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Profª Giovana Machado Souza Simões Escola Superior de ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória MECÂNICA RESPIRATÓRIA INTERAÇÃO FISIOLÓGICA: Arcos costais Mediastino Pleuras Diafragma Intercostais Os pulmões podem ser expandidos e contraídos de duas maneiras: Ação diafragmática MOVIMENTOS “Braço de bomba” “Alça de balde” MUSCULATURA ACESSÓRIA Pressões do Sistema Pulmonar A pressão no espaço intrapleural depende de: 1. Uma tendência de retração do pulmão. 2. Uma tendência de expansão da caixa torácica. 3. Atividade dos músculos respiratórios. Pressões do Sistema Pulmonar Pressão transpulmonar Pressão alveolar Exp: 1 cm de H20 Insp: -1 cm de H20 Pressão pleural Exp: -5 cm de H20 Insp: -7,5 cm de H20 Pressões do Sistema Pulmonar Capacidade de retração do pulmão quando estirado. EXPIRAÇÃO Forças Elásticas O gradil costal exerce uma força de expansão e o pulmão, ao contrário, imprime uma força para se retrair. Na posição de repouso do complexo toraco pulmonar, observa-se pressão intrapleural negativa. SITUAÇÕES CLÍNICAS PNEUMOTÓRAX HIDROTÓRAX HEMOTÓRAX TRAUMA ABERTO DA CAIXA TORÁCICA Radiografia de tórax Normal Pneumotórax PRESSÃO MOTRIZ DO SISTEMA RESPIRATÓRIO REPRESENTA O ESTÍMULO NEUROMUSCULAR INSPIRATÓRIO FORÇAS ELÁSTICAS FORÇAS RESISTIVAS PROPRIEDADES ELÁSTICAS RELAÇÃO ENTRE A FORÇA ELÁSTICA TÓRAX x PULMÃO LEI DE HOOKE = variação de volume é diretamente proporcional à pressão RELAÇÃO ENTRE A FORÇA ELÁSTICA TÓRAX x PULMÃO LEI DE HOOKE 1) Complacência Pulmonar Na prática, a complacência pulmonar é a capacidade de distensão do sistema. Quando a capacidade de distensão está diminuída, diz-se que o pulmão tem a complacência reduzida. O contrário também é válido. PROPRIEDADES ELÁSTICAS PROPRIEDADES ELÁSTICAS Formas de medir a complacência: Complacência estática (Cst): realizada na ausência de fluxo (60 a 100 ml/cmH2O) Cst = VC / PPLAT – PEEP Complacência dinâmica (Cdin): medida entre a variação do volume mobilizado e pressão utilizada (-50 a 80 ml/cmH2O) Cdin = VC/ Ppico - PEEP A B A = ponto de inflexão inferior (início do recrutamento alveolar) B = ponto de inflexão superior (limite da hiperdistensão alveolar) PROPRIEDADES ELÁSTICAS ↓ tensão superficial ↑ complacência pulmonar mantém estabilidade pequenos alvéolos “seca” alvéolos (capilares pulmonares) LEI DE LAPLACE A pressão que tende a retrair um alvéolo é diretamente proporcional à tensão superficial gerada pelas moléculas de líquido que revestem o alvéolo, e inversamente proporcional ao raio do alvéolo ↑ raio pressão retração mínimo pressão ↓ raio pressão retração máximo pressão SURFACTANTE 2) TENSÃO SUPERFICIAL PROPRIEDADES ELÁSTICAS Agente tensoativo superficial Reduz a tensão superficial Pneumócitos tipo II, Liberação por estímulo β adrenérgico. ATELECTASIA Aumento da Tensão Superficial 2) TENSÃO SUPERFICIAL PROPRIEDADES ELÁSTICAS SURFACTANTE Radiografia de tórax Normal Atelectasia componentes não elásticos pulmão resistência à alteração de volume resistência das vias aéreas - fluxo aéreo: laminar ou lamelar, turbulento resistência dos tecidos: deslizamento Q = ΔP R Q = fluxo de ar (mL/min. ou L/min.) ΔP = gradiente de pressão (mmHg ou cmH2O) R = resistência vias aéreas (cmH2O)/L/s PROPRIEDADES RESISTIVAS FLUXOS AÉREOS Fluxo turbulento Fluxo transicional Fluxo laminar Localização e modelos de fluxos PROPRIEDADES RESISTIVAS Fatores que determinam a resistência das vias aéreas Fatores: - volume pulmonar - retração elástica - tônus músculo liso - densidade / viscosidade gasosas PROPRIEDADES RESISTIVAS volume pulmonar ↑ distensão → ↑ diâmetro vias aéreas intrapulmonares → ↓ resistência total inspiração: ↑ fluxo (↓ resistência) expiração: ↓ fluxo (↑ resistência) efeito da fixação mecânica brônquios x alvéolos Fatores que determinam a resistência das vias aéreas PROPRIEDADES RESISTIVAS tônus do músculo liso influência nervosa e humoral contração → ↓ vias aéreas → ↑ resistência Parassimpático (vago): broncoconstrição Simpático: broncodilatação receptores de distensão: vias aéreas Fatores que determinam a resistência das vias aéreas PROPRIEDADES RESISTIVAS Manobras Expiratórias Forçadas É o ato de solicitar ao indivíduo que, após inspirar até a capacidade pulmonar total (CPT), expire todo o conteúdo inspirado anteriormente, sendo o volume expirado lido em uma curva volume x tempo. ESPIROMETRIA Curva Fluxo x Volume Curva Volume x Tempo Platô Final DPOC ASMA SITUAÇÕES CLÍNICAS
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