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TÉCNICAS ANESTÉSICAS LOCAIS

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TÉCNICAS ANESTÉSICAS LOCAIS
SERINGA CARPULE 
mecanismo de auto refluxo 
* Pressão positiva – quando aperta a extremidade da seringa, deformando o diafragma de borracha 
* pressão negativa – quando solta ligeiramente a extremidade da seringa e o diafragma volta para a posição original, e se houver refluxo positivo, pode haver um filete de sangue dentro do tubete. 
* Agulha curta – tem entre 20 e 25 mm 
* Agulha longa – tem 30 mm 
* Nas técnicas de bloqueio regional, o bisel da agulha deve estar voltado para o osso, se o bisel for posicionado contra o osso pode ocorrer uma raspagem do periósteo DOR 
 
QUAIS SÃO AS TERMINAÇÕES NERVOSAS QUE SERÃO ANESTESIADAS?
São as ramificações do NERVO TRIGEMIO, mais precisamente os ramos MAXILAR e o MANDIBULAR. 
O nervo Trigemio emerge do crânio em direção a face. 
O ramo MAXILAR emerge através do forame redondo 
O ramo MANDIBULAR emerge através do forame oval 
AS TÉCNICAS ANESTÉSICAS SÃO DIVIDIDAS EM: 
- Terminais superficiais – São por aplicação TÓPICA (secar a mucosa antes de aplicar) 
- Terminais infiltrativas – 
 SUPRAPERIOSTEAL/ FUNDO DE SULCO, onde o alvo da técnica é o ápice da raiz daquele dente. Introduz a agulha paralela ao longo eixo do dente com profundidade de 5-7 mm, e injetando até 1/3 do tubete. É uma anestesia bem eficaz, pois anestesia polpa, tecido circunjacente, tecidos moles, porém em uma região muito circunscrita. Muito utilizada em maxila na pratica clínica. A pratica cirúrgica tende a usar mais bloqueio regional afim de garantir uma qualidade de anestesia melhor. 
INTRASEPTAL/PAPILAR – é uma técnica onde se anestesia a papila gengival para fins hemostáticos, para reduzir o sangramento local. Inserir a agulha 90° em relação a papila, espera a isquemia e aplica o anestésico 
INTRALIGAMENTAR – inserção da agulha paralela ao ligamento periodontal, com o objetivo de reduzir a sensibilidade tátil durante a extração do dente (luxação) 
INTRAPULPAR – dentro da polpa 
INTRAÓSSEA – acesso com broca, e inserção da agulha dentro do osso 
- Anestesias por bloqueio regional 
MAXILA 
BLOQUEIO DO INFRAORBITÁRIO 
o infraorbitário é um ramo do nervo maxilar. 
o infra orbitário passa pela fossa pterigopalatina, e adentra um conduto intra-osseo chamado de canal infraorbitário. No trajeto até o forame infra-orbitário ele emite 2 ramos:
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO – pré-molares e raiz mesiodistal do primeiro molar 
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR – caninos e incisivos até a linha média
o nervo infraorbitário quando sai pelo forame infraorbitário e inerva asa do nariz, lábio superior e orbita inferior.
COM O BLOQUEIO INFRAORBITÁRIO CONSEGUE-SE A ANESTESIA DE INCISIVO, ATÉ A RAIZ MESIODISTAL DO PRIMEIRO MOLAR POR VESTIBULAR Os tecidos do palato não são inervados por esse ramo. São inervados pelo palatino maior e pelo nasopalatino. 
TÉCNICA. 
1 PASSO: palpar a a incisura e o forame 
2 PASSO: tracionamento do lábio 
3 passo: Inserir a agulha paralela ao longo eixo do primeiro molar superior , inserindo a agulha aproximadamente 16 mm afim de alcançar a proximidade do forame infraorbitário. 
BLOQUEIO DO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR 
O alveolar superior posterior é um ramo do maxilar. 
o Alveolar superior posterior passa pela fossa pterigo palatina, porém não adentra o canal infraorbitário. Ele na verdade adentra as foramineas alveolares com o trajeto em direção as estruturas dentárias.
