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Aula 3 SISTEMA CIRCULATÓRIO

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MSc. Juliana Kravetz de Oliveira 1 semestre
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR PALOTINA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
SEMIOLOGIA DO SISTEMA 
CIRCULATÓRIO
SEMIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA CIRCULATÓRIO
A SAÚDE DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
- É essencial para a vida
- Qualquer alteração detectada deve ser investigada
SISTEMA CIRCULATÓRIO
IMPORTÂNCIA
- Doenças circulatórias são insidiosas
- Assintomático no início
- A sintomatologia clínica pode aparecer
de forma aguda
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CORAÇÃO
VASOS SANGUÍNEOS
SANGUE
O CORAÇÃO
Responsável pelo bombeamento do sangue
através dos vasos sanguíneos
É formado por 4 câmaras em mamíferos e aves
- Preenchidas por sangue
Órgão muscular
Atividade elétrica
O CORAÇÃO
Localização: 
Tórax esquerdo ventral e anterior
Sua perda da função completa ou parcial
denomina-se como insuficiência cardíaca
CORAÇÃO DIREITO CORAÇÃO ESQUERDO
SANGUE VENOSO
SANGUE ARTERIAL
ÁTRIO ESQUERDO
VENTRÍCULO ESQUERDO
VENTRÍCULO DIREITO
ÁTRIO DIREITO
VEIA CAVA
AORTA
VÁLVULA PULMONAR
VÁLVULA MITRAL
VÁLVULA TRICÚSPIDE
VÁLVULA AÓRTICA
VEIA CAVA
AORTA
SÍSTOLE: Contração muscular das câmaras cardíacas
DIÁSTOLE: Relaxamento do músculo cardíaco
O CORAÇÃO
O MECANISMO DE FRANK-STARLING
Compensação do coração frente à alterações
1. Aumento da frequência
2. Aumento da contratilidade
O CORAÇÃO
O débito cardíaco é volume de 
sangue bombeado em um minuto
DÉBITO CARDÍACO = VOLUME X FREQUÊNCIA
DÉBITO CARDÍACO = VOLUME X FREQUÊNCIA
DÉBITO CARDÍACO = VOLUME X FREQUÊNCIA
O CORAÇÃO
QUEM COORDENA OS BATIMENTOS?
1. O PRÓPRIO CORAÇÃO
2. SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO E 
SIMPÁTICO
PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
1. CRONOTROPISMO: ritmicidade, automatismo
É a capacidade do coração em gerar seus
próprios estímulos elétricos
- Possui tecidos especializados = marcapassos
PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
2. BATMOTROPISMO: Excitabilidade
Capacidade que o miocárdio tem de reagir
à estímulos
3. DROMOTROPISMO: Condutividade
Capacidade de condução elétrica do 
miocárdio
PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
4. INOTROPISMO: Contratilidade
Capacidade de contração ativa como um todo
5. LUSITROPISMO: Relaxamento
Capacidade de relaxamento do coração.
Relaxamento diastólico
O SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA
NODO SINUSAL (Sinoatrial)
NODO ATRIOVENTRICULAR 
FEIXE DE HIS
NODO SINUSAL
FEIXE DE HIS
NODO ATRIOVENTRICULAR
OS VASOS SANGUÍNEOS
Faz a distribuição do sangue pelo organismo
Dividido em
- Artérias
- Arteríolas
- Capilares
- Vênulas
- Veias
OS VASOS SANGUÍNEOS
ARTÉRIAS
Sistema distribuidor: do coração para os órgãos
VEIAS
Sistema coletor: dos órgãos para o coração
CAPILARES
Difusão de gases e filtração de substâncias
SANGUE
- Constituem de 7 a 10% do peso 
corporal
- Circula com diferentes velocidades nos
vasos
- Artérias = 50 cm/s 
- Veias = 20 cm/s
FUNÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
1. DISTRIBUIÇÃO DE
- OXIGÊNIO
- NUTRIENTES 
- HORMÔNIOS
2. TRANSPORTE 
- RESÍDUOS DO METABOLISMO Rim
Fígado
Pulmões
DOENÇAS CARDÍACAS
ORIGEM PRIMÁRIA
- Doenças primárias do coração e vasos
Ex: Degeneração de válvulas
ORIGEM SECUNDÁRIA
- Doenças que afetam coração e vasos de 
forma secundária
Ex: Hipercalemia levendo à bradicardia
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Por onde começar?
