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relatorio oxirredução

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1 
 
Sumário 
1. Objetivos ............................................................................................................................. 2 
2. Introdução .......................................................................................................................... 2 
3. Materiais e Métodos ......................................................................................................... 5 
3.1. Materiais ......................................................................................................................... 5 
4. Procedimentos .................................................................................................................. 7 
5. Resultados e discussões ............................................................................................. 12 
6. Conclusão ........................................................................................................................ 20 
7. Referencias Bibliográfica ....................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1. Objetivos 
 
1.1. Preparar e padronizar uma solução de Permanganato de Potássio - KMnO4 
0,02 mol L-1 
1.2. Determinar o teor de H2O2 (peróxido de hidrogênio) na água oxigenada; 
1.3. Determinar a pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado p.a (FeSO4.7H2O 
p.a) 
1.4. Determinar a quantidade de ferro elementar na amostra de remédio 
Anemifer; 
1.5. Preparar e padronizar uma solução de Tiossulfato de Sódio pentahidratado 
(Na2S2O3.5H2O) 0,1 mol.L
-1; 
1.6. Determinar a quantidade de cloro ativo na água sanitária. 
 
2. Introdução 
Uma volumetria de oxirredução baseia-se em reações nas quais há 
transferência total ou parcial de elétrons entre as espécies oxidante e redutora. 
Oxidante é toda a espécie capaz de captar elétrons e a redutora, toda a espécie capaz 
de cedê-los. Uma partícula oxidante pode ser titulada por uma partícula redutora ou 
vice-versa. 
O ponto de equivalência destas titulações é alcançado quando o 
oxidante e o redutor estiverem nas proporções estequiométricas. De forma a satisfazer 
este requisito, as tendências, tanto do redutor para a cedência de elétrons quanto do 
oxidante para aceitá-los, devem ser suficientemente elevadas e traduzem-se, 
quantitativamente, pelo designado potencial-padrão (E0). Quanto maior for o potencial-
padrão de um par conjugado óxido-redutor, maior será a tendência para o oxidante 
aceitar elétrons. Quanto mais baixo for o potencial-padrão, maior tendência apresenta 
o redutor para ceder elétrons. 
As reações de oxirredução devem preencher os requisitos gerais 
para que uma reação possa servir de base de um método volumétrico. Muitas reações 
de oxirredução são lentas e, como a rapidez de uma reação é indispensável para o 
sucesso de uma titulação, é frequente a necessidade de aumentar a velocidade destas 
reações, na volumetria de oxirredução, mediante titulação a quente ou em presença 
de catalisadores. 
3 
 
A volumetria de oxirredução é baseada em numerosos métodos, 
como por exemplo, a Permanganometria, a Dicromatometria e a Iodometria. 
A permanganometria, que faz uso do permanganato de potássio 
como reagente volumétrico, é um dos mais importante métodos volumétricos de 
oxirredução, sendo o permanganato de potássio um poderoso agente oxidante. 
Esse método volumétrico envolve uma reação de oxirredução em 
meio ácido, na qual íons de MnO4
- são reduzidos a Mn2+. Neste meio a espécie MnO4- 
é um oxidante fortíssimo e sua semi reação pode ser expressa por: 
MnO4
- + 5e- + 8 H+ Mn 2+ + 4 H2O 
A detecção do ponto final em permanganometria é feita por meio do 
próprio agente oxidante, que tem uma coloração intensa na cor púrpura. É, portanto, 
um reagente auto-indicativo do ponto final, sendo desnecessário, na maioria das 
vezes, o uso de indicadores. 
O permanganato de potássio não é padrão primário: a presença de 
dióxido de manganês como impureza, a formação dessa substância pela ação de 
redutores (existentes no ar, na água, ou contaminações diversas) sobre o 
permanganato, impedem que se preparem soluções de concentração exatamente 
conhecida do sal pela simples dissolução de quantidades precisamente pesadas do 
mesmo; além disso, tais soluções são instáveis também pelo efeito catalisador da luz 
sobre a redução do permanganato. 
A dicromatometria utiliza solução de dicromato, que é um agente 
oxidante maislimitado em aplicações que o íon permanganato, devido o seu caráter 
oxidante menosenergético, para titular soluções de algumas substâncias menos 
redutoras.Em aplicações analíticas, o íon crômio do dicromato é reduzido ao estado 
trivalente, conforme a reação: 
Cr7
2- + 14 H++ 6e- 2Cr3+ + 7 H2O 
O dicromato de potássio só é usado em solução ácida e se reduz 
rapidamente, na temperatura ambiente, ao sal cromo (III) (Cr3+) verde, como mostrado 
na equação. Entretanto, a coloração verde formado pelo cromo (III) não possibilita a 
percepção do ponto final da titulação pelo dicromato, dessa forma é necessário o uso 
de indicador que proporcione uma mudança de cor forte e segura do ponto final. 
4 
 
