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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento De Física Teórica e Experimental FIS0315 – Física Experimental I ( 5N123 ) Docente: Edimilson Félix Da Silva 4ª Atividade: Lançamento de Projéteis. Discentes: FRANCISCO LEANDRO DA CRUZ GABRIEL MORAIS RODRIGUES NATAL/ RN 3 de outubro de 2018 INTRODUÇÃO Na 4ª atividade realizada no laboratório de Física Experimental I, vimos um modelo teórico para descrever o lançamento de projéteis, e como faríamos para calcular o alcance dos projéteis, com base na lei de conservação mecânica no campo gravitacional, energia potencial gravitacional, energia cinética de translação, energia cinética de rotação, energia no movimento de rolamento e a condição de rolamento e movimento em duas dimensões, num plano vertical, após o lançamento vertical da partícula, estes conceitos podemos verificar na (Referencia 1). FUNDAMENTOS TEÓRICOS Esta atividade consiste em analisar o movimento de uma esfera descendo uma rampa de lançamento e em seguida analisar o alcance de lançamento da esfera, como é mostrado na figura 1, onde y é a altura de onde a esfera será solta, h será a altura de lançamento de esfera, O será o ponto 0 para medir o alcance e A será o alcance total da esfera. Um dos intuitos deste experimento é descrever um modelo que melhor representa o movimento de rolamento e com isso encontrar o alcance total, seja considerando o rolamento ou o desconsiderando, para isso iremos considerar o trecho entre y e h para obter está medida, com base na equação 1 e equação 2, obtidas para descrever este movimento e citadas na (Referencia 4). Equação 1, utilizada quando se despreza a energia cinética de rotação da esfera. Equação 2, utilizada quando consideramos a energia cinética de rotação da esfera. Figura 1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Para realização desta atividade foram utilizados os seguintes materiais: Rampa de lançamento. Pêndulo com fio. Esfera de massa m e raio r = 0,016m. Régua, papel carbono e papel branco. Como vimos anteriormente nesta atividade faremos o confronto entre os diferentes modelos teóricos, este confronto ocorrera quando o alcance previsto por tais modelos forem comparados aos resultados da experiência, entre a tabela 1, tabela 2 e tabela 3. Faremos 10 medidas para cada altura e retiraremos a média dessas medidas e o desvio padrão de cada. Consideramos as seguintes alturas para y; 30 cm, 35 cm, 40 cm, 45 cm e 50 cm. Para h foi feito a medida de 15 cm. Com o pêndulo determinamos o ponto O, colocando-o ao final da rampa de lançamento na altura h. Com esses dados podemos realizar nossa atividade, ao final dos lançamentos para cada y, faremos um circulo em torno das posições obtidas e iremos considerar aproximadamente 68% de nossos dados, isto equivale a 7 de nossas medidas, com isso podemos determinar que o centro do circulo será nosso alcance médio (Ā), e o raio deste circulo será o nosso desvio padrão do alcance A (σA). De posse destas informações poderemos preencher a tabela1, que será a tabela dos valores experimentais, para o alcance médio (Ā), e o desvio padrão do alcance (σA).Tabela 1 (Valores experimentais) y (cm) 30 35 40 45 50 Ā (cm) 23,5 27,6 30,7 33,5 36,0 σA 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Para o conjunto de medidas de 50 cm, vemos que os pontos serão mais dispersos, com isso podemos calcular também o desvio padrão e a media de outra forma, utilizando os mesmos métodos das atividades anteriores criaremos a tabela 2, cujo os dados disposto nela será medida ponto a ponto do experimento para 50 cm, com isso utilizamos a equação 3, (equação para calcular o alcance médio); Tabela 2 ( Média e Desvio Padrão para 50 cm ) n Ai (Ai – Ā)² 1 35,7 0,0484 2 35,7 0,0484 3 35,8 0,0144 4 35,8 0,0144 5 35,9 0,0004 6 35,9 0,0004 7 36,0 0,0064 8 36,1 0,0324 9 36,1 0,0324 10 36,2 0,0784 Média Ā σA 35,92 37,8 0,06 ANÁLISE DOS RESULTADOS Como vimos anteriormente com base em nossos dados obtidos na tabela 1, podemos confrontar os modelos para o alcance total da partícula, com o rolamento e sem o rolamento, e para analisar esses modelos criamos a tabela 3, que irá trazer os valores teóricos ASR e ACR, bem como os resultados experimentais Ā. Tabela 3 (modelos teóricos ASR e ACR, e resultados experimentais Ā) y (cm) 30 35 40 45 50 ASR (cm) 30,0 34,6 38,7 42,4 45,8 ACR (cm) 25,3 29,3 32,7 35,8 38,7 Ā (cm) 23,5 27,6 30,7 33,5 36,0 Para que possamos visualizar qual dos dois modelos, devemos escolher plotaremos um gráfico do alcance versus a altura de lançamento y. CONCLUSÃO Após a analise dos resultados obtidos experimentalmente, dispostos na tabela 1, e o confronto dos mesmos na tabela 3, juntamente com a analise do gráfico do alcance versus altura de lançamento y, podemos concluir que ao adotarmos o modelo ACR, teremos uma maior precisão teórica nos resultados sendo assim a melhor forma de descrever o alcance da partícula. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERENCIA 1- HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Mecânica. v. 1. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. REFERENCIA 2 - YOUNG, Hugh; FREEDMAN, Roger. Física I: Mecânica. 12² ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008. REFERENCIA 3 - TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. v. 1. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. REFERENCIA 4 – Roteiro de Experimentos Física Experimental I, departamento de física teórica e experimental; Mario Takeya, José A. M. Moreira, 2010.
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