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Sistema Nervoso
Central
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
Objetivos gerais
•Compreender as alterações patológicas do trauma cranioencefálico; do 
edema cerebral; da hipertensão intracraniana; da hidrocefalia e das 
malformações congênitas do SNC
Objetivos específicos
•Reconhecer as principais características gerais, clínicas, fisiopatológicas, de 
imagem e morfológicas (macroscópicas) do hematoma extradural, do hematoma 
subdural, da laceração e da contusão cerebrais e da lesão axonal difusa
•Interpretar os exames de imagem referentes ao trauma cranioencefálico e 
correlacionar estes exames com as alterações clínicas e anatomopatológicas
•Conceituar e reconhecer as principais características gerais, clínicas, 
fisiopatológicas e morfológicas (macroscópicas) do edema cerebral 
•Reconhecer as principais características gerais, clínicas, fisiopatológicas e 
morfológicas (macroscópicas) da hipertensão intracraniana e das hérnias do giro 
do cíngulo, do úncus e das tonsilas cerebelares. 
•Reconhecer as principais características gerais e a classificação das doenças 
degenerativas do sistema nervoso central
•Reconhecer as principais características gerais e a classificação da hidrocefalia
•Reconhecer as principais características gerais das malformações do SNC, com 
ênfase na anencefalia
Trauma cranioencefálico
Trauma cranioencefálico
• Importância epidemiológica, médica e social
• Diversas causas
• Diferentes mecanismos de formação
• Diferentes formas de manifestação clínica
• Possibilidade de sequelas nos sobreviventes
Trauma cranioencefálico
Hematomas cerebrais
Hematoma extradural ou epidural
• Mecanismo de formação: impacto/contato
• Sangue coagulado entre a dura-máter e os ossos do crânio; 
ruptura da a. meníngea média é a principal causa
• Associação com fraturas do crânio; região temporoparietal
• Adultos jovens do sexo masculino (trauma) 
• Menos comum na criança e no idoso 
• Período assintomático (horas a dois dias) aumento do 
hematoma sintomas só aparecem à medida em que 
ocorre o descolamento gradual da dura em relação ao osso 
do crânio compressão cerebral; HIC; herniação; 
compressão do mesencéfalo
Trauma cranioencefálico
Hematoma extradural
Sangue coagulado entre a dura-máter e os ossos do crânio
Trauma 
cranioencefálico
Hematoma extradural
Trauma cranioencefálico
Hematoma extradural
TCC: forma elipsoide (lente 
biconvexa)
Trauma cranioencefálico
Hematomas cerebrais
Hematoma subdural
• Coleção de sangue entre a dura-máter e a aracnoide
• Pode ser agudo, subagudo ou crônico; convexidade cerebral
• Mecanismo de formação: aceleração/desaceleração
• Resulta da movimentação livre da cabeça durante o trauma 
(direção sagital) movimento diferencial entre a crânio 
e o encéfalo dura-máter é aderida ao crânio / aracnoide 
é aderida ao encéfalo deslizamento entre elas com 
ruptura das veias-ponte
• Envelhecimento: hipotrofia cerebral leva ao alargamento do 
espaço subdural estiramento das veias-ponte 
favorece a formação do hematoma
Trauma cranioencefálico
Hematoma subdural
Coleção de sangue acima da aracnoide e abaixo da dura-máter
Trauma 
cranioencefálico
Hematoma subdural
Trauma cranioencefálico
Hematoma subdural
Trauma cranioencefálico
Laceração cerebral
•Ferida cerebral ou lesão cerebral aberta
• Agente traumatizante impacto direto (mecanismo
de formação) perfuração dos ossos do crânio, da
dura-máter e da pia-aracnoide solução de
continuidade do tecido nervoso
• Pode ou não haver perda de massa encefálica para o
exterior
•Principais causas: golpes violentos na cabeça;
projétil de arma de fogo
•Sequelas nos sobreviventes
Trauma cranioencefálico
Laceração cerebral
Área de tecido cerebral destruída
e misturada com sangue
Trauma cranioencefálico
Contusão cerebral
• Lesão cerebral fechada as meninges permanecem 
íntegras e não há perda tecidual (mesmo havendo fratura óssea)
