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folha dirigida2682

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CCCCC O N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O S
ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA MILITMILITMILITMILITMILITARARARARAR
FOLHA DIRIGIDA
O M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M E D U C A Ç Ã O , T R A B A L H O E C I D A D A N I A
24 A 30 DE JULHO DE 2018
Publicação bissemanal | Ano XXXIII | Número 2.682w
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OOOOO P I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã OP I N I Ã O
Os cargos da
intervenção
Restando pouco mais de cin-
co meses para o fim da inter-
venção federal no Rio de Ja-
neiro, o cidadão fluminense
ainda aguarda - com pouca
esperança - ações que estan-
quem a onda de violência,
sobretudo na capital e Região
Metropolitana. Página 6
A Prefeitura de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, abriu concurso visando ao preenchimento de 603 vagas em
diversos cargos, sendo 435 somente para o magistério. Há oportunidades também para agente administrativo, fiscal de tributos, fiscal
de posturas e transportes, contador, auditor, técnico em enfermagem, enfermeiro, entre outras funções. Veja tabela. PÁGINA 10
VENCIMENTOS DE ATÉ R$9.185 MENSAIS
RJ: SAIU CONCURSO PARA
603 VAGAS. 2º E 3º GRAUS
MPU quer
divulgar edital
este ano
Ministério Público da União (MPU)
volta a informar que está toman-
do as medidas necessárias para
abrir, ainda este ano, concurso
para técnico administrativo (nível
médio) e analista com formação
em Direito. Iniciais de R$7.618 e
R$11.916. Página 6
São Gonçalo:
concurso para o
magistério
A Prefeitura de São Gonçalo pro-
grama a abertura de concurso
para a área de Educação. Está
certo que parte das vagas será para
o cargo de professor. Expectati-
va é que o edital possa ser divulg-
do até dezembro. Saiba mais de-
talhes. Página 9
Quem sonha em ingressar na área de Segurança Pública encontrará duas ótimas oportunidades em
breve: estão confirmados concursos para a Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Rodoviária Federal.
Serão preenchidas, pelo menos, 596 vagas em diversos cargos. 1º, 2º e 3º graus. Até R$18.157. PÁGINAS 5 E 12
ÁREA DE SEGURANÇA:
596 VAGAS. ATÉ R$18 MIL
POLÍCIA CIVIL-RJ E POLÍCIA RODOVIÁRIA
Aeronáutica abre 279 vagas
para sargento. 2º grau. R$3.825
A Aeronáutica abriu concurso para o Curso de Formação de Sargentos. A oferta é de 279 vagas para jovens de ambos os sexos,
entre 17 e 25 anos, e que tenham nível médio. Oportunidades em várias áreas. Inicial de R$3.825. Prazo abre no dia 12. PÁGINA 11
MARICÁ: SÃO 435 VAGAS SÓ NO MAGISTÉRIO
Resende: 245 vagas até dia 8
A Prefeitura de Resende, no Sul Fluminense, recebe inscrições até dia 8 no concurso que visa ao preenchimento de 245 vagas em
vários cargos, sendo quase todos para as áreas de Saúde e Educação. Níveis médio, médio/técnico e superior. Até R$2.564. PÁGINA 8
UFF: 2º grau. R$2.904. Veja teste
Universidade Federal Fluminense (UFF) prepara concurso para 100 vagas em diversos cargos. Maior oferta será para
assistente em administração, que exige o nível médio e tem remuneração de R$2.904. Veja noticiário e teste especial. PÁGINA 7
DIVERSOS CARGOS. 1º, 2º E 3º GRAUS
Exército:
163 vagas em
dois concursos
Exército recebe inscrições nos
concursos para Escola de Forma-
ção Complementar do Exército
(EsFCEx) e Escola de Saúde do
Exército (EsSEx). No total, são
163 vagas. Nível superior. Até
R$11.130. Página 11
Prosseguem até o próximo dia 7 as inscrições do concurso para o magistério do
Colégio Pedro II. A oferta é de 148 vagas, sendo 37 imediatas e 111 em cadastro
de reserva. Oportunidades em várias áreas/disciplinas. Até R$10.058. Página 2
Colégio Pedro II: oferta
de 148 vagas de professor
Comlurb: exercite-se
com novo teste especial
FOLHA DIRIGIDA publica novo teste para ajudar na preparação
dos futuros candidatos do concurso para gari da Comlurb. Página 9
FOLHA DIRIGIDA
24 a 30 de julho de 20182 ÁREA FEDERAL
ESTÁGIOS E
TRAINEE
Itaú abre vagas para
estagiários de todo o Brasil
��O Itaú Unibanco está recrutando es-
tagiários para sua rede de agências em
todas as regiões do País. São mais de
1.270 vagas para universitários das áre-
as de Economia, Administração e Ciên-
cias Contábeis a partir do 3º semestre.
Com duração de até um ano, reno-
vável por mais seis meses, o estágio dá ao estudante a oportunidade
de ocupar um papel estratégico na organização: o atendimento ao cli-
ente na agência. O programa prevê treinamentos técnicos, comporta-
mentais, tutoria, cursos à distância e plano de desenvolvimento pes-
soal. Além disso, oferece a possibilidade de efetivação a partir do sexto
mês de atuação, a depender do seu desempenho.
O estudante deverá ter disponibilidade de 6 horas diárias e no má-
ximo 30 horas semanais, em horário comercial de agência (10 às 16h),
por isso é necessário que os candidatos estudem no turno da noite.
Sobre o per fil procurado para as vagas, Valéria Marretto, diretora
da área de Pessoas do Itaú, explica que o banco está em busca de
profissionais dinâmicos, comunicativos, curiosos, antenados e inte-
ressados em crescer profissionalmente na organização.
Para se se candidatar não é necessário ter experiência, mas é im-
portante demonstrar aptidão para desenvolver habilidades nas áreas
de atendimento e comercial.
As inscrições para participar do processo seletivo do programa de
estágio da rede de agências podem ser feitas durante o ano todo. Os
interessados devem se candidatar através do site <http://
epar tner.vagas.com.br/v1718133>
Empresa de siderurgia
abre vagas de estágio em Engenharia
��A empresa Vallourec, líder em soluções tubulares premium, recruta
estagiários que estejam cursando Engenharia de Produção entre o 5º
e 8º período. As oportunidades são para atuar em Rio das Ostras, na
Vallourec Transportes e Serviços Ltda, criada para a prestação de serviços
especializados para o setor de Óleo e Gás.
Os pré-requisitos, além de estar cursando Engenharia de Produção
é possuir Inglês avançado, conhecimento avançado no pacote Office e
disponibilidade para uma carga horária de seis horas diárias de se-
gunda a sexta-feira (de 7h45min às 14h45min).
As atividades desenvolvidas contam com: atuar como facilitador do
GMC (grupo de melhoria contínua) de análise de risco, atuar como fa-
cilitador das atividades de benchmarking, acompanhar o plano de ação
global, atualizar os indicadores, auxiliar na criação de ar tigos, atuar
como facilitador para os indicadores do TQM da produção, e participar
de projetos que envolvam qualificação dos processos.
O processo seletivo é feito através de prova online, dinâmica de gru-
po, avaliação psicológica, entrevista técnica e exames médicos. A empresa
oferece bolsa-auxílio de R$ 1.613, vale-transpor te, plano de saúde,
ticket restaurante e ticket alimentação. As inscrições podem ser fei-
tas através do site <vagas.com>.
Ministério Público do Rio
abre processo seletivo para estágio
��A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital
do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
busca estudantes de graduação ou pós-gradu-
ação para estagiário de nível superior. Os se-
lecionados auxiliarão na construção e aper-
feiçoamento do novo modelo de gestão
dos projetos de investigação e acompa-
nhamento de estratégias de atuação para
a fiscalização e promoção de eficiência e
transparência no sistema público de saúde
do estado.
Além de contribuir tarefas administrativas
relativas ao processamento dos procedimentos
de investigação, o estagiário terá opor tunidades para desenvolver
e contribuir com a adoção de técnicas e ferramentas de ciências de
dados para elucidar cada caso. O per fil do candidato esperado é de
graduando ou pós-graduando em informática ou ciência da compu-
tação (com ênfase em ciência de dados) ou estatística, com conhe-cimento e curiosidade de aprender cada vez mais sobre R,
Python, estatística, design, storytelling e comunicação de dados.
Espera-se do candidato disposição para aprender novos conhecimentos,
técnicas e pensamento quantitativo. Os candidatos precisam estar em
sintonia com a missão da equipe, que é inspirada nos valores da Fun-
dação Estudar. Além disso, possuir habilidades interpessoais, inteli-
gência emocional, liderança, trabalho em grupo, determinação e alta
produtividade são essenciais.
O Ministério público procura estudantes com sonho grande, legado
e contribuição, boa execução das funções, conhecimento aplicado, pro-
tagonismo, integridade e transparência.
A bolsa auxílio é de R$720 e a carga horária é de quatro horas diári-
as. É oferecido também auxílio transpor te no valor de R$ 173,80. O
processo seletivo é realizado em duas etapas: primeiro os candidatos
precisam preencher e enviar o formulário. Depois será realizada entre-
vista presencial com os candidatos selecionados, na Avenida Nilo Peça-
nha, Centro do Rio. As inscrições serão aceitas até o dia 26 de julho.
Os interessados devem enviar e-mail para
saudecapital3@mprj.mp.br
.
Colégio Pedro II: inicial de
até R$10.058 para professores
MMMMMAAAAAGISGISGISGISGISTÉRIOTÉRIOTÉRIOTÉRIOTÉRIO | São oferecidas 148 vagas, sendo 37 imediatas e 111 em cadastro
As inscrições
estão abertas até
7 de agosto.
Taxa é de R$160
Quadro de vagas
SERVIÇO
Edital: www.folhadirigida.com.br
Inscrições: http://dhui.cp2.g12.br/
Quadro de remunerações
Obs1: A esses valores será incluído o auxílio-alimentação de R$458, o que eleva as remunerações para
R$4.921,93 (graduação), R$5.746,05 (especialização), R$7.126,20 (mestrado) e R$10.058,92 (doutorado).
