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CCCCC O N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O SO N C U R S O S ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA MILITMILITMILITMILITMILITARARARARAR FOLHA DIRIGIDA O M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M E D U C A Ç Ã O , T R A B A L H O E C I D A D A N I A 24 A 30 DE JULHO DE 2018 Publicação bissemanal | Ano XXXIII | Número 2.682w w w. fo lh ad ir ig id a. co m .b r Ri o de J an ei ro | R$ 4, 00 OOOOO P I N I à OP I N I à OP I N I à OP I N I à OP I N I à O Os cargos da intervenção Restando pouco mais de cin- co meses para o fim da inter- venção federal no Rio de Ja- neiro, o cidadão fluminense ainda aguarda - com pouca esperança - ações que estan- quem a onda de violência, sobretudo na capital e Região Metropolitana. Página 6 A Prefeitura de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, abriu concurso visando ao preenchimento de 603 vagas em diversos cargos, sendo 435 somente para o magistério. Há oportunidades também para agente administrativo, fiscal de tributos, fiscal de posturas e transportes, contador, auditor, técnico em enfermagem, enfermeiro, entre outras funções. Veja tabela. PÁGINA 10 VENCIMENTOS DE ATÉ R$9.185 MENSAIS RJ: SAIU CONCURSO PARA 603 VAGAS. 2º E 3º GRAUS MPU quer divulgar edital este ano Ministério Público da União (MPU) volta a informar que está toman- do as medidas necessárias para abrir, ainda este ano, concurso para técnico administrativo (nível médio) e analista com formação em Direito. Iniciais de R$7.618 e R$11.916. Página 6 São Gonçalo: concurso para o magistério A Prefeitura de São Gonçalo pro- grama a abertura de concurso para a área de Educação. Está certo que parte das vagas será para o cargo de professor. Expectati- va é que o edital possa ser divulg- do até dezembro. Saiba mais de- talhes. Página 9 Quem sonha em ingressar na área de Segurança Pública encontrará duas ótimas oportunidades em breve: estão confirmados concursos para a Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Rodoviária Federal. Serão preenchidas, pelo menos, 596 vagas em diversos cargos. 1º, 2º e 3º graus. Até R$18.157. PÁGINAS 5 E 12 ÁREA DE SEGURANÇA: 596 VAGAS. ATÉ R$18 MIL POLÍCIA CIVIL-RJ E POLÍCIA RODOVIÁRIA Aeronáutica abre 279 vagas para sargento. 2º grau. R$3.825 A Aeronáutica abriu concurso para o Curso de Formação de Sargentos. A oferta é de 279 vagas para jovens de ambos os sexos, entre 17 e 25 anos, e que tenham nível médio. Oportunidades em várias áreas. Inicial de R$3.825. Prazo abre no dia 12. PÁGINA 11 MARICÁ: SÃO 435 VAGAS SÓ NO MAGISTÉRIO Resende: 245 vagas até dia 8 A Prefeitura de Resende, no Sul Fluminense, recebe inscrições até dia 8 no concurso que visa ao preenchimento de 245 vagas em vários cargos, sendo quase todos para as áreas de Saúde e Educação. Níveis médio, médio/técnico e superior. Até R$2.564. PÁGINA 8 UFF: 2º grau. R$2.904. Veja teste Universidade Federal Fluminense (UFF) prepara concurso para 100 vagas em diversos cargos. Maior oferta será para assistente em administração, que exige o nível médio e tem remuneração de R$2.904. Veja noticiário e teste especial. PÁGINA 7 DIVERSOS CARGOS. 1º, 2º E 3º GRAUS Exército: 163 vagas em dois concursos Exército recebe inscrições nos concursos para Escola de Forma- ção Complementar do Exército (EsFCEx) e Escola de Saúde do Exército (EsSEx). No total, são 163 vagas. Nível superior. Até R$11.130. Página 11 Prosseguem até o próximo dia 7 as inscrições do concurso para o magistério do Colégio Pedro II. A oferta é de 148 vagas, sendo 37 imediatas e 111 em cadastro de reserva. Oportunidades em várias áreas/disciplinas. Até R$10.058. Página 2 Colégio Pedro II: oferta de 148 vagas de professor Comlurb: exercite-se com novo teste especial FOLHA DIRIGIDA publica novo teste para ajudar na preparação dos futuros candidatos do concurso para gari da Comlurb. Página 9 FOLHA DIRIGIDA 24 a 30 de julho de 20182 ÁREA FEDERAL ESTÁGIOS E TRAINEE Itaú abre vagas para estagiários de todo o Brasil ��O Itaú Unibanco está recrutando es- tagiários para sua rede de agências em todas as regiões do País. São mais de 1.270 vagas para universitários das áre- as de Economia, Administração e Ciên- cias Contábeis a partir do 3º semestre. Com duração de até um ano, reno- vável por mais seis meses, o estágio dá ao estudante a oportunidade de ocupar um papel estratégico na organização: o atendimento ao cli- ente na agência. O programa prevê treinamentos técnicos, comporta- mentais, tutoria, cursos à distância e plano de desenvolvimento pes- soal. Além disso, oferece a possibilidade de efetivação a partir do sexto mês de atuação, a depender do seu desempenho. O estudante deverá ter disponibilidade de 6 horas diárias e no má- ximo 30 horas semanais, em horário comercial de agência (10 às 16h), por isso é necessário que os candidatos estudem no turno da noite. Sobre o per fil procurado para as vagas, Valéria Marretto, diretora da área de Pessoas do Itaú, explica que o banco está em busca de profissionais dinâmicos, comunicativos, curiosos, antenados e inte- ressados em crescer profissionalmente na organização. Para se se candidatar não é necessário ter experiência, mas é im- portante demonstrar aptidão para desenvolver habilidades nas áreas de atendimento e comercial. As inscrições para participar do processo seletivo do programa de estágio da rede de agências podem ser feitas durante o ano todo. Os interessados devem se candidatar através do site <http:// epar tner.vagas.com.br/v1718133> Empresa de siderurgia abre vagas de estágio em Engenharia ��A empresa Vallourec, líder em soluções tubulares premium, recruta estagiários que estejam cursando Engenharia de Produção entre o 5º e 8º período. As oportunidades são para atuar em Rio das Ostras, na Vallourec Transportes e Serviços Ltda, criada para a prestação de serviços especializados para o setor de Óleo e Gás. Os pré-requisitos, além de estar cursando Engenharia de Produção é possuir Inglês avançado, conhecimento avançado no pacote Office e disponibilidade para uma carga horária de seis horas diárias de se- gunda a sexta-feira (de 7h45min às 14h45min). As atividades desenvolvidas contam com: atuar como facilitador do GMC (grupo de melhoria contínua) de análise de risco, atuar como fa- cilitador das atividades de benchmarking, acompanhar o plano de ação global, atualizar os indicadores, auxiliar na criação de ar tigos, atuar como facilitador para os indicadores do TQM da produção, e participar de projetos que envolvam qualificação dos processos. O processo seletivo é feito através de prova online, dinâmica de gru- po, avaliação psicológica, entrevista técnica e exames médicos. A empresa oferece bolsa-auxílio de R$ 1.613, vale-transpor te, plano de saúde, ticket restaurante e ticket alimentação. As inscrições podem ser fei- tas através do site <vagas.com>. Ministério Público do Rio abre processo seletivo para estágio ��A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro busca estudantes de graduação ou pós-gradu- ação para estagiário de nível superior. Os se- lecionados auxiliarão na construção e aper- feiçoamento do novo modelo de gestão dos projetos de investigação e acompa- nhamento de estratégias de atuação para a fiscalização e promoção de eficiência e transparência no sistema público de saúde do estado. Além de contribuir tarefas administrativas relativas ao processamento dos procedimentos de investigação, o estagiário terá opor tunidades para desenvolver e contribuir com a adoção de técnicas e ferramentas de ciências de dados para elucidar cada caso. O per fil do candidato esperado é de graduando ou pós-graduando em informática ou ciência da compu- tação (com ênfase em ciência de dados) ou estatística, com conhe-cimento e curiosidade de aprender cada vez mais sobre R, Python, estatística, design, storytelling e comunicação de dados. Espera-se do candidato disposição para aprender novos conhecimentos, técnicas e pensamento quantitativo. Os candidatos precisam estar em sintonia com a missão da equipe, que é inspirada nos valores da Fun- dação Estudar. Além disso, possuir habilidades interpessoais, inteli- gência emocional, liderança, trabalho em grupo, determinação e alta produtividade são essenciais. O Ministério público procura estudantes com sonho grande, legado e contribuição, boa execução das funções, conhecimento aplicado, pro- tagonismo, integridade e transparência. A bolsa auxílio é de R$720 e a carga horária é de quatro horas diári- as. É oferecido também auxílio transpor te no valor de R$ 173,80. O processo seletivo é realizado em duas etapas: primeiro os candidatos precisam preencher e enviar o formulário. Depois será realizada entre- vista presencial com os candidatos selecionados, na Avenida Nilo Peça- nha, Centro do Rio. As inscrições serão aceitas até o dia 26 de julho. Os interessados devem enviar e-mail para saudecapital3@mprj.mp.br . Colégio Pedro II: inicial de até R$10.058 para professores MMMMMAAAAAGISGISGISGISGISTÉRIOTÉRIOTÉRIOTÉRIOTÉRIO | São oferecidas 148 vagas, sendo 37 imediatas e 111 em cadastro As inscrições estão abertas até 7 de agosto. Taxa é de R$160 Quadro de vagas SERVIÇO Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: http://dhui.cp2.g12.br/ Quadro de remunerações Obs1: A esses valores será incluído o auxílio-alimentação de R$458, o que eleva as remunerações para R$4.921,93 (graduação), R$5.746,05 (especialização), R$7.126,20 (mestrado) e R$10.058,92 (doutorado). Obs2: Os professores também terão direito a a auxílio-transporte (opcional), com valor variável em relação ao local de moradia; auxílio-creche de R$321 por dependente até cinco anos de idade; e assistência à saúde per capita (reembolso parcial do plano de saúde, variável de acordo com a faixa salarial e etária do titular do cargo e de seus respectivos dependentes). Área / Disciplina Requisitos Acadêmicos (Formação) Diplomas expedidos por Instituição reconhecida pelo MEC Total de Vagas Ampla Concorrência Vagas Reservadas Fila deEspera Pessoas com Deficiência Cota Étnico Racial ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Curso Normal Superior ou Curso Superior de Pedagogia com habilitação em Magistério para as Séries Iniciais ou Formação de Professores de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, em nível médio e Licenciatura Plena (Ensino Fundamental) ou Formação de Professores de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, em nível médio e Curso Superior em Pedagogia 16 11 1 4 34 ARTES VISUAIS Licenciatura Plena em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas /História da Arte ou Licenciatura Plena em Artes Visuais Ou Licenciatura Plena em Belas Artes 1 1 - - 4 EDUCAÇÃO FÍSICA Licenciatura Plena em Educação Física 3 2 - 1 11 EDUCAÇÃO INFANTIL Curso de nível superior em Pedagogia com habilitação para Educação Infantil Curso Normal, em nível médio, com habilitação para Educação Infantil e Licenciatura em curso de nível superior. 