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7ºPeriodo de Pedagogia -UNIPAC GV 1º/2018 AECO Aluna: Kesia Gonçalves Nunes Prof. Edmara Relatório do Filme Helen Keller e o Milagre de Anne Sullivan O Filme retrata a história de uma menina cega e surda, que infelizmente devido a suas deficiências não havia condições de se comunicar e usava a agressividade para se expressar ou seja era a maneira de pedir socorro para ser inclusa na sociedade. O filme é baseado numa história real, uma criança que durante o filme nos transmite várias emoções ao assistir. Uma criança de sete anos de idade que, após uma grave doença infantil, ficou cega, e surda. A professora Anne Sullivan procura a todo modo adaptar a criança Helen ao convívio de sua família, buscando desenvolver nela autonomia e confiança ao seu próprio ambiente. Hellen não havia recebido nenhum tipo de educação, era birrenta, malcriada, apesar de ser filha de uma importante família, não conseguia se comunicar devido a deficiência, era impossível o meio de comunicação sem som, sem a escrita e sem poder enxergar. A professora Anne Sullivan disse a mãe de Hellen a seguinte frase marcante num diálogo em que a mãe desacreditou que poderia ser capas de ensinar alguém com aquela deficiência. “Seus sentidos estão debilitados, mas sua mente não. A linguagem é mais importante para mente, do que a luz para o mundo. ” É nesse momento que entra a tarefa da professora Anne Sullivan, que chega a adentrar em confronto direto com os pais da menina, os quais sempre sentiram pena da filha e desde então, a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo de relevante e tampouco, tratando-a como uma criança normal. Através de uma linguagem bastante acessível, o filme procura retratar dentro de uma determinada época a descoberta do processo de comunicação para pessoas com deficiências graves, nesse caso, pessoas cegas/surdas/mudas, através de uma interessante linguagem de toque utilizando os dedos e as mãos. Passando a morar sozinha por duas semanas com Helen, a professora Anne consegue mostrar à menina que ao seu redor existe um mundo maravilhoso a ser descoberto, algo que pode ser tocado e vivido. Um mundo com aromas, texturas e nomes. Pelas mãos da tutora, Helen, tida então como uma menina impossível e não-educável, passa a se inteirar do universo da linguagem, compreendendo aos poucos o mundo ao seu redor. A persistência da professora ao ensinar regras de convivência para a menina traz uma mensagem incrível daquilo que alguém pode fazer de bom para outro ser humano, um maravilhoso trabalho de educação em cima de uma pessoa, mostrando assim, que a força de vontade e atitude na educação pode e faz a diferença para toda a vida de um ser humano. O resultado desse esforço é que Helen Keller foi a primeira pessoa surda e cega a conquistar um bacharelado, indo além de qualquer expectativa. Ao assistir o filme veio em mim um turbilhão de emoções, como coragem, fé, tristeza, alegria, perseverança, que não devemos desistir de ninguém, mesmo que parece não ver a luz, mas devemos ter esperança. Na educação atual é impossível educar uma criança daquela forma, com autoritarismo até com agressões, mas na minha visão de futura pedagoga entendo que a autoridade é diferente de autoritarismo, é de extrema importância a autoridade do professor para a manutenção da disciplina em sala de aula, uma vez que esse domínio sobre os alunos é uma garantia de estabilidade dentro do ambiente de ensino, tranquilizando a criança e atendendo às necessidades básicas de convívio mútuo. O filme é um clássico, uma lição de educação, de superação na educação escolar.
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