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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Cirque du Solei
Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão,
 Tutor: Prof. Sérgio Bennken
2018
Estudo de Caso de Harvard: Cirque du Solei
O seguinte trabalho refere-se ao Cirque de Solei, fundado em 1984 no Canadá por um grupo de artistas de rua anteriormente chamados de “Le Club des Talons Hauts”. Alguns de seus primeiros integrantes continuaram no Cirque de Solei, como Guy Laliberté, ex-músico e engolidor de fogo e atual presidente. No ano de sua formação, 73 pessoas no total atuavam no Cirque. No ano de 2001, a organização possuía mais de 2100 colaboradores ao redor do mundo, sendo mais de 500 artistas. No princípio, o grupo viajava com um espetáculo por vez, já em 2002, havia oito produções em cartaz em quatro continentes. 
Durante sua existência, duas pessoas dividiam-se proporcionalmente entre suas atividades: Laliberté encarregado de toda produção criativa e Gautier, pela administração, principalmente pelas colaborações e financiamento. Um dos principais desafios era manejar uma companhia com pessoas criativas. Anteriormente nos anos 90 ocorreu uma “rebelião de artistas”, onde muitos deles opuseram-se às ideias da diretoria. 
O Cirque era, basicamente, um circo sem animais. Ele reunia artistas de rua, palhaços, ginastas e acrobatas para apresentar espetáculos teatrais e de dança. Sua música era cantada em um idioma parecido com o latim para que não fossem criadas barreias culturais.
Uma boa parte do trabalho concentrava-se em gerenciar pessoas. O circo providenciava as mais favoráveis condições para os artistas trabalharem e Vincent Gagné, ex-diretor de turnê e atual administrador de projetos multimídia costumava lembrar que a equipe estava ali para servir aos artistas. Pois as equipes mais técnicas tinham dificuldade em visualizar o projeto como um todo.
A diretora de elenco do Cirque, Maurielle Cantin, afirmou que era um trabalho constante encontrar os artistas certos. Pois a companhia não estava disposta em apenas contratar uma pessoa com boas qualificações técnicas. A mesma avaliava se o futuro integrante irá se adaptar ao estilo de vida da empresa. Quando os artistas tinham origem de diferentes países, Cantin considerava suas questões não-artísticas. Tendo como exemplo, evitam selecionar apenas um indivíduo de um determinado lugar par evitar o isolamento, e quando há duas ou mais pessoas de um mesmo local, fica mais fácil para eles buscarem apoio um no outro. 
Por ter integrantes de várias partes do mundo, os artistas tinham visões muito diferentes de suas vivências no circo e há um esforço muito grande para mantê-los motivados diante de tantas divergências culturais. Por exemplo, alguns palhaços gostariam de trabalhar com um grande palhaço-mestre e foi realizado um pedido à central em Montreal. Uma pessoa foi conduzida para ver o seu trabalho e após sua aprovação, o grande palhaço foi enviado ao circo e contratado, onde realizou vários treinamentos e lecionou diferentes técnicas aos integrantes. 
O Cirque preocupava-se muito com o bem-estar dos funcionários e criavam o melhor ambiente possível para que a criatividade e o entusiasmo continuassem a florescer. A capacidade de adaptação era algo que eles tinham que ter sempre em prática mesmo quando algo está acima de seu domínio, como contusões, por exemplo. Algumas eram mais sérias do que as outras, mas, mesmo assim trechos dos espetáculos eram reestruturados, subtraídos ou expandidos para equiponderar. 
A inovação é constate no Cirque e seu foco são os artistas. A atmosfera criada pela companhia permite que eles apresentem suas ideias e defendam seus argumentos sem considerar a política da empresa. Os artistas são apaixonados pelo que fazem e estão preparados para dar o melhor a cada espetáculo. 
	
	
	
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