A dicromatometria pode ser utilizada para identificar teor de íons 
Fe2+ em uma amostra. Nesse método o íon Fe2+ oxida enquanto o dicromato reduz, em 
meio ácido. Para a detecção do ponto final é utilizado como indicador a difenilamina 
que oxida quando todo o Fe2+ é oxidado pelo dicromato, mudando assim a coloração 
da soluçãoe sinalizando o final da reação. 
O Fe2+ é oxidado muito facilmente em contato com o ar influenciando 
a determinação de sua concentração. Por isso é adicionado ácido fosfórico à solução 
formando assim, o complexo [Fe(PO4)2]
3- que protege o ferro impedindo sua oxidação 
prematura. 
As soluções de dicromato de potássio (K2Cr2O7) são estáveis 
indefinidamente e inertes diante do ácido clorídrico, menos redutível pela matéria 
orgânica, estável em relação à luz, sendo classificado como um reagente-padrão 
primário. 
A iodometria indireta, ou iodometria fundamenta-se na oxirredução 
de tiossulfato a tetrationato por iodo, conforme a equação: 
2 S2O3
2- + I2 S4O6
2- + 2 I- 
 Nesse método, junta-se excesso de iodeto a um sistema contendo o 
analito, um oxidante: forma-se iodo, em quantidade equivalente à do analito; esse iodo 
é titulado em seguida com solução padronizada de tiossulfato de sódio. 
O tiossulfato de sódio é o redutor mais empregado como titulante no 
iodo gerado nas metodologias iodométricas. Normalmente as soluções são 
preparadas a partir do sal pentahidratado, Na2S2O3.5H2O (PF = 248,18g/mol), e devem 
ser posteriormente padronizadas, pois este sal não se enquadra como um padrão 
primário 
A padronização de Na2S2O3 faz-se indiretamente, utilizando como 
padrão primário o dicromato de potássio (K2Cr2O7) em meio ácido e iodeto em 
excesso. 
O indicador usado na iodometria é uma suspensão de amido que em 
presença de iodo adquire uma coloração azul intensa. Na realidade esta cor é devida 
à adsorção de íons triiodeto (I3
-) pelas macromoléculas do amido. O ajuste de pH na 
5 
 
iodometria (método indireto) é necessário, pois o tiossulfato (S2O3
2-) pode ser oxidado 
a sulfato (SO4
2-) em meio fortemente alcalino. 
3. Materiais e Métodos 
3.1. Materiais 
3.1.1. Preparar e padronizar uma solução de Permanganato de Potássio - 
KMnO4 0,02 mol L
-1 
 Haste universal 
 Garra 
 Pêra 
 Funil de haste longa 
 Espátula 
 Tripé 
 Bico de Bunsen 
 Tela de amianto 
 Funil de vidro sintetizado 
 Cadinho G4 sintetizado Trompa de vácuo 
 Bastão de vidro 
 Balança analítica 
 Erlenmeyer 250 mL 
 Balão volumétrico 1000 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Pipetas 
 Bureta 50 mL 
 Água destilada 
 H2SO4 p.a. 1:8 
 KMnO4 
 Na2C2O4 
 
3.1.2. Determinar o teor de H2O2 (peróxido de hidrogênio) na água oxigenada 
 Haste universal 
 Garra 
 Pêra 
 Funil 
 Erlenmeyer 125 mL 
 Balão volumétrico 100 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Pipeta volumétrica 5 e 10 ml 
 Bureta 50 mL 
 H2SO4 p.a. 1:8 
 KMnO4 0,02 mol.L
-1 
(FC=1,0916) 
 Água destilada 
 Água oxigenada 10 vol 
 
 
 
3.1.3. Determinar a pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado p.a 
(FeSO4.7H2O p.a) 
 Haste universal 
 Garra 
 Pêra 
 Pipeta volumétrica 10 mL 
6 
 
 Funil 
 Erlenmeyer 125 mL 
 Balão volumétrico 500 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Pipeta graduada 5 e 10 ml 
 Bureta 50 mL 
 H2SO4 p.a. 1:8 
 Solução de K2C2O7 0,02 mol.L
-1 
 Água destilada 
 Amostra de FeSO4.7H2O p.a 
 H3PO4 p.a.
 