2 2 - - 7 MATEMÁTICA Licenciatura Plena em Matemática 4 3 - 1 14 PORTUGUÊS Licenciatura Plena em Português 4 3 - 1 14 GEOGRAFIA Licenciatura Plena em Geografia 2 2 - - 7 BIOLOGIA /CIÊNCIAS Licenciatura Plena em Biologia 1 1 - - 4 QUÍMICA Licenciatura Plena em Química 1 1 - - 4 ADMINISTRAÇÃO Bacharelado em Administração 1 1 - - 4 DANÇA Licenciatura Plena em Dança 1 1 - - 4 TEATRO Licenciatura Plena em Teatro 1 1 - - 4 CARREIRA DE MAGISTÉRIO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 40 HORAS SEMANAIS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA Titulação Classe / Nível Vencimento Básico (R$) Retribuição por Titulação – RT (R$) Total Geral Graduação D1-01 4463,93 - 4463,93 Especialização D1-01 4463,93 824,12 5288,05 Mestrado D1-01 4463,93 2204,27 6668,2 Doutorado D1-01 4463,93 5136,99 9600,92 Valores a partir de 01 de agosto de 2018 O Colégio Pedro II segue com inscrições abertas no concurso com oferta de 148 va- gas para professor de ensino básico, técnico e tecnológico, sendo 37 imediatas e 111 em cadastro de reserva. Além da estabiidade, outro atrativo é a remuneração inicial, que pode chegar a R$10.058,92. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário no site do colégio até 6 de agosto. Feito isso, será preciso imprimir o boleto bancário e efetuar o pa- gamento da taxa, de R$160, até 7 de agosto, em qualquer agên- cia do Banco do Brasil. Há 16 vagas imediatas para professor nos anos iniciais do ensino fundamental, além de 34 vagas em cadastro. Para se inscrever, é preciso se enquadrar em um dos requisitos: ter cur- so normal superior, formação de professores de 1ª a 4ª série ou formação superior em Peda- gogia com habilitação em Ma- gistério para as Séries Iniciais. Há também vagas para pro- fessor nas áreas de Educação Física (três imediatas e 11 em cadastro), Educação Infantil (duas imediatas e 11 em cadas- tro), Matemática (quatro ime- diatas e 14 em cadastro), Por- tuguês (quatro imediatas e 14 em cadastro) e Geografia (duas imediatas e sete em ca- dastro). A seleção apresenta ainda uma vaga imediata e quatro em cadastro para Educação Ar- tística (Artes Visuais, Dança e Teatro), Biologia/Ciências, Química e Administração. A remuneração será de acordo com a titulação do aprovado, podendo ser R$4.921,93 (graduação), R$5.746,05 (especialização), R$7.126,2 (mestrado) ou R$10.058,92 (doutorado). Os valores já contam com R$458 de auxílio-alimentação. Os contratados terão direi- to a auxílio-transporte, R$321 de auxílio-creche (por depen- dente, até cinco anos de ida- de) e assistência à saúde. A carga de trabalho será de 40 horas semanais, com dedica- ção exclusiva. A prova escrita está marca- da para 23 de setembro. Ha- verá 25 questões objetivas para todos os cargos, distribu- ídas entre as disciplinas de Co- nhecimentos Específicos (20) e Legislação (cinco). Os can- didatos farão ainda, no mes- mo dia, uma avaliação discur- siva com cinco questões espe- cíficas. A seleção também terá eta- pas de prova de desempenho didático (prova de aula) e aná- lise de títulos. A avaliação e a entrega de documentos ocor- rerá entre 21 de novembro e 5 de dezembro. O resultado fi- nal está previsto para 26 de de- zembro. A validade do concur- so será de um ano, podendo ser prorrogada por igual período. Os aprovados poderão ser lo- tados em qualquer um dos campi do Colégio Pedro II, lo- calizados no Rio de Janeiro (Centro, São Cristóvão, Tiju- ca, Engenho Novo, Humaitá e Realengo), Duque de Caxias e Niterói. O horário de traba- lho poderá compreender dois turnos, entre manhã, tarde e noite. No Rio de Janeiro, uma das unidade do Pedro II fica em São Cristóvão ARQ UIVO 3FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL Para orientação dos futuros candidatos a técnico do IBGE, FOLHA DIRIGIDA publica o programa do concurso anterior, realizado em 2015. Segundo especialistas, conteúdo não deverá sofrer alterações significativas e, por isso, é a melhor referência de estudos. LÍNGUA PORTUGUESA Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação;concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual. Ortografia. Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. Pontuação. Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma culta. Observação: os itens deste programa serão considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua participação na estruturação significativa dos textos. GEOGRAFIA Noções básicas de cartografia: Orientação: pontos cardeais; Localização: coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude); Representação: leitura, escala, legendas e convenções. Natureza e meio ambiente no Brasil: Grandes domínios climáticos; Ecossistemas. As atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço agrário: modernização e conflitos; Espaço urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões Metropolitanas. Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa: Divisão PolíticoAdministrativa; Organização federativa. Dinâmica da população brasileira (fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda populacional). MATEMÁTICA Conjuntos: operações e problemas com conjuntos. Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. Representação na reta. Unidades de medida: distância, massa, tempo, área, volume e capacidade. Álgebra: produtos notáveis, equações, sistemas e problemas do primeiro grau, inequações, equação e problemas do segundo grau. Porcentagem e proporcionalidade direta e inversa. Sequências, reconhecimento de padrões, progressões aritmética e geométrica. Juros e noções de matemática financeira. Problemas de raciocínio. Geometria plana: distâncias e ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área. Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. Geometria espacial: poliedros, prismas e pirâmides, cilindro, cone e esfera, áreas e volumes. Matemática discreta: princípios de contagem, noção de probabilidade, noções de estatística, gráficos e medidas. CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE Conhecimentos específicos sobre o IBGE: informações sobre a Instituição, conceitos básicos para o desenvolvimento do trabalho na Agência e da atividade do Técnico de Coleta (apostila disponibilizada no endereço eletrônico www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge para download). IBGE adianta preparativos para concurso EEEEEFETIVOSFETIVOSFETIVOSFETIVOSFETIVOS | IBGE está otimsita que receberá autorização do Ministério do Planejamento para abrir concurso para técnico e analista Foram solicitadas 1.800 vagas, sendo 1.200 de técnico e 600 de analista CCCCCONCURSOONCURSOONCURSOONCURSOONCURSO| Nuclep: prazo de validade já foi encerrado A validade do último concurso da Nuclebrás Equipamentos Pesa- dos (Nuclep), que havia sido pror- rogada por mais dois anos, encer- rou definitivamente no dia 2 des- te mês. O prazo da seleção, de 2014, já havia sido estendido antes, em julho de 2016. Ou seja, sem um certame vigente, a estatal só poderá contratar mais empregados por meio de um novo concurso. No fim do ano passado, a Asses- soria de Comunicação da Nuclep havia informado à FOLHA DIRI- GIDA que estava nos planos do órgão a abertura de uma nova se- leção em 2018, mas que isso esta- ria condicionado primeiro à auto- rização da Secretaria de Coordena- ção e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planeja- mento (Sest). Ainda não se sabe se a Nuclep já possui ou não o si- nal verde para abrir o concurso. Vinculada ao Ministério da Ci- ência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com sede em Itaguaí - cidade da Região Metropolitana do Rio -, a Nuclep, em seu último concurso, contratou profissionais em diversos cargos, tais como au- xiliar de administração, mecânico, técnico de enfermagem, analista de sistemas e médico. A seleção pas- sada ficou a cargo da BioRio. O regime de admissão é o celetista. INSS: expectativa é por autorização ainda este ano NNNNNECESSIDECESSIDECESSIDECESSIDECESSIDADEADEADEADEADE| Pedidas 7.888 vagas Destaque será o cargo de técnico, que exige escolaridade do nível médio Técnico: veja programa anterior Temporários: 397 vagas para analista ainda este ano IBGE abrirá em breve 250 mil vagas temporárias em vários cargos, incluindo recenseador, cargo que exige o nível fundamental O pedido de concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue sob análi- se do Ministério do Planeja- mento. A expectativa é que, muito em breve, o governo dê um posicionamento de quan- do a seleção será autorizada. Foram solicitadas 7.888 vagas, sendo 3.984 para técnico, 1.692 para analista e 2.212 para médico perito. A abertura de um concurso é inevitável, já que déficit de pessoal é superior a 16 mil ser- vidores, sem levar emconside- ração que ainda há mais de 10 mil em condições de se apo- sentar em curto espaço de tem- po. Sem a contratação de ser- vidores a médio prazo, a situ- ação que já é muito grave, po- derá se transformar em um colapso. Há muita expectativa que a autorização do concurso pos- sa acontecer ainda este ano, após agosto, quando o prazo de validade da seleção anterior, re- alizada em 2015, será encerra- da. Por isso, a recomendação de especialistas é para que os interessados iniciem a prepa- ração o quanto antes, toman- do como base o programa do certame de 2015, que foi orga- nizado pelo Cespe/UnB (atu- al Cebraspe). O cargo de técnico exige o nível médio e tem remunera- ção inicial de R$5.186,79. Já para analista, cujos rendimen- tos são de R$7.659,87, é neces- sário que os candidatos tenham nível superior (as áreas ainda serão definidas). Já para peri- to médico, a exigência é forma- ção em Medicina. Os ganhos iniciais são de R$12.683,79. Em relação ao cargo de ana- lista, há expectativa que o INSS destine parte das vagas para a área administrativa. Caso isso aconteça, graduados em qual- quer curso superior poderão participar do concurso. As contratações no INSS acontecem pelo regime estatu- tário, que assegura estabilida- de no emprego. O Instituto Brasileiro de Ge- ografia e Estatística (IBGE) está otimista quanto à autorização do pedido de concurso para 1.800 vagas efetivas para as carreiras de técnico e analista. Segundo o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Ma- lheiros, o IBGE vem tendo reu- niões com a Secretaria de Ges- tão de Pessoas do Ministério do Planejamento para tentar agili- zar esse processo. “Nós apresentamos esse pedi- do em dezembro do ano passa- do e estamos negociando siste- maticamente com o ministério, aguardando ansiosamente a aprovação desta solicitação”, declarou o coordenador, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA. NÍVEL MÉDIO: OFERTA DE 1.200 VAGAS. R$2.890 Das 1.800 vagas solicitadas, 1.200 são para o cargo de técni- co, cuja exigência é nível médio. Atualmente, a remuneração ini- cial é de R$3.890,87. As outras 600 vagas solicitadas foram para ana- lista, função que exige nível supe- rior e tem ganhos de R$8.213,07. Os valores já incluem auxílio-ali- mentação de R$458. O pedido feito pelo IBGE en- contra-se na Divisão de Concur- sos Públicos do Ministério do Planejamento desde o último mês. A demanda chegou nesta unidade em 12 de junho. Ain- da assim, mesmo antes de rece- ber o aval para realização do concurso, os preparativos já es- tão sendo adiantados. “Já estamos trabalhando na definição das áreas de conheci- mento, lotação dos aprovados e do conteúdo programático para tentar adiantar as informações para quando tiver que produzir o edital e contratar a organiza- dora. Tudo que é possível já está pronto”, assegura. De acordo com o coordenador, outras eta- pas, como a escolha da banca,dependem da autorização para não perder o prazo de validade. Segundo Bruno Malheiros, a necessidade de pessoal no ins- tituto é crescente e vem se agra- vando nos últimos anos. “Em 2010, eram aproximadamente 8 mil servidores. Atualmente, há cerca de 5 mil, mas chegaremos a 2020 com um pouco mais de 4 mil. Isso significa que, em menos de dez anos, teremos redução de mais de 40% da for- ça de trabalho”, afirmou. APOSENTADORIAS ACARRETAM DÉFICIT O coordenador explica ainda que, mesmo tendo realizado concurso em 2013 e 2015, o déficit é grande por conta de aposentadorias. “As vagas que foram autorizadas não compen- saram, nem de longe, o núme- ro de servidores que saíram por completarem seu tempo de tra- balho. O que o IBGE tem feito é investir em tecnologia para tentar compensar essa falta de pessoal. É claro que o investi- mento em tecnologia tem uma limitação grande, pois você pre- cisa de pessoas para desenvolver os processos de trabalho e ope- ralizá-los”, diz. O último concurso do IBGE foi feito em 2015. Na ocasião, os can- didatos ao cargo de técnico foram avaliados por 60 questões, sendo dez de Conhecimentos Específi- cos do IBGE, 15 de Geografia, 15 de Matemática e 20 de Língua Portuguesa. A banca foi a Funda- ção Getulio Vargas (FGV). Já para analista foram 70 ques- tões sobre Conhecimentos Bá- sicos (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Raciocínio Lógico Quantitativo) e Conhecimentos Específicos. O número de ques- tões por disciplina variava. Além de efetivos, o IBGE também programa a contrata- ção de temporários. Por isso, estão previstos vários proces- sos seletivos para preencher cerca de 250 mil vagas, com o objetivo de atender às neces- sidades do Censo Demográfi- co, que será realizado em 2020. O primeiro concurso para o Censo está previsto para acon- tecer ainda este ano. O IBGE já negocia com o Ministério do Planejamento a abertura de 397 vagas de analista censitá- rio, cargo que exige nível su- perior. O pedido foi protoco- lado em maio e já passou por diversos setores até chegar na Divisão de Concursos Públicos do Planejamento, onde se en- contra atualmente. Como o objetivo do institu- to é aplicar as provas em de- zembro, conforme informou o coordenador de RH do IBGE, Bruno Malheiros, a portaria do Ministério do Planejamento que autoriza o concurso não deverá demorar para sair. “A contratação de pessoal tempo- rário costuma ser mais rápida e menos burocrática do que a de efetivos, então estamos oti- mistas”, declarou. Para isso, os preparativos da seleção para analista censitá- rio já estão avançados. “O pro- jeto básico para contratação da organizadora já está pronto”, afirmou Bruno Malheiros. Ele informou ainda que questões como conteúdo programático, distribuição de vagas e provas já estão em debate. A maior parte das vagas será para lotação no Rio de Janei- ro, porém haverá vagas para to- das as unidades estaduais em áreas como Logística e Conta- bilidade. Além disso, em 2019, o IBGE pretende abrir cerca de 250 mil vagas nas funções de recen- seador (nível fundamental), agente regional, agente admi- nistrativo, agente municipal, agente de informática e agen- te supervisor (todos de nível médio). D IVULG AÇÃO IBG E FOLHA DIRIGIDA 24 a 30 de julho de 20184 SERVIDOR Para especialistas, coaching é bastante recomendado para gestores públicos Coaching também é válido para servidores SSSSSUCESSOUCESSOUCESSOUCESSOUCESSO | Prática de coaching pode ajudar servidor a crescer mais rápido no serviço público, garantem especialistas Fundação João Goulart e Comlurb: parceria para capacitar gestores GIULLIANA BARBOSA giulliana.barbosa@folhadirigida.com.br A Coordenadoria do Programa de Capacitação em Gestão, do Instituto Fundação João Goulart (IFJG), em parceria com a Comlurb (equipe da Diretoria de Gente e Conectividade), iniciou na última sexta, dia 20, na Universidade Corporativa da Comlurb em Bota- fogo, o Programa de Desenvolvi- mento Gerencial dos Gestores (PDG) da companhia. O objetivo é proporcionar aos gerentes o desenvolvimento de competências em gestão e liderança para resultados, com vistas a tor- ná-los cada vez mais competentes no cumprimento de suas funções organizacionais e na atuação do dia a dia com sua equipe, pares, supe- riores e clientes (população carioca).Serão sete turmas de apro- ximadamente 30 alunos divididas em quatro módulos com carga horária de 120 horas cada grupo. Com duração de um ano e meio, o PDG contemplará todos os ges- tores da instituição com os seguintes assuntos tratados nos módulos: Organização, Eu Líder, Gestão e Estratégia de Pessoas. Estes te- mas proporcionarão aos colabora- dores um melhor desenvolvimen- to de suas competências pesso- ais, relacionais, técnicas, geren- ciais e de liderança. As aulas acontecerão na Univer- sidade Corporativa da Comlurb e serão ministradas por dirigentes da empresa, membros da FJG, Líderes Cariocas e Líderes Cario- cas Alumni, especialistas nos temas propostos. A abertura oficial do projeto aconteceu no último dia 18, no auditório da Comlurb com a parti- cipação do presidente da Funda- ção João Goulart, José Moulin Netto, o presidente da Empresa Munici- pal de Limpeza, Tarquínio Prisco Fernandes de Almeida e o diretor André Magalhães. No evento, foi apresentado o processo do curso, incluindo a realização de um tra- balho final onde grupos serão reu- nidos para criar projetos aplicati- vos na cidade. Serão aproximadamente 56 pro- jetos a serem aprovados e poste- riormente colocados em prática pelos gestores. A proposta é sugerir soluções de problemas existentes ou procedimentos inovadores. Durante o período das aulas, have- rá orientação da FJG aos alunos para o desenvolvimento desses projetos. Esta parceria possibilitará uma troca de experiências entre os grupos e a oportunidade de adquirir novos conhecimentos sem custo para a prefeitura. O Programa Líderes Cariocas possui servidores de di- versos órgãos municipais capaci- tados em algumas das melhores instituições nacionais e internaci- onais como, por exemplo, a Co- ppead, a Fundação Dom Cabral e a Columbia University. Os variados níveis de formação (graduação ao doutorado) também contribuirão para que o nível do curso seja de alta qualidade e os gesto- res da empresa recebam conheci- mentos das mais diversas áreas de atuação