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Exercícios direito civil OBRIGAÇÕES

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Questões de Direito Civil
Quanto à cláusula penal, prevista em negócio jurídico para o caso de inadimplemento de obrigação, é correto afirmar que: 
A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, referir-se-á sempre à inexecução completa da obrigação. {MENTIRA, vide art. 409}
O valor da cominação (pena) imposta na cláusula penal pode exceder o da obrigação principal, no caso de inexecução completa da obrigação. {LOROTA, o art. 412 é claro em dizer que NÃO pode exceder o valor da obrigação principal. Não há ressalvas}
Para exigir a pena convencional, é necessário que o credor alegue e prove ter havido prejuízo. {Não precisa alegar prejuízo coisa nenhuma. Veja o art. 416. Ele exige sem alegar nada, pois foi convencionado anteriormente}. 
 	
Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora. {nos exatos termos do art. 408}
Sobre os juros legais, na sistemática do Código Civil, considere as seguintes proposições e indique a alternativa correta: Essa fiz no QC. Vou colocar o comentário abaixo das assertivas:
I Os juros podem resultar de estipulação entre as partes e, na ausência de pactuação, a taxa é fixada em lei. 
 
II Os juros moratórios resultam do descumprimento da obrigação, enquanto os juros compensatórios decorrem da remuneração do capital
III Os juros moratórios são devidos apenas quando alegado prejuízo
IV Sendo a obrigação em dinheiro, com prazo estipulado para pagamento, os juros de mora são contados do vencimento da obrigação
CORRETA.
Art. 406, CC: Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
 CORRETA. 
Há duas espécies de juros:  compensatórios e moratórios.
Juros compensatórios, também chamados de remuneração ou juros-frutos, são devidos como compensação pela utilização de capital pertencente a outrem. Resultam da utilização consentida do capital alheio. Moratórios são os incidentes em caso de retardamento em sua restituição ou de descumprimento de obrigação.
INCORRETA.
Art. 407, CC: Ainda que não se alegue prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vez que lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento ou acordo entre as partes.
CORRETA.
Art. 397, CC: O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. 
Somente as alternativas I, II e III estão corretas
Somente as alternativas I, II e IV estão corretas
Somente as alternativas I e III estão corretas
Somente as alternativas II e III estão corretas
Somente a alternativa II está correta
É incorreto afirmar que:
A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas desde que não haja prejuízos a terceiros {art. 385- A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.}
A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste {362-A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.}
Na dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, não se restaura a obrigação extinta, mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos {ESSA é a errada, uma vez que, consoante o art,. 359, se evicto, a obrigação primitiva queda-se reestabelecida!! Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.}
Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem {art.375- Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.}
O pagamento reiteradamente feito em outro local que não o originalmente convencionado faz presumir renúncia do credor em relação ao previsto no contrato sobre o local de pagamento {330-O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.}
Assinale a alternativa correta:
Em caso de mora, nos contratos benéficos, a parte beneficiada só responde por dolo {Art.392-Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.}
O inadimplemento de obrigação constituída de dívida portable, sem termo de vencimento, só ocorre após o devedor deixar escoar, sem pagamento, o prazo de interpelação que lhe for endereçada pelo credor {Parágrafo único do art. 397- não menciona se quesible ou portable: O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor}
Ocorrendo mora accipiendi em obrigação de restituir um bem móvel, que se deteriorou antes da tradição sem culpa do solvens, este terá o recurso à consignação extrajudicial da prestação devida{mora accipiendi é mora do credor. “Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.”A culpa foi do credor, que demorou para pegar o que havia emprestado, logo não há que se falar em consignação. A meu ver a questão fez uma misselância de coisa e não disse nada com nada}
 Em se tratando de obligatio faciendi, o devedor, diante da recusa do credor em receber a prestação devida, pode utilizar-se do pagamento em consignação {NÃO É caso de obrigação de fazer,mas ,sim, de DAR}
A extinção de obrigação em virtude de novação, jamais ocorre em caso de cessão de débito {no caso de cessão, o débito permanece}
Tratando-se de inadimplemento de obrigação:
Responde o devedor por perdas e danos com correção e juros e, ainda, pelos prejuízos resultantes de caso fortuito e força maior, se por estes se houver responsabilizado{ art. 395 + 393- Responde o devedor por perdas e danos com correção e juros e, ainda, pelos prejuízos resultantes de caso fortuito e força maior, se por estes se houver responsabilizado{ art. 395 + 393- O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