3.1.4. Determinar a quantidade de ferro elementar na amostra de remédio 
Anemifer
 Garra 
 Haste universal 
 Pêra 
 Pipeta volumétrica 1mL e 10 mL 
 Funil 
 Erlenmeyer 125 mL 
 Balão volumétrico 500 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Pipeta graduada 5 e 10 ml 
 Bureta 50 mL 
 H2SO4 p.a. 1:8 
 Solução de K2C2O7 0,02 mol.L
-1 
 Água destilada 
 Amostra de FeSO4.7H2O p.a 
 H3PO4 p.a.
 
3.1.5. Preparar e padronizar uma solução de Tiossulfato de Sódio 
pentahidratado (Na2S2O3.5H2O) 0,1 mol.L
-1 
 Haste universal 
 Garra 
 Pêra 
 Funil de haste longa 
 Espátula 
 Bastão de vidro 
 Balança analítica 
 Erlenmeyer 250 mL 
 Balão volumétrico 1000 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Bureta 50 mL 
 Água destilada 
 HCl p.a. 
 K2Cr2O7 
 Iodeto de potássio 
 Solução de amido 0,2% 
 Na2S2O3.5H2O 0,1 mol.L
-1 
 
 
3.1.6. Determinar a quantidade de cloro ativo na água sanitária 
 
 Haste universal 
 Garra 
 Pêra 
 Funil 
7 
 
 Espátula 
 Balança analítica 
 Erlenmeyer 125 mL 
 Balão volumétrico 250 mL 
 Béquer 100 e 250 mL 
 Proveta 100 mL 
 Pipeta volumétrica 5 e 10 ml 
 Bureta 50 mL 
 H2SO4 p.a. 1:8 
 Na2S2O3.5H2O 0,1 mol.L
-1 
 Água destilada 
 Água sanitária 
 Solução de amido 0,2% 
 
4. Procedimentos 
 
4.1. Preparação e padronização de uma solução de Permanganato de 
Potássio - KMnO4 0,02 mol L
-1 
Primeiramente foram efetuados os cálculos para aferir a massa de 
KMnO4 para preparar uma solução de 1L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
m = 3,1606g 
Após ter aferido essa massa de KMnO4 foi dissolvida em um balão 
volumétrico de 1L e então ferveu-se a solução durante 30min para que aconteça a 
dissolução. Esperou-se para que a solução chegasse a temperatura ambiente e logo 
filtrou-se para que fosse removido as impurezas de MnO2. A solução foi armazenada 
devidamente e colocada no escuro para que não ocorresse a redução do 
permanganato de potássio. 
Como o permanganato de potássio não é um padrão primário, foi 
necessário fazer a padronização através do Na2C2O4 que é um padrão primário. E, 
então, foi efetua do os cálculos para que o volume gasto na bureta fosse de 20 mL. 
 
