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Roteiro Prático de ACLS

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Monitores Brunna Régis e Kaio Couto
4
ACLS: roteiro para prática PCR
Equipe:
Médico
Monitorização 
Compressão 
Via aérea
Acesso venoso
Anotação
 Antes de iniciar o atendimento informar que toda a equipe está usando EPI completo, composto por: touca, óculos, máscara, luva e capote. Também verificar se todos os equipamentos estão presentes e funcionando adequadamente. 
Checar a responsividade (bater no ombro do paciente com as duas mãos e chamar por ele). 
Caso esteja consciente fazer SAMPLE (no S do Sample se avalia os 5D’s para avaliar os Sinais e Sintomas de Instabilidade, já que com apenas 1 D paciente é considerado instável) + MOVP e pedir Exames. 
No entanto, se tiver inconsciente checar pulso (fazer a contagem em voz alta: “1001, 1002, 1003...” até pelo menos 5 segundos) e respiração.
Colocar a prancha embaixo da vítima, um dos socorristas inicia as compressões ( 30 compressões para 2 ventilações por 5 ciclos) e outro socorrista vai colocar a cânula de guedel e realizar a ventilação com AMBU. Um terceiro vai realizar dois acessos curtos, calibrosos e periféricos. Enquanto isso outro atendente já carrega o choque e coloca o gel nas pás. 
OBS: Ao mesmo tempo realizar também o MOVP
M: Monitorização cardíaca-- Lado direito: Vermelho em cima, preto embaixo 
 Lado esquerdo: Amarelo em cima, verde embaixo
 D E
 • •
 • •
 O: Oxímetro de pulso 
 V : Acessos venosos
 P : Pressão arterial não invasiva
OBS: 
Ritmos: 
Taquicardia ventricular: CHOCÁVEL 
 -Monomórfica: 
-Polimórfica: Torsades de pointes
Fibrilação ventricular: CHOCÁVEL 
AESP (atividade elétrica sem pulso): NÃO CHOCÁVEL
Assistolia: NÃO CHOCÁVEL 
TV e FV:
Ritmo chocável ( TV e FV). (O responsável pela monitorização vai falar: “No um eu me afasto, no dois vocês se afastam e no três nós nos afastamos”). 
Reiniciar RCP
Administrar 1 mg de adrenalina + 20 ml de flush de soro + elevar o braço do paciente por 10s. ( A cada 3 a 5 min) 
Após o término dos 5 ciclos reavaliar o ritmo, se permanecer FV/TV 
Desfibrilação
 Reiniciar RCP 
Amiodarona 300mg em bolus + 20ml de flush de soro + elevar o braço do paciente por 10s
 Após 2 min ( 5 ciclos), analisar ritmo e se permanecer em FV/TV 
 Desfibrilação 
 Reiniciar RCP 
 Adrenalina 1mg + 20ml de flush de soro + elevar o braço do paciente por 10s
 Amiodarona 150mg em bolus + 20ml de soro em flush + elevar o braço do paciente por 10s. 
Após 5 ciclos analisar ritmo, se o ritmo ficou sinusal verificar se o paciente tem pulso
Sim → Cuidados pós-parada
Não → AESP 
OBS: Em casos de torsades de pointes administrar 1 a 2g de sulfato de magnésio diluído em 10ml de soro glicosado(5%). 
AESP e ASSISTOLIA:
 5. Ritmo não chocável 
 6. Reiniciar a RCP 
 7. Administrar 1 mg de adrenalina + 20 ml de flush de soro + elevar o braço do paciente por 10s. ( A cada 3 a 5 min)
 8. Iniciar a procura por causas reversíveis: 
 - Assistolia: CAGADA e 5H’s e 5T’s 
 - AESP: 5H’s e 5T’s
 
 5H’s
Hipovolemia (Paciente tem hemorragia, diarreia, está desidratado ?) -> tratamento: infundir soro fisiológico 1 a 2 L se for jovem, no caso de idoso 250ml e realizar a prova da ausculta. 
Hipóxia (Estou conseguindo ventilar o paciente?) -> tratamento: Otimizar oxigenação
Hipotermia (Paciente foi encontrado ao relento ?) -> tratamento: Soro aquecido a 39º e manta térmica
Hiper/Hipocalemia (Pedir potássio --valores normais de potássio: 3,5 a 5,5) -> tratamento: Gluconato de cálcio e Glicoinsulina( hipercalemia) ; cloreto de potássio (hipocalemia) 
H+ (Acidose Metabólica): (Pedir gasometria --valores normais de HCO3: 22 a 26 mEq/L) -> tratamento: bicarbonato 
 5T’S 
Toxemia( Paciente ingeriu algum medicamento? Foi encontrado com muitas cartelas de remédios ? Tem marca de utilização de seringas?) -> tratamento: Benzodiazepínico- Flumazenil
Opióide- Naloxona
Anestésicos locais- Emulsão lipídica
Tensão no tórax (Realizar percussão do ápice e base pulmonar) ->tratamento: toracocentese de alívio ( jelco 14 no 5 EIC com a linha axilar média) 
Tamponamento cardíaco (Realizar USG fast) -> tratamento: pericardiocentese (Liga-se um eletrodo a um catéter e introduz abaixo do apêndice xifoide em direção ao mamilo E, quando um monitor mostrar uma espícula, significa que você alcançou o miocárdio, ai deve-se recuar um pouco a agulha e drenar). 
TEP ( Paciente realizou longas viagens? Ficou muito tempo acamado? Tem fratura de ossos longos?) -> tratamento: posteriormente com o cirurgião torácico.
Trombose coronariana -> tratamento: posteriormente com reperfusão coronariana.
 CAGADA: 	Conferir se os cabos estão conectados, o ganho e a derivação. 
 