COM O BLOQUEIO DO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR CONSEGUE-SE ANESTESIAR OS MOLARES POR VESTIBULAR. Anatomicamente a raiz mesiovestibular do primeiro molar não é inervada por esse ramo. No entanto na pratica, essa raiz acaba sendo anestesiada. 
TÉCNICA 
* Introdução da agulha no fundo de vestíbulo, na direção da tuberosidade. A 45° em relação ao longo eixo do segundo molar superior, para traz, cima e para dentro. Inserir 15 mm da agulha e ultilizar metade do tubete. 
BLOQUEIO DO PALATINO MAIOR 
O nervo palatino maior inerva porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes. O forame palatino maior esta geralmente na altura de 2 e 3 molar. Anestesiar na proximidade do forame. 90° partindo do lado oposto. Profundidade da agulha de 5 mm, inserindo 1/3 do volume do tubete. 
OBS: não ultilizar noradrenalina para anestesia em palato porque ela faz uma vasoconstricção muito acentuada e sem a compensação que a adrenalina faz. 
BLOQUEIO DO NASOPALATINO 
É um nervo que emerge através do forame incisivo. Inervando a porção anterior do palato duro (tecidos moles e duro). O nervo nasopalatino direito e esquerdo emergem através do mesmo forame. Então quando se faz a anestesia, consegue-se o bloqueio do ramo direito e esquedo com uma mesma técnica. 
Com o bloqueio do nasopalatino consegue-se anestesiar de canino a canino, uma região chamada de pre-maxila. 
TÉCNICA 
Insere a agulha 45° lateralmente a papila incisiva. 
MANDÍBULA 
BLOQUEIO DO ALVEOLAR INFERIOR 
O alveolar inferior é um ramo do nervo mandibular 
O alveolar inferior é o ramo que entra pelo forame mandibular e segue um trajeto intra-osseo até encontrar o forame mentual. Ao encontrar o forame, uma parte emerge em direção aos tecidos moles e outra parte continua o seu trajeto intra-osseo, inervando os dentes anteriores. É por esse motivo que existe uma dificuldade de anestesiar a mandíbula pela técnica de fundo de sulco, porque na fundo de sulco é necessário uma difusão que chegue ate essa região intra-ossea. O trajeto do alveolar inferior é acompanhado externamente por lingual pelo nervo lingual. Por isso quando se faz o bloqueio do alveolar inferior, automaticamente são anestesiados os nervos mentoniano, incisivo e lingual. 
ÁREAS DE ABRANGENCIA 
Dentes do hemi-arco, corpo da mandíbula, tecido osséo, tecidos moles anteriores ao 1°M e tecidos moles da língua. O tecido mole vestibular, e posterior ao primeiro molar é inervado pelo nervo bucal. 
TÉCNICA 
1° palpar a borda anterior do ramo da mandíbula, e observar a prega pterigomandibular, a anestesia é dada entre a borda anterior do ramo e a prega.
2° A agulha é inserida 1 cm acima do plano oclusal. Injetar a agulha até encontrar resistência ossea, recuar 1mm e injetar todo o tubete. 
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL 
 As áreas anestesiadas, por essa técnica são os tecidos moles e periósteo da face vestibular de molares inferiores. É necessária utilizar a técnica do bloqueio do nervo bucal quando houver necessidade cirúrgica nessa área. 
A agulha é inserida paralela ao plano oclusal. E inserida 2mm de profundidade. E injetado 1/3 do tubete. 
BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO. 
o nervo incisivo, é um outro nome que o alveolar inferior recebe no momento em que ele chega no forame mentual. Nesta técnica anestesia-se o nervo mentoniano e o nervo incisivo. 
A agulha é inserida entre os pre-molares a 45° em relação ao longo eixo do dente. (posição do operador de 12 horas). Inserir a agulha 5mm, e injetar 1/2 tubete.

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