RESENHA
- ESPÉCIE
- RAÇA
- GÊNERO
- IDADE
- PESO
- USO OU FUNÇÃO
ESPÉCIE
DOENÇAS 
- Mais comuns em determinadas espécie
- Única daquela espécie
Conforme diferenças anatômicas
ex. Reticulopericardite em ruminantes
RAÇAS
Cães: Cavalier King Charles Spaniel, 
Poodles, Cocker Spaniel, Boxer
Gatos: Persas
Grandes animais: o uso a que se destinam
ex. Cavalos para corrida
RAÇA
Valores de referência podem variar entre 
raças
Principalmente relacionado à diferença de 
tamanho
PESO/ USO OU FUNÇÃO
- Obesidade
- Sedentarismo x animais atletas
Ex. Cavalos
GÊNERO
- Predisposição de gênero
IDADE
ENFERMIDADES CONGÊNITAS
- Ocorre em pacientes jovens
ENFERMIDADES ADQUIRIDAS
- Ocorre em pacientes adultos e idosos
- Processos degenerativos ao longo do tempo
ANAMNESE
QUEIXA PRINCIPAL
HISTÓRICO CLÍNICO
COABITANTES/ INFORMAÇÕES DE 
REBANHO
QUEIXA PRINCIPAL
1. QUEDA DA PERFORMANCE/ INTOLERÂNCIA 
AO EXERCÍCIO
Cansaço físico e diminuição da performance 
atlética
Comumente o primeiro sinal clínico
QUEIXA PRINCIPAL
2. TOSSE
Comumente não produtiva
ALTA: “parece um ganso”
- Associada ao envolvimento de vias aéreas
superiores
Ex. Coração aumentado encostando no 
brônquio
QUEIXA PRINCIPAL
2. TOSSE
BAIXA
- Associada ao envolvimento de vias
aéreas inferiores
Ex. Edema pulmonar
QUEIXA PRINCIPAL
3. AUMENTO DE VOLUME: EDEMA
- Sinal de insuficiência cardíaca
congestiva
- Pescoço, barbela, membros
- Efusão abdominal ou torácica
QUEIXA PRINCIPAL
3. DISPNEIA 
- Dificuldade respiratória ≠ taquipneia
- Mucosas cianóticas
- Relacionado à 
Edema pulmonar*
Hipertensão pulmonar
Efusão pleural*
Tromboembolismo pulmonar
QUEIXA PRINCIPAL
4. SÍNCOPE 
- Perda súbita e transitória da consciência e do 
tônus postural
- Ocorre devido à falta de oxigenação cerebral
- Depois da síncope o animal levanta rápido, sem
outros sinais neurológicos ≠ convulsão
- Mais comum em arritmias cardíacas
QUEIXA PRINCIPAL
QUEIXAS MENOS COMUNS
- EMAGRECIMENTO PROGRESSIVO
- MÁ DESENVOLVIMENTO (Doenças congênitas)
- FEBRE (endocardite: equinos e ruminantes)
- HIPOREXIA
- FRAQUEZA GENERALIZADA
- MORTE SÚBITA 
HISTÓRICO CLÍNICO ATUAL
Alterações em outros sistemas orgânicos
Origem do animal
ex. Dirofilariose em cães (litoral)
Manejo ambiental
ex. Reticulopericardite em ruminantes (objetos
metálicos)
HISTÓRICO CLÍNICO ATUAL
Doenças com reverberação circulatória
secundária
ex. Choque, acidose metabólica
Rabdomiólise de esforço em cavalos
Miopatia de captura em animais
selvagens
HISTÓRICO CLÍNICO PREGRESSO
- Presença de enfermidades anteriores mal 
tratadas
Ex: abscesso, mastite endocardite
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO 
- DIRETA
- INDIRETA
AUSCULTAÇÃO 
PERCUSSÃO
PALPAÇÃO
EXAMES COMPLEMENTARES
INSPEÇÃO DIRETA
AVALIAÇÃO DE MUCOSAS
- Tempo de reperfusão (preenchimento) capilar (TRC ou
TPC)
Ideal < 3 segundos
- Coloração de mucosas
Róseas
Pálidas
Cianose
INSPEÇÃO DIRETA
EDEMA
- Ruminantes: cabeça, barbela e peito
- Cavalos: peito e abdomen
- Cães: membros
* Sinal de Godet positivo
Pressão hidrostática capilar aumentada
INSPEÇÃO DIRETA
PULSO VENOSO
- Dificuldade no retorno venoso ao coração
- Pode ou não ser patológico
- Pulsação e/ ou dilatação da veia jugular ou
mamária
INSPEÇÃO DIRETA
PULSO VENOSO
- FISIOLÓGICO – negativo
Primeira bulha (final da diástole)
Antecede o pulso arterial
Cuidado para não confundir com o pulso da carótida
INSPEÇÃO DIRETA
PULSO VENOSO
Mais visível em animais de grande porte
- PATOLÓGICO – positivo
Sístole ventricular
