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casos concreto e exercícios av1

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Curso: Direito Disciplina: Processo Civil III 
Professor (a): Frederico Domingos Altreider Iablonowsky 
Aluno (a): __________________________________________________________ 
Data: 
Período: 7º 
 
 
 
 SEMANA DE AULA 1 
 
Questão discursiva: 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por 
Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário 
Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para 
serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi 
transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento 
desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel 
requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado 
e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior 
à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de 
Manoel? 
 
Questões objetivas: 
2) Incumbe ao relator, exceto: 
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do 
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou 
do próprio tribunal. 
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que 
não tenha impugnado especificamente os fundamentos da 
decisão recorrida. 
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação 
à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar 
auto composição das partes. 
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica, quando este for instaurado em sede de primeiro grau de 
jurisdição. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação 
não for unânime deverá o Presidente do respectivo órgão 
fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção 
do recurso de embargos de infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da 
divergência pelos Supremo Tribunal Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência 
instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência. 
 
SEMANA DE AULA 2 
 
Questão discursiva: 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em 
face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel 
como também a indenização por perdas e danos. A pretensão 
foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para 
determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O 
autor interpõe recurso de apelação para o respectivo 
Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas 
e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o 
recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca 
de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta 
pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi 
rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-
se: 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade 
recursal nesse caso? 
 
Questões objetivas: 
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no 
Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006): 
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a 
infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a 
fungibilidade e a proibição do reformatio in peius. 
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a 
singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in 
peius. 
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de 
taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do 
reformatio in peius. 
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a 
singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformatio in 
peius. 
 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, 
assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1). 
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação 
por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo 
pela outra parte. 
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento 
público, habilita o advogado a desistir do recurso. 
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em 
que é parte. 
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende 
da concordância do recorrido. 
 
SEMANA DE AULA 3 
 
Questão discursiva: 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em 
face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por 
atender importante parcela da população brasileira, visando 
obter reconhecimento da abusividade de determinada 
cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças 
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, 
a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso 
como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo 
juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
 
Questões objetivas: 
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito 
extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral 
(Promotor de Justiça/ MG – 2005): 
a) cabimento. 
b) legitimação para recorrer. 
c) interesse para recorrer. 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de 
recorrer. 
 
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a 
alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): 
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção 
independentemente de intimação; 
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite 
apelação; 
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de 
instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma 
retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar 
de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil 
reparação;
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do 
recorrido, desistir do recurso; 
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de 
embargos de declaração apenas quando resultar contradição. 
 
SEMANA DE AULA 4 
 
Questão discursiva: 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da 
Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela 
demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-
se que a construtora encerrou suas atividades 
irregularmente, o que motivou o autor a requerer a 
desconsideração da personalidade jurídica, que foi 
indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz 
condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de 
R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. 
Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de 
apelação visando reformar a decisão interlocutória que 
indeferiu a desconsideração da personalidade como também 
aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do 
caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
 
Questões objetivas: 
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito 
devolutivo quando interposto conta sentença que julgar ação 
(Promotor de Justiça – RO – 2006): 
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a 
posse nova; 
b) condenatória de prestação alimentícia; 
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos 
processada pelo rito sumário; 
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, 
fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; 
e) não confirmando os efeitos da tutela. 
 
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta 
juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso 
para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) : 
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela 
de urgência, seja antecipadaou cautelar. 
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há 
recebimento no efeito suspensivo. 
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de 
improcedência e nos de indeferimento da inicial. 
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o 
procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução. 
 
SEMANA DE AULA 5 
 
Questão discursiva 
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face 
do Município visando obter a reintegração na Guarda 
Municipal, considerando que foram exonerados 
arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O 
juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não 
cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, 
após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento 
de que contra a referida decisão o recurso cabível é a 
apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
 
 
 
Questões objetivas: 
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá 
(MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça): 
a) embargos do devedor, seguro o juízo. 
b) recurso de apelação. 
c) recurso especial. 
d) objeção de pré-executividade. 
e) recurso de agravo de instrumento. 
 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o 
juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses 
do réu. É certo que, se a decisão em questão não for 
rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano 
grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o 
advogado do réu prepara o recurso de agravo de 
instrumento, cuja petição de interposição contém a 
exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do 
pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e 
endereço dos advogados que atuam no processo. A petição 
está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que 
irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante 
deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do 
processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do 
comprovante de sua interposição, assim como a relação dos 
documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e 
provado pelo agravado. 
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a 
respeito da consequência processual decorrente ( FGV - 2011 
- OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase). 
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada 
caracteriza mera faculdade do agravante. 
b) Não será admitido o agravo de instrumento. 
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, 
inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo 
magistrado. 
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática 
de ato processual manifestamente protelatório, devendo a parte 
agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do 
mérito. 
 