Obs2: Os professores também terão direito a a auxílio-transporte (opcional), com valor variável em relação ao
local de moradia; auxílio-creche de R$321 por dependente até cinco anos de idade; e assistência à saúde per
capita (reembolso parcial do plano de saúde, variável de acordo com a faixa salarial e etária do titular do cargo
e de seus respectivos dependentes).
Área / Disciplina 
Requisitos Acadêmicos (Formação) Diplomas 
expedidos por Instituição reconhecida pelo MEC 
Total 
de 
Vagas 
Ampla 
Concorrência 
Vagas Reservadas 
Fila 
deEspera Pessoas com 
Deficiência 
Cota 
Étnico 
Racial 
ANOS INICIAIS DO 
ENSINO 
FUNDAMENTAL 
Curso Normal Superior ou Curso Superior de 
Pedagogia com habilitação em Magistério para as 
Séries Iniciais ou Formação de Professores de 1ª a 4ª 
série do Ensino Fundamental, em nível médio e 
Licenciatura Plena (Ensino Fundamental) ou 
Formação de Professores de 1ª a 4ª série do Ensino 
Fundamental, em nível médio e Curso Superior em 
Pedagogia 
16 11 1 4 34 
ARTES VISUAIS 
Licenciatura Plena em Educação Artística com 
Habilitação em Artes Plásticas /História da Arte ou 
Licenciatura Plena em Artes Visuais Ou Licenciatura 
Plena em Belas Artes 
1 1 - - 4 
EDUCAÇÃO FÍSICA Licenciatura Plena em Educação Física 3 2 - 1 11 
EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
Curso de nível superior em Pedagogia com habilitação 
para Educação Infantil Curso Normal, em nível médio, 
com habilitação para Educação Infantil e Licenciatura 
em curso de nível superior. 
2 2 - - 7 
MATEMÁTICA Licenciatura Plena em Matemática 4 3 - 1 14 
PORTUGUÊS Licenciatura Plena em Português 4 3 - 1 14 
GEOGRAFIA Licenciatura Plena em Geografia 2 2 - - 7 
BIOLOGIA 
/CIÊNCIAS 
Licenciatura Plena em Biologia 1 1 - - 4 
QUÍMICA Licenciatura Plena em Química 1 1 - - 4 
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado em Administração 1 1 - - 4 
DANÇA Licenciatura Plena em Dança 1 1 - - 4 
TEATRO Licenciatura Plena em Teatro 1 1 - - 4 
CARREIRA DE MAGISTÉRIO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 40 HORAS SEMANAIS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA 
Titulação Classe / Nível Vencimento Básico (R$) 
Retribuição por Titulação –
RT (R$) 
Total Geral 
Graduação D1-01 4463,93 - 4463,93 
Especialização D1-01 4463,93 824,12 5288,05 
Mestrado D1-01 4463,93 2204,27 6668,2 
Doutorado D1-01 4463,93 5136,99 9600,92 
Valores a partir de 01 de agosto de 2018
O Colégio Pedro II segue
com inscrições abertas no
concurso com oferta de 148 va-
gas para professor de ensino
básico, técnico e tecnológico,
sendo 37 imediatas e 111 em
cadastro de reserva. Além da
estabiidade, outro atrativo é a
remuneração inicial, que
pode chegar a R$10.058,92.
Para se inscrever, é necessário
preencher o formulário no site
do colégio até 6 de agosto. Feito
isso, será preciso imprimir o
boleto bancário e efetuar o pa-
gamento da taxa, de R$160, até
7 de agosto, em qualquer agên-
cia do Banco do Brasil.
Há 16 vagas imediatas para
professor nos anos iniciais do
ensino fundamental, além de
34 vagas em cadastro. Para se
inscrever, é preciso se enquadrar
em um dos requisitos: ter cur-
so normal superior, formação
de professores de 1ª a 4ª série
ou formação superior em Peda-
gogia com habilitação em Ma-
gistério para as Séries Iniciais.
Há também vagas para pro-
fessor nas áreas de Educação
Física (três imediatas e 11 em
cadastro), Educação Infantil
(duas imediatas e 11 em cadas-
tro), Matemática (quatro ime-
diatas e 14 em cadastro), Por-
tuguês (quatro imediatas e 14
em cadastro) e Geografia
(duas imediatas e sete em ca-
dastro).
A seleção apresenta ainda
uma vaga imediata e quatro
em cadastro para Educação Ar-
tística (Artes Visuais, Dança e
Teatro), Biologia/Ciências,
Química e Administração.
A remuneração será de
acordo com a titulação do
aprovado, podendo ser
R$4.921,93 (graduação),
R$5.746,05 (especialização),
R$7.126,2 (mestrado) ou
R$10.058,92 (doutorado). Os
valores já contam com R$458
de auxílio-alimentação.
Os contratados terão direi-
to a auxílio-transporte, R$321
de auxílio-creche (por depen-
dente, até cinco anos de ida-
de) e assistência à saúde. A
carga de trabalho será de 40
horas semanais, com dedica-
ção exclusiva.
A prova escrita está marca-
da para 23 de setembro. Ha-
verá 25 questões objetivas
para todos os cargos, distribu-
ídas entre as disciplinas de Co-
nhecimentos Específicos (20)
e Legislação (cinco). Os can-
didatos farão ainda, no mes-
mo dia, uma avaliação discur-
siva com cinco questões espe-
cíficas.
A seleção também terá eta-
pas de prova de desempenho
didático (prova de aula) e aná-
lise de títulos. A avaliação e a
entrega de documentos ocor-
rerá entre 21 de novembro e 5
de dezembro. O resultado fi-
nal está previsto para 26 de de-
zembro. A validade do concur-
so será de um ano, podendo ser
prorrogada por igual período.
Os aprovados poderão ser lo-
tados em qualquer um dos
campi do Colégio Pedro II, lo-
calizados no Rio de Janeiro
(Centro, São Cristóvão, Tiju-
ca, Engenho Novo, Humaitá e
Realengo), Duque de Caxias e
Niterói. O horário de traba-
lho poderá compreender dois
turnos, entre manhã, tarde e
noite.
No Rio de Janeiro, uma das unidade do Pedro II fica em São Cristóvão
ARQ
UIVO
3FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL
Para orientação dos futuros candidatos a técnico do IBGE, FOLHA DIRIGIDA 
publica o programa do concurso anterior, realizado em 2015. Segundo 
especialistas, conteúdo não deverá sofrer alterações significativas e, por isso, 
é a melhor referência de estudos. 
LÍNGUA 
PORTUGUESA 
Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do 
texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e 
argumentativo); interpretação e organização interna. 
Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos 
semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em 
português. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido 
das classes gramaticais; processos de formação de 
palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. 
Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; 
processos de coordenação e subordinação;concordância 
nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e 
verbos; padrões gerais de colocação pronominal no 
português; mecanismos de coesão textual. Ortografia. 
Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. 
Pontuação. Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de 
frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação 
linguística: norma culta. Observação: os itens deste 
programa serão considerados sob o ponto de vista textual, 
ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua 
participação na estruturação significativa dos textos. 
GEOGRAFIA 
Noções básicas de cartografia: Orientação: pontos 
cardeais; Localização: coordenadas geográficas (latitude, 
longitude e altitude); Representação: leitura, escala, 
legendas e convenções. Natureza e meio ambiente no 
Brasil: Grandes domínios climáticos; Ecossistemas. As 
atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço 
agrário: modernização e conflitos; Espaço urbano: 
atividades econômicas, emprego e pobreza; A rede urbana 
e as Regiões Metropolitanas. Formação Territorial e Divisão 
Político-Administrativa: Divisão PolíticoAdministrativa; 
Organização federativa. Dinâmica da população brasileira 
(fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda 
populacional). 
MATEMÁTICA 
Conjuntos: operações e problemas com conjuntos. 
Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais e 
suas operações. Representação na reta. Unidades de 
medida: distância, massa, tempo, área, volume e 
capacidade. Álgebra: produtos notáveis, equações, 
sistemas e problemas do primeiro grau, inequações, 
equação e problemas do segundo grau. Porcentagem e 
proporcionalidade direta e inversa. Sequências, 
reconhecimento de padrões, progressões aritmética e 
geométrica. Juros e noções de matemática financeira. 
Problemas de raciocínio. Geometria plana: distâncias e 
ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área. 
Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. 
Geometria espacial: poliedros, prismas e pirâmides, 
cilindro, cone e esfera, áreas e volumes. Matemática 
discreta: princípios de contagem, noção de probabilidade, 
noções de estatística, gráficos e medidas. 
CONHECIMENTOS 
SOBRE O IBGE 
Conhecimentos específicos sobre o IBGE: informações 
sobre a Instituição, conceitos básicos para o 
desenvolvimento do trabalho na Agência e da atividade do 
Técnico de Coleta (apostila disponibilizada no endereço 
eletrônico www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge para 
download). 
IBGE adianta preparativos para concurso
EEEEEFETIVOSFETIVOSFETIVOSFETIVOSFETIVOS | IBGE está otimsita que receberá autorização do Ministério do Planejamento para abrir concurso para técnico e analista
Foram solicitadas
1.800 vagas, sendo
1.200 de técnico
e 600 de analista
CCCCCONCURSOONCURSOONCURSOONCURSOONCURSO|
Nuclep: prazo
de validade já
foi encerrado
A validade do último concurso
da Nuclebrás Equipamentos Pesa-
dos (Nuclep), que havia sido pror-
rogada por mais dois anos, encer-
rou definitivamente no dia 2 des-
te mês. O prazo da seleção, de 2014,
já havia sido estendido antes, em
julho de 2016. Ou seja, sem um
certame vigente, a estatal só poderá
contratar mais empregados por
meio de um novo concurso.
