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1 Khilver Doanne Sousa Soares Osce 6 período Habilidades Médicas VI Avaliação Inicial. Determinar se um indivíduo está consciente ou inconsciente pode ser feito muito rapidamente. Se você notar alguém em perigo, deitado em um local público ou possivelmente ferido, chame-o. Os conceitos gerais do BLS incluem: Iniciar rapidamente a Cadeia de Sobrevivência; Aplicação de compressões torácicas de alta qualidade para adultos, crianças e bebês; Saber onde localizar e entender como usar um Desfibrilador Externo Automático (DEA); Fornecer respiração de resgate quando apropriado; Compreender como atuar em equipe; Saber tratar a asfixia. INICIANDO A CADEIA DE SOBREVIVÊNCIABLS PARA ADULTOS 1º passo: segurança do local 2º passo: avalie a pessoa: Toque com força no ombro deles e grite “Ei, você está bem?” Grite o nome deles se você souber. NA AUSÊNCIA DE ALGUMA RESPOSTA DA VÍTIMA . . . 3º passo: envie alguém para obter ajuda e obter um DEA. Se estiver sozinho: O ILCOR enfatiza que os telefones celulares estão disponíveis em todos os lugares agora e a maioria tem um viva-voz embutido. Ligue para pedir ajuda sem sair da pessoa. 4º passo: Verifique o pulso (central) simultaneamente com a verificação da respiração. Não pare por mais de 10 segundos para verificar a respiração e o pulso 5º passo: Comece as compressões torácicas a uma taxa de 100 a 120 por minuto e aplique as respirações numa proporção de 30 compressões torácicas para duas respirações Seguir com as etapas do RCP 6º passo Desfibrilar: Fixe o DEA quando disponível. Ouça e execute as etapas conforme indicado. Abrir as vias aéreas inclinando a cabeça e levantando o queixo (E e D). Estando sozinho realizo 2 minutos de RCP e verifico responsividade Etapas do RCP para Adultos: A 2 Khilver Doanne Sousa Soares Numa RCP com 2 socorristas: Verificar segurança do local Um dos indivíduos verifica responsividade, negativa? Pedir para o outro ligar para SAMU e pedir DEA – enquanto isso, verifica pulso e respiração, negativos? RCP! Realizar todo procedimento por 2 minutos – alternar com parceiro (a). Chegou DEA? Um dos indivíduos prepara as pás – o outro permanece executando RCP parar apenas no momento de verificação do ritmo pelo DEA Um ciclo consiste em 30 compressões e duas respirações para adultos Reiniciar compressões tão logo o DEA realizar choque. Chegou em serviço de emergência? Ir para sala vermelha e: MOVE: Monitorizar, Oxigenar, Veia e Eletro LIGUE PARA O SAMU E SOLICITE UM DEA 3 Khilver Doanne Sousa Soares RITMOS CHOCÁVEIS – FV, TV Adulto Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular 1. Verifico responsividade + pulso + respiração do paciente por no máx 10 seg: NEGATIVA? 2. Verifico ritmo no monitor: FV ou TV? 3. Desfibrilo imediatamente 4. Iniciar compressões, manter por 2 min, 30:2 no ambu Nesse meio tempo realizar acesso venoso 5. Após os 2 min, verifico pulso e respiração do paciente: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação! 6. Reiniciar RCP + 30:2 no ambu até 7. Intubar o paciente com capnografia em forma de onda 8. Realizar Adrenalina/Epinefrina 1mg (sempre realizar com diferença de 3 a 5 min) 9. Após 2 min de RCP, verifico o pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação! 10. Reiniciar RCP 11. Realizar amiodarona 300mg 12. Após 2 min de RCP, verifico pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação 13. Reiniciar RCP 14. Realizar Adrenalina/Epinefrina 1mg 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO 4º CICLO 4 Khilver Doanne Sousa Soares 6º CICLO 15. Após os 2 min, verifico pulso e respiração do paciente: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação! 16. Reiniciar RCP 17. Realizar amiodarona 150mg AMIODARONA: 300mg e 150mg apenas! Uma em cada ciclo alternado com adrenalina! 