8 
 
0,02 mol de KMnO4 -------- 1000 mL 
 X ---------------- 20 mL 
 X = 4x10-4 mol de KMnO4 
Em seguida foi feita a estequiometria da reação, para que a 
quantidade de mol de KMnO4 seja passada para a quantidade de Na2C2O4. 
2 MnO4
- + 5 C2O4
2-+ 16 H+ 2 Mn2+ + 10 CO2 + 8 H2O 
2 mol KMnO4 --------- 5 mol Na2C2O4 
4x10-4 mol ------------ X 
X = 1x10-3 mol de Na2C2O4 
E então através da quantidade de mol encontrado no calculo anterior, 
foi calculado a massa que deve ser pesada para que então, começasse a titulação. 
1 mol de Na2C2O4 --------- 134 g 
1x10-3 mol ----------------- X 
X = 0,134 g de Na2C2O4 
A massa foi pesada e colocada no erlenmeyer junto com 25 mL de 
água destilada e 15 mL de ácido sulfúrico 1:8, a solução de KMnO4 0,02 mol.L
-1 foi 
colocada na bureta e então começou-se a titulação. Não foi necessária a colocação do 
indicador, pois o permanganato de potássio tem uma coloração intensa na cor violeta 
e então serve como um reagente auto-indicativo. A titulação foi feita em duplicata e a 
cor da viragem foi do incolor para o violeta. 
4.2. Determinação do teor de H2O2 (peróxido de hidrogênio) na água 
oxigenada 
Primeiramente foi feita a diluição da água oxigenada, onde pegou-se 
5 mL da amostra e diluiu-se em um balão volumétrico de 100 mL, então retirou-se uma 
alíquota de 10 mL e colocou-se no erlenmeyer juntamente com 15 mL de ácido 
sulfídrico e na bureta colocou-se a solução de Permanganato de Potássio 0,02 mol.L-1 
com o fator de correção 1,0916. Igualmente a prática anterior, não foi necessário 
9 
 
adicionar indicador, pois o permanganato de potássio serve como um reagente auto-
indicativo. A titulação foi feita em duplicata e a cor da viragem foi do incolor para o 
violeta. 
 
 
4.3. Determinação da pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado p.a 
(FeSO4.7H2O p.a) 
A titulação foi feita através do método de dicromatometria. Calculou-
se a massa que deveria ser aferida de dicromato de potássio para que obtivéssemos 
uma solução de 500 mL e com uma concentração de 0,02 mol.L-1 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 m = 2,9419 g 
 Em seguida a massa foi pesada e diluída em um balão 
volumétrico de 500 mL. Não foi necessária a padronização da solução, pois o 
dicromato de potássio é um reagente padrão primário. 
Logo começou-se a preparação da amostra. Foi necessário fazer a 
estequiometria da reação para que a quantidade de mol sejam estequiometricamente 
iguais. 
Cr2O7
2- + 6 Fe2+ + 16 H+ 6 Fe3+ + 2 Cr3+ + 7 H2O 
1 mol de Cr2O7
2 ------- 6 mol Fe2+ 
0,02 mol.L-1 ------------ X 
X = 0,12 mol.L-1 
10 
 
Após estar estequiometricamente igual ao dicromato de potássio, foi 
feito o calculo para que a massa fosse aferida para 500 mL de solução de Sulfato de 
Ferroso heptahidratado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 m = 16,68 g 
A massa foi pesada e em seguida foi feita a diluição em um balão de 
500 mL. Retirou-se uma alíquota de 15 mL da amostra e colocou-se no erlenmeyer 
juntamente com 50mL de água, 5 mL de ácido fosfórico e 10 mL de ácido sulfídrico. 
Nesta titulação foi necessária a adição de 0,5 mL do indicador defenilamina. A 
titulação foi feita em duplicata e a cor passou do incolor para o violeta e durante a 
titulação apresentava uma cor verde que se deu pelo Cr3+. 
4.4. Determinação da quantidade de ferro elementar na amostra de 
remédio Anemifer 
Pegou-se 1 mL da amostra do remédio Anemifer, juntamente com 50 
mL de água, 5 mL de ácido fosfórico e 10 mL de ácido sulfídrico. Nesta titulação foi 
necessária a adição de 0,5 mL do indicador defenilamina. A titulação foi feita em 
triplicata, a solução ficou com uma cor amarelada e ao final passou para a cor violeta e 
durante a titulação apresentava uma cor verde que se deu pelo Cr3+. 
4.5. Preparação e padronização de uma solução de Tiossulfato de Sódio 
pentahidratado (Na2S2O3.5H2O) 0,1 mol.L
-1 
 
Primeiramente foram efetuados os cálculos para aferir a massa de 
Tiossulfato de Sódio pentahidratado para preparar uma soluçãode 1L. 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
m = 24,8 g 
Após ter aferido essa massa de Tiossulfato de Sódio pentahidratado 
foi dissolvida em um balão volumétrico de 1L. 
Como o Tiossulfato de Sódio pentahidratado não é um padrão 
primário, foi necessário fazer a padronização, através do método indireto, com o 
dicromato de potássio que é um padrão primário. E, então, foi efetuado os cálculos 
para que o volume gasto na bureta fosse de 40 mL. 
0,1 mol de Na2S2O3.5H2O -------- 1000 mL 
 X ---------------- 40 mL 
X = 4x10-3 mol de Na2S2O3.5H2O 
Em seguida foi feita a estequiometria da reação, para que a 
quantidade de mol de Na2S2O3.5H2O seja passada para a quantidade de K2Cr2O7, 
porém de modo indireto. 
Cr2O7
2- + 6 I 
- + 14 H+ 2 Cr3+ + 3 I2 + 7 H2O 
2 S2O3
2- + I2 S4O6
2- + 2 I- 
 
