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RELATÓRIO DE ESTÁGIO 7o SEMESTRE TAMILYS

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TAMILYS BARBOSA DE ALMEIDA
	
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATORIO III
Coordenador do curso: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Castanhal/PA
 2018
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATORIO III
Castanhal/PA
 2018
INTRODUÇÃO
O presente projeto de intervenção é realizado no município de Igarapé-Açu/PA, situado a 118 km de Belém, capital do Pará, sua população segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE de 2010 é de 35.887 habitantes.
O CRAS funciona em um prédio próprio, situado na TV. Benjamim Constant N 3495 bairro Centro, Igarapé-Açu Pará. Tem como secretaria municipal de Assistência Social a Sra. FRANCISCA KARINE R. DAS LOPES DE OLIVEIRA. 
A necessidade desse projeto partiu principalmente da falta de informação dos usuários do CRAS do município de Igarapé-Açu/PA.
Podemos observar que alguns chegam a pensar que iriam resolver seus problemas no mesmo dia. Daí a grande importância de conscientizá-los de seus direitos e deveres. O alvo do programa são os usuários de ambos os sexos e com faixa etária indefinida.
O presente projeto consegue realizar o desejo do secretário municipal Assistência e dos funcionários, que é de conscientizar os usuários sobre seus direitos e deveres. Contribui também para um melhor atendimento, propiciando um bem estar individual dos usuários do programa do município de Igarapé-Açu/PA.
Este projeto tem os seguintes objetivos gerais:
-Conscientizar os usuários do CRAS do município de Igarapé-Açu/PA, sobre a importância do conhecimento a cerca de seus direitos e deveres;
-Despertar nos usuários a importância do conhecimento para obter um melhor atendimento do CRAS do município de Igarapé-Açu/PA.
Temos também os seguintes objetivos específicos:
-Realizar palestras informativas para os usuários do CRAS;
-Utilizar recursos áudios visuais para melhor orientar esses usuários do CRAS do município de Igarapé-Açu/PA.
O projeto está ocorrendo de forma contínua e processual. A cada ação desenvolvida conforme se propõe no procedimento metodológico, se fará uma comparação com os objetivos propostos e uma verificação das possibilidades de mudanças de estratégias visando à melhoria do processo de esclarecimento social aos usuários que buscam os serviços oferecidos pelo CRAS do município de Aurora do PA.
Na execução do projeto estamos contando com a assistente social JOELMA GONDIN DA SILVA e mais 02 funcionários os quais distribuem os panfletos e nos ajudam a tirar as dúvidas dos usuários do programa. Todos fazem com muito empenho a conscientização dos usuários do programa CRAS de Igarapé-Açu-PA.
DESENVOLVIMENTO
A origem da cidade de Igarapé-Açu foi o núcleo colonial Jambu-Açu, fundado em 1895, no KM-118, da Estrada de Ferro de Bragança. O núcleo de Jambu-Açu foi criado a partir da política do governo estadual, que era de colonizar toda a Região Bragantina. A Estrada de Ferro de Bragança desempenhou um papel fundamental dentro dessa política de colonização, uma vez que promovia o escoamento dos produtos da Região Bragantina para Belém. E em Jambu-Açu estabeleceram-se algumas famílias, principalmente de espanholas. Posteriormente, em 1903, através da Lei Estadual nº 902, de 5 de novembro, o povoado de Igarapé-Açu foi criado e, durante o governo de Augusto Montenegro. Em 1906, mediante a promulgação da Lei nº 985, de 26 de outubro, o município de Igarapé- Açu foi instituído, com sede no antigo núcleo de Jambu-Açu. 
Sua criação foi em decorrência da extinção do município de Santarém Novo, que decaíra completamente. E não podendo o seu território ser anexado aos dos Municípios vizinhos, sob o perigo de decadência dos mesmos, segundo Palma Muniz, o Congresso do Estado achou por bem criar outra unidade municipal denominada de Igarapé-Açu, tirando parte do território de Belém e parte do antigo município de Santarém Novo. Para dar organização ao Município de Igarapé-Açu, foi nomeada uma Comissão, cuja presidência foi exercida por Ângelo Cesarino Valente Doce, o mesmo que, ao cumprir as suas atribuições iniciais, em 1907, foi eleito como Intendente do recém-criado Município. No ano de 1931, o nome do município foi modificado, passando a ser denominado de João Pessoa, por força do Decreto Estadual nº 264, de 04 de abril, constituindo esse ato uma homenagem do Estado do Pará ao grande vulto da Revolução de 1930. 