na Prefeitura do Rio. O IFJG criou em estrutura orga- nizacional a Coordenadoria do Pro- grama de Capacitação em Gestão, que tem como um de seus eixos de atuação, oportunizar, aos órgãos e entidades da prefeitura, consulto- ria interna na área de desenvolvi- mento em liderança, por meio da construção conjunta de soluções de capacitação customizadas, vi- sando à elevação dos níveis de competências de seus líderes e gestores e a eliminação de lacunas de desempenho na entrega de seus serviços à sociedade. (Com infor- mações da Assessoria de Impresa da Prefeitura do Rio de Janeiro) O presidente do Sindireceita, Geraldo Seixas, reuniu- se com o subsecretário de Administração Aduanei- ra da Receita Federal do Brasil (RFB), Marcus Vi- nicius Vidal Pontes, e com o assessor técnico da Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais da RFB, Dário da Silva Brayner Filho, no último dia 17, para tratar de diversos assuntos relacionados à categoria. Um dos temas da pauta foi a Portaria RFB nº 6.451/2017, que determinou o fim do plantão de 24h x 72h e estabeleceu o novo regime de 12h x 36h. O Sindreceita é contrário à portaria, pois, na visão dos sindicalistas, reduz a atuação dos servidores nas fronteiras e comprometer o controle aduaneiro no país, que já está bastante fragilizado. No entan- to, os representantes da Receita Federal não se mostraram favoráveis à retomada do regime de escala anterior. Pontes destacou que a escala deplantão de 24h x 72h está sendo autorizada apenas provisoriamen- te na Receita Federal. “A Administração está au- torizando o plantão de 24h x 72h provisoriamente, Sindreceita quer plantão de 24h x 72h pois está aguardando um posicionamento do Mi- nisterio do Planejamento”, disse o subsecretário. Já o assessor técnico Dario Brayner informou que o Ministério do Planejamento e o Ministério do Trabalho têm posicionamentos contrários ao regi- me de plantão adotado antes da Portaria RFB nº 6.451. “O que foi pedido ao Planejamento é um esclarecimento sobre em quais situações a gente autorizaria a excepcionalidade do plantão de 24h x 72h e a posição é contrária. Essa questão é antiga. O Ministério do Trabalho era absolutamente resis- tente na possibilidade de criar a excepcionalidade de jornadas superiores a 12 horas. A visão da Administração é de 12h e, excepcionalmente, de 24h x 72h”, disse. Na reunião, o presidente do Sindireceita, bem como outros representantes sindicais, deixaram claro que os analistas-tributários não concordam com o plantão 12h ×36h e que o Sindicato irá atuar de todas as formas possíveis para impedir que esse regime seja considerado o padrão na Receita Fede- ral. (Com informações do SindiReceita) Os servidores públicos devem ficar atentos a uma alteração importante: na quinta, dia 19, entrou em vigor o Decreto nº 9.412/2018, que altera todos os preços das modalidades de licitação no Bra- sil. Além da correção da inflação, um dos objetivos do decreto é me- lhorar a eficiência das compras go- vernamentais, por meio da expan- são dos limites legais de dispensa de licitação. Os valores de dispensa para compras diretas, sem licitação, não eram atualizados desde 1998 – até R$ 15 mil para obras e servi- ços de engenharia e R$ 8 mil para os demais bens e serviços comuns. O decreto trouxe a correção de 120% nesses limites, elevando-os para R$ 33 mil e R$ 17,6 mil, respec- tivamente. Os valores alterados na Lei nº 8.666/1993 foram reajus- tados em 120%, que correspon- dem à metade do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acu- mulado de maio de 1998 a março de 2018. O Decreto se aplica a todos os órgãos da Federação (União, Es- tados, Distrito Federal e municípi- os), uma vez que cabe à União, exclusivamente, legislar sobre normas gerais de licitação e con- tratação. Ele atualiza os valores limite de três modalidades de lici- tação – convite, tomada de preços e concorrência. Confira os valores estabelecidos com a atualização: para obras e serviços de engenharia na moda- lidade o convite é até R$ 330 mil; tomada de preços R$ 3,3 milhões e concorrência acima de R$ 3,3 milhões. Compras e serviços na modalidade até R$ 176 mil; tomada de preços até R$ 1,43 milhão e concorrência acima de R$ 1,43 milhão. Conforme o Decreto publicado no dia 19 de junho, a medida entra em vigor 30 dias após sua publi- cação. (Com informações da Agên- cia Brasil) Atenção à mudança nos preços das licitações Comlurb capacita gerentes para desenvolver liderança para resultados G O O G LE M APS A metodologia coaching já é bem conhecida no mundo dos concursos. Muitos candidatos, quando estão se preparando para determinadas seleções, buscam os serviços de um coach para auxiliá-los na preparação, com o desenvolvimento de suas poten- cialidades. São inúmeros os re- sultados positivos. Mas e quan- do a pessoa passa de concuseiro a concursado? Será que um coa- ch ainda é necessário, já que o sonho de ingressar no serviço público já foi concretizado? Está surgindo no mercado uma nova modalidade: a de co- ach para servidores públicos. Essa abordagem tem dado os primei- ros passos no Brasil, então ain- da é uma novidade. Mas os coa- ches já experientes no mercado garantem: essa união dá muito certo, e tem tudo para se estabi- lizar. Mas antes de adentrar nes- sa nova metodologia, vamos às explicações. Para quem ainda não conhe- ce essa metodologia e não sabe como atua esse profissional, a professora e coach Claudete Pes- sôa esclarece. “O coach é um treinador de excelência, com conhecimento e experiência para produzir profissionais e equipes não apenas motivadas, mas capacitadas profissional- mente para resultados extraordi- nários”, disse. Segundo Claudete, o coaching é uma metodologia que poten- cializa a produção de resultados com aplicação de técnicas, ins- trumentos e ferramentas que atuam no comportamento indi- vidual do profissional, e também no comprometimento coletivo da equipe. “Essas técnicas utili- zadas no coaching de carreira pú- blica são fundamentais tanto na valorização do agente público quanto no fortalecimento sua atuação funcional, que deverá estar em sintonia com os valo- res e a missão institucional.” O também coach e profes- sor Alexandre Prado, elenca os benefícios que o coaching pode trazer para um servi- dor público: identificação de pontos fortes e fracos, desen- volvimento de habilidades comportamentais e emoci- onais, além de competênci- as relacionadas à liderança. Há também aumento do foco e produtividade, visão clara dos objetivos profissionais, ali- nhamento da carreira com os valores pessoais eo desenvolvi- mento da inteligência emocio- nal, incluindo controle de es- tresse e raiva e aumento da resi- liência, entre outros. Na visão de Claudete, ainda há muito o que melhorar nos pila- res estruturais da Administração Pública. “Esses servidores quali- ficados chegam na estrutura pú- blica ávidos para fazer o seu melhor e se deparam com equi- pes desmotivadas e procedimen- tos funcionais engessados. Por isso, é preciso uma atuação coa- ching voltada para a superação de obstáculos profissionais. O coach de carreira pública tam- bém precisa aplicar metodologia e técnicas para que o servidor se perceba como um agente trans- formador, e não um mero segui- dor de preceitos normativos abs- tratos”, garantiu. Alexandre Prado, que também é consultor, escritor e especialista em Finanças, complementa dizen- do que servidores em níveis hie- rárquicos mais elevados podem ser os mais beneficiados com o coa- ching. “A prática ajudará no desen- volvimento de lideranças, compe- tências de gestão, melhoria nas re- lações interpessoais, motivação, foco e desenvolvimento de suas equipes, além da aceleração dos re- sultados e do alinhamento sistê- mico dos servidores sob sua lide- rança à cultura do órgão a que ser- vem.” Claudete Pessôa concorda que a prática do o coaching traz muitos benefícios sobretudo ao gestor público, que tem a função de liderar equipes de servidor. “O processo de coaching, muito comum em países desenvolvidos, já deveria ser realidade ampla- mente aplicada no Brasil, prin- cipalmente para aqueles que es- tão em posição de liderança. Isto porque é fundamental que o lí- der desperte em seu subordina- do o melhor potencial, pois as- sim terá uma equipe de excelên- cia”, explicou. Mas e quem ainda não ocupa um cargo de chefia, pode, com o auxílio da metodologia coa- ching, atingir posições de mai- or destaque? “Seguramente que sim. O coaching tem como pre- missa básica elevar a performan- ce daquele que passa pelo pro- cesso. Assim, esse servidor tem a tendência de apresentar mai- ores e melhores resultados em curto espaço de tempo. Na me- dida em que novos resultados vão surgindo, obviamente o ser- vidor passa a ser mais bem vis- to, e é colocado em uma vitrine para promoções e incremento de ganhos. Coach rima com excelência!”, frisou Alexandre Prado. Essa excelência é uma “via de mão dupla”: boa tanto para o concursado (chamado coachee, quando passa pelo processo de coach) quanto para o órgão em que ele atua. “Na medida em que esses indivíduos apresentam melhores resultados, passam a ser mais produtivos e eficientes, e contribuem para o sucesso daquela instituição. O órgão não só se beneficiarádo ponto de vista de resultados, mas também per- ceberá ganhos substanciais em termos de flexibilidade e adap- tabilidade, indivíduos mais abertos a mudanças, melhor ambiente de trabalho e relaci- onamentos”, apontou o coach. Para que isso aconteça, de fato, é preciso uma maior consciên- cia dos órgãos públicos. Claude- te lembra que o Artigo 39 da Constituição Federal determina o constante aperfeiçoamento Prática pode