No fim do ano passado, a Asses-
soria de Comunicação da Nuclep
havia informado à FOLHA DIRI-
GIDA que estava nos planos do
órgão a abertura de uma nova se-
leção em 2018, mas que isso esta-
ria condicionado primeiro à auto-
rização da Secretaria de Coordena-
ção e Governança das Empresas
Estatais do Ministério do Planeja-
mento (Sest). Ainda não se sabe
se a Nuclep já possui ou não o si-
nal verde para abrir o concurso.
Vinculada ao Ministério da Ci-
ência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e com sede em Itaguaí -
cidade da Região Metropolitana do
Rio -, a Nuclep, em seu último
concurso, contratou profissionais
em diversos cargos, tais como au-
xiliar de administração, mecânico,
técnico de enfermagem, analista de
sistemas e médico. A seleção pas-
sada ficou a cargo da BioRio. O
regime de admissão é o celetista.
INSS: expectativa é por
autorização ainda este ano
NNNNNECESSIDECESSIDECESSIDECESSIDECESSIDADEADEADEADEADE| Pedidas 7.888 vagas
Destaque será
o cargo de técnico, que
exige escolaridade
do nível médio
Técnico: veja programa anterior
Temporários: 397 vagas
para analista ainda este ano
IBGE abrirá em breve 250 mil vagas temporárias em vários
cargos, incluindo recenseador, cargo que exige o nível fundamental
O pedido de concurso do
Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) segue sob análi-
se do Ministério do Planeja-
mento. A expectativa é que,
muito em breve, o governo dê
um posicionamento de quan-
do a seleção será autorizada.
Foram solicitadas 7.888 vagas,
sendo 3.984 para técnico,
1.692 para analista e 2.212 para
médico perito.
A abertura de um concurso
é inevitável, já que déficit de
pessoal é superior a 16 mil ser-
vidores, sem levar emconside-
ração que ainda há mais de 10
mil em condições de se apo-
sentar em curto espaço de tem-
po. Sem a contratação de ser-
vidores a médio prazo, a situ-
ação que já é muito grave, po-
derá se transformar em um
colapso.
Há muita expectativa que a
autorização do concurso pos-
sa acontecer ainda este ano,
após agosto, quando o prazo de
validade da seleção anterior, re-
alizada em 2015, será encerra-
da. Por isso, a recomendação
de especialistas é para que os
interessados iniciem a prepa-
ração o quanto antes, toman-
do como base o programa do
certame de 2015, que foi orga-
nizado pelo Cespe/UnB (atu-
al Cebraspe).
O cargo de técnico exige o
nível médio e tem remunera-
ção inicial de R$5.186,79. Já
para analista, cujos rendimen-
tos são de R$7.659,87, é neces-
sário que os candidatos tenham
nível superior (as áreas ainda
serão definidas). Já para peri-
to médico, a exigência é forma-
ção em Medicina. Os ganhos
iniciais são de R$12.683,79.
Em relação ao cargo de ana-
lista, há expectativa que o INSS
destine parte das vagas para a
área administrativa. Caso isso
aconteça, graduados em qual-
quer curso superior poderão
participar do concurso.
As contratações no INSS
acontecem pelo regime estatu-
tário, que assegura estabilida-
de no emprego.
O Instituto Brasileiro de Ge-
ografia e Estatística (IBGE) está
otimista quanto à autorização do
pedido de concurso para 1.800
vagas efetivas para as carreiras
de técnico e analista. Segundo
o coordenador de Recursos
Humanos do IBGE, Bruno Ma-
lheiros, o IBGE vem tendo reu-
niões com a Secretaria de Ges-
tão de Pessoas do Ministério do
Planejamento para tentar agili-
zar esse processo.
“Nós apresentamos esse pedi-
do em dezembro do ano passa-
do e estamos negociando siste-
maticamente com o ministério,
aguardando ansiosamente a
aprovação desta solicitação”,
declarou o coordenador, em
entrevista à FOLHA DIRIGIDA.
NÍVEL MÉDIO: OFERTA
DE 1.200 VAGAS. R$2.890
Das 1.800 vagas solicitadas,
1.200 são para o cargo de técni-
co, cuja exigência é nível médio.
Atualmente, a remuneração ini-
cial é de R$3.890,87. As outras 600
vagas solicitadas foram para ana-
lista, função que exige nível supe-
rior e tem ganhos de R$8.213,07.
Os valores já incluem auxílio-ali-
mentação de R$458.
O pedido feito pelo IBGE en-
contra-se na Divisão de Concur-
sos Públicos do Ministério do
Planejamento desde o último
mês. A demanda chegou nesta
unidade em 12 de junho. Ain-
da assim, mesmo antes de rece-
ber o aval para realização do
concurso, os preparativos já es-
tão sendo adiantados.
“Já estamos trabalhando na
definição das áreas de conheci-
mento, lotação dos aprovados e
do conteúdo programático para
tentar adiantar as informações
para quando tiver que produzir
o edital e contratar a organiza-
dora. Tudo que é possível já está
pronto”, assegura. De acordo
com o coordenador, outras eta-
pas, como a escolha da banca,dependem da autorização para
não perder o prazo de validade.
Segundo Bruno Malheiros, a
necessidade de pessoal no ins-
tituto é crescente e vem se agra-
vando nos últimos anos. “Em
2010, eram aproximadamente 8
mil servidores. Atualmente, há
cerca de 5 mil, mas chegaremos
a 2020 com um pouco mais de
4 mil. Isso significa que, em
menos de dez anos, teremos
redução de mais de 40% da for-
ça de trabalho”, afirmou.
APOSENTADORIAS
ACARRETAM DÉFICIT
O coordenador explica ainda
que, mesmo tendo realizado
concurso em 2013 e 2015, o
déficit é grande por conta de
aposentadorias. “As vagas que
foram autorizadas não compen-
saram, nem de longe, o núme-
ro de servidores que saíram por
completarem seu tempo de tra-
balho. O que o IBGE tem feito
é investir em tecnologia para
tentar compensar essa falta de
pessoal. É claro que o investi-
mento em tecnologia tem uma
limitação grande, pois você pre-
cisa de pessoas para desenvolver
os processos de trabalho e ope-
ralizá-los”, diz.
O último concurso do IBGE foi
feito em 2015. Na ocasião, os can-
didatos ao cargo de técnico foram
avaliados por 60 questões, sendo
dez de Conhecimentos Específi-
cos do IBGE, 15 de Geografia, 15
de Matemática e 20 de Língua
Portuguesa. A banca foi a Funda-
ção Getulio Vargas (FGV).
Já para analista foram 70 ques-
tões sobre Conhecimentos Bá-
sicos (Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e Raciocínio Lógico
Quantitativo) e Conhecimentos
Específicos. O número de ques-
tões por disciplina variava.
Além de efetivos, o IBGE
também programa a contrata-
ção de temporários. Por isso,
estão previstos vários proces-
sos seletivos para preencher
cerca de 250 mil vagas, com o
objetivo de atender às neces-
sidades do Censo Demográfi-
co, que será realizado em 2020.
O primeiro concurso para o
Censo está previsto para acon-
tecer ainda este ano. O IBGE
já negocia com o Ministério do
Planejamento a abertura de
397 vagas de analista censitá-
rio, cargo que exige nível su-
perior. O pedido foi protoco-
lado em maio e já passou por
diversos setores até chegar na
Divisão de Concursos Públicos
do Planejamento, onde se en-
contra atualmente.
Como o objetivo do institu-
to é aplicar as provas em de-
zembro, conforme informou
o coordenador de RH do IBGE,
Bruno Malheiros, a portaria do
Ministério do Planejamento
que autoriza o concurso não
deverá demorar para sair. “A
contratação de pessoal tempo-
rário costuma ser mais rápida
e menos burocrática do que a
de efetivos, então estamos oti-
mistas”, declarou.
Para isso, os preparativos da
seleção para analista censitá-
rio já estão avançados. “O pro-
jeto básico para contratação da
organizadora já está pronto”,
afirmou Bruno Malheiros. Ele
informou ainda que questões
como conteúdo programático,
distribuição de vagas e provas
já estão em debate.
A maior parte das vagas será
para lotação no Rio de Janei-
ro, porém haverá vagas para to-
das as unidades estaduais em
áreas como Logística e Conta-
bilidade.
Além disso, em 2019, o IBGE
pretende abrir cerca de 250
mil vagas nas funções de recen-
seador (nível fundamental),
agente regional, agente admi-
nistrativo, agente municipal,
agente de informática e agen-
te supervisor (todos de nível
médio).
D
IVULG
AÇÃO
 IBG
E
FOLHA DIRIGIDA
24 a 30 de julho de 20184 SERVIDOR
Para especialistas,
coaching é bastante
recomendado
para gestores públicos
Coaching também é válido para servidores
SSSSSUCESSOUCESSOUCESSOUCESSOUCESSO | Prática de coaching pode ajudar servidor a crescer mais rápido no serviço público, garantem especialistas
Fundação João Goulart e Comlurb:
parceria para capacitar gestores
GIULLIANA BARBOSA
giulliana.barbosa@folhadirigida.com.br
A Coordenadoria do Programa
de Capacitação em Gestão, do
Instituto Fundação João Goulart
(IFJG), em parceria com a Comlurb
(equipe da Diretoria de Gente e
Conectividade), iniciou na última
sexta, dia 20, na Universidade
Corporativa da Comlurb em Bota-
fogo, o Programa de Desenvolvi-
mento Gerencial dos Gestores
(PDG) da companhia.
O objetivo é proporcionar aos
gerentes o desenvolvimento de
competências em gestão e liderança
para resultados, com vistas a tor-
ná-los cada vez mais competentes
no cumprimento de suas funções
organizacionais e na atuação do dia
a dia com sua equipe, pares, supe-
riores e clientes (população
carioca).Serão sete turmas de apro-
ximadamente 30 alunos divididas
em quatro módulos com carga horária
de 120 horas cada grupo.
