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Análise Vertical e Horizontal Plano de Saúde UNI7 v2 (1)

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Disciplina: Análise das Demonstrações Contábeis - Case – Plano de Saúde UNI7 S/A 
Análise Vertical e Horizontal
Dicas:
Descrever o aumento ou redução do ativo total e demonstrando a principal (is) s causa (s) do aumento ou redução, analisando em seguida os demais grupos do ativo. 
Descrever o aumento ou redução do passivo e demonstrando a principal (is) s causa (s) do aumento ou redução, analisando em seguida os demais grupos do ativo. 
Comentar a representatividade dos grupos do ativo e passivo e suas principais contas.
Sempre que possível realizar comparações entre o ativo e passivo no tocante a fontes e aplicações de recursos.
Comentar na DRE o aumento ou redução das vendas, dos custos, das despesas e do resultado.
Descrever quais itens da DRE possui maior representatividade.
O ativo total da empresa cresceu 86% de 2015 em comparação com 2013. Esse crescimento deveu-se principalmente ao ativo não-circulante que teve expansão de 193%. Já o Ativo Circulante apresentou um crescimento de apenas 12%. Em 2013, 59% dos recursos achavam-se investidos no Ativo Circulante, percentual esse que caiu para 35% em 2015. Esse crescimento foi financiado principalmente por capitais de terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2013, de 11,66% do passivo total para 32%, em 2015, com aumento de 423%, constituindo-se no grupo de financiamento que mais cresceu de 2015 para 2013. O Patrimônio Líquido, que fornecia 48% dos recursos em 2013, caiu para 30% em 2015, enquanto o Passivo Circulante caiu nesse mesmo período de 39% para 37%. Tendo o passivo circulante crescido mais que o ativo circulante, a empresa financiou a maior parte desse último com Exigível a Curto Prazo. Dentre as contas de origem de recursos que merecem atenção de aumento de representatividade, destaca-se a conta de Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo que, em 2013, representava 1,99% do passivo, passando para 20% em 2015. Verifica-se que essa conta financiou o aumento das imobilizações da empresa que, em 2013, representa 16% com um aumento de representatividade para 26% em 2015. Percebe-se que também houve crescimento dos financiamentos e empréstimos de curto prazo de 2013 para 2014 em torno de R$ 312 milhões (1398%), no entanto com queda de 35% dessa conta quando comparado 2015 com 2014. Dentre as causas dessa redução pode-se inferir a renegociação de dívidas de curto prazo para longo prazo, conforme crescimento já destacado.
Em resumo, a empresa investiu em imobilizações e no intangível, por meio da tomada de recursos de financiamento de longo prazo, financiou a maior parte dessa expansão com Capitais de Terceiros e aumentou o nível de endividamento e risco global. A situação financeira não ficou sacrificada em virtude da empresa ter se utilizado Exigíveis de Longo Prazo, não sacrificando o caixa no curto prazo.
Enquanto os investimentos tiveram grande impulso no período analisado, as vendas apresentaram uma grande expansão. O crescimento real das vendas foi de 77% de 2015 para 2013, no entanto os custos aumentaram em 85%, nos quais tinham 71% de representatividade em 2013 passando para 74%. Com isso, o resultado bruto que representava 28% das vendas em 2013 passou a 25% em 2015. Esse decréscimo é decorrente no aumento de custos de assistência a saúde (internações, procedimentos cirúrgicos, etc.) de seus beneficiários que aumentou em torno de 72% de 2013 com relação a 2015. O grupo de despesas não assistenciais aumentou 58%, menos que a receita, entretanto dentre as despesas mais representativas, destacam-se as despesas gerais e administrativas com aumento de 71% e representatividade de 16% tanto em 2013 enquanto em 2015. Devido principalmente ao aumento dos custos assistenciais o lucro do exercício reduziu sua participação com relação a receita de 5,02% para 1,72%, perfazendo uma redução de 28% de 2015 com relação a 2013.

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