ajudar servidor a crescer mais rápido na carreira pública funcional do servidor como um dos requisitos para o seu desen- volvimento na carreira pública, e ainda que a União, Estados e o Distrito Federal estabeleçam escolas de governo que oportu- nizem a seus agentes públicos o exercício deste direito. “Como sou servidora instru- tora e atuo na capacitação pro- fissional de vários servidores, durante os cursos que ministro procuro aplicar pinceladas de metodologia coaching. Entre- tanto, tenho que obedecer ao programa de capacitação estabe- lecido pela instituição, é claro. É preciso que haja no adminis- trador público o despertar para esta técnica, que objetiva a ex- celência pessoal e profissional, como um instrumento de mai- or qualificação nos serviços públicos prestados à população brasileira”, pondera. Alexandre Prado lembra que o conhecimento adquirido na metodologia coaching não se restringe somente ao serviço público. O desenvolvimento do servidor estende-se para todas as áreas da sua vida, abrindo para ele um leque de possibilidades. “Somos seres sistêmicos e, com isso, competências e ha- bilidades que desenvolvemos ou aperfeiçoamos para um de- terminado contexto contribui- rão para uma melhor perfor- mance e experiências práticas mais ricas nos demais ambi- entes. Em resumo, o indivíduo melhora como ser humano, torna-se mais qualificado, mais competente e mais habi- lidoso. O ambiente onde ex- pressará tais qualidades pode- rá até mudar, mas o indivíduo seguirá preparado”, concluiu Alexandre Prado. Alexandre Prado diz que a prática de coaching traz benefício ao servidor e ao órgão em que atua D IVU LG AÇÃO “O coaching tem como premissa básica elevar a performance daquele que passa pelo processo. Assim, esse servidor tem a tendência de apresentar maiores e melhores resultados em curto espaço de tempo” ALEXANDRE PRADO Claudete Pessôa: “É fundamental que o líder desperte em seu subordinado o melhor potencial” 5FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL Cláudia Barbosa* * Professora, mestre e doutora em Filosofia da Linguagem, além de consultora especialista em aprovação em provas e concursos Escrever uma síntese requer a habilidade de digerir informações e apresentá-las de maneira organizada. Embora essa competência seja desenvolvida no ensino médio e superior, ela é utilizada no mundo dos negócios e da propaganda também. Continue lendo para aprender a escrever uma síntese. AVALIE O TÓPICO Entenda o conceito de uma síntese. O objetivo desse tipo de texto é fazer conexões criteriosas entre as partes de um ou vários traba- lhos, com a meta final de apresentar e suportar um argumento sobre o tópico. Em outras palavras, ao pesquisar um tópico, você procurará por conexões que possa estruturar para criar uma perspectiva sólida naquele assunto. Os diferentes tipos de síntese podem ser catego- rizados como: Síntese argumentativa: Esse tipo possui uma declaração de tese forte que apresenta o ponto de vista do autor. Ela organiza informa- ções relevantes de uma maneira lógica e obtidas através de pesquisa a fim de apoiar o ponto de vista da tese. Síntese crítica: Normalmente escrita como um texto preliminar à síntese argumentativa, uma síntese crítica é uma discussão do que já foi escrito sobre um tópico específico, com uma análise crítica das fontes consultadas. A sua tese não declarada geralmente é que há a necessidade de mais pesquisas na área ou que o problema não foi abordado adequadamente. Esse tipo de trabalho é muito comum nas áreas de ciências sociais e medicina. Síntese explicativa: Essa é escrita para auxiliar os leitores a com- preenderem um tópico ao categorizar fatos e os apresentar para aprofundar o conhecimento do leitor. Ela não defende um ponto de vista em especial e, se houver um uma declaração de tese incluída, então não é uma forte. Alguns informativos de negócios adotam esse tipo de escrita, embora eles tenham mais probabilidade de ter um certo ponto de vista, esse se encontra nas entrelinhas. Escolha um tópico adequado para a síntese. Esse deve ser amplo o suficiente para reunir várias fontes relaci- onadas, mas não tanto que elas sejam completamente diferenciadas. Caso tenha livre escolha sobre o assunto, faça algumas leituras de antemão para ajudá-lo a decidir sobre o que escrever. Contudo, se estiver escrevendo para dominar um assunto, o tópico será escolhido por você. Exemplo de um tópico amplo limitado a um tópico razoável para uma síntese: ao invés do tópico abrangente da Mídia Social, você pode escolher discutir a sua visão sobre os efeitos que as mensagens de texto tiveram sobre a sua aprendizagem. Escolha e leia as suas fontes com rigor. O ideal é que escolha pelo menos três fontes para o trabalho e, possivelmente, uma ou duas mais, dependendo da quantidade de tempo disponível para a pesquisa e escrita. Procure por materiais dentro das fontes que se relacionem com a razão para escrever o seu trabalho (ou seja, o seu argumento). Desenvolva uma declaração de tese. Assim que tiver lido as fontes, será necessário desenvolver uma opinião sobre o assunto. A sua tese será a ideia principal apresentada; ela deve cobrir o tópico e declarar o seu ponto de vista sobre o assun- to. Escreva-a em uma frase completa. Dependendo do texto, a decla- ração de tese pode ser a primeira frase do trabalho ou a última do primeiro parágrafo. Por exemplo: As mensagens de texto tiveram um impacto positivo sobre a minha aprendizagem já que, através delas, consegui criar a minha própria forma de linguagem. Releia os seus materiais de fonte para encontrar itens que apoiem a sua tese. Reveja as fontes e selecione citações, estatísticas, ideias e fatos que suportem a sua tese. Conforme as encontra, anote-as em um papel separado. Você precisará delas durante o trabalho. Se planeja utilizar um texto com um argumento oposto às suas ideias e listar as falhas contidas nesse argumento, então você tam- bém deve encontrar citações que vão contra a sua declaração de tese e planejar maneiras de prová-las erradas. Por exemplo: Para a declaração de tese da importância da Língua portuguesa, fontes excelentes incluiriam citações de linguistas dis- cutindo as novas palavras desenvolvidas no contexto das mensagens de texto, estatísticas que mostram como a língua portuguesa evoluiu em quase todas as gerações e fatos que mostram que os alunos ainda têm a habilidade de escrever com o uso de gramática e ortografia apropriados (argumento que os seus oponentes trariam à tona como o motivo principal para as mensagens de texto terem um efeito ne- gativo na nossa língua). Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo. Como escrever ótimas sínteses (parte 1) Contato: Site: www.claudiabarbosa.com.br E-mail: edu.cbpletras@gmail.com Facebook: www.facebook.com/claudiaidioma Instagram: https://www.instagram.com/ edu.cbpletras/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/claudiabarbosa EEEEEXAMESXAMESXAMESXAMESXAMES| Iphan: taxa pode ser paga até 6 de agosto O Iphan deverá informar nos próximos dias o número de ins- critos de seu concurso para 411 vagas em cargos dos níveis médio e superior cujas provas objetivas e discursivas estão marcadas para 26 de agosto. O Iphan retificou o edital do concurso, alterando os procedi- mentos de isenção da taxa para doadores de medula óssea. De acordo com o documento, os can- didatos que solicitaram o benefí-cio puderam enviar até último do- mingo, 22 de julho, o atestado ou laudo que comprove a doação de medula, assim como a data que foi efetuada. Antes, o prazo para en- vio era até o dia 16 do mesmo mês. O concorrente que não enviou a imagem do atestado não terá o seu pedido de isenção aceito e, se desejar continuar inscrito no con- curso Iphan, deverá pagar a taxa R$84 para cargos de nível médio e R$117 para nível superior. O pagamento deve ser efetua- do até o dia 6 de agosto, em qual- quer banco ou em casas lotéricas. A relação provisória dos candida- tos do concurso Iphan que efetu- aram a doação de medula óssea que tiveram os pedidos de isenção aceitos será divulgada no dia 25 de julho, pelo portal do Cebraspe. NNNNN O V OO V OO V OO V OO V O| CGU espera autorização para 650 vagas Está sob análise do Ministério do Planejamento o pedido de concurso da Controladoria-Geral da União (CGU), para cargos de nível superior. Foram solicitadas 650 vagas para auditor federal de finanças e controle. Além da es- tabilidade, a remuneração é um outro atrativo: R$15.461,70, já in- cluindo o auxílio-alimentação de R$458. Caso autorizado, o concurso ajudaria a suprir uma parte do grande déficit na CGU, que con- ta hoje com 1.338 cargos vagos de auditor federal em todo o país. O último concurso da CGU foi realizado há seis anos, quando a carreira de auditor federal de fi- nanças e controle chamava-se analista. A oferta foi de 250 vagas, distribuída entre os 26 estados e o Distrito Federal. O Sindicato Nacional dos Ana- listas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) vem cobrando a abertura do concur- so há bastante tempo. O presiden- te da Unacon Sindical, Rudinei Marques, afirmou que espera ações mais enfáticas do governo federal a fim de preencher o qua- dro de pessoal do órgão, que es- vaziou bastante. “Por conta dos erros do governo no encaminhamento da reforma da previdência, milhares de servi- dores anteciparam suas aposenta- dorias, o que agravou ainda mais a crise de pessoal”, declarou, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA. PRF: portaria pode sair a qualquer momento EEEEEXPECTXPECTXPECTXPECTXPECTAAAAATIVTIVTIVTIVTIVAAAAA| Previstas 500 vagas de nível superior A remuneração inicial do cargo de