Com duração de um ano e meio,
o PDG contemplará todos os ges-
tores da instituição com os seguintes
assuntos tratados nos módulos:
Organização, Eu Líder, Gestão e
Estratégia de Pessoas. Estes te-
mas proporcionarão aos colabora-
dores um melhor desenvolvimen-
to de suas competências pesso-
ais, relacionais, técnicas, geren-
ciais e de liderança.
As aulas acontecerão na Univer-
sidade Corporativa da Comlurb e
serão ministradas por dirigentes
da empresa, membros da FJG,
Líderes Cariocas e Líderes Cario-
cas Alumni, especialistas nos
temas propostos.
A abertura oficial do projeto
aconteceu no último dia 18, no
auditório da Comlurb com a parti-
cipação do presidente da Funda-
ção João Goulart, José Moulin Netto,
o presidente da Empresa Munici-
pal de Limpeza, Tarquínio Prisco
Fernandes de Almeida e o diretor
André Magalhães. No evento, foi
apresentado o processo do curso,
incluindo a realização de um tra-
balho final onde grupos serão reu-
nidos para criar projetos aplicati-
vos na cidade.
Serão aproximadamente 56 pro-
jetos a serem aprovados e poste-
riormente colocados em prática pelos
gestores. A proposta é sugerir
soluções de problemas existentes
ou procedimentos inovadores.
Durante o período das aulas, have-
rá orientação da FJG aos alunos para
o desenvolvimento desses projetos.
Esta parceria possibilitará uma
troca de experiências entre os grupos
e a oportunidade de adquirir novos
conhecimentos sem custo para a
prefeitura. O Programa Líderes
Cariocas possui servidores de di-
versos órgãos municipais capaci-
tados em algumas das melhores
instituições nacionais e internaci-
onais como, por exemplo, a Co-
ppead, a Fundação Dom Cabral e
a Columbia University.
Os variados níveis de formação
(graduação ao doutorado) também
contribuirão para que o nível do curso
seja de alta qualidade e os gesto-
res da empresa recebam conheci-
mentos das mais diversas áreas
de atuação na Prefeitura do Rio.
O IFJG criou em estrutura orga-
nizacional a Coordenadoria do Pro-
grama de Capacitação em Gestão,
que tem como um de seus eixos de
atuação, oportunizar, aos órgãos e
entidades da prefeitura, consulto-
ria interna na área de desenvolvi-
mento em liderança, por meio da
construção conjunta de soluções
de capacitação customizadas, vi-
sando à elevação dos níveis de
competências de seus líderes e
gestores e a eliminação de lacunas
de desempenho na entrega de seus
serviços à sociedade. (Com infor-
mações da Assessoria de Impresa
da Prefeitura do Rio de Janeiro)
O presidente do Sindireceita, Geraldo Seixas, reuniu-
se com o subsecretário de Administração Aduanei-
ra da Receita Federal do Brasil (RFB), Marcus Vi-
nicius Vidal Pontes, e com o assessor técnico da
Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais
da RFB, Dário da Silva Brayner Filho, no último dia
17, para tratar de diversos assuntos relacionados
à categoria. Um dos temas da pauta foi a Portaria
RFB nº 6.451/2017, que determinou o fim do plantão
de 24h x 72h e estabeleceu o novo regime de 12h
x 36h.
O Sindreceita é contrário à portaria, pois, na visão
dos sindicalistas, reduz a atuação dos servidores
nas fronteiras e comprometer o controle aduaneiro
no país, que já está bastante fragilizado. No entan-
to, os representantes da Receita Federal não se
mostraram favoráveis à retomada do regime de
escala anterior.
Pontes destacou que a escala deplantão de 24h
x 72h está sendo autorizada apenas provisoriamen-
te na Receita Federal. “A Administração está au-
torizando o plantão de 24h x 72h provisoriamente,
Sindreceita quer plantão de 24h x 72h
pois está aguardando um posicionamento do Mi-
nisterio do Planejamento”, disse o subsecretário.
Já o assessor técnico Dario Brayner informou
que o Ministério do Planejamento e o Ministério do
Trabalho têm posicionamentos contrários ao regi-
me de plantão adotado antes da Portaria RFB nº
6.451. “O que foi pedido ao Planejamento é um
esclarecimento sobre em quais situações a gente
autorizaria a excepcionalidade do plantão de 24h x
72h e a posição é contrária. Essa questão é antiga.
O Ministério do Trabalho era absolutamente resis-
tente na possibilidade de criar a excepcionalidade
de jornadas superiores a 12 horas. A visão da
Administração é de 12h e, excepcionalmente, de
24h x 72h”, disse.
Na reunião, o presidente do Sindireceita, bem
como outros representantes sindicais, deixaram
claro que os analistas-tributários não concordam
com o plantão 12h ×36h e que o Sindicato irá atuar
de todas as formas possíveis para impedir que esse
regime seja considerado o padrão na Receita Fede-
ral. (Com informações do SindiReceita)
Os servidores públicos devem
ficar atentos a uma alteração
importante: na quinta, dia 19, entrou
em vigor o Decreto nº 9.412/2018,
que altera todos os preços das
modalidades de licitação no Bra-
sil. Além da correção da inflação,
um dos objetivos do decreto é me-
lhorar a eficiência das compras go-
vernamentais, por meio da expan-
são dos limites legais de dispensa
de licitação.
Os valores de dispensa para
compras diretas, sem licitação, não
eram atualizados desde 1998 –
até R$ 15 mil para obras e servi-
ços de engenharia e R$ 8 mil para
os demais bens e serviços comuns.
O decreto trouxe a correção de 120%
nesses limites, elevando-os para
R$ 33 mil e R$ 17,6 mil, respec-
tivamente. Os valores alterados na
Lei nº 8.666/1993 foram reajus-
tados em 120%, que correspon-
dem à metade do Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) acu-
mulado de maio de 1998 a março
de 2018.
O Decreto se aplica a todos os
órgãos da Federação (União, Es-
tados, Distrito Federal e municípi-
os), uma vez que cabe à União,
exclusivamente, legislar sobre
normas gerais de licitação e con-
tratação. Ele atualiza os valores
limite de três modalidades de lici-
tação – convite, tomada de preços
e concorrência.
Confira os valores estabelecidos
com a atualização: para obras e
serviços de engenharia na moda-
lidade o convite é até R$ 330 mil;
tomada de preços R$ 3,3 milhões
e concorrência acima de R$ 3,3
milhões. Compras e serviços na
modalidade até R$ 176 mil; tomada
de preços até R$ 1,43 milhão e
concorrência acima de R$ 1,43
milhão.
Conforme o Decreto publicado
no dia 19 de junho, a medida entra
em vigor 30 dias após sua publi-
cação. (Com informações da Agên-
cia Brasil)
Atenção à mudança nos preços das licitações
Comlurb capacita gerentes para desenvolver liderança para resultados
G
O
O
G
LE M
APS
A metodologia coaching já é
bem conhecida no mundo dos
concursos. Muitos candidatos,
quando estão se preparando para
determinadas seleções, buscam
os serviços de um coach para
auxiliá-los na preparação, com o
desenvolvimento de suas poten-
cialidades. São inúmeros os re-
sultados positivos. Mas e quan-
do a pessoa passa de concuseiro
a concursado? Será que um coa-
ch ainda é necessário, já que o
sonho de ingressar no serviço
público já foi concretizado?
Está surgindo no mercado
uma nova modalidade: a de co-
ach para servidores públicos. Essa
abordagem tem dado os primei-
ros passos no Brasil, então ain-
da é uma novidade. Mas os coa-
ches já experientes no mercado
garantem: essa união dá muito
certo, e tem tudo para se estabi-
lizar. Mas antes de adentrar nes-
sa nova metodologia, vamos às
explicações.
Para quem ainda não conhe-
ce essa metodologia e não sabe
como atua esse profissional, a
professora e coach Claudete Pes-
sôa esclarece. “O coach é um
treinador de excelência, com
conhecimento e experiência
para produzir profissionais e
equipes não apenas motivadas,
mas capacitadas profissional-
mente para resultados extraordi-
nários”, disse.
Segundo Claudete, o coaching
é uma metodologia que poten-
cializa a produção de resultados
com aplicação de técnicas, ins-
trumentos e ferramentas que
atuam no comportamento indi-
vidual do profissional, e também
no comprometimento coletivo
da equipe. “Essas técnicas utili-
zadas no coaching de carreira pú-
blica são fundamentais tanto na
valorização do agente público
quanto no fortalecimento sua
atuação funcional, que deverá
estar em sintonia com os valo-
res e a missão institucional.”
O também coach e profes-
sor Alexandre Prado, elenca
os benefícios que o coaching
pode trazer para um servi-
dor público: identificação de
pontos fortes e fracos, desen-
volvimento de habilidades
comportamentais e emoci-
onais, além de competênci-
as relacionadas à liderança.
Há também aumento do foco
e produtividade, visão clara
dos objetivos profissionais, ali-
nhamento da carreira com os
valores pessoais eo desenvolvi-
mento da inteligência emocio-
nal, incluindo controle de es-
tresse e raiva e aumento da resi-
liência, entre outros.
Na visão de Claudete, ainda há
muito o que melhorar nos pila-
res estruturais da Administração
Pública. “Esses servidores quali-
ficados chegam na estrutura pú-
blica ávidos para fazer o seu
melhor e se deparam com equi-
pes desmotivadas e procedimen-
tos funcionais engessados. Por
isso, é preciso uma atuação coa-
ching voltada para a superação
de obstáculos profissionais. O
coach de carreira pública tam-
bém precisa aplicar metodologia
e técnicas para que o servidor se
perceba como um agente trans-
formador, e não um mero segui-
dor de preceitos normativos abs-
tratos”, garantiu.
Alexandre Prado, que também
é consultor, escritor e especialista
em Finanças, complementa dizen-
do que servidores em níveis hie-
rárquicos mais elevados podem ser
os mais beneficiados com o coa-
ching. “A prática ajudará no desen-
volvimento de lideranças, compe-
tências de gestão, melhoria nas re-
lações interpessoais, motivação,
foco e desenvolvimento de suas
equipes, além da aceleração dos re-
sultados e do alinhamento sistê-
mico dos servidores sob sua lide-
rança à cultura do órgão a que ser-
vem.”
