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VOLUME DE TREINAMENTO 
Volume é a quantidade de estímulos de treinamento em um determinado período, e tem vários componentes. Em musculação, os mais importantes componentes do volume são o número de exercícios, o número de séries, e a frequência semanal. O número de exercícios e o número de séries determinam a duração das sessões.
Os efeitos fisiológicos provocados por este exercício em pessoas saudáveis já vem sendo estudados e novos segmentos de pesquisa buscam seus efeitos em grupos especiais. Quando expostas ao treinamento resistido de intensidade leve ou moderada, estes grupos respondem na maioria das vezes igual a pessoas saudáveis.
Os aumentos de massa muscular e de força dependem de estímulos com intensidades adequadas para produzir as adaptações desejadas, mas é importante saber que durante os exercícios estamos promovendo a destruição parcial do tecido muscular.
No descanso que se segue aos exercícios o organismo recompõe a massa muscular perdida no treino, e o ideal é que sintetize mais tecido do que foi destruído, levando assim ao ganho de massa conhecido como supercompensação. A síntese de tecido muscular envolve um conjunto de reações químicas do organismo conhecidas como anabolismo. A capacidade anabólica varia muito entre as pessoas em função de fatores como características genéticas, gênero, idade e estado nutricional. Homens jovens e bem nutridos têm melhor anabolismo em relação a mulheres, idosos e pessoas com falhas alimentares, mas o fator isolado mais importante é a genética. O volume de treino determina o grau de desgaste do organismo, e deve sempre estar adequado às condições anabólicas da pessoa.
O erro técnico mais comum em musculação é o treinamento excessivo. Apenas pessoas com grande capacidade anabólica podem realizar um treinamento com grande volume. Quando ocorre excesso de volume de treino a pessoa não consegue aumentar a massa muscular, e pode até mesmo diminuí-la. Um hábito de muitos é copiar o treinamento de campeões de musculação, que invariavelmente têm genética privilegiada. O insucesso do treinamento explica o uso frequente de drogas anabolizantes, que compensam o erro técnico de utilizar volume excessivo.
Para obter bons resultados em ganhos de massa muscular e força, sem o uso de drogas perigosas, é necessário controlar o volume do treino. Os volumes de treino aceitos como mais produtivos para a maioria das pessoas são apresentados a seguir. O treinamento do corpo todo em uma única sessão deve ter um exercício por grupo muscular (dois apenas para os grupos musculares que se deseja enfatizar), uma ou duas séries pesadas por exercício, com a frequência semanal de duas ou três sessões.
PROGRAMA DE TREINAMENTO
POPULAÇÃO IDOSA
Fácil manuseio ou controle das variáveis de treinamento (cargas, postura nos exercícios, amplitudes e velocidades de execução, número de exercícios e séries, intervalos de descanso)
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Pode desenvolver várias valências físicas de acordo com a forma de trabalho adequadas a todas as idades por ser individualizada.
O risco de lesão para crianças e adolescentes parece não ser tão drástico quanto imaginado e pode ocorrer bem menos que em muitas atividades esportivas.
DIABÉTICOS / DIABETES MELLITUS
A intensidade, duração e frequência apropriadas ainda tem sido discutidas;
Sugere-se a realização três vezes por semana, envolvendo grandes grupos musculares; séries de oito a dez repetições e término antes da fadiga muscular, evitando-se trabalhos com força máxima. 
HIPERTENSOS/ HIPERTENSÃO ARTERIAL
Os exercícios aeróbios já fazem parte do tratamento não medicamentoso da hipertensão Arterial: efeitos hipotensores pós exercício e os pequenos riscos envolvidos em sua prática.
“Estudos realizados em indivíduos normotensos, mulheres hipertensas medicadas e ratos espontaneamente hipertensos demonstram importante diminuição da pressão arterial após uma única sessão de exercício físico resistido”.
Em pessoas com doenças cardiovasculares, como cardiopatas e hipertensos, a pausa curta não permite uma recuperação completa da pressão arterial sistólica; 
Realizados com intensidade baixa ou moderada podem promover respostas cardiovasculares seguras.