SEMANA DE AULA 6 
 
Questão discursiva: 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas 
contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado 
Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da 
audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença 
julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos 
de declaração, sob o argumento de que houve erro material 
e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado 
pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os 
embargos a empresa embargante interpôs recurso 
inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo 
juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no 
art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
 
Questões objetivas: 
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO 
afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – 
Concurso 2014): 
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração 
da decisão judicial. 
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias. 
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por 
qualquer das partes. 
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão 
jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios. 
e) não estão sujeitos a preparo. 
 
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança 
pleiteada em processo de sua competência originária. Nesse 
caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? 
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar 
dispositivo constitucional. 
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo 
da decisão. 
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo 
da decisão. 
 
SEMANA DE AULA 7 
 
Questão discursiva: 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a 
sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a 
equiparação de soldos entre militares das forças armadas. 
Inconformado, o recorrente interpôs recurso 
extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal 
Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto 
constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei 
federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu 
adequadamente o relator? 
 
Questões objetivas: 
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão 
constitucional nele versada deverá oferecer repercussão 
geral sob pena de (OAB/SP – 2007) 
a) não ser provido pelo STJ. 
b) não ser provido perante o juízo a quo. 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. 
d) não ser provido pelo juízo ad quem. 
 
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do 
Supremo Tribunal Federal que não admite a repercussão 
geral é (OAB/RS – 2007) 
a) irrecorrível. 
b) passível de embargos infringentes. 
c) passível de reclamação. 
d) agravável. 
 
SEMANA DE AULA 8 
 
Questão discursiva: 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com 
fundamento em idêntica questão de direito em face da União, 
o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região 
(Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou 
dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou 
para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento 
repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de 
todos os processos afetados pendentes em tramitação no 
território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território 
nacional, é possível a desistência da ação? Em que fase 
processual? 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida 
no julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente 
em seu processo, como deverá proceder? 
 
Questões objetivas: 
2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de 
órgão fracionário que: 
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, 
divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, 
relativos ao juízo de admissibilidade. 
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, 
divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de 
mérito. 
III. Nos processos de competência originária, divergir do 
julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal. 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e II estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens II e III estão corretos. 
e) Apenas o item I está correto. 
 
3) Está incorreta a seguinte assertiva: 
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o 
procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo 
tribunal superior. 
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergênciaquando o 
acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão 
embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração 
em mais da metade de seus membros. 
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-
presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso 
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na 
aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão 
geral ou em julgamento de recursos repetitivos. 
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias. 
 
SEMANA DE AULA 9 
 
Questão discursiva: 
1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face 
do município de Jacarezinho, alegando que o Plano de 
Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece 
como critério de progressão, níveis de escolaridade 
diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o 
artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o exercício do cargo 
exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu 
reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, 
realizando de forma imediata a majoração de seu salário-
base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido 
de Antônio. Inconformado, o ente público recorreu 
alegando, dentre outros motivos, que os requisitos 
estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente 
válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, acordou em 
suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qual 
incidente processual enquadra-se na hipótese? Explique e 
fundamente a sua resposta. 
 
Questões objetivas: 
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de 
resolução de demandas repetitivas quando houver: 
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que 
contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente 
de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
II - efetiva repetição de processos que contenham 
controvérsia sobre a mesma questão de fato e de direito. 
III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item III está correto. 
c) Os itens II e III estão correto. 
d) Apenas o item II está correto. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação 
não for unânime deverá o Presidente do respectivo órgão 
fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção 
do recurso de embargos de infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da 
divergência pelos Supremo Tribunal Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência 
instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência. 
 