Claudete Pessôa concorda que
a prática do o coaching traz
muitos benefícios sobretudo ao
gestor público, que tem a função
de liderar equipes de servidor. “O
processo de coaching, muito
comum em países desenvolvidos,
já deveria ser realidade ampla-
mente aplicada no Brasil, prin-
cipalmente para aqueles que es-
tão em posição de liderança. Isto
porque é fundamental que o lí-
der desperte em seu subordina-
do o melhor potencial, pois as-
sim terá uma equipe de excelên-
cia”, explicou.
Mas e quem ainda não ocupa
um cargo de chefia, pode, com
o auxílio da metodologia coa-
ching, atingir posições de mai-
or destaque? “Seguramente que
sim. O coaching tem como pre-
missa básica elevar a performan-
ce daquele que passa pelo pro-
cesso. Assim, esse servidor tem
a tendência de apresentar mai-
ores e melhores resultados em
curto espaço de tempo. Na me-
dida em que novos resultados
vão surgindo, obviamente o ser-
vidor passa a ser mais bem vis-
to, e é colocado em uma vitrine
para promoções e incremento
de ganhos. Coach rima com
excelência!”, frisou Alexandre
Prado.
Essa excelência é uma “via de
mão dupla”: boa tanto para o
concursado (chamado coachee,
quando passa pelo processo de
coach) quanto para o órgão em
que ele atua. “Na medida em que
esses indivíduos apresentam
melhores resultados, passam a
ser mais produtivos e eficientes,
e contribuem para o sucesso
daquela instituição. O órgão não
só se beneficiarádo ponto de vista
de resultados, mas também per-
ceberá ganhos substanciais em
termos de flexibilidade e adap-
tabilidade, indivíduos mais
abertos a mudanças, melhor
ambiente de trabalho e relaci-
onamentos”, apontou o coach.
Para que isso aconteça, de fato,
é preciso uma maior consciên-
cia dos órgãos públicos. Claude-
te lembra que o Artigo 39 da
Constituição Federal determina
o constante aperfeiçoamento
Prática pode ajudar servidor a
crescer mais rápido na carreira pública
funcional do servidor como um
dos requisitos para o seu desen-
volvimento na carreira pública,
e ainda que a União, Estados e
o Distrito Federal estabeleçam
escolas de governo que oportu-
nizem a seus agentes públicos
o exercício deste direito.
“Como sou servidora instru-
tora e atuo na capacitação pro-
fissional de vários servidores,
durante os cursos que ministro
procuro aplicar pinceladas de
metodologia coaching. Entre-
tanto, tenho que obedecer ao
programa de capacitação estabe-
lecido pela instituição, é claro.
É preciso que haja no adminis-
trador público o despertar para
esta técnica, que objetiva a ex-
celência pessoal e profissional,
como um instrumento de mai-
or qualificação nos serviços
públicos prestados à população
brasileira”, pondera.
Alexandre Prado lembra que
o conhecimento adquirido na
metodologia coaching não se
restringe somente ao serviço
público. O desenvolvimento do
servidor estende-se para todas as
áreas da sua vida, abrindo para
ele um leque de possibilidades.
“Somos seres sistêmicos e,
com isso, competências e ha-
bilidades que desenvolvemos
ou aperfeiçoamos para um de-
terminado contexto contribui-
rão para uma melhor perfor-
mance e experiências práticas
mais ricas nos demais ambi-
entes. Em resumo, o indivíduo
melhora como ser humano,
torna-se mais qualificado,
mais competente e mais habi-
lidoso. O ambiente onde ex-
pressará tais qualidades pode-
rá até mudar, mas o indivíduo
seguirá preparado”, concluiu
Alexandre Prado.
Alexandre Prado diz que a prática
de coaching traz benefício ao
servidor e ao órgão em que atua
D
IVU
LG
AÇÃO
“O coaching tem como premissa básica elevar a
performance daquele que passa pelo processo.
Assim, esse servidor tem a tendência de
apresentar maiores e melhores resultados em
curto espaço de tempo”
ALEXANDRE PRADO
Claudete Pessôa: “É fundamental
que o líder desperte em seu
subordinado o melhor potencial”
5FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL
Cláudia Barbosa*
* Professora, mestre e doutora em
Filosofia da Linguagem, além de
consultora especialista em aprovação
em provas e concursos
Escrever uma síntese requer a habilidade de digerir informações e
apresentá-las de maneira organizada. Embora essa competência seja
desenvolvida no ensino médio e superior, ela é utilizada no mundo dos
negócios e da propaganda também. Continue lendo para aprender a
escrever uma síntese.
AVALIE O TÓPICO
Entenda o conceito de uma síntese. O objetivo desse tipo de texto
é fazer conexões criteriosas entre as partes de um ou vários traba-
lhos, com a meta final de apresentar e suportar um argumento sobre
o tópico. Em outras palavras, ao pesquisar um tópico, você procurará
por conexões que possa estruturar para criar uma perspectiva sólida
naquele assunto. Os diferentes tipos de síntese podem ser catego-
rizados como:
Síntese argumentativa: Esse tipo possui uma declaração de tese
forte que apresenta o ponto de vista do autor. Ela organiza informa-
ções relevantes de uma maneira lógica e obtidas através de pesquisa
a fim de apoiar o ponto de vista da tese.
Síntese crítica: Normalmente escrita como um texto preliminar à
síntese argumentativa, uma síntese crítica é uma discussão do que
já foi escrito sobre um tópico específico, com uma análise crítica das
fontes consultadas. A sua tese não declarada geralmente é que há a
necessidade de mais pesquisas na área ou que o problema não foi
abordado adequadamente. Esse tipo de trabalho é muito comum nas
áreas de ciências sociais e medicina.
Síntese explicativa: Essa é escrita para auxiliar os leitores a com-
preenderem um tópico ao categorizar fatos e os apresentar para aprofundar
o conhecimento do leitor. Ela não defende um ponto de vista em especial
e, se houver um uma declaração de tese incluída, então não é uma
forte. Alguns informativos de negócios adotam esse tipo de escrita,
embora eles tenham mais probabilidade de ter um certo ponto de
vista, esse se encontra nas entrelinhas.
Escolha um tópico adequado para a síntese.
Esse deve ser amplo o suficiente para reunir várias fontes relaci-
onadas, mas não tanto que elas sejam completamente diferenciadas.
Caso tenha livre escolha sobre o assunto, faça algumas leituras de
antemão para ajudá-lo a decidir sobre o que escrever. Contudo, se
estiver escrevendo para dominar um assunto, o tópico será escolhido
por você.
Exemplo de um tópico amplo limitado a um tópico razoável para
uma síntese: ao invés do tópico abrangente da Mídia Social, você pode
escolher discutir a sua visão sobre os efeitos que as mensagens de
texto tiveram sobre a sua aprendizagem.
Escolha e leia as suas fontes com rigor.
O ideal é que escolha pelo menos três fontes para o trabalho e,
possivelmente, uma ou duas mais, dependendo da quantidade de tempo
disponível para a pesquisa e escrita. Procure por materiais dentro das
fontes que se relacionem com a razão para escrever o seu trabalho
(ou seja, o seu argumento).
Desenvolva uma declaração de tese.
Assim que tiver lido as fontes, será necessário desenvolver uma
opinião sobre o assunto. A sua tese será a ideia principal apresentada;
ela deve cobrir o tópico e declarar o seu ponto de vista sobre o assun-
to. Escreva-a em uma frase completa. Dependendo do texto, a decla-
ração de tese pode ser a primeira frase do trabalho ou a última do
primeiro parágrafo.
Por exemplo: As mensagens de texto tiveram um impacto positivo
sobre a minha aprendizagem já que, através delas, consegui criar a
minha própria forma de linguagem.
Releia os seus materiais de fonte para encontrar itens que apoiem
a sua tese.
Reveja as fontes e selecione citações, estatísticas, ideias e fatos
que suportem a sua tese. Conforme as encontra, anote-as em um
papel separado. Você precisará delas durante o trabalho.
Se planeja utilizar um texto com um argumento oposto às suas
ideias e listar as falhas contidas nesse argumento, então você tam-
bém deve encontrar citações que vão contra a sua declaração de tese
e planejar maneiras de prová-las erradas.
Por exemplo: Para a declaração de tese da importância da Língua
portuguesa, fontes excelentes incluiriam citações de linguistas dis-
cutindo as novas palavras desenvolvidas no contexto das mensagens
de texto, estatísticas que mostram como a língua portuguesa evoluiu
em quase todas as gerações e fatos que mostram que os alunos ainda
têm a habilidade de escrever com o uso de gramática e ortografia
apropriados (argumento que os seus oponentes trariam à tona como
o motivo principal para as mensagens de texto terem um efeito ne-
gativo na nossa língua).
Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.
Como escrever ótimas sínteses (parte 1)
Contato: Site: www.claudiabarbosa.com.br E-mail: edu.cbpletras@gmail.com
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edu.cbpletras/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/claudiabarbosa
EEEEEXAMESXAMESXAMESXAMESXAMES|
Iphan: taxa
pode ser paga até
6 de agosto
O Iphan deverá informar nos
próximos dias o número de ins-
critos de seu concurso para 411
vagas em cargos dos níveis médio
e superior cujas provas objetivas
e discursivas estão marcadas para
26 de agosto.
O Iphan retificou o edital do
concurso, alterando os procedi-
mentos de isenção da taxa para
doadores de medula óssea. De
acordo com o documento, os can-
didatos que solicitaram o benefí-cio puderam enviar até último do-
mingo, 22 de julho, o atestado ou
laudo que comprove a doação de
medula, assim como a data que foi
efetuada. Antes, o prazo para en-
vio era até o dia 16 do mesmo mês.