18. Após 2 min de RCP, verifico o pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação! 19. Reiniciar RCP 20. Realizar Adrenalina/Epinefrina 1mg 21. Após 2 min de RCP, verifico o pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em FV ou TV? Desfibrilação! . . . permanecer realizando adrenalina e nada nos ciclos até o paciente voltar ou mudar de ritmo no monitor! 22. Paciente voltou?!? 23. CUIDADOS PÓS PARADA ECG 12 derivações Protocolo hipotermia RX de tórax Gasometria arterial Exames laboratoriais IOT com capnografia em forma de onda Solicita UTI 5H, 5T RITMOS NÃO CHOCÁVEIS – Assistolia e AESP Adulto Assistolia AESP 1. Verifico responsividade + pulso + respiração do paciente por no máx 10 seg: NEGATIVA? 2. Verifico ritmo no monitor: assistolia? Realizar protocolo CA.GA.DA: CABO verificar os cabos GANHO aumentar o ganho DERIVAÇÃO mudar pelo menos 2 derivações CONTINUA LINHA RETA? Assistolia confirmada! 2.1. Se o ritmo no monitor for AESP, vou direto para passo 3 3. Iniciar compressões, manter por 2 min, 30:2 no ambu Nesse meio tempo realizar acesso venoso 4. Após 2 min de RCP, verifico o pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em assistolia ou AESP? 5. Reiniciar RCP, 30:2 no ambu 6. Intubar o paciente com capnografia em forma de onda 7. Realizar Adrenalina/Epinefrina 1mg 8. Após 2 min de RCP, verifico o pulso e respiração: AUSENTES? Permanece em assistolia ou AESP? 9. Reiniciar RCP, 30:2 no ambu por 2 min e NÃO REALIZO adrenalina/epinefrina nesse ciclo! . . . permanecer realizando massagens + adrenalina e nada, alternadamente nos ciclos até o paciente voltar ou mudar de ritmo no monitor! OBS.: durante todo o ciclo buscar causas subjacentes, 5H’s? 5 T’s? 10. Paciente voltou?!? REALIZAR OS CUIDADOS PÓS PARADA! 5º CICLO 7º CICLO 2º CICLO 5 Khilver Doanne Sousa Soares O QUE SÃO OS 5H’s E OS 5T’s? São as prováveis causas de atividade elétrica sem pulso e assistolia. BRADIARRITMIAS Adulto Bradicardia sinusal benigna; Bloqueio AV de primeiro grau; Bloqueio AV de segundo grau: Mobitz tipo I e Mobitz tipo II; Bloqueio AV de terceiro grau ou BAV total. Bradicardia sinusal benigna: Bradiarritmia sinusal – benigna; toda onda P precede um QRS. Não realizo tratamento do paciente com bradicardia sinusal benigna; intervir apenas em paciente sintomáticos. Bloqueio AV de primeiro grau: é um retardo na condução AV. O intervalo PR que mede o tempo de condução atrioventricular no ECG e está 6 Khilver Doanne Sousa Soares aumentado no BSV de 1º grau. Acima de 200 ms (ou ,2s): 5mm – intervir apenas em pacientes sintomáticos. Bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo I – ME AVISA! O intervalo PR vai se alargando até que uma onda P não seja seguida de QRS - fenômeno de Wenckebach. 1. Atropina 1mg até 3x com intervalo de 3 minutos entre cada uma (atropina 1mg, aguardo 3 min, nenhum resultado? Repito atropina 1mg, aguardo 3 min, nenhum resultado? Repito atropina 1mg, aguardo 3 min, nenhum resultado? Parto para o 2º passo) 2. Preparar adrenalina (2 a 10 mcg/min) OU dopamina (5 a 20 mcg/kg/min) em bomba de infusão. Medicações realizadas em bomba de infusão sem sucesso? 3. Realizar sedoanalgesia primeiro e depois marcapasso transcutâneo OBS.: posso realizar MPTC junto com as medicações (adrenalina/epinefrina ou dopamina) Bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo II – NÃO ME AVISA! O PR permanece igual e do nada uma onda P não tem QRS. 1. Realizo marcapasso transcutâneo direto! Não posso “confiar” nesse ritmo Bloqueio AV de terceiro grau ou BAV total 7 Khilver Doanne Sousa Soares As ondas P tem a mesma distância entre si, mas não geram mais QRS, ou seja, há uma dessincronização entre as ondas, elas perdem a comunicação ritmada. COMPLETA DISSOCIAÇÃO ENTRE P E QRS. Os átrios batem sincronizados com átrios, os ventrículos batem sincronizados com os