2 mol S2O3
2- --------- 1 mol I2 
4x10-3 mol ------------ X 
X = 2x10-3 mol de I2 
3 mol de I2 ----------- 1 mol de Cr2O7
2- 
2x10-3 mol de I2 -------- X 
X= 6,67x10-4 mol de Cr2O7
2- 
12 
 
E então através da quantidade de mol encontrado no calculo anterior, 
foi calculado a massa que deve ser pesada para que então, começasse a titulação. 
1 mol de Cr2O7
2---------- 294,2 g 
6,67x10-4 mol ----------------- X 
X = 0,1961 g de Cr2O7
2-
 
A massa foi pesada e colocada no erlenmeyer junto com 50 mL de 
água destilada, 8 mL de ácido clorídrico e 2 g de KI, esperou-se 10 min para que o 
iodeto reagisse com o dicromato de potássio. A solução de Na2S2O3.5H2O 0,1 mol.L
-1 
foi colocada na bureta e então começou-se a titulação. Foi necessário titular até que a 
solução fosse da cor castanha escura para o esverdeado e assim adicionar a solução 
de amido. A titulação foi feita em duplicata e o ponto final dava-se quando a solução 
ficava azul/verde. 
 
4.6. Determinação da quantidade de cloro ativo na água sanitária 
 Pegou-se 10 mL da amostra da água sanitária e dilui-se em um balão 
volumétrico de 250 mL, em seguida retirou-se uma aliquota de 10 mL da amostra já 
diluída e colocou-se no erlenmeyer. Adicionou-se 5 ml de ácido sulfídrico e 1 mL da 
solução de amido, que serve como indicador. A titulação foi feita em duplicata, com o 
fator de correção de 1,5903. 
5. Resultados e discussões 
 
5.1. Preparação e padronização de uma solução de Permanganato de 
Potássio - KMnO4 0,02 mol L
-1 
Depois de ter feito os cálculos da massa de KMnO4, se efetuou o 
calculo da massa da solução padrão primário (Na2C2O4) supondo gastar 20 mL na 
bureta. Após a realização dos cálculos foi feita a titulação e através do volume gasto 
na bureta será feita a padronização da solução e juntamente encontrar o fator de 
correção. 
Massa aferida (g) Volume gasto de 
KMnO4 (mL) 
Quantidade de mol 
de KMnO4 
Quantidade de 
mol/L 
0,1352 17,20 4,0358x10-4 0,0234 
0,1341 17,25 4,00298x10-4 0,0232 
 
13 
 
Primeiro passo: Calcular a quantidade de mol de Na2C2O4 através 
da massa que foi aferida. 
1 mol de Na2C2O4 ------- 134 g 
 X ------------ 0,1352g 
 X = 1,0089x10-3 mol de Na2C2O4 
Segundo passo: Foi feita a estequiometria da reação para que a 
quantidade de mol de Na2C2O4 seja passada para a quantidade de mol de KMnO4. 
2 MnO4
- + 5 C2O4
2-+ 16 H+ 2 Mn2+ + 10 CO2 + 8 H2O 
2 mol de MnO4
- --------- 5 mol de C2O4
2 
 X ------------ 1,0089x10-3 mol 
X = 4,0358x10-4 mol de MnO4
- 
Terceiro passo: Calcular a quantidade de mol/L através da 
quantidade de mol da etapa anterior e o volume gasto na bureta MnO4
-. 
4,0358x10-4 mol de MnO4
- -------- 17,20 mL 
 X --------------- 1000 mL 
X = 0,0234 mo.L-1 
A titulação foi realizada em duplicata e para a outra massa aferida, 
foram realizados os mesmos cálculos acima. E desta maneira foi feito uma média das 
duas concentrações encontrada e, assim, calculado o fator de correção. 
Média = 0,0233 mol.L-1 
 
