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1 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU DATA: CURSO: ENGENHARIA TURMA: Nº DE ORDEM: DISCIPLINA: CÁLCULO II Prof. Ms Rogério Lobo DERIVADAS DIRECIONAIS E VETOR GRADIENTE RESUMO 08 Derivadas Direcionais A derivada direcional nos permite encontrar a taxa de variação de uma função de duas ou mais variáveis na direção de um vetor. Caso Particular: Se z = f(x, y) possui as derivadas parciais fx e fy definidas como: ● fx(x0, y0) = limh→0 f(x0+h,y0)−f(x0,y0) h que é a derivada (ou taxa de variação) na direção x, ou seja, na direção do vetor unitário u = i. Esta derivada é indicada por D𝐮f (𝑥0, 𝑦0) = D𝐢f(𝑥0, 𝑦0) = fx (𝑥0, 𝑦0). ● fy (x0, y0) = limh→0 f(x0,y0+h)−f(x0,y0) h que é a derivada (ou taxa de variação) na direção y, ou seja, na direção do vetor unitário u = j. Esta derivada é indicada por D𝐮f (𝑥0, 𝑦0) = D𝐣f(𝑥0, 𝑦0) = fy (𝑥0, 𝑦0). Definição: A derivada direcional de f em (𝑥0, 𝑦0) na direção do vetor unitário u = ai + bj = (a, b) é: D𝐮f(x0, y0) = lim h→0 f(x0 + ha, y0 + hb) − f(x0, y0) h Teorema: Se f é uma função diferenciável de x e y, então f tem derivada direcional na direção de qualquer vetor u = ai + bj = (a, b) e: D𝐮f(x, y) = fx(x, y). a + fy(x, y). b Se o vetor unitário u faz um ângulo 𝜃 com o eixo x positivo então podemos escrever u = cos 𝜃i + sen𝜃j e assim o teorema resulta em: D𝐮f(x, y) = fx(x, y). cosθ + fy(x, y). senθ Exemplo Encontre a derivada direcional D𝐮f(1, 2) se u é o vetor unitário dado pelo ângulo 𝜃 = 𝜋 3 e f(x, y) = x2 + y. Solução: D𝐮f(x, y) = fx(x, y). cos π 3 + fy(x, y). sen π 3 ⇔ D𝐮f(x, y) = 2𝑥 1 2 + 1. √3 2 ⇔ D𝐮f(1,2) = 1 + √3 2 VETOR GRADIENTE ●De uma função de duas variáveis Definição: Seja z = f(x, y) uma função que admite derivadas parciais em (x0, y0). O vetor 2 𝛁𝐟(x0, y0) = ( ∂f ∂x (x0 , y0), ∂f ∂y (x0 , y0)) denomina-se gradiente de f em (x0, y0). Geometricamente, interpretamos 𝛁𝐟(x0, y0) como um vetor aplicado no ponto (x0, y0). O símbolo ∇ (lemos “del”) é o operador de Laplace ou simplesmente Laplaciano. Teorema: Se f é uma função diferenciável de x e y, então f tem derivada direcional na direção de qualquer vetor u = ai + bj = (a, b) e: D𝐮f(x, y) = 𝛁𝐟(x, y) ● 𝐮 ●De uma função de três variáveis Definição: Seja F = f(x, y, z) uma função que admite derivadas parciais em (x0, y0, z0). O vetor 𝛁𝐅(x0, y0, z0) == ( ∂F ∂x (x0, y0, z0), ∂F ∂y (x0, y0, z0), ∂F ∂z (x0, y0, z0)) denomina-se gradiente de f em (x0, y0, z0). Geometricamente, o vetor gradiente, 𝛁𝐅(x0, y0, z0), é normal (ou perpendicular) a superfície de nível f(x, y, z) = c. Exemplo Seja f(x, y) = x2 + y2. Calcule 𝛁𝐟(1, 1) e represente-o geometricamente. Solução: 𝛁𝐟(x , y ) = ( ∂f ∂x (x , y ), ∂f ∂y (x , y ))= =(2x, 2y). Assim: 𝛁𝐟(1, 1) = 2𝐢 + 2𝐣 . Teorema: Se f é uma função diferenciável de x, y e z, então f tem derivada direcional na direção de qualquer vetor u = ai + bj +ck= (a, b,c) e: D𝐮f(x, y, z) = 𝛁𝐟(x, y, z) ● 𝐮 Exercícios de Sala 1) Encontre a derivada direcional D𝐮f(x, y) se f(x, y) = x3 − 3xy + 4y2 e u é o vetor unitário dado pelo ângulo 𝜃 = 𝜋 6 . Qual será D𝐮f(1,2). 3 2)Para a função 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥𝑒2𝑦𝑧 determine: a) o gradiente de f. b) o gradiente no ponto P(3,0,2) c) a taxa de variação de f em P na direção do vetor 𝐮 =< 2 3 ·, − 2 3 , 1 3 >. 3) Determine a derivada direcional da função f(x, y) = √xy em P(2,8) na direção de Q(5,4). 4) Determine a taxa de variação máxima de f no ponto dado e a direção em que isso ocorre. 5) Suponha que em uma certa região do espaço o potencial elétrico V seja dado por 𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 5𝑥2 − 3𝑥𝑦 + 𝑥𝑦𝑧. a) Determine a taxa de variação do potencial em P(3, 4, 5) na direção do vetor v = i + j – k. b) Em que direção V varia mais rapidamente em P? c) Qual a taxa máxima de variação em P? 4 Sejam r = xi+yj+zk e r = |r|. Verifique as identidades : a) 𝛁r = 𝐫 r b) 𝛁 ( 1 r ) = − 𝐫 r𝟑 c) 𝛁lnr = 𝐫 r𝟐 Exercícios de Casa Calcule 𝛁𝐟(x, y) sendo f(x, y) = 1-) x4y 2-) ex 4−y3 3-) 𝐱 𝐲𝟑 4-) arctan ( x y ) Calcule 𝛁𝐟(x, y, z) sendo f(x, y, z) = 5-) √x2 + y2 + z2 6-) x2 + y2 + z2 7-)(x2 + y2 + z2)3 8-) zln ( x y ) Represente geometricamente 𝛁𝐟(x0, y0) sendo f(x, y) = x2 − y2 e (x0, y0) = 9-) (1, 1) 10-) (-1,-1) 11-) (-1,1) 12-) (1, -1) 13-) Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥2 + 𝑦2. Calcule D𝐮f(1,1) onde u é o versor de a) v = (-1,1) b) v = (1, 2) c) v = (1,1) Resposta: a) 0 b) 6 √5 c) 4 √2 14-) Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥2 + 𝑥𝑦. Calcule D𝐮f(1,2) onde u é o versor de a) v = (1,1) b) v = (3, 4) Resposta: a) 5 √2 b) 16 5 5 15-) Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥2𝑦. a) Determine u de modo que D𝐮f(1,1) seja máximo. b) Qual é o valor máximo de D𝐮f(1,1)? c) Estando- se em (1,1), que direção e sentido deve-se tomar para que f cresça mais rapidamente? Resposta: a) 𝒖 = ( 2 √5 , 1 √5 ) b) √5 c) 𝛁𝐟(1,2) = (2,1) aponta a direção e sentido em que f cresce mais rapidamente.
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