policial rodoviário é R$9.931 LDO: Senado votará PEC da validade dos concursos OOOOORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTORÇAMENTO| Preocupação entre os concurseiros A PEC (nº 130/2015) tramita desde setembro de 2015 no Senado Tramita no Ministério do Pla- nejamento um pedido de con- curso para 830 vagas de civis da Marinha, das quais 228 serão para a área da Saúde. As carrei- ras contempladas serão enfer- meiro, farmacêutico e médico – todas do 3º grau. Para enfermeiro, o objetivo é que sejam admitidos 39 servi- dores, que ganharão, inicial- mente, R$5.493,29. Essa mesma remuneração será paga também aos 177 futuros médicos que in- gressarão na corporação. As es- Marinha aguarda sinal verde de concurso para civis ExpectativaExpectativaExpectativaExpectativaExpectativa|Pedidas 830 vagas pecialidades que serão abrangi- das ainda não foram informa- das. Entretanto, na solicitação fei- ta pela Marinha ao Planejamen- to no ano passado, algumas das áreas pedidas foram: Ginecolo- gia, Oftalmologia, Reumatolo- gia, Neurologia e Radiologia. Ainda na área da Saúde, serão contratados mais 12 farmacêu- ticos, para ganhar R$5.556,61. Todos os valores já estão acres- cidos dos R$458 de auxílio-ali- mentação. Quem deseja ingressar nos quadros de pessoal da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de- vem manter o ritmo dos estu- dos em alta, pois a portaria que autorizará concurso para nível superior será publicada a qual- quer momento. Estão previstas, inicialmente, 500 vagas, mas o número poderá ser maior. Representantes da Federação Nacional dos Policiais Rodovi- ários Federais (FenaPRF) esti- veram reunidos com parla- mentares e o ministro da Segu- rança Pública, Raul Jungmann, para solicitar 3 mil vagas, 2.500 a mais do que o número auto- rizado pelo governo extraofici- almente (500). A remuneração inicial do cargo de policial ro- doviário é R$9.931,57 em 2018 e passará para R$10.357,88 em 2019. Os valores já incluem o auxílio-alimentação, que atual- mente é de R$458. A princípio, a luta da Fena- PRF seria para uma oferta de mil vagas, em vez das 500 au- torizadas extraoficialmente. No entanto, o presidente in- terino da federação, Doverci- no Neto, informou que o dé- ficit da corporação chegou a 2.954 servidores. Logo, o me- lhor cenário seria uma oferta para suprir essa demanda e chegar ao que prevê a lei. Neto reconheceu que um au- mento para mil vagas no con- curso PRF 2018 já amenizaria o cenário. Entretando, segun- do ele, há a luta por mais va- gas. Essa negociação está sen- do conduzida pela federação, com o apoio de parlamentares e representantes da PRF, como o diretor-geral da corporação, Renato Dias. A confirmação do aumento do número de vagas do concur- so PRF sairá junto com a publi- cação da portaria autorizativa. De acordo com o presidente interino da federação, há indí- cios para que isso aconteça na próxima semana. A data exata, porém, segue indefinida. As di- versas movimentações do pedi- do no Ministério do Planeja- mento deixam evidente que a portaria está bem próxima. Em três dias, o protocolo foi movi- mentado 33 vezes e passou por diversos setores importantes rumo à publicação da portaria. A PRF se adiantou e não espe- rou a portaria para começar a elaborar o documento. A elabo- ração do edital está praticamen- ta concluída e só depende de ajus- tes finais. A escolha da banca também depende da portaria, mas a corporação já contatou as empresas, recebeu propostas e iniciou o processo licitatório. A sua conclusão, entretanto, depen- de da publicação da portaria. A Lei de Diretrizes Orçamen- tárias (LDO) para 2019 foi apro- vada no dia 11 de julho com restrições a nomeações e, ago- ra, aguarda a sanção presiden- cial. Enquanto isso, está pronta para ser incluída na pauta de votações do Plenário do Sena- do Federal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que con- gela a validade dos concursos públicos. A PEC (nº 130/2015) trami- ta desde setembro de 2015 no Senado, mas só agora deve se- guir para votação na Casa. O projeto ganhou força nos últi- mos dias, após a aprovação da LDO 2019. A Lei de Diretrizes Orçamen- tárias vem causando preocupa- ção para muitos concurseiros. De acordo com o texto, as no- meações (não os concursos) de novos servidores civis ou mili- tares ficam restritas a cinco si- tuações: 1 - Às despesas do Fun- do Constitucional do Distrito Federal (FCDF); 2 - Às reposi- ções, nos mesmos cargos, decor- rentes das vacâncias nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública e Defesa e na carreira de diplomata ocorridas até o dia 31 de dezembro de 2018, deduzi- dos os provimentos ocorridos no mesmo período; 3- Aos car- gos e funções já criados por lei nas instituições federais de en- sino criadas nos últimos cinco anos e às admissões necessári- as ao seu funcionamento; 4 - Às admissões decorrentes de con- curso público com prazo im- prorrogável vincendo em 2019 cujo edital de abertura tenha sido publicado até 30 de junho de 2018 e limitada ao número de vagas previstas no respectivo edital e não providas; e 5 - Às admissões para a Agência Naci- onal de Águas necessárias ao exercício das competências. Com estas restrições, no en- tanto, aqueles que forem apro- vados em concursos que não estão contemplados nas exce- ções correm o risco de não se- rem nomeados. Em meio a esta situação, a PEC que tramita no Senado visa a congelar o prazo de validade em concursos, pos- sibilitando assim futuras nome- ações. Hoje, o prazo de validade de concursos é de um ou dois anos, a partir da datade homologação do resultado final, com possibi- lidade de prorrogação por igual período, a critério da Adminis- tração. Segundo a autora da PEC, senadora Vanessa Grazziotin, a ideia é interromper a contagem desse prazo, quando os governos federal, estadual, distrital e as prefeituras deixarem de fazer as nomeações dos aprovados devi- do a crises financeiras, benefi- ciando assim os candidatos já aprovados. Desta forma, caso a LDO 2019 seja sancionada e, futuramente, a PEC seja aprova- da, os órgãos poderão nomear os aprovados, após o período de crise financeira. Segundo a senadora, é comum os governos cancelarem contra- tações em situações de falta de caixa, o que se configura “como desrespeito àquela pessoa que se dedicou, que estudou, que pas- sou do serviço público e passa a viver, portanto uma expectativa da chamada. Para essa pessoa, a suspensão do concurso é fatal”, afirmou a parlamentar. O intuito é não permitir que o prazo de validade dos concur- sos já homologados continue transcorrendo e se esgote, en- quanto as contratações pelo poder público estejam suspen- sas, por falta de dinheiro. “Prorrogar a validade dos concursos em momento de crise econômica é uma forma de dar mais segurança jurídica a sele- ções públicas e evitar o desper- dício do dinheiro, que é utiliza- do na realização das provas”, afirmou Vanessa Grazziotin. Paralelamente, a PEC estabe- lece a suspensão de novas sele- ções enquanto as contratações permanecerem “congeladas”. Apesar de considerar “bastante razoável” a suspensão de novos concursos e de nomeações em momentos de crise econômica, Vanessa Grazziotin chamou atenção para os prejuízos finan- ceiros se a Administração dei- xar a validade de uma seleção acabar sem qualquer nomeação. “Finda a suspensão das nome- ações ou realização de novos con- cursos, a Administração consumi- rá outra parcela de seu orçamen- to na nova seleção” argumentou a autora da PEC 130/2015. Até a publicação desta matéria, 2.733 pessoas já tinham opinado no portal do Senado Federal positi- vamente, em relação à PEC, con- tra 105 votos negativos. Concurso é um dos mais aguardados na esfera federal Provas do concurso para o Iphan estão previstas para o dia 26 de agosto D IVU LG AÇÃO D IVU LG AÇÃO 6 GERALFOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018 FOLHA DIRIGIDA DESDE 1985 PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente ADOLFO MARTINS Vice PresidentVice PresidentVice PresidentVice PresidentVice Presidente e e e e MARIZETE RIBEIRO CASTANHEIRA Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação LUIZ FERNANDO CALDEIRA Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira Diretora Contábil/Financeira LÚCIA HELENA DE OLIVEIRA Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação Editoria de Educação DÉBORA THOMÉ Gerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente IndustrialGerente Industrial CRISTIANO FORTI CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação EDUARDO LOPES Rua do Riachuelo, 114 - Centro- Rio de Janeiro - RJ - CEP 20.230-014 ISSN 1980-3893 RRRRR E D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã OE D A Ç Ã O TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 21-3233-6200 | 3233-6201 | 3233-6202 E-mail:E-mail:E-mail:E-mail:E-mail: atendimento@folhadirigida.com.br PPPPP U B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D EU B L I C I D A D E TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6307 E-mail:E-mail:E-mail:E-mail:E-mail: publicidade.rj@folhadirigida.com.br OOOOOUTROSUTROSUTROSUTROSUTROS T T T T TELEFONESELEFONESELEFONESELEFONESELEFONES Obras gráfObras gráfObras gráfObras gráfObras gráficas - Ticas - Ticas - Ticas - Ticas - Tel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6363 AAAAAdministração - Tdministração - Tdministração - Tdministração - Tdministração - Tel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6246 CirCirCirCirCirculaçãoculaçãoculaçãoculaçãoculação - TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6240 e 3233-6237 CCCCC L A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O