Ocorre devido à regurgitação sanguínea
Coincide com pulso arterial
INSPEÇÃO DIRETA
MEMBROS TORÁCICOS ABDUZIDOS 
- Amplia o tórax – posição ortopneica
- Dispneia intensa
- Em casos de reticulopericardite pelo
desconforto
INSPEÇÃO DIRETA
CHOQUE CARDÍACO
Quando o coração bate contra a parede torácica
Conhecido como “choque de ponta”
Observávelem animais magros
Equivale à posição do foco mitral 
INSPEÇÃO DIRETA
CHOQUE CARDÍACO
Alteração na sua posição devido ao deslocamento
por outros órgãos
ex. Gestação gemelar
Sobrecarga de rumen/ gástrica
AUSCULTA
É um dos meios semiológicos mais importantes do 
Sistema circulatório
Somente ausculta indireta
- Estetoscópio
- Fonendoscópio
- Doppler
AUSCULTA
- Estetofonendoscópio
Cardíacos
Diâmetro depende do animal à ser avaliado
e separação de focos cardíacos
Utilizar os dois lados para aumentar a 
sensibilidade da ausculta
AUSCULTA
- Realizar em ambiente silencioso
- Auscultar com calma
- Além do coração, o pulmão deverá ser
auscultado
AUSCULTA
DICAS: 
CÃO: Agitado = Fechar a boca, fornecer água na
seringa
GATO: Ronronando = Abrir uma torneira, algodão com 
álcool
SOM1 SOM2
AUSCULTA
Avaliação
1. FREQUÊNCIA CARDÍACA
2. RITMO CARDÍACO
3. BULHAS
4. RUÍDOS ANORMAIS
5. FOCOS DE AUSCULTA
6. RUÍDOS ADVENTÍCIOS
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Varia para cada espécie
Animais menores, tendem a ter uma frequência mais
elevada
Espécie Frequência cardíaca
(bpm)
Cão 60 – 180
Gatos 120 – 240
Vaca/ touro 60 – 72
Cavalos 28 – 46
SOM3
RITMO CARDÍACO
Pode ser avaliado na ausculta ou na palpação do pulso arterial
O ritmo normal deve manter uma cadência = RITMO SINUSAL 
Alterações são disritmias ou arritmias
As arritmias são patológicas com exceção da arritmia sinusal
RITMO CARDÍACO
ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA
Normal em pequenos ruminantes, cavalos, cães e gatos.
“é uma arritmia rítmica”
Sincronizada com a respiração: atividade vagal
- Inspiração = aceleração do ritmo
- Expiração = desaceleração do ritmo
SOM4
CÃO
AUSCULTA NORMAL
SOM5
FIBRILAÇÃO ATRIAL
TAQUIARRITMIA
“Samba do criolo doido”
SOM6
RITMO CARDÍACO
ARRITMIAS OU DISRITMIAS
- TAQUIARRITMIAS*: aumento da frequência
cardíaca
- BRADIARRITMIAS: diminuição da frequência
cardíaca
BULHAS CARDÍACAS
- Vibrações sonoras produzidas pelo coração
- São os ruídos normais do coração
- Geradas por efeitos mecânicos
- Existem 4 bulhas cardíacas
Comumente auscultada só duas
S1
S2
S3
S4
BULHAS CARDÍACAS
PRIMEIRA BULHA (S1)
“LUB”
Início da fase sistólica
Sincronia com o choque de ponta e pulso
arterial
Corresponde ao fechamentos das válvulas
atrioventriculares, tensão das cordoalhas
tendíneas e contração ventricular
BULHAS CARDÍACAS
SEGUNDA BULHA (S2)
“DUP”
Fim da fase sistólica
Corresponde ao fechamento das válvulas
semilunares (pulmonar e aórtica) e desaceleração do 
sangue nos grandes vasos
BULHAS CARDÍACAS
TERCEIRA BULHA (S3)
Início da diástole
Ocorre logo após o S2
Enchimento rápido das câmaras cardíacas, 
distensão ventricular
Comum em cavalos, difícil auscultação em
grandes ruminantes
BULHAS CARDÍACAS
QUARTA BULHA (S4)
“LU”
Ocorre logo antes da S1 (pré-sistólico)
Corresponde à contração atrial
Pode ser distinguível em cavalos
SOM7
BULHAS CARDÍACAS
LOCALIZAÇÃO
- PULMONAR
- AÓRTICA
- MITRAL
- TRICÚSPIDE
P
A
M
T
P
A
M
T
ESPÉCIE PULMONAR AÓRTICO MITRAL TRICÚSPIDE
VACA/BOI 3 4 4 3 ou 4
CAVALO 3 4 4 ou 5 3 ou 4
CÃO 3 4 5 4
OVINO/
CAPRINO
3 4 5 3 OU 4
LADO ESQUERDO LADO DIREITO
GATOS?