SEMANA DE AULA 10 
Questão discursiva 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou 
o entendimento pacificado através do precedente judicial 
extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a 
constitucionalidade das cotas raciais nas universidades 
públicas, determinando que a partir da data da referida 
sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas 
universidades deve ter como base a meritocracia. 
Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes 
judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal 
agiu adequadamente? 
 
Questões Objetivas 
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e 
aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a 
Lei nº 9.099/95, criando os Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais? A sentença proferida em processo seguindo este 
rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado 
por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício 
no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão 
prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso 
para ingresso na Magistratura do TJRJ): 
 
A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o 
acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte Superior, 
versando sobre direito material. 
B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o 
prequestionamento em razão da informalidade e simplicidade 
que regem a lei. 
C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses 
constitucionalmente previstas. 
D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a 
decisão tenha sido não unânime. 
 
3) A autoridade federal competente para julgar processo 
administrativo de imposição de multa decidiu por aplicar a 
pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus 
de depositar o respectivo valor como condição de 
admissibilidade do recurso administrativo cabível. 
Sabendo que a exigência da autoridade administrativa 
contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento 
prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de 
recurso administrativo), o administrado pretende propor 
reclamação constitucional para que não seja obrigado a 
depositar o valor da multa como condição de admissibilidade 
do recurso administrativo. 
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação 
constitucional é, em tese, 
a) incabível; 
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal 
Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de 
Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional 
Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade 
administrativa superior. 
 
SEMANA DE AULA 11 
Questão discursiva: 
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de 
compra e venda de um imóvel cujo pagamento do valor do 
bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, 
diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo 
com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em 
garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do 
descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco 
instaurou processo judicial visando a execução da garantia. 
Considerando que José está em local incerto e Arlete não 
mais vem recebendo os boletos para pagamento das 
parcelas, a compradora propôs ação de consignação em 
pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José 
e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do 
crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por 
entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que 
não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz 
agiu corretamente? 
 
Questões objetivas: 
2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em 
contestação, poderá alegar, exceto: 
a) que foi justa a recusa. 
b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa 
devida. 
c) que o depósito não é integral. 
d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado 
não foi no lugar onde deveria ocorrer o pagamento. 
 
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a 
prestação de contas, conforme a disposição do CPC, se o réu 
não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar 
que, em consequência: 
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença. 
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a 
prestar as contas no prazo de quarenta e oito (48) horas. 
c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez 
(15) dias, sendo julgadas segundo o prudente arbítrio do Juiz. 
d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a 
prestar as contas, também, imporá a este a pena de não lhe ser 
lícito impugnar as que o autor apresentar, caso não cumpra a 
condenação no prazo fixado. 
 
SEMANA DE AULA 12 
Questão discursiva: 
1) Lindalva, após preencher todos os requisitos legais 
pertinentes,peticionou ao 10° cartório de Notas da cidade do 
Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de 
usucapião do imóvel localizado no município de Juiz de 
Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser 
acolhido o pleito de Lindalva pelo Tabelião? Fundamente a 
sua resposta. 
 
 
Questões objetivas: 
2) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta 
no que tange às ações possessórias no Código de Processo 
Civil (Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado 
do Rio Grande do Sul – 2012 - ). 
a) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta 
a que o juiz outorgue a proteção legal correspondente àquela. 
c) A pendência do processo possessório não obsta a propositura 
de ação de reconhecimento do domínio. 
 d) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de 
esbulho e reintegrado no caso de turbação. 
d) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz 
deferirá, desde que ouvido o réu, a expedição do mandado 
liminar de manutenção ou de reintegração. 
d) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a 
manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos 
respectivos representantes judiciais. 
 
3) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta: 
a) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição contenciosa 
previsto no CPC. 
b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros 
Públicos que passou a admitir o pedido de reconhecimento 
extrajudicial de usucapião. 
c) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição voluntária 
previsto no CPC. 
d) O Código de Processo Civil não previu a ação de usucapião 
dentre os procedimentos especiais, por esta razão esse 
procedimento deixou de existir no CPC. 
 