 
 
 
 
 
 
 F.C da turma = 1,0916 
 
5.2. Determinação do teor de H2O2 (peróxido de hidrogênio) na água 
oxigenada 
Foi diluido 5 mL da amostra em um balão volumétrico de 100 mL e 
completado até o menisco. Após a realização do procedimento obteve-se o volume 
14 
 
gasto na bureta de KMnO4 e, em seguida foi calculado o teor de peróxido de 
hidrogênio na água oxigenada. 
Os volumes gastos na bureta foram de 4,65 e 4,90 mL 
Fator de correção do KMnO4 = 1,0916 
 
Primeiro passo: após te a quantidade de KMnO4, gasto, em mL, foi 
feito os cálculos para saber a quantidade de mol. 
0,02 x 1,0916 --------- 1000mL 
 X --------- 4,65 mL 
X = 1,015x10-4 mol de KMnO4 
Segundo passo: tendo a quantidade de mol de KMnO4 foi feita a 
estequiometria da reação para saber a quantidade de peróxido de hidrogênio. 
2 MnO4
- + 5 H2O2 + 6H
+ 2 Mn2+ + 5 O2 + 8 H2O 
5 mol de H2O2 ------ 2 mol de KMnO4
 
 X ------- 1,015x10-4 mol de KMnO4 
X = 2,538x10-4 mol de H2O2 
Terceiro passo: Calcular a massa de H2O2 na água oxigenada. 
1 mol H2O2 ------ 30 g 
2,538x10-4 mol ---- X 
X = 8,63x10-3 g 
O valor encontrado foi para 10 ml, então foi realizado o calculo das 
diluições para que a quantidade de massa seja passada para a amostra inicial. 
8,63x10-3 g --------- 10 mL 
 X ---------- 100 mL 
X = 0,0863 g 
0,0863 g -------- 5 mL 
 X ------------ 100 mL 
X = 1,72 g 
A água oxigenada que está sendo analisada é de 10 vol, o que quer 
dizer que possui 3 g de peróxido de hidrogênio a cada 10 volumes, desta maneira foi 
realizado o calculo para saber exatamente a quantidade de peróxido de hidrogênio na 
amostra. 
15 
 
3 g -------- 10 vol 
1,72 g ----- x 
X = 5,73 vol 
Desta maneira pode-se perceber que a quantidade de peróxido de 
hidrogênio na água oxigenada esta bem abaixo do esperado, isso pode ter ocorrido 
por estar muito tempo aberta ou por estar com a validade quase vencida. 
5.3. Determinação da pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado p.a 
(FeSO4.7H2O p.a) 
Após ter efetuado os cálculos para saber a massa que deveria ser 
aferida e ter feito a devida diluição da massa, começou-se a titulação. 
Os volumes gastos nas titulações foram de 15,10 mL e 15,20 mL. 
Primeiro passo: Através do volume gasto na bureta de dicromato de 
potássio, calcular a quantidade de mol. 
0,02 mol ------- 1000 mL 
X ---------------- 15,10 mL 
X = 3,02x10-4 mol de K2Cr2O7 
Segundo passo: Após ter encontrado a quantidade de mol de 
dicromato de potássio, é feito a estequiometria da reação. 
Cr2O7
2- + 6 Fe2+ + 16 H+ 6 Fe3+ + 2 Cr3+ + 7 H2O 
 
1 mol de Cr2O7
2-------- 6 mol de Fe2+ 
3,02x10-4 mol ---------- X 
X = 0,001812 mol de Fe2+ 
Terceiro passo: Calcular a massa equivalente à quantidade de mol 
encontrado no passo anterior. 
1 mol FeSO4.7H2O -------- 278 g 
0,001812 mol --------------- X 
X = 0,5037 g 
O valor encontrado foi para 15 ml, então foi realizado o calculo das 
diluições para que a quantidade de massa seja passada para a amostra inicial. 
 