ventrículos,MAS, átrios e ventrículos não estão em sintonia um com o outro! Bloqueio Atrioventricular Total 1. Realizo marcapasso transcutâneo direto! Resumo: PR está entre 3 e 5 quadradinhos? SINUSAL: cada P tem QRS e sem alargamento de PR BAV 1º grau: só alarga mas não bloqueia BAV 2º grau Mobitz tipo 1: avisa que vai bloquear BAV 2 grau Mobitz tipo 2: não avisa que vai bloquear BAVT: cada um por si TAQUIARRITMIAS com pulso Adulto Taquicardias estáveis; QRS estreito: supraventriculares; QRS ALARGADO: monomórficas Taquicardia Supraventricular (estreito) 1. Manobra vagal; não deu certo? 2. Adenosina 6 mg IV (seguida de aplicação de solução salina) 3. Não resolveu? Adenosina 12 mg IV (seguida de aplicação de solução salina) 4. Não resolveu? Adenosina 12 mg IV (seguida de aplicação de solução salina) 5. Se após o uso máximo das doses de adenosina acima o paciente não regredir o quadro clínico: OSASCO e cardioversão! Taquicardia Monomórfica (alargado) 1. Realizar amiodarona 150mg em 10 a 20 min em bomba de infusão 2. Não há regressão do quadro clínico? Realizar OSASCO e cardioversão! CARDIOVERSÃO Antes da cardioversão em si realizar protocolo O.S.A.S.C.O.: O – Orientar S – Sedar (fentanila ou morfina) A – Ambuzar após a sedação S – Sincronizar C – Cardioverter O – Observar 8 Khilver Doanne Sousa Soares Cardioversão do protocolo O.S.A.S.C.O.: 1. Ligue o desfibrilador (monofásico ou bifásico); 2. Prepare o aparelho para cardioversão a 100J, posicione as pás (condutores) adesivas no paciente; 3. Peça que todos se afastem e pressione o botão do controle de sincronização para entrar em modo de sincronização segure e espere o choque automático do aparelho; 12. Verifique o monitor. Se a taquicardia persistir, aumente o nível de energia para 200J; Taquicardias instáveis: Polimórficas e Torsades de Pointes Polimórfica 1. Realizar desfibrilação direto! O aparelho não vai conseguir realizar cardioversão já que não consegue localizar o pico da onda R Torsades de Pointes (hipomagnesemia) 1. Realizar desfibrilação direto! 2. Realizar sulfato de magnésio IV 2g em bomba de infusão por 20 a 30 min SÍNDROME CORONARIANA AGUDA O que diferencia uma SCA de uma angina? A presença de marcadores cardíacos!!! *troponina Fatores de risco: HAS, dislipidemia, obesidade, tabagismo, diabetes, idade, história familiar Principais causas: ruptura de placa aterosclerótica 90% dos casos - Dor característica: pressão no peito, irradiação para ombros, pescoço braços, tontura, desmaio, sudorese, náusea, vômito, falta de ar súbita e inexplicável Exames de avaliação inicial: eletro e marcadores cardíacos Início do atendimento: socorristas - Monitorar, manter via aérea, respiração e circulação (ABC) - AAS 300mg mastigados (SE não for alérgico nem ter sinais de hemorragia do TGI) - Saturação <94%? O2 (titulado em + de 90% e não invasiva) e nitroglicerina (1cp sublingual a cada 3-5 min, máx 3x); nitroglicerina não melhorou a dor? Morfina! Cuidado com a morfina em supra de ST! OBS.: NÃO UTILIZAR NITROGLICERINA se houver IAM de parede inferior ou VD, hipotensão, bradicardia ou taquicardia, uso recente de inibidores da fosfodiesterase – viagra. - ECG de 12 variações realizar até 10min após chegada à emergência 9 Khilver Doanne Sousa Soares Após o ECG de 12 derivações o paciente se classifica entre: IAMST (supra de ST), SCA-SSST (infra de ST) e SCA de risco baixo/intermediário Marcadores cardíacos (troponina elevação de 3- 6 hrs, pico 10-24 hrs) - Check-List para fibrinólise Os primeiros 10 minutos – hospital: - MOVER (OBS.: Rx deve ser portátil e não atrasar o tratamento fibrinolítico) - Check-List para fibrinólise - Amostra de sangue: avaliar níveis iniciais dos marcadores cardíacos TRATAMENTO IAM C/ SUPRA DE ST - Tempo porta-balão (ICP): 90min * preferível em relação à fibrinólise - Fibrinólise (ex.: estreptoquinase): 30min após entrada do paciente ou o quanto antes; recomendado para pacientes com + de 12h de sintomas; NÃO ADMINISTRAR se sintomas a + de 24h + medicações: betabloqueadores AVC AGUDO Fatores de risco: idade avançada, sexo masculino, raça negra, histórico de doença cardiovascular, tabagismo, HAS, diabetes, sedentarismo, dislipidemia, anticoncepcional 8D’s tratamento do AVC: D – Detecção: reconhecer rapidamente D – Dispatch (comunicação): ativar e enviar serviço médico rapidamente D – Delivery: rápida identificação e manejo pela equipe D – Door: triagem apropriada p/ um centro de AVC D – Dados: rápida triagem, avaliação e manejo no departamento de emergência D – Decisão: avaliação pelo especialista e decisão do tratamento D – Drogas: tratamento fibrinolítico ou endovascular D – Disposition (transferência): rápida internação em uma unidade de AVC ou UTI - Avaliação geral e TC SEM contraste em até 10 min - Avaliação neurológica em até 25 min pós- entrada - Interpretação do TC em até 45 min pós-entrada - Início do tratamento fibrinolítico (se ñ houver contraindicações) em até 1 hrs pós-entrada; até 3 hrs pós início dos sintomas - Tempo de 3 hrs entre porta e a internação Ferramenta de avaliação: escala de Cincinnati “sorrir, falar e abrir os braços” - O2 p/ pacientes saturando <94% E SE o paciente foi dormir e acordou com os sinais e sintomas de AVC? Considero a hora que ele foi dormir - AVC hemorrágico? Paciente NÃO candidato à fibrinolíticos; consultar neuro, considerar transferência para rede apropriada - AVC isquêmico, s/ sinais de hemorragia? Candidato aos fibrinolíticos aspirina - Fibrinolíticos: utilizar EM ATÉ 3h do início dos sintomas - Tratamento endovascular (trombectomia mecânica) quando? Se critérios preenchidos, pode ser realizado EM ATÉ 6 hrs após início dos sintomas 10 Khilver Doanne Sousa Soares PEDIÁTRICO TAP Trabalho de respiração: taquipneia, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal, fadiga, grunhidos, roncos, rouquidão e avaliação da frequência respiratória Aparência: estado mental e tônus muscular, observando-se se o estado mental é alerta ou distraído, humor consolável, qualidade do choro, movimentação ocular e movimentação espontânea Circulação da pele: perfusão, débito cardíaco (PA) TAP: ESTÁVEL ou INSTÁVEL ESTÁVEL – ABCDE + Avaliação secundária + reavaliação INSTÁVEL (Desmaio, Dispneia, Diminuição da pressão e Dor no peito) – realizar intervenções necessárias rapidamente ABCDE A – Simultâneo ao MOVE: monitorização + oxigênio + veia + exames Via aérea abertas e desobstruídas? Se sim, passar para B. se não Chin lift ou Jaw thrust SE NECESSÁRIO via aérea avançada! B – Observar taquipneia, bradipneia, sons pulmonares ou em vias aéreas na ausculta pulmonar, batimento de asa, retração de fúrcula, tiragem intercostal e/ou subcostal, saturação C – (“C”ensualizar) tempo de preenchimento capilar (<2seg), pulsos periféricos e centrais, PA, turgência de jugular, ausculta cardíaca, palpação do fígado, temperatura e coloração 11 Khilver Doanne Sousa Soares Hipovolemia Leve: 15% Moderado: 30% Grave: 45% SINAL DE PERDA VOLÊMICA?? INFUNDIR!! Hipovolemia INTENSA ou HIPOTENSO? Ringer Lactato 20 ml/kg durante 5-10 min Hipovolemia LEVE ou NORMOTENSO? Ringer Lactato 20 ml/kg durante 5-20 min Cálculo da PA PEDIÁTRICO? Sistólica máx 90 + 2x idade Sistólica mín 70 + 2x idade Diastólica 2/3 sistólica *** PACIENTES QUEIMADOS? Além da reposição volêmica, utilizar fórmula de Parkland (adulto: 2 x peso x área queimada; crianças: 3 x peso x área queimada) depois subtrai o volume que já foi realizado na emergência e segue o baile - 50% em 8hs e os outros 50% em 16hs. D – Disfunção AVDI: Alerta (está interativo?), Voz (só desperta com falas ou gritos?), Dor (só desperta quando tem estímulo de dor?), Irresponsivo – estimular batendo o pé; dextro hipoglicêmico(<45mg/dl)? 