SL A S S I F I C A D O S TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3233-6343 Atend imentoAtend imentoAtend imentoAtend imentoAtend imento De segunda a sexta: das 9h às 19 horas AAAAATENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTOOOOO/A/A/A/A/ASSINASSINASSINASSINASSINATURASTURASTURASTURASTURAS - F - F - F - F - FOLHAOLHAOLHAOLHAOLHA DIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINEDIRIGIDA ONLINE TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 21-3500-6645 De segunda a sexta: das 8h às 19 horas SSSSS U C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I SU C U R S A I S São PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo Cep : Cep : Cep : Cep : Cep : 01042-001 - SÃO PAULO-SP TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 11 3123-2222 FaxFaxFaxFaxFax ::::: 11 3129-9095 Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília:Representante em Brasília: CPM Consultoria Planejamento Midia Ltda. ( marcio@marketingcpm.com.br ) * TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 55- 613034.7448 - SHN Quadra 2 - 15º andar- salas 1514 e 1515 *Executive Office Tower - Brasília - DF - CEP 70702-905 DDDDD I S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã OI S T R I B U I Ç Ã O Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro Distribuidora Dirigida Rua Riachuelo, 114 - Centro CepCepCepCepCep.:.:.:.:.: 20.230-014 TTTTTel.: el.: el.: el.: el.: 21-3233-6238 www.folhadirigida.com.br FFFFFOLHAOLHAOLHAOLHAOLHA D D D D DIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDAIRIGIDA O O O O ONLINENLINENLINENLINENLINE www.folhadirigida.com.br/assine Carga tributária federal aproximada de 20% editorial Os cargos da intervenção estando pouco mais de cinco meses para o fim da in- tervenção federal no Rio de Janeiro, o cidadão flumi- nense ainda aguarda - com pouca esperança - ações que estanquem a onda de violência, sobretudo na capital e Grande Rio. A intervenção foi alardeada em fevereiro como a virada de chave para um Rio de paz, mas a falta de transpa- rência e a burocracia envolvendo a liberação de R$1,2 bilhão de crédito extraordinário para as ações batem de frente com a urgência. Tiroteios, assaltos e mortes seguem como parte da rotina de milhares de pessoas. O governo federal prometeu em março, por meio de medi- da provisória, o crédito R$1,2 bilhão para a segurança no Rio. Desde então, nenhum centavo desse valor foi usado para custear ações e muito menos foi dito com clareza como esse dinheiro, caso chegue, será usado. É a burocracia que atrapa- lha o sucesso esperado pela intervenção. Enquanto isso, as forças armadas fazem gigantescas mobili- zações, envolvendo milhares de homens, cujas operações, via de regra, não trazem resultados proporcionais ao desfile das tropas. A inteligência esperada para resolver ou ao menos frear o caos na segurança parece restrita entre os gabinetes do interventor e do presidente da República. Aliás, o gabinete do interventor ganhará 66 cargos em co- missão, aprovados pelo Senado no início de julho por meio de medida provisória. Serão dois DAS-6, 15 DAS-5, 15 DAS- 4, seis DAS-3 e 28 funções comissionadas do Executivo. O impacto com pessoal não concursado será R$7 milhões neste ano e R$3,8 milhões em 2019. A medida provisória garante que esses cargos e funções serão extintos entre 30 de abril e 30 de julho de 2019. Mas sinal esperado de inteligência, diante desse cenário ne- buloso onde cargos burocráticos são criados sem muitas explicações, deveria estar em uma atenção mais do que es- pecial para as polícias Militar e Civil. Os quadros de pessoal dessas duas instituições certamente não serão extintos como os DAS da intervenção, maspassam por um momento bem delicado. A intervenção deveria ter pelo menos um capítulo de sua inteligência dedicado a essas polícias, principalmente com foco na questão deficitária. No concurso de 2014 para soldado da PM- RJ, 1.380 serão chamados, com muito atraso, para ingressar no curso de formação. Contudo, ainda existem mais de 2 mil vagas do concurso em aberto, sem contar o déficit de mais de 4 mil policiais. Já na Polícia Civil, o governador Pezão autorizou recen- temente um concurso para 96 vagas, diante de uma carên- cia de 14 mil. Não é necessário ser especialista na área para prever que, sem novos concursos e sem a valorização dos servidores, um novo capítulo, porém mais sombrio, pode- rá nos aguardar após o fim da intervenção em 31 de dezem- bro. E não terá DAS que resolva o problema. colunista convidado * Mônica Massad é professora de Língua Portuguesa e Redação. Atua ainda como palestrante em cursos de Literatura, Filosofia e Redação. É diretora do curso Academia de Português e Redação. R Guarda Municipal de Niterói: de olho em Língua Por tuguesa Se você também conquistou sua vaga no serviço público e é um exemplo de superação, envie seus contatos para o e-mail casosdesucesso@folhadirigida. com.br. Em breve, sua história poderá ser contada nesta coluna casos de sucesso Aprovado no IME, Gabriel Flintz diz que segredo do sucesso está em não desistir FERNANDA GOMES fernanda.gomes@folhadirigida.com.br Gabriel Flintz diz que é preciso ter resiliência para alcançar os objetivos Em breve sairá o tão espera- do concurso para a Guarda Municipal de Niterói. O edi- tal está previsto para o iní- cio do segundo semestre e não dá para esperar que ele saia para começar a estu- dar. E, sem dúvida, mais uma vez o que deve elimi- nar milhares de candi- datos será a prova de Língua Portuguesa. Apesar de a banca ainda não estar definida, existe um consenso de que algumas matérias de Língua Portuguesa são inegavelmente fundamen- tais de serem cobradas na prova e seguem um padrão de ban- cas possíveis de serem escolhidas para o certame, dentre elas a COSEAC/UFF. Por isso, a partir do último edital, fiz um rotei- ro infalível de estudos de Língua Portuguesa para quem pre- tende fazer a prova para passar. Comece por Compreensão e interpretação de textos. A dife- rença entre elas é que a compreensão está ligada à reescritura do texto e a interpretação à ideia implícita no texto. É funda- mental observar que os candidatos tendem a querer dar a sua interpretação pessoal para o texto e , consequentemente, na maioria das vezes erram as questões. O caminho das pedras é se manter no texto, não se desviando das ideias principais e secundárias presentes nele. Depois disso, passe para o estudo de coesão referencial e co- erência, tipologia textual, funções e figuras de linguagem, ní- veis de fala. Não se esqueça, ainda, do valor semântico de pre- posições e conjunções. Estas são questões inevitáveis de serem cobradas em provas da COSEAC e outras do possíveis de fazer a prova. Na parte de morfossintaxe, a atenção deve ser sobre sujeito, complementos verbais e nominais, funções sintáticas dos pro- nomes oblíquos, relativos e sintaxe e semântica dos verbos, ad- juntos e predicativos A reescritura de frases em períodos sim- ples e compostos são igualmente importantes. Quanto à correção gramatical, itens como regências verbal e nominal, crase, pontuação, ortografia oficial, acentuação e colocação pronominal devem ser bem estudadas, bem como a regência do pronome relativo. Pode acontecer de as questões desta parte da matéria estarem mescladas em outras de coe- são, coerência e sintaxe. Por último, o candidato deve procurar um ritmo adequado de estudos de outras disciplinas como fonologia. Podem cair ques- tões de encontros consonantais e vocálicos e elas não devem ser esquecidas. Assim, o candidato estará bem mais confiante e cons- ciente para enfrentar a grande concorrência que o aguarda. Não dá mais para esperar edital sair. Quem está começando agora a estudar para concursos deve ter em mente que o edital é apenas um sinal de que chegou a hora de revisar os itens mais problemáticos, pois a matéria, de modo geral já foi bem estu- dada. Assim, mesmo que haja surpresas com novas matérias inseridas de última hora, Língua Portuguesa não será mais uma pedra no caminho da aprovação. Mônica Massad * Aprovado no concurso para o Instituto Militar de Engenharia (IME), Gabriel Flintz, 19 anos, é um representante do sonho de muitos jovens que estudam para a carreira militar. Vencendo a concorrência, ele conquistou, este ano, uma das 75 vagas em nível nacional para ingresso em uma das instituições mais reno- madas do país. Segundo Gabriel, diferente- mente de muitos candidatos, a vida militar não era seu sonho de infância ou até mesmo seu foco na adolescência. Isso mu- dou quando cursava o ensino médio no Elite Rede de Ensino. “Era um bom aluno e me desta- cava. No 2º ano, fui chamado para fazer parte de uma turma especial, o ‘IME e ITA júnior’, que seria a primeira do Elite. Não sabia o que era o IME e naquele ano não quis me dedicar”, disse. Porém, ao passar para o 3º ano, o jovem decidiu ir para a turma IME. “Foi aí que conhe- ci o Instituto, soube as portas que me abririam e depois de ver tudo que o instituto tinha a me ofe- recer decidi fazer o concurso”, afirmou. Gabriel menciona que, ao cursar o 3º ano, ficou no aloja- mento, onde convivia com os outros alunos, também candi- datos ao IME, e isso o ajudou muito. “Conviver com pessoas que querem a mesma coisa é fundamental.” Sobre a rotina de estudos, ele explica que era bem puxada e começava por volta das 6h. “Acor- dava nesse horário, tomava café da manhã e estudava até mais ou menos 12h. Depois ia para a aula e chegava, dependendo do dia, umas 22h, e estudava mais um pouco até às 23h. Também esta- belecia esse limite de horário para não extrapolar e não prejudicar o próximo dia”, relembra. Ele conta que