ESTERNO
BULHAS CARDÍACAS
ALTERAÇÕES DE BULHAS 
- HIPERFONESE
Aumento da intensidade do som das bulhas
- HIPOFONESE
Diminuição do som das bulhas
BULHAS CARDÍACAS
ALTERAÇÕES DE BULHAS 
- LOCALIZAÇÃO DAS BULHAS
Deslocamento anatômico
- TIMBRE
- RITMO
Pode ocorrer o desdobramento de bulhas
SOPROS CARDÍACOS
Os sopros são vibrações sonoras que decorrem de 
alterações de fluxo sanguíneo nas câmaras e válvulas
- Turbulência no fluxo sanguíneo
SOPROS CARDÍACOS
Vão ocorrer devido à
- DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE DO SANGUE
- VELOCIDADE DE FLUXO ALTA
- VASO COM DIÂMETRO GRANDE
- TURBULÊNCIA DO FLUXO
SOPROS CARDÍACOS
São classificados de acordo com
1. TIPO
2. GRAU OU INTENSIDADE
3. FASE EM QUE OCORRE
4. DURAÇÃO
5. ORIGEM 
SOPROS CARDÍACOS
1. TIPOS
SOPROS ORGÂNICOS (patológicos)
Alterações cardíacas primárias
Podem ser altos ou baixos
SOPROS FUNCIONAIS
Alterações não cardíacas
ex: sopro anêmico
Comumente são baixos na intensidade
SOPROS CARDÍACOS
2. GRAU OU INTENSIDADE
Geralmente classificados de 1 a 6
Escala progressiva de gravidade
GRAU INTENSIDADE ESPECIFICAÇÃO
1 Baixa Após vários minutos em sala
silenciosa
2 Baixa Ouvido imediatamente no foco
acometido
3 Moderada Fácil ausculta
4 Alta Reverberação no tórax
5 Alta Frêmito palpável
6 Alta Frêmito palpável
Estetoscópio afastado
* FRÊMITO É O SOPRO PALPÁVEL
REGURGITAÇÃO DE TRICÚSPIDE 
GRAU 2
SOM 8
CÃO
REGURGITAÇÃO DE MITRAL
GRAU 5
SOM 9
SOPROS CARDÍACOS
3. FASE EM QUE OCORRE
- SISTÓLICOS: mais comuns
- DIASTÓLICOS
**sopro contínuo é sistólico e diastólico
Ducto arterioso persistente
SOPRO CONTÍNUO
Persistência do ducto arterioso
SOM 10
SOPROS CARDÍACOS
4. DURAÇÃO
Em que tempo da fase sistólica ou diástolica ocorre
1 TERÇO 2 TERÇO 3 TERÇO
PROTO- MESO- TELE-
HOLO-
SOPROS CARDÍACOS
5. ORIGEM
Ponto de máxima intensidade (PMI)
Maior intensidade na localização das bulhas cardíacas
- PULMONAR
- AÓRTICA
- MITRAL
- PULMONAR
PALPAÇÃO
Utiliza-se da palpação principalmente na
avaliação de:
- Vasos**
- Coração
Choque de ponta
Frêmito cardíaco
PALPAÇÃO
CHOQUE CARDÍACO 
A ponta do coração bate contra a parede
torácica
Foco da valva mitral na ausculta
1. AUMENTO DO CHOQUE 
Hipertrofia cardíaca, endocardite incipiente
PALPAÇÃO
CHOQUE CARDÍACO 
2. DIMINUIÇÃO DO CHOQUE
Debilidade cardíaca, deficiência funcional ante-
mortem
Doenças do pericárdio
3. DESVIO CRANIAL DO CHOQUE
Ascite, sobrecarga ruminal, tumores, gestação
avançada
PALPAÇÃO
CHOQUE CARDÍACO 
4. DESVIO CAUDAL DO CHOQUE
Tumores
PALPAÇÃO
PULSO ARTERIAL
Dedos indicador e médio
Técnica: pressionar a artéria e ir aliviando a pressão
até sentir o pulso
Dicas quando houver dificuldade. 