II- Ainda que vencida sua prestação, o devedor não responde por mora quando houver exigência do credor por encargos não convencionados.{ Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado}
Estando em mora o credor, responde o devedor pela conservação da coisa, devendo entregá-la nas mesmas condições do dia da oferta {art. 400- A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.}
IV-Não sendo a prestação de pagamento em dinheiro, o devedor em mora responde pelo dano emergente e lucros cessantes {só há perdas e danos se a obrigação não for em dinheiro (art. 403), pois se o for, o dano emergente e os lucros cessantes já estarão previamente estabelecidos pelos juros moratórios e custas processuais, sem prejuízo da pena convencionalfixada pelas partes (uma prefixação das perdas e danos) - art. 404. Maria Helena Diniz} - Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
 Estão corretas somente as assertivas:
I e II
I, II e III
I, II e IV
II e III
III e IV
Assinale a alternativa correta:
Na consignação em pagamento, o depósito é feito no lugar de escolha do devedor {art 337- O depósito requerer-se-á no lugar do pagamento, cessando, tanto que se efetue, para o depositante, os juros da dívida e os riscos, salvo se for julgado improcedente.}
A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas infungíveis {art. 369-  A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.}
Em hipótese de dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento não se restabelecerá a obrigação primitiva {art. 359- Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.}
Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se concentrem as qualidades de credor e devedor {Confusão- art. 381- Da Confusão :Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
d) A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, bastando que todos os débitos sejam líquidos. {líquidos e vencidos- art. 352- A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.}
Indique a assertiva claramente errônea:
A presunção de estarem solvidas prestações periódicas, decorrente da quitação da última, é relativa. {art. 322- Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.}
Designados dois ou mais lugares de pagamento, cabe ao devedor escolher entre eles {cabe ao credor- parág único do art. 327- Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.
O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa {art. 313- O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.}
O pagamento feito cientemente a credor incapaz de quitar somente é válido se o devedor provar que em benefício dele efetivamente reverteu {art. 310- Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.}
A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento {art.324- A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento.}
Para que seja possível a imputação do pagamento, deverão concorrer os seguintes requisitos: Fundamento da questão inteira está no art. 352- A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos..
Dois ou mais débitos de um devedor a um só credor, de igual valor, com vencimentos distintos
Dois ou mais débitos de um devedor a um só credor, positivos, ainda que líquidos, mas com vencimentos simultâneos 
Dois ou mais débitos de um devedor a um só credor, um deles mais antigo que o (os) outro (s)
Dois ou mais débitos de um devedor a um só credor, da mesma natureza, positivos e vencidos
Dois ou mais débitos de um devedor a um só credor, constituídos de capital e juros, de igual valor, o segundo mais antigo que o primeiro
São formas de extinção das obrigações:
A novação subjetiva passiva por delegação, a remissão e a imputação
A compensação, a confusão e os lucros cessantes
O pagamento direto, a novação objetiva, a consignação e a notificação
A dação, a cláusula penal e o pagamento com sub-rogação
O pagamento da obrigação dever ser realizado:
No domicílio do credor
Na residência do devedor
No lugar indicado pelo credor
No lugar contratado Atenção! Em regra é no domicílio do devedor, mas podem convencionar diferentemente. Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.}
Indistintamente, tanto no domicílio do credor, como no do devedor
Qual a diferença entre mora ex re e mora ex persona e que providências deve adotar o credor para constituir o devedor em cada uma dessas espécies de mora? (Aberta)
Mora ex re, tem aplicação nas obrigações com prazos (termo) preestabelecidos pelas partes, diz-se, mora ex re, aquela que se opera automaticamente pelo inadimplemento da obrigação, líquida, certa e exigível, prescindindo de qualquer manifestação/interpelação da outra parte, se concretizando pelo simples escoamento do seu termo, (dies interpellat pro homine), aplicação do caput do art. 397 do CCB/02.
Obs. Vale lembrar, apenas em parentese, que há exceções a tal aplicação, onde mesmo em casos de obrigações contendo termo pre estabelecidos, haverá a necessidade de interpelação para constituir em mora, como por ex. dispõe a lei 6.766/79.
Já a mora ex persona, tem aplicação para os casos em que as obrigações estabelecidas entre as partes não contem prazo, termo fixado para seu cumprimento, havendo a necessidade da iniciativa da parte para constituir a outra em mora, interpelação(notificação judicial ou extrajudicial), é o que dispõe o Parágrafo único do art. 397 do código civil de 2002.   