Após o término dos 5 ciclos, se o paciente tem ritmo sinusal e pulso: Iniciar cuidados pós PCR
IOT
RX de tórax
ECG de 12 derivações
Hemograma, ionograma e gasometria
Enzimas cardíacas
Vaga na UTI
Hipotermia terapêutica para comatosos ( soro fisiológico 4 °C, mantendo a temperatura de 32 a 36 °C durante pelo menos 24h) 
Corrigir hipotensão ( PAS < 90 mmHg e PAM < 65 mmHg) 
Fornecer reperfusão coronariana imediatamente, se necessário 
Controle glicêmico ( manter entre 70- 180) 
 
FLUXOGRAMAS DE ACLS
 BLS: Roteiro para prática (adulto)
Primeiro é importante avaliar a segurança do local, não só pela segurança da vítima, mas principalmente pela do socorrista para que ele não se torne uma segunda vítima. 
 Sendo importante observar se tem fios soltos, animais soltos e pessoas agressivas. Se tiver muitas pessoas no local pedir que formem um cordão de isolamento. 
É importante que a vítima se encontre em uma superfície plana e rígida. Caso isso não aconteça, pode movimentar a vítima no prazo de 10s no máximo. O socorrista se posiciona ajoelhado ao nível do ombro do paciente. 
Em seguida deve-se analisar a responsividade do paciente, distinguindo se o mesmo está dormindo, com diminuição do nível de consciência ou coma. Devemos verificar batendo com as duas mãos nos ombros e chamando por ele, sendo importante bater nos ombros porque o indivíduo pode ser surdo-mudo e feita com os dois braços como uma forma de defesa. 
O próximo ponto é verificar a respiração, colocando a mão espalmada no tórax do paciente e observando os movimentos da caixa torácica tangenciando o tórax. Vale lembrar que 27% a 28% das vítimas abrem um quadro de parada cardíaca com respiração agônica.
O próximo passo é pedir ajuda. A primeira é pedir para alguém ligar para o SAMU 192 e a segunda é pedir um desfibrilador automático externo, através de ordens claras para que as ações sejam feitas de maneira eficaz. 
Deve-se checar o pulso central do lado mais próximo por até 10s determinado se ele está ausente, lento, rápido ou irregular. Na dúvida, se existe pulso ou não, deve-se tratar o caso como uma parada cardíaca. 
Serão realizadas compressões na linha intermamilar 2 dedos acima do apêndice xifoide, na região do esterno, utilizando a região hipotenar da mão dominante, com a outra mão sobreposta e os dedos entrelaçados, mantendo os cotovelos estendidos, utilizando-se do peso do corpo para afundar 5 cm do tórax, através de compressões fortes e rápidas. Realizando 30 compressões para 2 ventilações, sendo uma média de 100 a 120 compressões por minuto. 
A ventilação será realizada com uso da pocket mask através de uma manobra de pinça, vedando bem a máscara. Cada ventilação deve durar 1s e o intervalo entre elas também. 
OBS: Quando perceber que as compressões estão perdendo a qualidade, ou ao final dos 5 ciclos é importante trocar o compressor, uma vez que mesmo com compressões de altíssima qualidade, o paciente não consegue ter nem 30% do débito cardíaco que tinha antes da parada. E a cada minuto sem compressão o paciente perde 10% de chancede vida, e quando as compressões de alta qualidade são feitas o mesmo perde 3% a cada minuto.
Após os 5 ciclos caso o desfibrilador não chegue deve-se reavaliar o paciente. 
Se você estiver a sós com a vítima não se deve iniciar a RCP, devido fadiga. O correto é deixar a pessoa no local e buscar ajuda, já que as compressões prolongam o período temporal mas não mudam a arritmia.
Complicações das compressões : fratura de costela e esterno, lesão hepática e ruptura de estômago. 
Há quatro ritmos de fibrilação, sendo apenas dois desfibriláveis: a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular sem pulso. O desfibrilador é prioridade, sendo o mesmo autoexplicativo, e antes da utilização é necessário observar quatro fatores: presença de pelos (tricotomia), marca-passo (5 cm abaixo—3 dedos), adesivos de medicamentos (retirar e limpar) e molhado(enxugar). 
 Primeiro o desfibrilador é ligado, em seguida posiciona as pás na região infraclavicular D (foco aórtico) e inframamária E (foco tricúspide). Acopla os fios do eletrodo e solicita que ninguém toque no paciente enquanto analisa o ritmo, uma vez que pode ocasionar uma falsa leitura indicando choque em casos desnecessários. 
Caso indique o choque informar aos presentes, solicitando que não toquem no paciente. Após o choque deve-se continuar as compressões por 5 ciclos. Se após o DEA indicar choque não recomendado (pela primeira vez) devemos fazer mais 5 ciclos. Caso dê choque não indicado pela segunda vez reavaliar o paciente.
Paciente com pulso e respirando após reavaliação, colocá-lo em decúbito lateral E, não retirar o DEA, reavaliar a cada 2min até a chegada da ambulância.
Se o paciente tem pulso mas não respira (parada respiratória com pulso) realizar 1 ventilação a cada 6s por 2 min, reavaliando em seguida.
Complicações do DEA: queimadura, incêndio, lesão miocárdica e lesão do operador (choque).

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