SEMANA DE AULA 13 
 
Questão discursiva: 
1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em 
face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o réu praticou 
esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, 
ao final, o juiz julgou procedente o pedido possessório para 
determinar a retomada da posse do imóvel em favor de 
Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente 
expedição do competente mandado de Reintegração, Diego 
de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, 
nos termos do art. 674 do CPC, para defesa de sua 
propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e 
pacífica do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, 
argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel 
antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente 
o advogado de Diego e Marieta ao opor embargos de 
terceiros para a defesa da posse de seus clientes? 
 
Questões objetivas: 
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - 
Analista Judiciário - Área Judiciária): 
a) segue o mesmo rito da ação de execução. 
b) admite prova exclusivamente testemunhal. 
c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título 
executivo e pode ter como objeto a entrega de bem fungível. 
d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, 
desde que deposite o valor integral do débito ou preste caução 
idônea. 
e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título 
executivo extrajudicial. 
 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar: 
a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento 
de obrigação de fazer ou não fazer. 
b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no 
procedimento monitório quando o devedor não oferecer 
embargos. 
c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do 
emitente de cheque sem força executiva é bienal. 
d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé. 
 
SEMANA DE AULA 14 
 
Questão discursiva: 
1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para 
partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. Além 
da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras 
declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de 
cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de 
Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de 
Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o 
valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. 
O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia 
contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na 
apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. 
A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o 
argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de 
matéria de alta indagação, deveria ter sido processada pelo 
juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é 
absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do 
CPC. O Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida 
pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa 
procedem? 
 
Questões objetivas: 
2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente 
durante a prática de montanhismo. Não tinha feito 
testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em 
dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo, 
deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. 
A respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe 
o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. 
a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio 
dos filhos de Lindalva, pois são eles os inventariantes. 
b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, 
de forma que o inventário deverá ser aberto na Bahia, local onde 
a maioria dos bens está localizada. 
c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação 
de qualquer dos bens, uma vez que o autor da herança possui 
bens em lugares diferentes. 
d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de 
Minas Gerais, uma vez que Lindalva não tinha domicílio certo e 
seus bens estavam em lugares diferentes. 
 
3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a 
quem estiver na posse e na administração do espólio, 
contudo possui legitimidade concorrente, exceto: 
a) o cônjuge ou companheiro supérstite. 
b) o cessionário do herdeiro ou do legatário. 
c) o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes. 
d) a União, quando tiver interesse público. 
 
SEMANA DE AULA 15 
 
Questão discursiva: 
1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de 
separação judicial consensual perante o Juízo de Família da 
Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o 
argumento de que a separação judicial consensual foi extinta 
após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu 
adequadamente? 
 
Questões objetivas: 
2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que 
(Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro 
– 2011): 
a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição 
voluntária a observar a legalidade estrita. 
b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na 
jurisdição voluntária, mas não como órgão agente. 
c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser 
nomeado curador especial para sua defesa; 
d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo 
em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a 
exoneração do encargo; 
e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando 
escusa ao juiz a qualquer tempo. 
 
3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência 
mental, não tiveram o necessário discernimento para os atos 
da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição: 
a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério 
Público se o interditando constituir advogado para defendê-lo, 
mas é o Ministério Público tambémlegitimado para promover a 
interdição em casos especificados em lei. 
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério 
Público que, entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade 
para promover a interdição. 
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e 
contenciosa, se o interditando resistir ao pedido de interdição. 
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério 
Público, nem sendo o Ministério Público legitimado em 
qualquer hipótese para requerer a interdição. 
e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério 
Público, o qual, também, tem legitimidade para promover a 
interdição em casos especificados na lei. 
 
SEMANA DE AULA 16 
 
Questão discursiva: 
a) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. 
Ocorre que a locatária está desempregada há 5 meses, razão 
pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação 
contratual. Mauro, inconformado com o atraso de Maria, 
aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, 
adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais de 
Maria e trocou a fechadura. Diante dos fatos narrados, 
indaga-se: 
a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses 
de Maria? 
b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver 
o seu imóvel e receber os encargos da locação em atraso? 
Fundamente a sua resposta. 
 