Fonte: http://buenojusadv.blogspot.com/2015/01/mora-ex-persona-e-ex-re.html
Quando ocorre a extinção da fiança, mediante confusão, permanecendo válida a obrigação principal? Por que? (Aberta)
Chama-se Confusão Imprópria: confusão entre a posição de Sujeito da Obrigação e de Garante.
 Ela não extingue a obrigação principal.
A confusão extingue não só a obrigação principal como também os acessórios, como a fiança, por exemplo. Mas a recíproca não é verdadeira. A obrigação principal, contraída pelo devedor, permanece se a confusão operar-se nas pessoas do credor e do fiador.
 Extingue-se a fiança, mas não a obrigação. Igualmente se houver confusão entre fiador e devedor: desaparece a garantia, mas subsiste a obrigação principal.
 Ex1.: Inquilino, locador e fiador, onde tem o valor de aluguel de R$300,00, só que depois de 6 meses ele tem que viajar pra outro Estado, aí ele chama o fiador para morar nessa casa, surge tentão a confusão, isso se da porque o fiador não poderá ser o garantidor dele mesmo. Terá que existir outro fiador.
 Ex2.: Uma pessoa A, que tem um imóvel e precisa de um empréstimo de R$30.000,00, e ai encontra alguém B, que empresta esse valor, mais pega em garantia a casa, que vale R$100.000,00. Neste caso o primeiro A, precisou vender o imóvel, e a pessoa B, que lhe deu os R$30.000,00 compra a casa, ai se extingue a hipoteca e não o debito.
 Ex3.: Na existência do contrato de locação, onde o locador põe à casa a venda e o fiador compra a casa, a obrigação acessória (fiança) se extingue e fica a obrigação principal, ou seja, o locador.
 Fonte: http://vadoaju.blogspot.com/2012/11/civil-1311-confusao-e-remissao.html
Em se tratando de novação, o direito brasileiro:
Só prevê a novação subjetiva
Só prevê a novação objetiva
Prevê a novação subjetiva e objetiva {art 360: II - quando novo devedorsucede ao antigo, ficando este quite com o credor; III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.
Não prevê a novação objetiva
Não prevê a novação subjetiva
Assinale a alternativa correta:
 
Havendo dúvida a quem pagar, o solvens poderá utilizar-se da sub-rogação ( Consignação!!)
No caso de obrigação solidária passiva, o credor só pode receber a dívida de todos os devedores conjuntamente (ou de um único)
Se o devedor e o accipiens tiverem obrigações recíprocas e representadas por prestações fungíveis, poderão extingui-las total ou parcialmente através da compensação
Se não ocorrer o pagamento da dívida portable (para estar correta, precisava estar escrito “quesible”) no vencimento, o credor estará constituído em mora se não foi ou mandou buscar a prestação
A obrigação personalíssima opera assim entre as partes, como entre seus herdeiros {somente entre as partes}
Para que o pagamento possa ser um meio direto e eficaz de extinção da obrigação são necessários os seguintes requisitos, além da existência de vínculo obrigacional:
Animus solvendi e pagamento somente ao credor em pessoa, sendo inválido o pagamento feito a representante legitimado {art. 308- O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.}
Animus solvendi e entrega exata do objeto devido ou de coisa mais valiosa {art. 313- O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.}
Satisfação exata da prestação devida e presença obrigatória da pessoa que efetua o pagamento, que deverá ser obrigatoriamente o devedor{art 308}
Animus solvendi e satisfação exata da prestação que constitui o objeto da obrigação
Assinale a alternativa correta:
A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas infungíveis {art.369}
A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste {art362}
A confusão só pode verificar-se a respeito de parte da dívida, nunca do total {art. 382- total ou parcial}
O credor não pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida
A dilação do prazo para quitação representa novação objetiva {não representa}
Domingos pretende pagar em nome próprio dívida de seu amigo Rogério, que está ameaçado de execução. Como seu advogado informe-lhe, dentre as alternativas abaixo, qual será o resultado do pagamento pretendido:
Sub-rogar-se-á, legalmente, nos direitos do credor podendo, em ação de regresso, recobrar o que pagou
Não se sub-rogará legalmente, não dispondo de ação de regresso contra o devedor, já que seu ato constituirá pura liberdade
Não se sub-rogar, legalmente, nos direitos do credor, mas terá direito a reembolsar-se do que despendeu para exonerar o devedor {art.305}
Sub-rogar-se-á, de pleno direito, desde que o pagamento seja autorizado pelo devedor
Não se sub-rogará legalmente nos direitos do credor, somente se o devedor se opuser ao pagamento
Em obrigação de dívida quérable, sem termo de vencimento, quando o indivíduo incorre em mora? (Aberta)
Os efeitos da mora na interpelação somente serão produzidos após o transcurso do prazo concedido ao devedor.