• Mecanismo de formação: contato
• Resulta do impacto da superfície cerebral contra a superfície 
interna do crânio (fratura; golpe; contragolpe; hérnia)
• Impacto com a cabeça em movimento a aceleração do 
crânio é interrompida abruptamente o encéfalo continua 
em movimento por sua maior inércia lesão na face inferior 
das regiões frontais e teto da órbita (em contato com 
“bordas cortantes” dos ossos da base)
Trauma cranioencefálico
Contusão cerebral
Trauma cranioencefálico
Contusão cerebral
Hemorragias nas cúpulas dos giros e espaço aracnoideo subjacente
Trauma cranioencefálico
Lesão axonal difusa (LAD)
•Representa o substrato anatômico da inconsciência que 
se instala na grande maioria dos pacientes no momento 
do traumatismo e do estado vegetativo que pode se seguir
• É encontrada em cerca de 80% dos indivíduos que falecem 
por acidente de trânsito; graus I, II e III (sobrevida)
•Mecanismo de formação: aceleração/desaceleração 
rotacionais bruscas da cabeça, particularmente na direção 
lateral lesão estrutural de axônios e de pequenos vasos 
sanguíneos (estruturas inter-hemisféricas e porção rostral 
do tronco encefálico)
•Interrupção segmentar do fluxo axonal acúmulo local de 
organelas e de axoplasma tumefação e lobulação do 
segmento axonal afetado fragmentação do axônio 
Trauma cranioencefálico
Lesão axonal difusa (LAD)
Frequente dissociação entre clínica e imagem
Edema cerebral
Edema cerebral 
Conceito é o acúmulo anormal de água no espaço intra 
e/ou extracelular do tecido nervoso, localizado ou difuso, 
resultando em aumento de volume cerebral
permeabilidade 
vascular cerebral 
(Lesão da barreira 
hematoencefálica)
Isquemia 
cerebral
osmolaridade 
do plasma
pressão 
intravascular
Edema 
cerebral
Edema cerebral 
Tipos de edema cerebral:
- Vasogênico: é o mais comum, com lesão da barreira 
hematoencefálica.
Hemorragia cerebral, infarto, neoplasias, TCE
- Citotóxico: resulta da diminuição do O2 circulante
Encefalopatias hipóxico-isquêmicas
-Hiposmótico: resulta da diminuição da osmolaridade do plasma
Hiponatremia
- Intersticial: acúmulo de água na substância branca peri-ventricular
Hidrocefalia obstrutiva, com lesão da parede ventricular pelo 
aumento da pressão
Edema cerebral 
Giros achatados e brilhantes, sulcos superficializados
Edema cerebral 
Colabamento ventricular e achatamento dos giros
Síndrome de hipertensão 
intracraniana
Hipertensão intracraniana 
Lesão expansiva no interior da caixa craniana
(neoplasias, abscessos, hematomas, hidrocefalia, edema)
“compensação espacial do encéfalo” redução espaço 
liquórico intraventricular e subaracnoideo
e redução do compartimento venoso intravascular
Mecanismo ineficaz com o aumento progressivo da lesão
Pressão média > 15 mmHg
HIC
Hipertensão intracraniana 
Aumento da PIC
Hérnias cerebrais pressão de perfusão 
cerebral (PPC=PASm-PIC)
Deslocamento de partes 
do encéfalo de um 
compartimento para 
outro, devido a 
diferenças de pressão
Hérnia do giro do cíngulo
Hérnia do giro paraipocampal
Hérnia das tonsilas cerebelares
Hipertensão 
intracraniana 
Hérnias cerebrais
- Hérnia do giro do cíngulo 
= hérnia supracalosa ou 
subfalciana
- Hérnia do giro para-
hipocampal = do úncus ou 
transtentorial
- Hérnia das tonsilas 
cerebelares
Hipertensão 
intracraniana 
Hérnia do giro do 
cíngulo
Lesão expansiva na 
região frontoparietal 
de um hemisfério
Desvio das estruturas 
da linha média e 
deslocamento do giro 
do cíngulo por baixo 
da foice cerebral
Hipertensão intracraniana 
Hérnia do úncus ou do giro para-hipocampal 
- Ocorre quandoo úncus (localizado no lobo temporal) 
se desloca abaixo da tenda do cerebelo
- Consequências: compressão de nervos cranianos 
(nevo oculomotor) e do mesencéfalo, com compressão 
do aqueduto cerebral e obstrução da drenagem do 
líquor, aumentando ainda mais a hipertensão 
intracraniana
- A compressão do mesencéfalo e deslocamento do 
tronco cerebral podem ocasionar parada cardio-
respiratória e óbito.