Questões objetivas: 
2) Analise as seguintes assertivas: 
I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar 
o seu confinante a estremar os respectivos prédios, fixando-
se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. 
II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas 
por escritura pública. 
III. Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os 
demais consortes a estremar os quinhões. 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e III estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens I e II estão corretos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
SEMANA DE AULA 1 
Questão discursiva: 
Resposta considerada correta pelo professor: Não assiste razão 
ao advogado de Manoel. Visto que a parte final do art. 935 do 
CPC/15, estabelece a exceção ao prazo de 5 dias, quando a 
sessão julgamento for expressamente adiada para a seguinte, não 
havendo necessidade de nova intimação. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra D – Conforme art. 932 do CPC. 
3) Letra C – Em conformidade com art. 942 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 2 
Questão discursiva: 
1) 
a) O pedido de reconsideração não possui natureza recursal, 
considerando o rol taxativo do art. 994 do CPC/2015. No 
entanto, a doutrina trata o pedido de reconsideração com 
sucedâneo recursal. 
b) A fungibilidade recursal somente poderá ser aplicada quando 
ocorrer, conforme entendimento do STJ, dúvida objetiva acerca 
da interposição do recurso. No caso concreto, o recorrente 
apresentou pedido de reconsideração no prazo de 10 dias, o que 
configura erro grosseiro, pois o prazo para os embargos de 
declaração são de 05 dias. Desta forma, o relator não aplicará a 
fungibilidade recursal (art. 188 c/c art. 932, §único do 
CPC/2015) devido à ocorrência de erro grosseiro. 
Ver, também, os fundamentos determinantes do julgado RCD 
nos EREsp 1479955 / SP do Superior Tribunal de Justiça. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra B – A assertiva compreende os principais recursais 
admitidos pela doutrina dominante. 
3) Letra A – Em conformidade com o art. 997, §1º do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 3 
Questão discursiva: 
1) 
 a) A atuação do amicus curiae foi redimensionada no 
CPC/2015, possibilitando seu ingresso nos processos judiciais 
com ampla repercussão social, econômica e política. Em 
conformidade com o art. 138 da Lei nº 13.105/2015, o amigo da 
Corte poderá ter seu ingresso solicitado de ofício pelo juiz ou 
através de requerimento. 
Importante ressaltar que o ingresso do amicus curiae não altera 
a competência tampouco é permitido a interposição de recursos, 
salvo contra decisão que julgar incidente de resolução de 
demandas repetitivas. 
Com efeito, o amicus curiae poderá contribuir com argumentos, 
em favor ou contra, a pretensão veiculada pelo autor, 
consistindo-se em verdadeiro instrumento de democratização do 
debate judicial, nos mesmos moldes da cultura jurídica norte-
americana onde o instituto foi criado. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra E – Segundo a classificação predominante, cunhada por 
Barbosa Moreira, os requisitos extrínsecos são regularidade 
formal, tempestividade e preparo. 
3) Letra D – Em conformidade art. 998 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 4 
Questão discursiva: 
1) 
a) A apelação não foi formulada adequadamente considerando 
que contra a decisão que rejeita o incidente de desconsideração 
da personalidade jurídica cabe agravo de instrumento (art. 1.015 
do CPC). Importante ressaltar que as decisões interlocutórias 
impugnáveis mediante apelação são aquelas não contempladas 
pelo rol exaustivo do art. 1.015, razão pela qual o pedido de 
reforma concernente ao indeferimento da desconsideração da 
personalidade jurídica deve ser inadmitido. 
b) No sistema recursal do CPC o juízo de admissibilidade será 
feito diretamente pelo juízo ad quem, conforme dispõe o art. 
1.010, §3º. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra B – Em consonância com o art.1.012, II, do CPC. 
3) Letra C – De acordo com o disposto nos arts. 331 c/c 332, §3º 
do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 5 
Questão discursiva: 
1) Não. O art. 1.015 do CPC trata de algumas hipóteses em o 
recurso de agravo de instrumento será interposto contra 
sentenças parciais, decisões de mérito e sentenças de extinção 
do processo em relação a um dos litisconsortes como na hipótese 
do caso concreto. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra E – Em conformidade com art. 1.015§ único, do CPC. 
3) Letra B – De acordo com o art. 1.018, §3º do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 6 
Questão discursiva: 
1) O CPC alinhou a sistemática dos embargos de declaração 
regida pela Lei nº 9.099/95 com a regra geral dos embargos de 
declaração. Neste sentido, os embargos de declaração 
interrompem o prazo para os demais recursos tanto no CPC 
como no microssistema processual dos juizados especiais cíveis, 
conforme dispõe o art. 1.065 do CPC. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra C – Em conformidade com o art. 1.026 do CPC. 
3) Letra E – De acordo com a interpretação do art. 1.027, II, do 
CPC, o STJ é competente para apreciar recurso ordinário 
interpostos contra decisões proferidas em Mandados de 
Segurança, independente do conteúdo, pelos Tribunais 
Regionais Federais e Tribunais de Justiça. 
 