Decorrido um ano dessa alteração de nome, no dia 25 de janeiro de 1932, o então interventor federal do Estado, elevou à categoria de Cidade a Vila do município de Igarapé-Açu, mediante a promulgação do Decreto nº 595, o mesmo que criou a Comarca de João Pessoa. O próprio interventor federal, reconhecendo as exigências impostas pelo uso, assim como as reclamações dos habitantes do lugar, promulgou mais um Decreto, desta vez o de nº 2.972, de 31 de março de 1938, através do qual ficou restaurada a denominação oficial de Igarapé-Açu/PA em vez de João Pessoa. O patrimônio territorial do município de Igarapé-Açu sofreu algumas transformações desde o ano de 1938. Por determinação do Decreto-Lei nº 3.131, de 31 de outubro de 1938, o seu distrito de Igarapé-Açu incorporou o de São Jorge de Jabuti, que pertencia ao distrito de Peixe-Boi. Em compensação, para Peixe-Boi o município de Igarapé-Açu perdeu a área de Taciateua. 
Essas transformações configuraram o seu patrimônio territorial com cinco distritos: Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi, São Luiz e Timboteua, aparecendo desta maneira na divisão político-administrativa do Estado do Pará que vigorou no quinquênio 1939-1943.
Segundo o Censo 2010, possui uma população 35.887 habitantes em 2010, dos quais 21.207 estão nas áreas consideradas urbanas e 14.680 pessoas encontram-se na área rural. 18.117 habitantes são do sexo masculino, dos quais 10.347 estão na área urbana e 7.770 estão na zona rural. Do universo da população do município, 17.770 são do sexo feminino, sendo que 6.910 mulheres encontravam-se na área rural e 10.860 na área urbana. A população estimada no ano de 2014 é de 37.112.
O CRAS é uma porta de entrada para os serviços de proteção social de famílias e indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade social, causada pela pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos, de relacionamento familiar ou comunitário, e de pertencimento social.
As pessoas têm suas necessidades e potencialidades identificadas, e são encaminhadas para a rede de serviços socioassistenciais, como os serviços de educação, saúde, obtenção de documentos e outros.
Recebem atenção especial às pessoas com deficiência e idosas, principalmente aquelas que recebem o Benefício de Prestação Continuada - BPC. No CRAS, estes públicos recebem orientações para obter a isenção tarifária no transporte urbano e intermunicipal.
Os serviços prestados incluem ações preventivas, de convivência e socialização, inserção e acolhida, capacitação e inserção produtiva, apoio e acompanhamento familiar.
As ações socioeducativas promovem o desenvolvimento da autoestima, autonomia, protagonismo, diferenciação, criatividade, sendo também desenvolvidos projetos em parceria com outros órgãos municipais, entidades sociais e instituições privadas.
Atualmente o CRAS funciona com uma estrutura física atualizada e estruturada, de forma que a informação dos pacientes encontra-se em arquivos com pastas suspensas e dados em computador, precisa melhorar a questão da alimentação aos usuários e ter mais atividades para a terceira idade.
O CRAS conta com duas assistentes sociais, uma que atende pela manhã e outra à tarde, conta também com psicóloga, médico e colaboradores muito competentes para as outras tarefas. 
A execução do projeto está se dando através de distribuição de panfletos aos usuários do CRAS e palestras mensais. A qual ficou designada a última sexta feira de cada mês para realização das palestras de conscientização aos usuários do CRAS. Para quepossam saber que o que realmente é direitos e que eles também têm deveres; para que não haja dúvidas dos verdadeiros objetivos do CRAS.
Os procedimentos adotados para melhor executar o projeto se deram por etapas:
1ª Etapa: Pesquisar sobre a temática em questão CRAS. Os usuários do e seus direitos e deveres;
Essa etapa foi muito importante, pois tive que realizar várias pesquisas sobre o que é o CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF e que representa a principal estrutura física local para a proteção social básica, desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede socioassistencial de proteção social básica.