- Pressionar local distal com um dedo
- Mensurar com o outro dedo
PULSO ARTERIAL
ARTÉRIAS
- FACIAL: cavalos* e vacas/ bois
- FEMORAL: pequenos animais**, pequenos ruminantes*, 
bezerros e potros*
- CARÓTIDA: cavalos e ruminantes
- DIGITAL PALMAR: cavalos
- CAUDAL (coccígea): vacas/bois**
PULSO ARTERIAL
As características de pulso dependem de rendimento
cardíaco e pressão sanguínea
1. FREQUÊNCIA
2. RITMO
3. AMPLITUDE
4. TENSÃO
5. CELERIDADE
6. GRAU DE REPLEÇÃO
PULSO ARTERIAL
1. FREQUÊNCIA
Correlaciona-se à frequência cardíaca
Porém pode haver alterações, recomenda-se ausculta o 
coração junto
TAQUISFIGMIA: elevação da frequência de pulso
BRADISFIGMIA: diminuição da frequência de pulso
PULSO ARTERIAL
2. RITMO
REGULAR
São pulsos constantes
IRREGULAR (ARRÍTMICO) 
CÍCLICOS: equivale aos batimentos cardíacos
ACÍCLICOS: associado à distúrbio de 
preenchimento capilar
PULSO ARTERIAL
3. AMPLITUDE
É a capacidade da artéria em se distender e voltar ao normal
PULSO AMPLO: amplitude elevada
Aumento da força de contração do coração, volume ejetado
PULSO PEQUENO: amplitude diminuída
Obstrução mecânica no coração, na artéria ou diminuição da força
de contração
PULSO ARTERIAL
4. TENSÃO
É a pressão aplicada sobre a artéria para 
impedir o pulso
PULSO FORTE: Hipertensão
PULSO FRACO: Hipotensão
PULSO ARTERIAL5. CELERIDADE
É a medida de velocidade com a qual a 
artéria se dilate e volta ao seu calibre inicial
PULSO CÉLERE - HIPERCINÉTICO (rápido)
PULSO DIMINUÍDO – HIPOCINÉTICO (lento)
PULSO ARTERIAL
6. GRAU DE REPLEÇÃO (PLENITUDE)
Indica o quão repleto de sangue o vaso está
PULSO CHEIO: exercícios, hipertensão
PULSO VAZIO (filiforme): insuficiência cardíaca, 
caquexia, anemia
PERCUSSÃO
Meio semiológico pouco utilizado na avaliação
do Sistema circulatório
Mais utilizada quando há acometimento de 
quadro respiratório
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES COMPLEMENTARES
RADIOGRAFIA
ECOCARDIOGRAMA
ELETROCARDIOGRAMA
HOLTER
DOPPLER VASCULAR
RADIOGRAFIA
AVALIAÇÃO:
Posição e forma da silhueta cardíaca
Alterações pulmonares
ex. Edema
Alterações pleurais
Ex. Efusão pleural
Não é tão sensível à alterações cardiológicas
RADIOGRAFIA
Utilizado em associação com ecocardiograma em
pequenos animais
Limitações em grandes animais, dependendo do porte
ECOCARDIOGRAMA
Exame de escolha na suspeita de doenças cardíacas
Avaliação
- Função do coração
- Alterações de câmaras, válvulas e vasos
- Alterações de pericárdio
Pode estar associado ao Doppler vascular 
ELETROCARDIOGRAFIA
Avaliação da atividade elétrica do coração
AVALIAÇÃO
- Ritmo cardíaco e distúrbios da condução
elétrica
Recomendado para quadros de arritmia e 
síncope
HOLTER
É um “eletrocardiograma de 24 horas”
Dificuldade de acesso ao exame
Utilizado nas suspeitas de arritmias, depois de 
realizar o ecg
DOPPLER VASCULAR COM 
ESFINGMOMANOMETRO
Avaliação do pulso
Recomendado nas alterações de 
pressão
- Hipertensão
- Hipotensão
OUTROS EXAMES
1. TESTES DE ESFORÇO
Cavalos atletas
OUTROS EXAMES
2. EXAMES LABORATORIAIS
Hemograma
Hemogasometria
Eletrólitos
Função hepática e renal
Creatina Kinase 
DÚVIDAS?

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