SEMANA DE AULA 7 
Questão discursiva: 
1) A redação do art.1.033 do CPC sugere a interpretação de que 
nas hipóteses de violação reflexa, como no caso concreto, o 
relator deve converter o recurso extraordinário em recurso 
especial. Tal regra evidencia um comando imperativo não 
admitindo, num primeiro momento, interpretação no sentido da 
faculdade da remessa. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra C – Em conformidade com o art. 1.035 do CPC. 
3) Letra A - Em conformidade com o art. 1.035 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 8 
Questão discursiva 
1) 
a) O art. 1.040, §1º do CPC/2015 permite a desistência da ação 
afetada nos casos de julgamento repetitivos. A desistênciapoderá ser formulada até a prolação da sentença. No entanto, se 
for formulada antes da contestação a parte estará isenta das 
custas e honorários sucumbenciais. 
b) Após a demonstração adequada da distinção entre o recurso 
paradigma e o recurso afetado, a parte formulará requerimento 
para dar prosseguimento da demanda, endereçado ao relator ou 
ao juiz da causa, nos termos do art. 1.037, §10º do CPC/2015. 
 
Questões objetivas: 
2 – Letra A – Conforme art.1043 do CPC. 
3 – Letra – Arts. 1044; 1.043, § 3; 1.042; 1.003, §5 todos do 
CPC. 
 
SEMANA DE AULA 9 
Questão discursiva: 
1) Trata-se o caso em tela de INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE 
INCONSTITUCIONALIDADE. Aqui há o controle difuso onde 
pode o órgão judiciário apreciar, incidenter tantum, a questão da 
constitucionalidade como prejudicial, não declarando a 
constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma norma, 
mas apenas dela conhecendo. Esse reconhecimento incidental de 
inconstitucionalidade nos tribunais (grau recursal ou ações de 
competência originária), deve além de respeitar a reserva de 
plenário (artigo 97 da CRFB), seguir o procedimento previsto 
nos artigos 948, 949 e 950 do CPC. 
 
APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0033598-40.2014.8.19.0004 
APELANTE: MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO APELADO: 
EWERTON FRANÇA MENDES RELATOR: 
Desembargador Fernando Fernandy Fernandes 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. 
SERVIDOR PÚBLICO. LEI MUNICIPAL. GUARDA 
MUNICIPAL. LEI QUE FIXOU SALÁRIOS-BASE 
DISTINTOS PARA O MESMO CARGO. CRITÉRIO DE 
ESCOLARIDADE. CARGO CUJA EXIGÊNCIA É A 
CONCLUSÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL. APARENTE 
INCONSTITUCIONALIDADE. RESERVA DE PLENÁRIO. 
INCIDENTE SUSCITADO PELA 21ª CÂMARA CÍVEL 
DESTE TRIBUNAL ESTADUAL. HÁ julgamento pendente no 
Órgão Especial desta Corte de Arguição de 
Inconstitucionalidade em que se discute justamente a 
constitucionalidade da norma municipal em tela, que 
estabeleceu como critério para progressão funcional horizontal 
o grau de escolaridade dos ocupantes do cargo de guarda 
municipal da Comuna de São Gonçalo. Prejudicialidade externa 
configurada. SUSPENSÃO DO JULGAMENTO DO 
PROCESSO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA 
DECISÃO FINAL PROFERIDA PELO ÓRGÃO ESPECIAL 
DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO BOJO DO PROCESSO 
Nº. 019759136.2012.8.19.0004. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra A – Conforme art. 976 do CPC. 
3) Letra C – Em conformidade com art. 942 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 10 
Questão discursiva 
1) O sistema de precedentes disposto no CPC/2015 determina 
que haja a modulação temporal nos casos em que haja 
necessidade de se manter a segurança jurídica e em atenção aos 
interesses sociais, conforme dispõe o art. 927,§3º. No caso 
acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla 
repercussão social o que torna a modulação imprescindível. 
 