2-4 ml de glicose hipertônica a 25% em bólus E – Exposição Desnudar o paciente e avaliar presença de traumas ou sinais físicos do problema atual Obs.: cobrir o paciente logo após avaliação do E AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA SAMPLE S – Sinais e sintomas Qual a queixa? Dores? Sintomas? A – Alergias M – Medicamentos Fez ou faz uso de algum medicamento? Intoxicação medicamentosa? P – Passado médico Já realizou alguma cirurgia? Doenças de base? Hospitalizações anteriores? L – Last meal: última refeição Última vez que o paciente comeu ou bebeu alguma coisa E – Eventos relacionados ao trauma Quais eventos precederam o quadro? Sofreu lesões? Traumas? Afogamento? etc. Ambientes e eventos relacionados ao trauma. RITMOS CHOCÁVEIS – FV, TV Pediátrico 1º - 2 j/kg 2º - 4 j/kg 3º - 6 j/kg 4º – 8 j/kg 5º – 10 j/kg valor máximo Adrenalina/epinefrina – 0,1 ml/kg Amiodarona máx 3x - 5mg/kg Lidocaína 1mg/kg, em seguida 20-50 mcg/kg/min 12 Khilver Doanne Sousa Soares CUIDADOS PÓS PARADA - PED ECG 12 derivações Protocolo hipotermia RX de tórax Gasometria arterial Exames laboratoriais IOT com capnografia em forma de onda Solicita UTI 5H, 5T + eletroencefalograma + ressonância de crânio Esses 2 últimos são extras em relação aos cuidados pós-parada em adultos RITMOS NÃO CHOCÁVEIS – AESP e ASSISTOLIA Pediátrico * são as principais causas de PCR na ped 5H’s: Hipovolemia, Hipoxia, Hipo/hipercalemia, Acidose metabólica (H+) e Hipotermia 5T’s: Tamponamento cardíaco, Tromboembolismo Pulmonar (TEP), Trombose de coronária, Tensão no pneumotórax e Tóxicos (Drogas) ASSISTOLIA Protocolo CAGADA e verificar se não há erro técnico na leitura: - CABOS: verificar se estão bem fixados - GANHO: aumentar o ganho - DERIVAÇÃO: mudar pelo menos 2 derivações do eletro e observar se assistolia persiste As doses de epinefrina a utilizar alternadamente em cada ciclo de compressões: - 0,01 mg/kg OU 0,1 ml/kg máx 1mg BRADIARRITMIAS Pediátrico Relembrando. . . Bradicardia é todo ritmo <60 bpm, costuma ser sintomático <50 bpm - Bradicardia sinusal, é assintomática? NÃO TRATA - BAV de 1º grau: tratar apenas se sintomático - BAV Mobitz I: algumas ondas P ñ geram QRS; intervalo PR vai alargando até falhar - BAV Mobitz II: intervalo PR é fixo, mas em algum momento o P não vai conduzir QRS - BAV completo: “cada um por si” 13 Khilver Doanne Sousa Soares TRATANDO Durante a realização do ABCDE esse paciente já iniciou máscara de O2 a 100% se estiver saturando menos que 94% Mesmo após a oxigenação e ventilação paciente permanece com FC <60 bpm? Inicia RCP com menor consciente!!! Bradicardia persiste? - Epinefrina: 0,01 mg/Kg ou 0,1 mL/Kg a cada 3- 5 min OBS.: atropina APENAS p/ tônus vagal aumentado ou BAV primário; Atropina: 0,02 mg/Kg no máx 2x; dose mínima de 0,1 mg e dose única máxima de 0,5 mg - Se não houver regressão do quadro, considerar marcapasso transcutâneo - TEM QUE TRATAR AS CAUSAS SUBJACENTES!!! TAQUIARRITMIAS Pediátrico Taquicardia sinusal: tem uma causa base, resolve- se tratando essa causa - Taquiarritmia de QRS curto – supraventricular Estável? Manobra vagal (gelo na face ou valsalva); não resolveu? Realizar agora primeiro: adenosina 0,1mg/kg (máx 6mg), segundo 0,2 mg/kg (máx. 12 mg) Não melhorou? Sedação ou analgesia para cardioversão. Cardioversão: primeiro 0,5-1 j/kg; permanece? Cardioversão com 2 j/kg - Taquiarritmia de QRS largo – mono ou polimórfica Estável? Realizar amiodarona 5mg/kg (20-60min), não resolveu? Cardioverter com 0,5-1 J/kg primeiro, e se não melhorar cardioverter com 2 J/kg Torsades de pointes: sulfato de magnésio 25- 50mg/kg QUALQUER TAQUIARRITMIA INSTÁVEL É CARDIOVERSÃO DIRETO!!! TV POLIMÓRFICA, mesmo com pulso, DESFIBRILA!! ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 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