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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE FÍSICA DISCIPLINA: FÍSICA 2 EXPERIMENTAL TURMA J 2º SEMESTRE 2018 DATA DE REALIZAÇÃO: 26/10 ALUNOS: ADRIANO FERREIRA TOMMASINI 18/0011553 MATHEUS VINÍCIUS DE MELO SILVA 18/0127942 Título: Resfriamento de Newton 1.Objetivo Para este experimento buscamos evidenciar a maneira que temperatura é influenciada pelas variáveis utilizadas e partir de análise gráfica, observar a lei do resfriamento num objeto com temperatura ligeiramente maior que a do ambiente. . 2.Introdução Newton através de equações diferenciais encontrou uma forma matemática de expressar a forma em que a temperatura decai com o tempo exponencialmente, depende da temperatura do ambiente e do corpo a ser analisado. 3.Materiais ● Béquer de 250ml; ● Béquer de 1000ml; ● Termômetro e placa de obtenção de dados DrDaq; ● Aquecedor de água 4. Resultados Teóricos Estudo da constante de resfriamento do termômetro em função da agitação da água. Para a coleta de dados o termômetro permaneceu parado, sem produzir agitação na água. Após realizar-se cautelosamente as aquisições das medidas observadas no procedimento experimental, pelo software DrDaq, plotou-se os gráficos: Fig. 1, Fig. 2 e Fig.3 e Fig. 4 Fig. 1 – Gráfico da temperatura em função do tempo (termômetro parado). Observase que o gráfico cumpre com o esperado pela equação [2], levando em consideração uma pequena dificuldade de ajuste, visto que houve uma variação considerável nas temperaturas medidas pelo termômetro durante toda a aquisição. O erro encontrado para a temperatura é explicado pela grande flutuação presente To nos dados, deixando o assim muito grande após a propagação do mesmo. O coeficiente de resfriamento encontrado (B=0,039+- 0,005Hz) está dentro do aceitável para com os outros experimentos realizados no mesmo laboratório. Os parâmetros encontrados pelo ajuste do gráfico são próximos ao real, embora não se tenha uma medida precisa para cada To são aproximadamente 60ºC, visto que a temperatura ajustada no aquecedor Ta, é aproximadamente 0ºC pois o gelo no béquer ainda não estava derretido completamente, então considera-se temperatura aproximadamente constante para mudança de fase. Fig. 2 Gráfico da temperatura em função do tempo (termômetro parado). Já no gráfico da figura 2, o termômetro foi levado da água fria para a água quente, por isso o comportamento observado foi o oposto do gráfico da figura 1, o que também já era esperado pela equação [2]. Houve a mesma dificuldade de ajuste, apresentada no gráfico da figura 1 e portanto, novamente o erro da temperatura do objeto foi elevado. O coeficiente de resfriamento novamente foi encontrado dentro do padrão. Os parâmetros novamente encontramse dentro de intervalos aceitáveis, sendo; To =0,05 (±) 2,4x10-5 , Ta = 62,4(±) 0,1ºC, b= 0,045 (±) 0,006Hz. Fig. 3 Gráfico da temperatura em função do tempo (termômetro em movimento). A partir do gŕafico apresentado acima, é possível concluir, comparando as Fig.1 e Fig.3, que quando o termômetro está em movimento, a temperatura do objeto é levemente aumentada, já que há uma maior eficiência na transferência de calor. Também é notado que o termômetro consegue aferir melhor a temperatura da água com esta em movimento, já que ao redor do termômetro formase uma vizinhança que afeta a aferição da temperatura. O erro da temperatura do objeto foi explicado nos gráficos acima e o coeficiente de resfriamento permanece em seu valor aceitável (b= 0,048 (±) 0,006Hz). Os valores de To e Ta também são aceitáveis. Fig. 4 Gráfico da temperatura em função do tempo (termômetro em movimento). Para o último gráfico apresentado, o termômetro foi levado de um ambiente frio para um ambiente quente, novamente, então, vendo-se assim a inversão da Fig.3. Comparando a Fig.2 e a Fig.4, vemos que quando o termômetro está em movimento a temperatura do objeto é levemente aumentada, dado pelo mesmo motivo ocorrido à comparação das Fig.1 e Fig.3 na análise da Fig.3. Novamente, os parâmetros encontram-se em valores corretos. Comparando o b dos gráficos: b1= 0,039 (±) 0,005Hz b2= 0,045 (±) 0,006Hz b3=0,048 (±) 0,006Hz b4=0,049 (±) 0,001Hz É notável que a maioria dos “b” pertencem a intervalos comuns. 5. Conclusão No trabalho buscou se verificar a lei do resfriamento. Para tanto o termômetro, tomado como o corpo foi exposto a variações de temperatura alterandose o meio em que este estava inserido. Obtevese dessa forma 4 gráficos que representam graficamente a variação da taxa de perda ou ganho de calor: o primeiro (figura 1), a partir de um meio estável quente para um estável frio; o segundo (figura 2), a partir de um meio estável frio para um estável quente; o terceiro (figura 3), a partir de um meio agitado quente para um agitado frio; e o quarto (figura 4), a partir de um meio agitado frio para um meio agitado quente. Observouse sempre que a equação [2] foi obedecida ao aproximarse satisfatóriamente dos ajustes de curvas. Parte dos erros podem terse originado pela alta flutuação de dados introduzida pela placa de entrada de dados DrDaq. Para os experimentos em meio não agitado observouse que a formação de uma vizinhança com baixa variação de temperatura dificulta a aferição de temperatura Halliday, D. Resnik, R. Walker, J. Fundamentos de Física. Vol.1 - Mecânica, 4°ed. YOUNG, Hugh D.; Freedman, Roger A. Física II, Sears e Zemansky. Pearson 394 ISBN 9788543005737. TISCH, Roxxane. Newton’s Law of Cooling. Disponível em: <http://www.math.wpi.edu/Course_Materials/MA1022A96/lab2/node5.html>. Acesso em: 29 de out. de 2018
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