estudava nesse ritmo de segunda a sexta. Aos sábados, participava de simula- dos, mas feito isso, o restante do tempo livre utilizava para repor as energias. Entre as dificuldades, para Gabriel o pior foi ter que abdi- car dos prazeres da vida. “A famí- lia, os amigos, tive que deixar muita coisa de lado. Eu me afas- tei muito dos amigos que tinha, mas era por um objetivo maior. Como eles eram meus amigos de verdade entenderam e hoje em dia já estamos reatando laços.” Já em relação ao nível de di- ficuldade da prova, ele comen- ta que achou mais difícil Mate- mática, mas acredita que, inde- pendentemente das disciplinas, a pior parte do IME é a questão psicológica. “Na primeira fase são 40 questões, mas na segun- da fase são quatro dias diretos, de quatro horas de prova, com dez questões cada. Então você tem que administrar o seu tempo e seu psicológico”, revela. Segundo Gabriel, como a pro- va intelectual é muito difícil, o IME não exigem tanto no teste físico. Por isso, só começou a se preparar para esta etapa depois do resultado da primeira. “Como fiz muito esporte durante a vida, intensifiquei a preparação quan- do vi que tinha passado na pro- va objetiva. Comecei a correr mais de manhã, fazer flexão e esses exercícios que são realizados no teste de apditão física”, explicou. Gabriel começou sua formação no IME e está no primeiro semes- tre. De acordo com ele, neste iní- cio, a parte militar é a mais puxa- da. “Estamos estudando a teoria, mas é bem básico mesmo como, por exemplo, cálculos, tudo aquilo que vai ter em qualquer Engenha- ria”, informou. Para quem está se preparan- do para o IME, a dica dele é para que os candidatos tenham resi- liência. “Essa foi uma palavra que me ajudou muito. As vezes ia mal em simulados, ou não tinha os resultados que queria, e isso me desmotivava na hora. No entanto, você tem quesaber resistir. Tem que aguentar as pancadas para seguir em fren- te, continuar sua rotina, tentar melhorar”, garantiu. Ele complementa dizendo que o segredo do sucesso é não desistir. “Muitos amigos meus, do alojamento mesmo, desisti- ram no meio do caminho por- que tinham ido mal em uma prova e pensavam ‘se não pas- sei nesta prova, não vou passar no IME’, e isso não tem nada a ver. Tem vários casos de pesso- as que não passaram em concur- sos considerados mais fáceis e passaram no IME com uma boa colocação”, finalizou. MPU diz que se esforça para abrir concurso ainda este ano CCCCCARGOSARGOSARGOSARGOSARGOS | Concurso para técnico administrativo e analista com formação em Direito TCU negou custeamento do concurso pela taxa de inscrição D IVU LG AÇÃO Com a negativa do Tribunal de Contas da União (TCU) para que o concurso para técnico e ana- lista do Ministério Público da União (MPU) seja custeado pe- las taxas de inscrição, os interes- sados na seleção se questionam: é possível que o edital saia este ano? A Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral da Repú- blica (PGR) respondeu à FOLHA DIRIGIDA, na última quinta-fei- ra, 19 de julho, que o órgão se esforça para que o concurso seja aberto ainda em 2018. De fato, o secretário-geral do Ministério Público da União (MPU), Alexandre Camanho, busca alternativas para conseguir a verba necessária para realizar o concurso – cerca de R$9,5 mi- lhões. Esse valor foi calculado pelos próprios servidores do MPU, tendo como base apenas dois cargos: técnico de adminis- tração (nível médio e R$7.618,61) e analista de Direi- to (nível superior na área e R$11.916,90 já com auxílio-ali- mentação de R$910,08). SECRETÁRIO-GERAL BUSCA ORÇAMENTO Camanho busca o orçamen- to necessário junto aos quatro ra- mos do MPU: Ministério Públi- co Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM) e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A PGR confirmou à FOLHA DIRIGIDA que o secretário-geral enviou um ofício aos procurado- res responsáveis por cada ramo solicitando a concessão de orça- mento para que a seleção seja re- alizada em 2018. O MPT e o MPDFT informaram que recebe- ram o pedido e são favoráveis ao concurso, tendo em vista a carên- cia de novos servidores. Como o chefe da PGR é o mesmo da PGR, que busca agilizar o concurso, fal- taria apenas o o posicionamen- tos do MPM. Na sessão da última quinta-fei- ra, 18 de julho, o TCU negou o custeamento do concursopor meio do valor arrecadado pelas taxas de inscrição. Por unanimi- dade, foi decidido que o orçamen- to da seleção deve estar estabe- lecido na Lei de Diretrizes Or- çamentárias do ano. Viabilizar o concurso por meio das taxas de inscrição foi a primeira solução encontrada pelo secretá- rio-geral do MPU, Alexandre Ca- manho, para que a seleção saia do papel. Isso porque a Lei Orçamen- tária de 2018 não traz verba para que o concurso ocorra este ano. Durante a sessão, o ministro Vital do Rêgo disse que “as recei- tas decorrentes da arrecadação de taxa de inscrição em concurso público promovido por órgão es- tatal e, também, as despesas ne- cessárias a sua concretização de- vem ser integralmente registradas no orçamento da União”. Os ministros também negaram que o cadastro de reserva de outros concursos, como o TRT-RJ, seja utilizado para suprir as carências de servidores do MPU, o que só reforça a necessidade de o órgão terque abrir novo concurso. “Não é possível o aproveitamento pelos órgãos públicos de candidatos apro- vados em concursos promovidos por outros órgãos, se ausente pre- visão em edital neste sentido”, esclareceu Vital do Rêgo. Mesmo sem a confirmação de verbas para o concurso, o MPU já começou aos preparativos in- ternos para o novo edital. O pro- cesso para escolha da banca or- ganizadora, por exemplo, foi ini- ciado e se encontra, hoje, no se- tor de Licitações. Os dados foram transmitidos com exclusividade à FOLHA DIRIGIDA pela comis- são do concurso MPU. Para que os preparativos inter- nos consigam avançar, entretan- to, é preciso que haja autorização orçamentária. Isto é, apenas quan- do o secretário-geral do MPU ti- ver a verba necessária para o con- curso, os trâmites para definição da banca poderão ser concluídos. Os esforços do MPU são para que o edital seja publicado em outubro. A expectativa é do dire- tor do Sindicato dos Servidores do Ministério Público da União (Sin- dMPU), Darci Rodrigues. Ele dis- se que o prazo foi passado pelo secretário-geral, Alexandre Cama- nho, em reunião com represen- tantes sindicais do dia 11 de abril. Tal prazo confirma a proposta de abrir a seleção para técnicos e ana- listas até o fim do ano. 7FOLHA DIRIGIDA24 a 30 de julho de 2018ÁREA FEDERAL UFF intensifica preparativos do concurso ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA DEDEDEDEDE APOIOAPOIOAPOIOAPOIOAPOIO | UFF abrirá concurso em breve para preencher, pelo menos, 100 vagas em cargos dos níveis médio e superior Destaque para assistente em administração, de nível médio Direito Administrativo: oriente seu estudo ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO DA UFF Os futuros candidatos do concurso para assistente da UFF podem realizar abaixo novo teste especialFicha de Exercícios Assistente: resolva teste especial Os interessados em participar do concurso para assistente em administração da UFF devem inici- ar logo a preparação, pois a concorrência prome- te ser grande. Para ajudá-los FOLHA DIRIGIDA publica teste de Direito Administrativo, prepara- do pelo professor Vinícius Rodrigues. DIREITO ADMINISTRATIVO 01 Questões de Direito Administrativo Direitos e Vantagens Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili- ar de Enfermagem O décimo terceiro salário é vantagem paga ao servidor, além do seu vencimento, correspondente a um doze avos da sua re- muneração mensal, no exercício do respectivo ano. A fração superior a quinze dias será considerada como mês integral e, em caso de exoneração, perceberá proporcionalmente aos meses de exercício. Essa vantagem pela Lei 8.112/90 é de- nominada (a) abono natalino. (b) auxílio natalino. (c) indenização natalina. (d) gratificação natalina. (e) adicional por tempo de serviço. 02 Questões de Direito Administrativo Parte Geral Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili- ar de Enfermagem João Pedro, servidor nomeado para um cargo público de agente administrativo, toma posse, mas não entra em exercício den- tro do prazo. Conforme a Lei nº 8.112/90 e atualizações, de- verá ser (a) demitido de ofício, por não entrar em exercício no prazo de quinze dias. (b) transferido para outra carreira, no prazo de trinta dias. (c) condenado à pena de advertência ou de suspensão. (d) exonerado ou demitido com a nota de “a bem do serviço pú- blico”, conforme o regime de trabalho, por não entrar em exercício no prazo de trinta dias. (e) exonerado de ofício, por não entrar em exercício no prazo de quinze dias. 03 A reinvestidura do servidor no cargo de técnico administrativo anteriormente ocupado, conforme a Lei nº 8.112/90, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou ju- dicial, com o ressarcimento de todas as vantagens, é a forma de provimento denominada (a) readaptação. (b) reintegração. (c) recondução. (d) reversão. (e) readmissão. 04 Questões de Direito Administrativo Direitos e Vantagens Ano: 2010, Banca: COSEAC, Concurso: UNIRIO/RJ, Cargo: Auxili- ar de Enfermagem Em relação ao processo administrativo disciplinar em que a auto- ridade instauradora determina o afastamento preventivo de servidor, conforme a Lei nº 8.112/90, constitui-se medida cautelar na apuração de irregularidade a seguinte situação: (a) O afastamento do exercício do cargo pode-se dar até sessen- ta dias, prorrogado por
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