Questões objetivas 
 2) Letra A - O STJ firmou precedente judicial sólido no sentido 
de admitir a Reclamação somente nas hipóteses de divergências 
acerca de direito material. Ver RECLAMAÇÃO 24.641 do STJ. 
 3) Letra B - Em conformidade com o art. 988, IV, do CPC/2015. 
 
SEMANA DE AULA 11 
Questão discursiva: 
1) O Juiz não agiu corretamente considerando a inexistência 
objetiva acerca da titularidade do crédito. Os fundamentos 
determinantes do precedente judicial transcrito abaixo são 
contundentes nesse sentido. 
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM 
PAGAMENTO. DÚVIDA QUANTO À TITULARIDADE DO 
CRÉDITO. EXISTÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE 
DE AGIR AFASTADA. 1. A ação de consignação em 
pagamento é cabível em caso de dúvida sobre quem tenha 
legitimidade para receber determinado pagamento. 2. Afasta-se 
o fundamento adotado pelo acórdão recorrido que extinguiu a 
ação consignatória pela falta de interesse de agir, quando o fez 
após proclamar o efetivo credor das quantias e afirmar que a ele 
os pagamentos deveriam ter sido realizados. 3. Existindo 
fundada dúvida, no momento do ajuizamento da ação, acerca de 
quem deve legitimamente receber, há interesse de agir para 
propor a consignação em pagamento. 4. A consignatória não tem 
por finalidade apurar eventuais responsabilidades do credor com 
relação a contrato firmado com terceiro e do qual não participou 
o devedor. Todavia, o comportamento das partes envolvidas e a 
existência da disputa judicial pode lançar dúvida sobre quem 
deve receber os valores; assim, o devedor, para afastar o risco 
do pagamento indevido, poderá exonerar-se mediante 
consignação. 5. Recurso especial provido. (RECURSO 
ESPECIAL Nº 1.526.494 - MG (2015/0079251-6). 
 
Questões objetivas: 
2) Letra D – Conforme art. 544 e incisos do CPC. 
3) Letra C – De acordo com o art. 550, § 6º do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 12 
Questão discursiva: 
1) Não. De acordo com a Lei n. 6.015/76, art. 216-A, o pedido 
de reconhecimento extrajudicial de usucapião, será processado 
diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca 
em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do 
interessado, representado por advogado. 
Lei n. 6.015/76, art. 216-A: “Sem prejuízo da via jurisdicional, 
é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de 
usucapião, que será processado diretamente perante o cartório 
do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o 
imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, 
representado por advogado. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra E – Em conformidade com art. 562, § único, do CPC. 
3) Letra B - O art. 1.071 do CPC, trouxe inovação significativa 
para a Lei dos Registros Públicos (Lei n. 6.015/76) ao 
acrescentar no Capítulo III do Título V o art. 216-A, o qual 
instituiu novo procedimento para ação de usucapião; o 
extrajudicial. 
 
SEMANA DE AULA 13 
Questão discursiva: 
1) Sim. Os embargos de terceiros são a via própria para a defesa 
da posse nesse caso considerando que adquiriu a posse antes 
mesmo da coisa se tornar litigiosa. Por outro lado, a coisa 
julgada operada na ação de reintegração de posse não produz 
efeitos em relação a terceiros. Ver fundamentos determinantes 
do aresto abaixo: 
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE TERCEIRO. 
TERCEIRO ADQUIRENTE. BOA-FÉ. EFICÁCIA 
SUBJETIVA DA COISA JULGADA. BEM OU DIREITO 
LITIGIOSO. MARCO INICIAL. LITISPENDÊNCIA. 
PROPOSITURA DA AÇÃO. CITAÇÃO VÁLIDA. 1. Na 
origem, cuida-se de embargos de terceiro opostos por adquirente 
de bem imóvel que busca a proteção possessória tendo em vista 
ordem de reintegração emanada do cumprimento de sentença 
oriunda de ação da qual não fez parte. 2. Segundo a regra geral 
disposta no artigo 472 do Código de Processo Civil, a coisa 
julgada só opera efeito entre as partes integrantes da lide. 3. O 
artigo 42, § 3º, do Código de Processo Civil, por exceção, dispõe 
que, em se tratando de aquisição de coisa ou direito litigioso, a 
sentença proferida entre as partes originárias estende os seus 
efeitos ao adquirente ou ao cessionário. 4. Segundo a doutrina 
especializada, o bem ou direito se torna litigioso com a 
litispendência, ou seja, com a lide pendente. 5. A lide é 
considerada pendente, para o autor, com a propositura da ação e, 
para o réu, com a citação válida. 6. Para o adquirente, o momento 
em que o bem ou direito é considerado litigioso varia de acordo 
com a posição ocupada pela parte na relação jurídica processual 
que sucederia. 7. Se o bem é adquirido por terceiro de boa-fé 
antes de configurada a litigiosidade, não há falar em extensão 
dos efeitos da coisa julgada ao adquirente. 8. Recurso especial 
conhecido e não provido. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.458.741 
- GO (2014/0130631-8) 
 