O concorrente que não enviou
a imagem do atestado não terá o
seu pedido de isenção aceito e, se
desejar continuar inscrito no con-
curso Iphan, deverá pagar a taxa
R$84 para cargos de nível médio
e R$117 para nível superior.
O pagamento deve ser efetua-
do até o dia 6 de agosto, em qual-
quer banco ou em casas lotéricas.
A relação provisória dos candida-
tos do concurso Iphan que efetu-
aram a doação de medula óssea
que tiveram os pedidos de isenção
aceitos será divulgada no dia 25 de
julho, pelo portal do Cebraspe.
NNNNN O V OO V OO V OO V OO V O|
CGU espera
autorização para
650 vagas
Está sob análise do Ministério
do Planejamento o pedido de
concurso da Controladoria-Geral
da União (CGU), para cargos de
nível superior. Foram solicitadas
650 vagas para auditor federal de
finanças e controle. Além da es-
tabilidade, a remuneração é um
outro atrativo: R$15.461,70, já in-
cluindo o auxílio-alimentação de
R$458.
Caso autorizado, o concurso
ajudaria a suprir uma parte do
grande déficit na CGU, que con-
ta hoje com 1.338 cargos vagos de
auditor federal em todo o país.
O último concurso da CGU foi
realizado há seis anos, quando a
carreira de auditor federal de fi-
nanças e controle chamava-se
analista. A oferta foi de 250 vagas,
distribuída entre os 26 estados e
o Distrito Federal.
O Sindicato Nacional dos Ana-
listas e Técnicos de Finanças e
Controle (Unacon Sindical) vem
cobrando a abertura do concur-
so há bastante tempo. O presiden-
te da Unacon Sindical, Rudinei
Marques, afirmou que espera
ações mais enfáticas do governo
federal a fim de preencher o qua-
dro de pessoal do órgão, que es-
vaziou bastante.
“Por conta dos erros do governo
no encaminhamento da reforma
da previdência, milhares de servi-
dores anteciparam suas aposenta-
dorias, o que agravou ainda mais a
crise de pessoal”, declarou, em
entrevista à FOLHA DIRIGIDA.
PRF: portaria pode
sair a qualquer momento
EEEEEXPECTXPECTXPECTXPECTXPECTAAAAATIVTIVTIVTIVTIVAAAAA| Previstas 500 vagas de nível superior
A remuneração
inicial do cargo de
policial rodoviário
é R$9.931
LDO: Senado votará PEC
da validade dos concursos
OOOOORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTO| Preocupação entre os concurseiros
A PEC (nº 130/2015)
tramita desde
setembro
de 2015 no Senado
Tramita no Ministério do Pla-
nejamento um pedido de con-
curso para 830 vagas de civis da
Marinha, das quais 228 serão
para a área da Saúde. As carrei-
ras contempladas serão enfer-
meiro, farmacêutico e médico
– todas do 3º grau.
Para enfermeiro, o objetivo é
que sejam admitidos 39 servi-
dores, que ganharão, inicial-
mente, R$5.493,29. Essa mesma
remuneração será paga também
aos 177 futuros médicos que in-
gressarão na corporação. As es-
Marinha aguarda sinal
verde de concurso para civis
ExpectativaExpectativaExpectativaExpectativaExpectativa|Pedidas 830 vagas
pecialidades que serão abrangi-
das ainda não foram informa-
das.
Entretanto, na solicitação fei-
ta pela Marinha ao Planejamen-
to no ano passado, algumas das
áreas pedidas foram: Ginecolo-
gia, Oftalmologia, Reumatolo-
gia, Neurologia e Radiologia.
Ainda na área da Saúde, serão
contratados mais 12 farmacêu-
ticos, para ganhar R$5.556,61.
Todos os valores já estão acres-
cidos dos R$458 de auxílio-ali-
mentação.
Quem deseja ingressar nos
quadros de pessoal da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) de-
vem manter o ritmo dos estu-
dos em alta, pois a portaria que
autorizará concurso para nível
superior será publicada a qual-
quer momento. Estão previstas,
inicialmente, 500 vagas, mas o
número poderá ser maior.
Representantes da Federação
Nacional dos Policiais Rodovi-
ários Federais (FenaPRF) esti-
veram reunidos com parla-
mentares e o ministro da Segu-
rança Pública, Raul Jungmann,
para solicitar 3 mil vagas, 2.500
a mais do que o número auto-
rizado pelo governo extraofici-
almente (500). A remuneração
inicial do cargo de policial ro-
doviário é R$9.931,57 em 2018
e passará para R$10.357,88 em
2019. Os valores já incluem o
auxílio-alimentação, que atual-
mente é de R$458.
A princípio, a luta da Fena-
PRF seria para uma oferta de
mil vagas, em vez das 500 au-
torizadas extraoficialmente.
No entanto, o presidente in-
terino da federação, Doverci-
no Neto, informou que o dé-
ficit da corporação chegou a
2.954 servidores. Logo, o me-
lhor cenário seria uma oferta
para suprir essa demanda e
chegar ao que prevê a lei.
Neto reconheceu que um au-
mento para mil vagas no con-
curso PRF 2018 já amenizaria
o cenário. Entretando, segun-
do ele, há a luta por mais va-
gas. Essa negociação está sen-
do conduzida pela federação,
com o apoio de parlamentares
e representantes da PRF, como
o diretor-geral da corporação,
Renato Dias.
A confirmação do aumento
do número de vagas do concur-
so PRF sairá junto com a publi-
cação da portaria autorizativa.
De acordo com o presidente
interino da federação, há indí-
cios para que isso aconteça na
próxima semana. A data exata,
porém, segue indefinida. As di-
versas movimentações do pedi-
do no Ministério do Planeja-
mento deixam evidente que a
portaria está bem próxima. Em
três dias, o protocolo foi movi-
mentado 33 vezes e passou por
diversos setores importantes
rumo à publicação da portaria.
A PRF se adiantou e não espe-
rou a portaria para começar a
elaborar o documento. A elabo-
ração do edital está praticamen-
ta concluída e só depende de ajus-
tes finais. A escolha da banca
também depende da portaria,
mas a corporação já contatou as
empresas, recebeu propostas e
iniciou o processo licitatório. A
sua conclusão, entretanto, depen-
de da publicação da portaria.
 A Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias (LDO) para 2019 foi apro-
vada no dia 11 de julho com
restrições a nomeações e, ago-
ra, aguarda a sanção presiden-
cial. Enquanto isso, está pronta
para ser incluída na pauta de
votações do Plenário do Sena-
do Federal a Proposta de Emenda
à Constituição (PEC), que con-
gela a validade dos concursos
públicos.
A PEC (nº 130/2015) trami-
ta desde setembro de 2015 no
Senado, mas só agora deve se-
guir para votação na Casa. O
projeto ganhou força nos últi-
mos dias, após a aprovação da
LDO 2019.
A Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias vem causando preocupa-
ção para muitos concurseiros.
De acordo com o texto, as no-
meações (não os concursos) de
novos servidores civis ou mili-
tares ficam restritas a cinco si-
tuações: 1 - Às despesas do Fun-
do Constitucional do Distrito
Federal (FCDF); 2 - Às reposi-
ções, nos mesmos cargos, decor-
rentes das vacâncias nas áreas de
Educação, Saúde, Segurança
Pública e Defesa e na carreira de
diplomata ocorridas até o dia 31
de dezembro de 2018, deduzi-
dos os provimentos ocorridos
no mesmo período; 3- Aos car-
gos e funções já criados por lei
nas instituições federais de en-
sino criadas nos últimos cinco
anos e às admissões necessári-
as ao seu funcionamento; 4 - Às
admissões decorrentes de con-
curso público com prazo im-
prorrogável vincendo em 2019
cujo edital de abertura tenha
sido publicado até 30 de junho
de 2018 e limitada ao número
de vagas previstas no respectivo
edital e não providas; e 5 - Às
admissões para a Agência Naci-
onal de Águas necessárias ao
exercício das competências.
Com estas restrições, no en-
tanto, aqueles que forem apro-
vados em concursos que não
estão contemplados nas exce-
ções correm o risco de não se-
rem nomeados. Em meio a esta
situação, a PEC que tramita no
Senado visa a congelar o prazo
de validade em concursos, pos-
sibilitando assim futuras nome-
ações.
Hoje, o prazo de validade de
concursos é de um ou dois anos,
a partir da datade homologação
do resultado final, com possibi-
lidade de prorrogação por igual
período, a critério da Adminis-
tração. Segundo a autora da PEC,
senadora Vanessa Grazziotin, a
ideia é interromper a contagem
desse prazo, quando os governos
federal, estadual, distrital e as
prefeituras deixarem de fazer as
nomeações dos aprovados devi-
do a crises financeiras, benefi-
ciando assim os candidatos já
aprovados. Desta forma, caso a
LDO 2019 seja sancionada e,
futuramente, a PEC seja aprova-
da, os órgãos poderão nomear
os aprovados, após o período de
crise financeira.
Segundo a senadora, é comum
os governos cancelarem contra-
tações em situações de falta de
caixa, o que se configura “como
desrespeito àquela pessoa que se
dedicou, que estudou, que pas-
sou do serviço público e passa a
viver, portanto uma expectativa
da chamada. Para essa pessoa, a
suspensão do concurso é fatal”,
afirmou a parlamentar.
O intuito é não permitir que
o prazo de validade dos concur-
sos já homologados continue
transcorrendo e se esgote, en-
quanto as contratações pelo
poder público estejam suspen-
sas, por falta de dinheiro.
 “Prorrogar a validade dos
concursos em momento de crise
econômica é uma forma de dar
mais segurança jurídica a sele-
ções públicas e evitar o desper-
dício do dinheiro, que é utiliza-
do na realização das provas”,
afirmou Vanessa Grazziotin.
Paralelamente, a PEC estabe-
lece a suspensão de novas sele-
ções enquanto as contratações
permanecerem “congeladas”.