A respeito da quitação, é correto afirmar: 
Sempre poderá ser verbal, desde que presentes duas testemunhas
Sempre poderá ser dada por instrumento particular, ainda que a dívida tenha se originado de negócio jurídico celebrado por escritura pública {art. 320}
Designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou de quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou de seu representante, não podendo esses requisitos ser omitidos e supridos, ainda que dos termos do documento ou das circunstâncias resulte haver sido paga a dívida
Terá que ser dada por instrumento público, se o negócio a que se referir foi celebrado por instrumento público
Sendo o pagamento em quotas periódicas, a quitação da última estabelece a presunção absoluta de estarem solvidas as anteriores
O pagamento putativo: 
Não é válido, ficando o devedor passível de pagar novamente
É válido, desde que o legítimo credor não conteste
É valido, extinguindo a obrigação
Não é válido sem a concordância do garantidor
É válido, se o terceiro interessado não se opuser
Assinale a alternativa correta( Eu acho que seria p encontrar a errada nessa): 
A novação subjetiva passiva, por expromissão, significa a substituição do devedor sem seu consentimento
Havendo mais de um débito atribuível a um mesmo devedor, para um mesmo credor e ocorrendo omissão quando ao débito solvido, quer no pagamento, quer na quitação, incidirão as normas da imputação legal {art. 352 e 355)
A novação objetiva significa a substituição, por concordância dos sujeitos, do objeto da prestação em uma mesma (o correto seria “nova”)relação jurídica obrigacional 
É nula a datio in solutum feita por avô a neto, sem consentimento dos seus demais filhos e netos
Ao atravessar determinado cruzamento, fora da faixa de pedestres, Antônio é atropelado e morto por Acácio, que dirigia o veículo do amigo, veículo esse que apresentava visíveis sinais de deterioração na lataria e na pintura, além de estar em atraso com o pagamento do IPVA. No caso:
Existe responsabilidade subjetiva do motorista (perante o dono do veículo, por via de regresso) e responsabilidade objetiva do proprietário do veículo (perante a vítima), por apresentar esse veículo visíveis sinais de deterioração na lataria e na pintura e, também, por estar em atraso com o pagamento do IPVA; responsabilidades essas atenuadas ante a ocorrência de culpa concorrente da vítima
Existe responsabilidade subjetiva do motorista, por trafegar com veículo que apresenta visíveis sinais de deterioração na lataria e na pintura, e que também se encontra em atraso com o pagamento do IPVA
Não existe responsabilidade do motorista, nem de seu amigo (proprietário do veículo), por ter sido o dano causado por culpa exclusiva do pedestre, o que constitui excludente total de responsabilidade civil {art 945}
Existe responsabilidade objetiva do proprietário do veículo, por emprestar, ao seu amigo, veículo que apresenta visíveis sinais de deterioração na lataria e na pintura, e que também se encontra em atraso com o pagamento do IPVA, responsabilidade essa atenuada ante a ocorrência de culpa concorrente da vítima
Ocorrendo cessão de débito:
Quando o expromitente ingressa na obrigação como novo devedor, ao lado do devedor primitivo, passando a ser devedor solidário, fica caracterizada a expromissão liberatória ( o correto seria cumulativa)
Quando o solvens-delegante transfere o débito ao delegado, com anuência do accipiens-delegatário, resta caracterizada a cessão por delegação
Mediante expromissão cumulativa {o correto seria liberatória}, implica exoneração completa do devedor primitivo
Dá-se a liberação do devedor, com extinção do vínculo obrigacional primitivo { salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava – art.299}.
Sobre o adimplemento das obrigações, é correto afirmar:
Em princípio, considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo qualquer fato que contrarie tal presunção
Pagamento reiteradamente aceito pelo credor em local diverso do combinado não presume renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato
A pessoa obrigada com o mesmo credor, por dois ou mais débitos líquidos e vencidos, deve pagar primeiramente o mais antigo
Ocorre a compensação {seria “confusão”} quando se confundem na mesma pessoa as qualidades de credor e devedor de uma obrigação
Qual a diferença entre cessão de crédito e novação subjetiva ativa? (Aberta) 
A cessão de crédito é um negócio jurídico pelo qual o credor transfere a um terceiro seu direito. O negócio jurídico tem feição juridicamente contratual. Nesse negócio, o crédito é transferido íntegro, intacto, talcomo contraído; mantém-se o mesmo objeto da obrigação. Há apenas uma modificação do sujeito ativo, outro credor assume a posição negocial.