A atividade física auxilia no controle de fatores de risco, como o peso corporal, a resistência à insulina e a dislipidemia, reduzindo o risco cardiovascular geral (SBC, 2006). Combinação de exercícios aeróbios e resistidos.
Cardíacos
A elevação da pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular;
 Doenças: cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiências cardíacas, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades.
Incluir programas com exercícios aeróbios e musculação.
Treinos leves e aumento gradativo de cargas;
Evitar exercícios isométricos e grande número de repetições muito intensas;
Respeitar as fases de reabilitação muscular, e educação do paciente e a reabilitação cardíaca (endurance); 
Exercícios: efeitos hipotensores (redução dos depósitos de gordura visceral; redução do estado inflamatório crônico; aumento da circulação de substâncias vasodilatadoras; redução da hiperinsulinemia; melhoria da função renal).
Diminuição da FC. (resposta antecipatória)
OBESOS
Programas de exercícios físicos e o controle dietético-tratamento não medicamentoso.
Reverter quadros de sobrepeso e obesidade- controle da composição corporal, o gasto energético e utilização de gordura.
Exercícios aeróbios e resistidos;
Geralmente a obesidade vem associada a outras doenças diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, entre outras. 
Os programas de treinamento devem ser minuciosamente elaborados.
AUMENTO RÁPIDO DA MUSCULATURA BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS
Treinamento Resistido em Populações Especiais 
Os efeitos fisiológicos provocados por este exercício em pessoas saudáveis já vem sendo estudados e novos segmentos de pesquisa buscam seus efeitos em grupos especiais.
Quando expostas ao treinamento resistido de intensidade leve ou moderada, estes grupos respondem na maioria das vezes igual a pessoas saudáveis.
POPULAÇÃO IDOSA
Aumento da força muscular, mudanças nos indivíduos idosos.
Densidade óssea e a flexibilidade, mesmo aos que apresentam limites de amplitude por conta de processos degenerativos.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Estimular a produção do hormônio do crescimento, logo, se bem orientado e supervisionado, o mesmo pode até auxiliar no crescimento.
DIABÉTICOS / DIABETES MELLITUS
Aprimoramento da capacidade física, auxilia no controle glicêmico, no perfil lipídico e na redução na resistência a insulina e diminuição do risco cardiovascular.
Tratamento não invasivo e de baixo custo e tem papel fundamental na sua prevenção. Incluem-se programas de exercício físico aeróbio e resistido (aptidão cardiorrespiratória, composição corporal, a força e resistência muscular).
DEFINIÇÃO MUSCULAR
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO 
PRESCRIÇÕES DAS AULAS DE GINÁSTICA 
Referências
ROSCHEL, Hamilton; TRICOLI, Valmor; UGRINOWITSCH, Carlos. Treinamento físico: considerações práticas e científicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, n. spe, p. 53-65, 2011.
LAMBERT, M.I.; BORRESEN, J. Measuring training load in sports. International Journal of Sports Physiology and Performance, Champaign, v.5, n.3, p.406-11, 2010.
BISHOP, D. An applied research model for the sport sciences. Sports Medicine, Auckland, v.38, n.3, p.253-63, 2008. BORRESEN, J.; LAMBERT, M.I. The quantification of training load, the training response and the effect on performance. Sports Medicine, Auckland, v.39, n.9, p.779-95, 2009.
Kuhn, T. S., & das Revoluções Científicas, A. E. (2000). Editora Perspectiva. São Paulo.
IMPELLIZZERI, F. M. et al. Physiological assessment of aerobic training in soccer. Journal of Sports Sciences, London, v. 23, no. 6, p. 583-592, 2005.
FOSTER, C. et al. A new approach to monitoring exercise training. Journal of Strength and Conditioning Research, Champaign,v. 15, no. 1, p. 109-115, 2001.
BORG, G. A. Psychophysical bases of perceived exertion. Medicine and Science in Sports and Exercise, Madison, v. 14, no. 5, p. 377-381, 1982.

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