16 
 
0,5037 g -------- 15 mL 
 X ----------- 500 ml 
X = 16,7912 g 
Realizou-se o calculo com a massa real que deveria conter na 
amostra, para que assim fosse possível dizer a pureza exata da amostra que estava 
sendo analisada. 
17,0035 g --------- 100% 
16,7912 g --------- X 
X = 98,75% 
A pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado está relativamente de 
acordo com o esperado. 
Os cálculos acima foram realizados para o outro volume encontrado, 
a titulação foi feita em duplicata e coloração da solução foi do incolor para o violeta. 
Não foi necessário usar fator de correção, pois o dicromato de potássio é um padrãoprimário e desta forma não é preciso padronização. 
5.4. Determinação da quantidade de ferro elementar na amostra de 
remédio Anemifer 
Após ter feito o devido preparo da amostra, começou-se a titulação. 
Os volumes gastos na bureta foram de 2,60 mL, 2,60 mL e 2,75 mL 
Primeiro passo: Através do volume gasto na bureta de dicromato de 
potássio, calcular a quantidade de mol. 
0,02 mol ------- 1000 mL 
X ---------------- 2,60 mL 
X = 5,3x10-5 mol de K2Cr2O7 
Segundo passo: Após ter encontrado a quantidade de mol de 
dicromato de potássio, é feito a estequiometria da reação. 
Cr2O7
2- + 6 Fe2+ + 16 H+ 6 Fe3+ + 2 Cr3+ + 7 H2O 
1 mol de Cr2O7
2-------- 6 mol de Fe2+ 
5,3x10-5 mol ---------- X 
X = 0,000318 mol de Fe2+ 
 
17 
 
Terceiro passo: Calcular a massa equivalente à quantidade de mol 
encontrado no passo anterior. 
1 mol Fe2+---------------- 55,85 g 
0,000318 mol ----------- X 
X = 0,01776 g 
Foi necessário passar para mg para que fosse possível comparar a 
quantidade de Fe2+ presente na amostra. 
1 g ------------- 1000 mg 
0,01776 g ---- X 
X = 17,76 mg de Fe2+ 
O resultado deu acima do esperado que era de 10 mg/mL[ 
A titulação foi realizada em triplicata e os cálculos foram feitos da 
mesma maneira que aos acima. A solução foi da coloração amarelada para o violeta. 
Não foi necessário usar fator de correção, pois o dicromato de potássio é um padrão 
primário e desta forma não é preciso padronização. 
5.5. Preparação e padronização de uma solução de Tiossulfato de Sódio 
pentahidratado (Na2S2O3.5H2O) 0,1 mol.L
-1 
Os cálculos foram realizados, e a massa necessária para a 
padronização foi aferida. O preparo da amostra foi devidamente feito e logo se 
começou a titulação. 
 
Massa aferida (g) Volume gasto de 
Na2S2O3 (mL) 
Quantidade de mol 
de Na2S2O3 
Quantidade de 
mol/L 
0,1985 24,00 4,00x10-3 0,1687 
0,1965 23,75 4,048x10-3 0,1686 
 
Primeiro passo: Calcular a quantidade de mol de Na2S2O3.5H2O 
através da massa que foi aferida. 
1 mol de Cr2O7
2-------- 294 g 
 X ------------ 0,1985g 
 X = 6,68x10-4 mol de Na2C2O4 
18 
 
Segundo passo: Foi feita a estequiometria da reação para que a 
quantidade de mol de dicromato de potássio seja passada para a quantidade de mol 
de Na2S2O3.5H2O, porém de modo indireto. 
Cr2O7
2- + 6 I 
- + 14 H+ 2 Cr3+ + 3 I2 + 7 H2O 
2 S2O3
2- + I2 S4O6
2- + 2 I- 
3 mol de I2 ----------- 1 mol de Cr2O7
2- 
 X ------- 6,68x10-4 mol 
X = 2,00x10-3 mol de I2 
2 mol S2O3
2- --------- 1 mol I2 
 X ------------ 2x10-3 mol 
X = 4,00x10-3 mol de S2O3
2- 
Terceiro passo: Calcular a quantidade de mol/L através da 
quantidade de mol da etapa anterior e o volume gasto na bureta. 
4,00x10-3 mol de S2O3
2- -------- 23,75 mL 
 X --------------- 1000 mL 
X = 0,1678 mol.L-1 
A titulação foi realizada em duplicata e para a outra massa aferida, 
foram realizados os mesmos cálculos acima. E desta maneira foi feito uma média das 
duas concentrações encontrada e, assim, calculado o fator de correção. 
Média = 0,16875 mol.L-1 
 
