Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NATÁLIA OLIVEIRA NERY DA SILVA - 1776114 POLO CAMPESTRE 2018 NATÁLIA OLIVEIRA NERY DA SILVA - 1776114 CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL EDUCAÇÃO AMBIENTAL Trabalho apresentado a disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica na Educação Infantil. POLO CAMPESTRE 2018 1. TEMA Educação Ambiental 2. SITUAÇÃO-PROBLEMA As crianças desde o nascimento se defrontam com um mundo cheio de novidades e de constante aprendizado no meio em que vivemos, sendo assim, é papel do adulto selecionar o que deve ser passado do seu patrimônio cultural e social, oferecendo ao menor, bem-estar, conhecimentos e educação, incluindo a Educação ambiental que muitas vezes demora de ser repassada a criança, mas é essencial para que ele se desenvolva. 3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO Percebendo a importância das questões ambientais para todo o planeta, nós educadores devemos contribuir para a formação de uma geração consciente em relação ao seu papel como cidadão voltado para uma valoração social, ética, econômica e ambiental, além de pensarmos em uma escola que promova esse aprendizado, a fim de se ensinar a importância de atitudes de preservação, para que os demais não sofram com a destruição ambiental. A todo momento, educadores lidam com a organização de espaço e tempo das atividades que podem ser realizadas dentro da escola, sejam elas, brincar, alimentar, repousar, higienizar. Levando em conta que cada criança se desenvolve no seu tempo, temos o objetivo de proporcionar a melhor organização para que a mesma evolua atendendo todas as suas capacidades de aprender. É importante que o educador observe o que as crianças brincam, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilos ou mais agitados. Este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço-temporal tenha significado. Ao lado disto, também é importante considerar o contexto sociocultural no qual se insere e a proposta pedagógica da instituição, que deverão lhe dar suporte. (BARBOSA; HORN, 2001, p. 67). Maria da Graça Souza Horn ajuda-nos a pensar sobre esse tema. A partir de suas pesquisas, escreve: O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos materiais e móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica. Aliás, o que sempre chamou minha atenção foi a pobreza frequentemente encontrada nas salas de aula, nos materiais, nas cores, nos aromas; enfim, em tudo que pode povoar o espaço onde cotidianamente as crianças estão e como poderiam desenvolver-se nele e por meio dele se fosse mais bem organizado e mais rico em desafios. (HORN, 2004, p. 15). Horn acrescenta: As escolas de educação infantil têm na organização dos ambientes uma parte importante de sua proposta pedagógica. Ela traduz as concepções de criança, de educação, de ensino e aprendizagem, bem como uma visão de mundo e de ser humano do educador que atua nesse cenário. Portanto, qualquer professor tem, na realidade, uma concepção pedagógica explicitada no modo como planeja suas aulas, na maneira como se relaciona com as crianças, na forma como organiza seus espaços na sala de aula. Conforme Farias (1998), a pedagogia se faz no espaço realidade e o espaço, por sua vez, consolida a pedagogia. Na realidade, ele é o retrato da relação pedagógica estabelecida entre crianças e professor. Na observância das Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica: Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais; Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias; Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas; Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância; Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico racial, de gênero, regional, linguística e religiosa. 4. PÚBLICO-ALVO O Público escolhido são crianças de Educação Básica, de 0 a 5 anos de idade. A primeira etapa da educação básica é oferecida em creches e pré- escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção. 5. OBJETIVOS Objetivo geral Organizar o cotidiano das crianças da Educação Infantil possibilitando uma sequência básica de atividades diárias, partindo da análise que faremos com o grupo e das necessidades individuais de cada aluno. Proporcionando conhecimento e conscientização acerca dos temas que envolvam meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação, com o desenvolvimento sustentável. Objetivos específicos: Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza; Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais através de suas próprias ações; Apresentar alternativas e soluções para as questões ambientais pertinentes no dia a dia escolar; Conscientizar sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio; Estimular para que perceberem a transformação do meio e o que as interferências negativas tem causado à natureza; Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente; Incorporar a rotina da coleta seletiva; Reconhecer atitudes inadequadas; Reconhecer que os cuidados com o meio ambiente promovem a qualidade de vida para os seres vivos; Conscientizar sobre as diferentes formas de coleta e destino do lixo, na escola, casa e espaços em comum; Conscientizar sobre a Reciclagem; 6. PERCURSO METODOLÓGICO Passeio pelos arredores da escola ou em algum parque arborizado (com devido policiamento e acompanhamento, mediante aprovação dos pais) visando identificar espécies animais e vegetais e os problemas locais; Plantar uma árvore, ou uma planta em um vaso (pode ser feito com feijão e algodão ou um pouco de terra em uma embalagem) e acompanhar seu crescimento; Fazer e instalar latas de lixo apropriadas para coleta de material reciclável; Oficina de reciclagem, ensinando a separar e como reaproveitar e construir brinquedos ou utensílios com material reciclado; Trabalhar com contagem, identificação e diferenciação de espécies; Fazer cartazes e montagens separando as formas de vida entre animal e vegetal; Mural sobre a água, suas características e como utilizá-la corretamente, sem desperdício; Criar uma horta na escola; Brincadeiras dirigidas; Músicas; Filmes; Jogos; Recorte e colagem; Atividades educativas; Desenhos para colorir; Leitura de histórias; Dobraduras; Fazer uma maquete. 7. RECURSOS Filmes; Músicas; Revistas, panfletos; Papéis; Sucatas; Máquina Fotográfica; Internet; Livros; Pesquisas; Materiais para desenho/pintura; Entre outros. 8. CRONOGRAMA 9. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL A avaliação será feita com registros, observação da participação e envolvimento de cada um individualmente e em grupo, observaremos também mudanças de atitude dos envolvidos frente ao projeto. Considerando que o ensinar e o aprender vivem em uma relação de mão única, onde o professor ensina e o aluno aprende, toda a organização do espaço girará em torno professor. O produto final, será desenvolvido pelas atividades desenvolvidas pelas crianças, com apresentações, fotos, danças e leituras sobre o meio ambiente que o professor proporcionará em classe, todas as ações das crianças dependerão de seu comando, de sua concordância e aquiescência, assim como, as atividades elaboradas para a Educação ambiental. 10. REFERÊNCIAS BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. G. S. Organização do espaço e do tempo na escola infantil. In: CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil. Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 67-79. CAMARGO, P. Desencontros entre Arquitetura e Pedagogia. Revista Pátio Educação Infantil, Porto Alegre, ano VI, n. 18, p. 44-47, nov. 2008. ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. (Org.). Os fazeres na Educação Infantil. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2007. HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004. THIAGO, L. P. S. Espaço que dê espaço. In: OSTETTO, L. E. (Org.). Encontros e encantamentos na Educação Infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas: Papirus, 2006, p. 51-62. BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. KLOETZEL, K. O. O que é meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. Serviço Social Documento disponível no site do MEC Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=976- diretrizescurriculares-2012&category_slug=janeiro-2012-pdf&Itemid=30192 Acesso em novembro/2018.