Hipertensão 
intracraniana 
Hérnia do úncus ou do 
giro paraipocampal, com 
compressão e deformação 
do mesencéfalo e do 
aqueduto cerebral
Hipertensão intracraniana 
Hérnia do úncus ou do giro paraipocampal, com compressão 
e deformação do mesencéfalo e do aqueduto cerebral
Hipertensão intracraniana 
Hérnia das tonsilas cerebelares 
- Ocorre em lesões expansivas da fossa posterior
- Há deslizamento das tonsilas cerebelares 
inferiormente através do forame magno, ganhando 
acesso ao canal vertebral
- Consequências: compressão e achatamento do bulbo, 
com distúrbios respiratórios e apneia por compressão 
dos centros respiratórios bulbares coma por 
hipóxia óbito
Hipertensão intracraniana 
Hérnia de tonsilas cerebelares, com compressão do bulbo
Hipertensão intracraniana 
Sulco de compressão nas tonsilas cerebelares, que 
herniaram e comprimiram o bulbo
Hipertensão intracraniana 
Sulco de compressão nas tonsilas cerebelares, que 
herniaram e comprimiram o bulbo
Hipertensão intracraniana 
Manifestações clínicas 
- Cefaleia: mais intensa ao despertar, devido ao 
estiramento da dura-máter e das artérias intra-
cranianas
- Vômito
- Papiledema
- Sintomas e sinais neurológicos focais produzidos 
pela lesão expansiva
Hidrocefalia
•Aumento do volume do líquor: aumento das dimensões dos 
ventrículos e possível HIC 
•Na maioria das vezes, decorre do comprometimento do fluxo e da 
reabsorção do líquor; produção excessiva é causa rara
•Hidrocefalia não comunicante ou obstrutiva: sistema ventricular 
obstruído, não se comunica com o espaço subaracnoideo
•Hidrocefalia comunicante: sistema ventricular se comunica com o 
espaço subaracnoideo; aumento do tamaho de todo sistema 
ventricular 
•Hidrocefalia ex-vácuo: aumento compensatório do volume 
ventricular secundário à perda do parênquima encefálico 
Hidrocefalia
Anomalias congênitas
•Influências genéticas e ambientais (compostos tóxicos e agentes 
infecciosos)
•O tipo de malformação depende da etapa o desenvolvimento 
embrionário do SNC em que ocorreu o distúrbio da morfogênese
•Exemplo: Anencefalia
-Malformação da extremidade anterior do tubo neural
-Desenvolvimento é interrompido em torno de 28 dias de gestação
-Ausência da maior parte do encéfalo e da abóbada craniana, que 
permanece aberta e desprovida de pele na sua parte superior
-Aderida à base do crânio, há massa cerebrovascular
-Os olhos são afastados e protrusos e as órbitas prolongam-se 
diretamente com a base do crânio
Anomalias congênitas
•Anencefalia
Questão
Paciente masculino, idade em torno de 25 anos, vítima de acidente 
automobilístico, dá entrada no Serviço de Emergência em coma 
Glasgow 8. É realizada TC do crânio que evidencia coleção hemorrágica 
frontoparietal direita com aspecto em crescente, determinado desvio 
contralateral das estruturas da linha média. Estes dados favorecem a 
hipótese de:
a)Lesão axonal difusa
b)Hematoma epidural
c)Hematoma subdural
d)Contusão intraparenquimatosa
e)Edema cerebral difuso

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