Na novação, extingue-se a obrigação. Enquanto que, por outro lado, na cessão, o crédito preserva-se.
O fato de o credor devolver, por vontade própria o objeto dado em penhor de dívida, comprova sua renúncia àquela garantia real, mas não a extinção da dívida porque fica caracterizado o perdão da dívida, liberando-se o devedor e seus coobrigados, se ocorrer a devolução voluntária do título da obrigação instituído por escrito particular, quando o credor e o devedor forem, respectivamente, capazes de alienar e de adquirir: {art. 386 e 387}
A asserção está correta e a razão incorreta
A asserção e a razão estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira
A asserção e a razão estão incorretas
A asserção está errada e a razão correta
A asserção e a razão estão corretas e a segunda justifica a primeira
Euclides, devendo a quantia de R$ 1.000.000,00 a Otávio e não tendo como saldar o débito tal como contratado, dispôs-se a lhe entregar, a título de pagamento, uma obra de arte de autoria de Portinari. Otávio aceitou a oferta e o bem lhe foi transferido. Meses após, o Banco Tupi-Guarani S/A obteve decisão judicial reconhecendo ser ela, a instituição financeira, a proprietária da obra de arte e em virtude disso, anulando a transferência do domínio do bem, feita a Otávio. Este, então, pretende obter judicialmente a satisfação de seu crédito. Como seu advogado, explique a Otávio qual a providência que poderá adotar, dentre as alternativas abaixo:
Poderá cobrar do banco os prejuízos decorrentes da evicção
Não poderá cobrar do devedor a dívida original, em virtude da quitação que já lhe havia sido dada
Poderá cobrar do devedor o valor da obra de arte, uma vez que já havia ocorrido a tradição
Poderá cobrar do banco o valor da obra de arte mais perdas e danos, além de juros e mora
Poderá cobrar do devedor o valor original da dívida, mais perdas e danos, uma vez que a quitação ficou sem efeito
São hipóteses de vencimento antecipado da dívida, exceto:
Abertura de concurso creditório contra o devedor, como ocorre nos casos de falência e insolvência civil
Se os bens dados em garantia real (hipoteca, penhor e anticrese) forem penhorados em execução por outro credor
Se houver onerosidade excessiva na obrigação
Se cessarem ou se tornarem insuficientes as garantias reais ou fidejussórias prestadas pelo devedor, havendo negativa do reforço
O que significa a expressão dies interpellat pro homine e quais as consequências que tal princípio acarreta ao devedor relapso? (Aberta)
Dies interpellat pro homine, ou seja, o termo interpela em lugar do credor, pois a Lex ou o dies assumirão o papel da intimação. É o que se dá, p. ex.: a) nas obrigações positivas e liquidas, não cumpridas no seu termo. Vencidos os débitos contraídos com prazo certo, surgirá de pleno direito o dever de pagar que, se não for cumprido, terá por efeito a imediata constituição do devedor em mora (CC, art. 397, 1ª alínea); b) nas obrigações negativas, o devedor é tido como inadimplente, desde o dia em que executar o ato de que se deveria se abster (CC, art. 398), de forma que desde o instante em que praticou o delito, em decorrência de violação de lei penal ou civil, correrão os riscos da coisa devida exclusivamente por conta do devedor.
Quais as principais características do instituto do pagamento por consignação? (Aberta)
- É meio indireto de pagto;
- Cabe nos seguintes casos: quando o credor recuse receber, quando haja circunstancia que dificulte o pagamento ou torne duvidosa sua legitimidade;
- Libera o devedor da obrigação, caso procedente;
- é realizada por depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais...
Quem lembrar de mais, favor avisar. Obrigada!
Quais as diferenças fundamentais entre novação subjetiva passiva por expromissão e cessão de débito? (Aberta)
Cessão de débito não se confunde com a novação subjetiva passiva, pois não há qualquer “animus novandi”, a obrigação não se altera e não se extingue, ela subsiste com os seus acessórios.