Apesar de considerar “bastante
razoável” a suspensão de novos
concursos e de nomeações em
momentos de crise econômica,
Vanessa Grazziotin chamou
atenção para os prejuízos finan-
ceiros se a Administração dei-
xar a validade de uma seleção
acabar sem qualquer nomeação.
 “Finda a suspensão das nome-
ações ou realização de novos con-
cursos, a Administração consumi-
rá outra parcela de seu orçamen-
to na nova seleção” argumentou
a autora da PEC 130/2015. Até a
publicação desta matéria, 2.733
pessoas já tinham opinado no
portal do Senado Federal positi-
vamente, em relação à PEC, con-
tra 105 votos negativos.
Concurso é um dos mais aguardados na esfera federal
Provas do concurso para
o Iphan estão previstas para
o dia 26 de agosto
D
IVU
LG
AÇÃO
D
IVU
LG
AÇÃO
6 GERALFOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018
FOLHA DIRIGIDA
DESDE 1985
PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente ADOLFO MARTINS
Vice PresidentVice PresidentVice PresidentVice PresidentVice Presidente e e e e MARIZETE RIBEIRO CASTANHEIRA
Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação LUIZ FERNANDO CALDEIRA
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Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação DÉBORA THOMÉ
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Carga tributária federal aproximada de 20%
editorial
Os cargos da intervenção
estando pouco mais de cinco meses para o fim da in-
tervenção federal no Rio de Janeiro, o cidadão flumi-
nense ainda aguarda - com pouca esperança - ações que
estanquem a onda de violência, sobretudo na capital e
Grande Rio. A intervenção foi alardeada em fevereiro como
a virada de chave para um Rio de paz, mas a falta de transpa-
rência e a burocracia envolvendo a liberação de R$1,2 bilhão de
crédito extraordinário para as ações batem de frente com a
urgência. Tiroteios, assaltos e mortes seguem como parte da
rotina de milhares de pessoas.
O governo federal prometeu em março, por meio de medi-
da provisória, o crédito R$1,2 bilhão para a segurança no Rio.
Desde então, nenhum centavo desse valor foi usado para
custear ações e muito menos foi dito com clareza como esse
dinheiro, caso chegue, será usado. É a burocracia que atrapa-
lha o sucesso esperado pela intervenção.
Enquanto isso, as forças armadas fazem gigantescas mobili-
zações, envolvendo milhares de homens, cujas operações,
via de regra, não trazem resultados proporcionais ao desfile
das tropas. A inteligência esperada para resolver ou ao menos
frear o caos na segurança parece restrita entre os gabinetes do
interventor e do presidente da República.
Aliás, o gabinete do interventor ganhará 66 cargos em co-
missão, aprovados pelo Senado no início de julho por meio
de medida provisória. Serão dois DAS-6, 15 DAS-5, 15 DAS-
4, seis DAS-3 e 28 funções comissionadas do Executivo. O
impacto com pessoal não concursado será R$7 milhões neste
ano e R$3,8 milhões em 2019. A medida provisória garante
que esses cargos e funções serão extintos entre 30 de abril e 30
de julho de 2019.
 Mas sinal esperado de inteligência, diante desse cenário ne-
buloso onde cargos burocráticos são criados sem muitas
explicações, deveria estar em uma atenção mais do que es-
pecial para as polícias Militar e Civil. Os quadros de pessoal
dessas duas instituições certamente não serão extintos como
os DAS da intervenção, maspassam por um momento bem
delicado. A intervenção deveria ter pelo menos um capítulo de sua
inteligência dedicado a essas polícias, principalmente com foco
na questão deficitária. No concurso de 2014 para soldado da PM-
RJ, 1.380 serão chamados, com muito atraso, para ingressar no
curso de formação. Contudo, ainda existem mais de 2 mil vagas
do concurso em aberto, sem contar o déficit de mais de 4 mil policiais.
Já na Polícia Civil, o governador Pezão autorizou recen-
temente um concurso para 96 vagas, diante de uma carên-
cia de 14 mil. Não é necessário ser especialista na área para
prever que, sem novos concursos e sem a valorização dos
servidores, um novo capítulo, porém mais sombrio, pode-
rá nos aguardar após o fim da intervenção em 31 de dezem-
bro. E não terá DAS que resolva o problema.
colunista convidado
* Mônica Massad é professora de Língua Portuguesa e Redação. Atua
ainda como palestrante em cursos de Literatura, Filosofia e Redação.
É diretora do curso Academia de Português e Redação.
R
Guarda Municipal de Niterói:
de olho em Língua Por tuguesa
Se você também conquistou sua vaga no serviço público e é um exemplo de superação, envie seus contatos
para o e-mail casosdesucesso@folhadirigida. com.br. Em breve, sua história poderá ser contada nesta coluna
casos de sucesso
Aprovado no IME, Gabriel Flintz diz que
segredo do sucesso está em não desistir
FERNANDA GOMES
fernanda.gomes@folhadirigida.com.br
Gabriel Flintz diz que é preciso ter resiliência para alcançar os objetivos
Em breve sairá o tão espera-
do concurso para a Guarda
Municipal de Niterói. O edi-
tal está previsto para o iní-
cio do segundo semestre e
não dá para esperar que ele
saia para começar a estu-
dar. E, sem dúvida, mais
uma vez o que deve elimi-
nar milhares de candi-
datos será a prova de
Língua Portuguesa.
Apesar de a banca
ainda não estar definida, existe um consenso de que algumas
matérias de Língua Portuguesa são inegavelmente fundamen-
tais de serem cobradas na prova e seguem um padrão de ban-
cas possíveis de serem escolhidas para o certame, dentre elas a
COSEAC/UFF. Por isso, a partir do último edital, fiz um rotei-
ro infalível de estudos de Língua Portuguesa para quem pre-
tende fazer a prova para passar.
Comece por Compreensão e interpretação de textos. A dife-
rença entre elas é que a compreensão está ligada à reescritura
do texto e a interpretação à ideia implícita no texto. É funda-
mental observar que os candidatos tendem a querer dar a sua
interpretação pessoal para o texto e , consequentemente, na
maioria das vezes erram as questões. O caminho das pedras é
se manter no texto, não se desviando das ideias principais e
secundárias presentes nele.
Depois disso, passe para o estudo de coesão referencial e co-
erência, tipologia textual, funções e figuras de linguagem, ní-
veis de fala. Não se esqueça, ainda, do valor semântico de pre-
posições e conjunções. Estas são questões inevitáveis de serem
cobradas em provas da COSEAC e outras do possíveis de fazer
a prova.
Na parte de morfossintaxe, a atenção deve ser sobre sujeito,
complementos verbais e nominais, funções sintáticas dos pro-
nomes oblíquos, relativos e sintaxe e semântica dos verbos, ad-
juntos e predicativos A reescritura de frases em períodos sim-
ples e compostos são igualmente importantes.
Quanto à correção gramatical, itens como regências verbal
e nominal, crase, pontuação, ortografia oficial, acentuação e
colocação pronominal devem ser bem estudadas, bem como
a regência do pronome relativo. Pode acontecer de as questões
desta parte da matéria estarem mescladas em outras de coe-
são, coerência e sintaxe.
Por último, o candidato deve procurar um ritmo adequado de
estudos de outras disciplinas como fonologia. Podem cair ques-
tões de encontros consonantais e vocálicos e elas não devem ser
esquecidas. Assim, o candidato estará bem mais confiante e cons-
ciente para enfrentar a grande concorrência que o aguarda.
Não dá mais para esperar edital sair. Quem está começando
agora a estudar para concursos deve ter em mente que o edital
é apenas um sinal de que chegou a hora de revisar os itens mais
problemáticos, pois a matéria, de modo geral já foi bem estu-
dada. Assim, mesmo que haja surpresas com novas matérias
inseridas de última hora, Língua Portuguesa não será mais uma
pedra no caminho da aprovação.
Mônica Massad *
Aprovado no concurso para o
Instituto Militar de Engenharia
(IME), Gabriel Flintz, 19 anos,
é um representante do sonho de
muitos jovens que estudam para
a carreira militar. Vencendo a
concorrência, ele conquistou,
este ano, uma das 75 vagas em
nível nacional para ingresso em
uma das instituições mais reno-
madas do país.
Segundo Gabriel, diferente-
mente de muitos candidatos, a
vida militar não era seu sonho
de infância ou até mesmo seu
foco na adolescência. Isso mu-
dou quando cursava o ensino
médio no Elite Rede de Ensino.
“Era um bom aluno e me desta-
cava. No 2º ano, fui chamado
para fazer parte de uma turma
especial, o ‘IME e ITA júnior’, que
seria a primeira do Elite. Não sabia
o que era o IME e naquele ano
não quis me dedicar”, disse.
Porém, ao passar para o 3º
ano, o jovem decidiu ir para a
turma IME. “Foi aí que conhe-
ci o Instituto, soube as portas que
me abririam e depois de ver tudo
que o instituto tinha a me ofe-
recer decidi fazer o concurso”,
afirmou.
Gabriel menciona que, ao
cursar o 3º ano, ficou no aloja-
mento, onde convivia com os
outros alunos, também candi-
datos ao IME, e isso o ajudou
muito. “Conviver com pessoas
que querem a mesma coisa é
fundamental.”
Sobre a rotina de estudos, ele
explica que era bem puxada e
começava por volta das 6h. “Acor-
dava nesse horário, tomava café
da manhã e estudava até mais ou
menos 12h. Depois ia para a aula
e chegava, dependendo do dia,
umas 22h, e estudava mais um
pouco até às 23h. Também esta-
belecia esse limite de horário para
não extrapolar e não prejudicar
o próximo dia”, relembra.
Ele conta que estudava nesse
ritmo de segunda a sexta. Aos
sábados, participava de simula-
dos, mas feito isso, o restante do
tempo livre utilizava para repor
as energias.
