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Éticas e Normas da Propaganda Proposta: Elaboração de um anúncio de um produto destinado à criança para o período do Natal, que contemple toda a legislação estudada. •Cliente: Lego •Peça: Anúncio impresso para revista e outdoor • Título: Que neste Natal, sua criatividade possa correr solta. •Marca: Lego •Público Alvo: Crianças de 7 a 12 anos Características do produto Por ser um brinquedo clássico em forma de blocos onde se constrói uma infinidade de objetos, estimula a criatividade, imaginação, o desenvolvimento da coordenação motora e o raciocínio lógico da criança. Embasamento Legal • Uma vez que as crianças não têm condições de entender as mensagens publicitárias como os adultos, nos preocupamos em mostrar exatamente a realidade (o brinquedo em si como ele é) pois se usássemos um mundo simulacional faria com que realidade e imagem não pudessem ser diferenciadas com clareza pelas crianças podendo inclusive induzir ao erro de entendimento como podemos confirmar no ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) – LEI Nº 8.069/1990 Art. 37: É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. • § 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitária, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. CONAR: Artigo 37: seção 11 – crianças e jovens A) dar-se-á sempre atenção especial às características psicológicas da audiência alvo; B) respeitar-se-á especialmente a ingenuidade e a credibilidade, a inexperiência e o sentimento de lealdade dos menores; SEÇÃO 5 - Apresentação Verdadeira Artigo 27: O anúncio deve conter uma apresentação verdadeira do produto oferecido, conforme disposto nos artigos seguintes desta Seção, onde estão enumerados alguns aspectos que merecem especial atenção. § 1º - Descrições: No anúncio, todas as descrições, alegações e comparações que se relacionem com fatos ou dados objetivos devem ser comprobatórias, cabendo aos Anunciantes e Agências fornecer as comprovações, quando solicitadas. Foi usada uma frase simples indicando votos de Natal onde nos preocupamos em não fazer uso de argumentos de venda ( como usar palavras imperativas 'compre' 'peça' ou qualquer apelo que indique que se a criança obter o produto terá alguma vantagem( 'ficar mais inteligente, mais forte, etc'). Como indicado pelo CONAR: 'Quando o produto for destinado à criança, sua publicidade deverá, ainda, abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra ou consumo.' A peça passou a ideia de crianças se divertindo e podendo expressar-se com toda a liberdade. Bem sabemos que a publicidade vende produtos, logicamente, mas também vende valores. Assim a peça mostra que é possível estimular a criatividade e encoraja a criança a não se fechar na passividade e sim na atividade. O que vai de encontro a CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA – 1989 Artigo 13: "A criança terá o direito à liberdade de expressão; este direito inclui liberdade de procurar, receber e partilhar informação de todos os tipos, independentemente de fronteiras, seja oral, escrita ou impressa, na forma de arte ou através de qualquer outro meio de escolha da criança." Conclusão Concordamos com países como o Brasil que estão em evolução e discussão constantes de formas mais eficazes de lidar com a publicidade infantil. Proibir a propaganda não vai livrá-las da influência da mídia. Educar é mais eficiente do que privar. Os profissionais da publicidade deve fazer a sua parte considerando que a publicidade deve ser confiável no conteúdo e honesta na apresentação, realizando seu trabalho respeitando as regras estabelecidas pelo setor e também o estágio de desenvolvimento das crianças sem avançar o sinal e abusar de suas fraquezas para cumprir o objetivo que quase sempre é o consumo. •Luciana Britto RA 125973
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