Quanto ao adimplemento e extinção das obrigações, é correto afirmar:
O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, exceto se for mais valiosa
A quitação somente poderá ser dada por instrumento público
A entrega de título ao devedor firma presunção de pagamento
O pagamento cientemente feito a credor incapaz não é válido, mesmo que o devedor prove que em benefício dele efetivamente reverteu
A empresa A é devedora da empresa B de quantia em dinheiro. Posteriormente, ocorre uma incorporação societária de B por A. Nessas condições, indique o que ocorrerá com a dívida:
Deixará de existir, por remissão
Deixará de existir, por compensação
Deixará de existir, por confusão
Continuará a existir, por novação
Continuará a existir, por inadimplemento 
Flávio emprestou a quantia de R$ 400.000,00 a Eduardo, mediante garantia hipotecária sobre imóvel do devedor. No vencimento, Eduardo não honrou a obrigação. Pedro, que também era credor de Eduardo, pelo valor de R$ 300.000,00, representados por simples notas promissórias, com receio de que Flávio executasse a hipoteca, deixando o devedor sem meios de saldar seus demais débitos, que não possuíam garantias reais, pagou a dívida de Eduardo, buscando, ele próprio, Pedro, executar a hipoteca em seu favor. Podia fazer isso?
Sim, porque houve cessão de crédito e de débito
Não, porque o credor originário só em parte foi reembolsado
Sim, porque se deu a sub-rogação de pleno direito, em favor do credor que pagou a dívida do devedor comum ao credor, a quem competia direito de preferência {Inciso II, art 346- Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;}
Não, porque não era adquirente do imóvel hipotecado ( onde diz que ele era adquirente????)
Sim, porque houve sub-rogação convencional, uma vez que o credor recebeu pagamento de terceiro, transferindo seus direitos e suas obrigações
A cessão de crédito:
A cláusula proibitiva de cessão em nenhuma circunstância poderá ser oposta ao terceiro de boa-fé{ Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.}
Distingue-se da sub-rogação porque, nesta última, há propósito de lucro, enquanto na cessão de crédito não há caráter especulativo
Distingue-se da novação porque, nesta, há extinção da dívida anterior, pela criação de um novo débito e, na cessão, há apenas alteração subjetiva ativa, permanecendo a mesma dívida
O cedente não terá responsabilidade pela existência do crédito e pela solvência do devedor, mesmo havendo estipulação nesse sentido
José, proprietário de um veículo, emprestou-o a Fernando, em um domingo, para este transportar um objeto seu (de José) para Guarujá. Durante o trajeto, Fernando, por realizar uma ultrapassagem em local proibido, abalroou e danificou o veículo de Ricardo. Em consequência:
José e Fernando devem indenizar os prejuízos de Ricardo, porque houve culpa in eligendo e in vigilando de José e negligência de Fernando. Trata-se de responsabilidade subjetiva de José e de Fernando
José e Fernando devem indenizar os danos de Ricardo, porque José é responsável objetivamente, por ser comitente (por ter encarregado Fernando de realizar um ato), e Fernando é responsável subjetivamente, por ter agido com culpa, sendo ambos solidários no pagamento da indenização 
José e Fernando devem indenizar, solidariamente, os prejuízos sofridos por Ricardo, porque são ambos objetivamente responsáveis
Somente Fernando deve indenizar os prejuízos de Ricardo, porque foi o único culpado.Trata-se de responsabilidade subjetiva, exclusivamente dele. 
Em relação à cláusula penal:
É sempre considerada indenização máxima (seria mínima) ,sendo inválida cláusula prevendo ressarcimento suplementar
Porém, se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, sempre o credor poderá exigir indenização suplementar {  art. 416, parágrafo único: “Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente”.}
Mas o juiz deverá reduzi-la se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo em vista a natureza e a finalidade do negócio {413}
Mas não pode exceder a 20% (vinte por cento) do valor da obrigação {art. 412}
Os juros de mora, em caso de ilícito, têm como termo inicial
A trânsito em julgado da decisão (quando não mais comporta recursos)
A data do fato
A distribuição do feito (o ingresso da ação no Poder Judiciário)
A data da citação
A apresentação da contestação
O credor de obrigação em dinheiro, recusa-se a dar a quitação ao devedor que lhe oferece o pagamento correto. Como pode proceder o devedor para eximir-se da obrigação? Quais as características do instituto de que pode se utilizar o devedor, neste caso? (Aberta)
Pode consignar o pagto. Vide questão 31

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