Entre as dificuldades, para
Gabriel o pior foi ter que abdi-
car dos prazeres da vida. “A famí-
lia, os amigos, tive que deixar
muita coisa de lado. Eu me afas-
tei muito dos amigos que tinha,
mas era por um objetivo maior.
Como eles eram meus amigos de
verdade entenderam e hoje em
dia já estamos reatando laços.”
Já em relação ao nível de di-
ficuldade da prova, ele comen-
ta que achou mais difícil Mate-
mática, mas acredita que, inde-
pendentemente das disciplinas,
a pior parte do IME é a questão
psicológica. “Na primeira fase
são 40 questões, mas na segun-
da fase são quatro dias diretos,
de quatro horas de prova, com
dez questões cada. Então você
tem que administrar o seu tempo
e seu psicológico”, revela.
Segundo Gabriel, como a pro-
va intelectual é muito difícil, o
IME não exigem tanto no teste
físico. Por isso, só começou a se
preparar para esta etapa depois
do resultado da primeira. “Como
fiz muito esporte durante a vida,
intensifiquei a preparação quan-
do vi que tinha passado na pro-
va objetiva. Comecei a correr mais
de manhã, fazer flexão e esses
exercícios que são realizados no
teste de apditão física”, explicou.
Gabriel começou sua formação
no IME e está no primeiro semes-
tre. De acordo com ele, neste iní-
cio, a parte militar é a mais puxa-
da. “Estamos estudando a teoria,
mas é bem básico mesmo como,
por exemplo, cálculos, tudo aquilo
que vai ter em qualquer Engenha-
ria”, informou.
Para quem está se preparan-
do para o IME, a dica dele é para
que os candidatos tenham resi-
liência. “Essa foi uma palavra
que me ajudou muito. As vezes
ia mal em simulados, ou não
tinha os resultados que queria,
e isso me desmotivava na hora.
No entanto, você tem quesaber
resistir. Tem que aguentar as
pancadas para seguir em fren-
te, continuar sua rotina, tentar
melhorar”, garantiu.
Ele complementa dizendo
que o segredo do sucesso é não
desistir. “Muitos amigos meus,
do alojamento mesmo, desisti-
ram no meio do caminho por-
que tinham ido mal em uma
prova e pensavam ‘se não pas-
sei nesta prova, não vou passar
no IME’, e isso não tem nada a
ver. Tem vários casos de pesso-
as que não passaram em concur-
sos considerados mais fáceis e
passaram no IME com uma boa
colocação”, finalizou.
MPU diz que se esforça para
abrir concurso ainda este ano
CCCCCARGOSARGOSARGOSARGOSARGOS | Concurso para técnico administrativo e analista com formação em Direito
TCU negou
custeamento do
concurso pela
taxa de inscrição
D
IVU
LG
AÇÃO
Com a negativa do Tribunal de
Contas da União (TCU) para que
o concurso para técnico e ana-
lista do Ministério Público da
União (MPU) seja custeado pe-
las taxas de inscrição, os interes-
sados na seleção se questionam:
é possível que o edital saia este
ano? A Assessoria de Imprensa
da Procuradoria Geral da Repú-
blica (PGR) respondeu à FOLHA
DIRIGIDA, na última quinta-fei-
ra, 19 de julho, que o órgão se
esforça para que o concurso seja
aberto ainda em 2018.
De fato, o secretário-geral do
Ministério Público da União
(MPU), Alexandre Camanho,
busca alternativas para conseguir
a verba necessária para realizar
o concurso – cerca de R$9,5 mi-
lhões. Esse valor foi calculado
pelos próprios servidores do
MPU, tendo como base apenas
dois cargos: técnico de adminis-
tração (nível médio e
R$7.618,61) e analista de Direi-
to (nível superior na área e
R$11.916,90 já com auxílio-ali-
mentação de R$910,08).
SECRETÁRIO-GERAL
BUSCA ORÇAMENTO
Camanho busca o orçamen-
to necessário junto aos quatro ra-
mos do MPU: Ministério Públi-
co Federal (MPF), Ministério
Público do Trabalho (MPT),
Ministério Público Militar
(MPM) e Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios
(MPDFT).
A PGR confirmou à FOLHA
DIRIGIDA que o secretário-geral
enviou um ofício aos procurado-
res responsáveis por cada ramo
solicitando a concessão de orça-
mento para que a seleção seja re-
alizada em 2018. O MPT e o
MPDFT informaram que recebe-
ram o pedido e são favoráveis ao
concurso, tendo em vista a carên-
cia de novos servidores. Como o
chefe da PGR é o mesmo da PGR,
que busca agilizar o concurso, fal-
taria apenas o o posicionamen-
tos do MPM.
Na sessão da última quinta-fei-
ra, 18 de julho, o TCU negou o
custeamento do concursopor
meio do valor arrecadado pelas
taxas de inscrição. Por unanimi-
dade, foi decidido que o orçamen-
to da seleção deve estar estabe-
lecido na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias do ano.
Viabilizar o concurso por meio
das taxas de inscrição foi a primeira
solução encontrada pelo secretá-
rio-geral do MPU, Alexandre Ca-
manho, para que a seleção saia do
papel. Isso porque a Lei Orçamen-
tária de 2018 não traz verba para
que o concurso ocorra este ano.
Durante a sessão, o ministro
Vital do Rêgo disse que “as recei-
tas decorrentes da arrecadação de
taxa de inscrição em concurso
público promovido por órgão es-
tatal e, também, as despesas ne-
cessárias a sua concretização de-
vem ser integralmente registradas
no orçamento da União”.
Os ministros também negaram
que o cadastro de reserva de outros
concursos, como o TRT-RJ, seja
utilizado para suprir as carências
de servidores do MPU, o que só
reforça a necessidade de o órgão
terque abrir novo concurso. “Não
é possível o aproveitamento pelos
órgãos públicos de candidatos apro-
vados em concursos promovidos
por outros órgãos, se ausente pre-
visão em edital neste sentido”,
esclareceu Vital do Rêgo.
Mesmo sem a confirmação de
verbas para o concurso, o MPU
já começou aos preparativos in-
ternos para o novo edital. O pro-
cesso para escolha da banca or-
ganizadora, por exemplo, foi ini-
ciado e se encontra, hoje, no se-
tor de Licitações. Os dados foram
transmitidos com exclusividade
à FOLHA DIRIGIDA pela comis-
são do concurso MPU.
Para que os preparativos inter-
nos consigam avançar, entretan-
to, é preciso que haja autorização
orçamentária. Isto é, apenas quan-
do o secretário-geral do MPU ti-
ver a verba necessária para o con-
curso, os trâmites para definição
da banca poderão ser concluídos.
Os esforços do MPU são para
que o edital seja publicado em
outubro. A expectativa é do dire-
tor do Sindicato dos Servidores do
Ministério Público da União (Sin-
dMPU), Darci Rodrigues. Ele dis-
se que o prazo foi passado pelo
secretário-geral, Alexandre Cama-
nho, em reunião com represen-
tantes sindicais do dia 11 de abril.
Tal prazo confirma a proposta de
abrir a seleção para técnicos e ana-
listas até o fim do ano.
7FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL
UFF intensifica preparativos do concurso
ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA DEDEDEDEDE APOIOAPOIOAPOIOAPOIOAPOIO | UFF abrirá concurso em breve para preencher, pelo menos, 100 vagas em cargos dos níveis médio e superior
Destaque para
assistente em
administração,
de nível médio
Direito Administrativo: oriente seu estudo
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO DA UFF
Os futuros candidatos do concurso para assistente
da UFF podem realizar abaixo novo teste especialFicha de Exercícios
Assistente: resolva teste especial
Os interessados em participar do concurso para
assistente em administração da UFF devem inici-
ar logo a preparação, pois a concorrência prome-
te ser grande. Para ajudá-los FOLHA DIRIGIDA
publica teste de Direito Administrativo, prepara-
do pelo professor Vinícius Rodrigues.
DIREITO ADMINISTRATIVO
01 Questões de Direito Administrativo Direitos e Vantagens
Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili-
ar de Enfermagem
O décimo terceiro salário é vantagem paga ao servidor, além do
seu vencimento, correspondente a um doze avos da sua re-
muneração mensal, no exercício do respectivo ano. A fração
superior a quinze dias será considerada como mês integral e,
em caso de exoneração, perceberá proporcionalmente aos
meses de exercício. Essa vantagem pela Lei 8.112/90 é de-
nominada
(a) abono natalino.
(b) auxílio natalino.
(c) indenização natalina.
(d) gratificação natalina.
(e) adicional por tempo de serviço.
02 Questões de Direito Administrativo Parte Geral
Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili-
ar de Enfermagem
João Pedro, servidor nomeado para um cargo público de agente
administrativo, toma posse, mas não entra em exercício den-
tro do prazo. Conforme a Lei nº 8.112/90 e atualizações, de-
verá ser
(a) demitido de ofício, por não entrar em exercício no prazo de
quinze dias.
(b) transferido para outra carreira, no prazo de trinta dias.
(c) condenado à pena de advertência ou de suspensão.
(d) exonerado ou demitido com a nota de “a bem do serviço pú-
blico”, conforme o regime de trabalho, por não entrar em exercício
no prazo de trinta dias.
(e) exonerado de ofício, por não entrar em exercício no prazo de
quinze dias.
03 A reinvestidura do servidor no cargo de técnico administrativo
anteriormente ocupado, conforme a Lei nº 8.112/90, quando
invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou ju-
dicial, com o ressarcimento de todas as vantagens, é a forma
de provimento denominada
(a) readaptação. (b) reintegração.
(c) recondução. (d) reversão.
(e) readmissão.
04 Questões de Direito Administrativo Direitos e Vantagens
Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili-
ar de Enfermagem
Em relação ao processo administrativo disciplinar em que a auto-
ridade instauradora determina o afastamento preventivo de
servidor, conforme a Lei nº 8.112/90, constitui-se medida cautelar
na apuração de irregularidade a seguinte situação:
(a) O afastamento do exercício do cargo pode-se dar até sessen-
ta dias, prorrogado por

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