 
 
 
 
 
 
 F.C da turma = 1,5903 
O fator de correção encontrado foi alto e isso se deu porque os 
cálculos realizados foram feitos para Tiossulfato de Sódio pentahidratado, porém o 
reagente em que a solução foi preparada foi com o tiossulfato de sódio anidro e, por 
isso, deu-se um elevado fator de correção. 
19 
 
5.6. Determinação da quantidade de cloro ativo na água sanitária 
Após a amostra ser devidamente preparada conforme o 
procedimento e feito as diluições necessárias, deu-se inicio a titulação. 
Os volumes gasto na bureta foram de 1,15 mL e 1,20 mL 
Primeiro passo: determinar a quantidade de mol de tiossulfato de 
sódio. (FC=1,5903) 
0,1 mol x 1,5903 -------- 1000 mL 
 X ------------- 1,20 mL 
X = 1,82x10-4 mol de S2O3
2- 
Segundo passo: através da quantidade de mol fazer a 
estequiometria da reação, porem de modo indireto. 
Cl2 + 2 I 
- 2 Cl - + I2 
2 S2O3
2- + I2 S4O6
2- + 2 I- 
2 mol S2O3
2- --------- 1 mol I2 
 X ------------ 1,82x10-4 mol 
X = 9,14x10-5 mol de S2O3
2 
1 mol de I2 ----------- 1 mol de Cl2
 
9,14x10-5 mol ---- x 
X = 9,14x10-5 mol de Cl2 
Terceiro passo: Após saber a quantidade de mol de cloro na 
amostra, é necessário fazer o calculo da quantidade de massa presente. 
1 mol de Cl2 -------- 71 g 
9,14x10-5 mol ------ x 
X = 6,49x10-3 g 
 
20 
 
O valor encontrado foi para 10 ml, então foi realizado o calculo das 
diluições para que a quantidade de massa seja passada para a amostra inicial. 
6,49x10-3 g Cl2 ------ 10 mL 
 X -------- 250 mL 
X = 0,16 g Cl2 
0,16 g Cl2 ------- 10 mL 
 X --------- 100% 
X = 1,62% de Cl2 
A titulação foi realizada em duplicata e os cálculos foram feitos da 
mesma maneira que aos acima. 
O valor encontrado de 1,62% está um pouco abaixo do esperado que 
é de aproximadamente 2%, porém os valores encontrados pelo grupo foram 
satisfatórios. 
6. Conclusão 
Concluí-se que a técnica de titulação é um procedimento exato e 
preciso, tendo como objetivo determinar as quantidades de soluções padrões que 
seria preciso para que ocorresse o ponto de viragem com determinados indicadores. 
Preparação e padronização da solução de Permanganato de 
Potássio - KMnO4 0,02 mol L
-1 foram satisfatórios, chegando próximo a sua 
concentração real. 
Determinação do teor de H2O2 (peróxido de hidrogênio) na água 
oxigenada foi abaixo do esperado que era de 10 vol. 
Determinação da pureza do Sulfato Ferroso heptahidratado p.a. 
foram muito satisfatório, tendo uma pureza de mais de 98%. 
Na determinação da quantidade de ferro elementar na amostra de 
remédio Anemifer o valor encontrado ficou acima do que se encontra na bula do 
remédio que é 10 mg/mL 
A preparação e a padronização da solução de Tiossulfato de Sódio 
pentahidratado 0,1 mol.L-1 ficou acima do esperado, pelo fato de ter tido um fator de 
correção muito acima de 1. 
21 
 
A determinação da quantidade de cloro ativo na água sanitária foi 
satisfatório, pois a concentração de cloro encontrado foi de 1,62% muito próximo do 
que se encontra no rotulo que é de aproximadamente 2%. 
 
7. Referencias Bibliográfica 
 
BACCAN, N; ANDRADE, J.C; GOLDINHO, O.E.S; BARRONE, J.S. Química Analítica 
Quantitativa Elementar. 3ª Edição. São Paulo: Edgard Blucher, Instituto Mauá de 
Tecnologia, 2001. 
 
OHLWEILER, O.A. Química Analítica Quantitativa. 3ª Edição. Volume 2. Rio de 
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 
 
VOGEL, A.I. Análise Química Quantitativa. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Livros 
Técnicos e Científicos, 2011.

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