Questões objetivas: 
2) Letra C – Em conformidadecom art. 700, II, do CPC. 
3) Letra D – Admite a fixação de multa por litigância de má-fé, 
nos termos do art. 702, §11 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 14 
Questão discursiva: 
1) Considerando a posição majoritária da STJ os argumentos da 
Empresa não procedem. A necessidade de perícia contábil ou de 
engenharia não constitui, por si só, fundamento razoável para 
deslocar a competência para o juízo cível. A interpretação do 
termo “vias ordinárias” disposto no art. 612 do CPC sugere o 
processamento em apartado do incidente, como foi feito no caso, 
e não, necessariamente o deslocamento da competência para o 
juízo cível. 
Seguem os fundamentos determinantes dos precedentes judiciais 
do STJ sobre o tema. 
“...A distribuição da apuração de haveres ao Juízo pelo qual se 
processou o inventário não ofende nenhuma norma de direito 
federal. Pelo contrário, a interpretação conjugada da legislação 
processual que trata especificamente da matéria leva à conclusão 
de que o procedimento adotado pelas instâncias ordinárias 
encontra-se hígido e em conformidade com as disposições 
legais. O CPC determina que as questões decorrentes do 
inventário ou da partilha que demandarem "alta indagação" ou 
"dependerem de outras provas" sejam remetidas aos meios 
ordinários. Portanto, a "remessa aos meios ordinários" significa, 
essencialmente, que o juiz deve processar o incidente pelos 
meios ordinários, em apartado dos autos do inventário. 9. O fato 
de a lei prescrever que o juiz determine a apuração de haveres 
não exclui do herdeiro o seu direito subjetivo público de ação, a 
quem remanesce a faculdade de propô-la de forma autônoma, 
conforme foi feito no presente caso. Ademais, a premissa maior 
a ser observada nos "meios ordinários" é a participação, 
mediante efetivos contraditório e ampla defesa, de todos os 
atores envolvidos na questão. 10. Recurso especial conhecido e 
não provido”. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.438.576 - SP 
(2014/0040272-1). 
 
Questões objetivas: 
2) Letra C – Em consonância com art. 48, II, do CPC. 
3) Letra D – Conforme art. 616 do CPC. 
 
SEMANA DE AULA 15 
Questão discursiva: 
 1) O Juiz não agiu adequadamente, pois a Emenda 
Constitucional nº 66/2010 não extinguiu o procedimento de 
separação judicial consensual, podendo os interessados propor 
ação de separação judicial consensual quando não tiverem a 
intenção de romper, de imediato, com o vínculo conjugal. O art. 
731 do CPC reforçou esse entendimento, não deixando dúvidas 
sobre essa questão. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra D – Em conformidade com o art. 763 do CPC. 
3) Letra E – Em conformidade com o art. 748 c/c art.752,§1º do 
CPC. 
 
SEMANA DE AULA 16 
Questão discursiva: 
1) 
a) Ocorreu no caso em tela esbulho possessório, uma vez que 
Maria possui a posse direta do bem e por violência de Mauro 
veio a perde-la. Neste caso deve ser ajuizada por Maria ação de 
reintegração de posse, conforme artigo 560 do CPC. 
b) Mauro, enquanto locador, com o objetivo de reaver o imóvel 
por inadimplemento contratual de Maria deveria propor ação de 
despejo e para receber os alugueres em atraso cumular com 
cobrança, Lei n. 8.245/81, artigos 62, inciso I. 
 
Questões objetivas: 
2) Letra B – Conforme art. 569 do CPC 
3)Letra B – Conforme art. 558, caput e inciso I do CPC.

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