2ª Etapa: Realização de entrevistas e questionários com usuários do CRAS do município de Aurora do PA, abordando a temática em questão.
Nesta etapa foi elaborados questionários com perguntas simples, mais que observamos que a maioria, cerca de 80% dos usuários entrevistados não soube responder quais são os objetivos e finalidades do CRAS;
3ª Etapa: Palestras informativas para a conscientização dos usuários sobre seus direitos e deveres no CRAS do município de Igarapé-Açu PA, o local de apresentação do projeto será no próprio prédio do CRAS de Igarapé-Açu PA;
Esta etapa começou a ser executada na ultima sexta feira do mês de março e foi maravilhosa a primeira palestra. A secretária municipal de Assistência a Sra. FRANCISCA KARINE R. DAS LOPES DE OLIVEIRA, juntamente com a assistente social JOELMA GONDIN DA SILVA fizeram a abertura e os usuários receberam muito bem todas as informações repassadas, onde tiveram na oportunidade, tirar suas dúvidas em relação aos atendimentos realizados no CRAS.
4ª Etapa: Distribuição de panfletos informativos para os usuários CRAS do município de Igarapé-Açu PA.
Esta etapa também começou a ser executada. A distribuição dos panfletos informativos está dando muito certo, pois os usuários do programa estão mais informados sobre seus direitos e deveres, e também mais conscientes do que irá receber do programa. Depois da execução do projeto a secretaria municipal de Assistência recebeu muitos elogios da população.
Está sendo muito gratificante a realização desse projeto, pois a cada etapa executada, um novo aprendizado. Sendo que ver os usuários do CRAS, mais confiantes, conscientes e mais informados de seus direitos e deveres é saber que valeu apena executar cada etapa do projeto.
Desenvolver o projeto com a participação do público beneficiado está sendo uma experiência muito boa, pois como considerado anteriormente a secretária municipal de saúde não disponibiliza de sala própria para atendimentos dos usuários do CRAS, não tem uma boa estrutura para que se possa fazer um atendimento de qualidade. Mas mesmo com algumas dificuldades encontradas, o projeto está surtindo um efeito muito positivo.
Não posso dizer que o projeto atingiu 100/% dos usuários, mas que passou dos 75/% deles; e que a cada dia os usuários estão com menos dúvidas quanto aos seus direitos e deveres. Como o projeto é uma novidade e grande parte dos usuários é analfabeta estamos encontrando um pouco de dificuldade no entendimento deles por conta disso; mas que estamos procurando conscientiza-los de maneira mais simples possível, para que possam ter um melhor conhecimento de seus direitos e deveres.
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS
No início do estágio encontrei um pouco de rejeição do projeto, por parte de coordenadores de outros programas, os quais diziam que seria mais uma perda de tempo e dinheiro jogado fora (com a confecção dos panfletos). Depois que começamos a executar o projeto, com a conscientização, distribuição dos panfletos e palestras mensais para os usuários do CRAS, a maioria dos funcionários da secretaria municipal de Assistência, passaram a acreditar que estava dando certo, pois aquela grande quantidade de usuários fazendo sempre as mesmas perguntas estão se acabando. Isso significa que eles estão cada vez mais conscientes de seus direitos e deveres. 
Os usuários com maior conhecimento de seus direitos e deveres estão cada vez mais conscientes do que pode e o que não pode ser resolvido no CRAS. Sabemos que esse projeto não terá resultados imediatos, pois sempre terá um novo usuário que precisará de esclarecimentos e informações precisas.
Foi de grande contribuição para minha formação acadêmica profissional e pessoal, fazer parte de todas as etapas do projeto. Vivenciei situações diversas, nas quais tive que aprender a delegar encaminhamentos.
REFEReNCIAS BIBLIGRAFICAS
Amanda Boza Gonçalves. Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi, Vilma Aparecida Gimenes da Cruz- São Paulo: Pearson Prentice Hall 2011.
BRASIL- Constituição Federal de 1988
BRASIL- Lei Orgânica da Assistência Social (1993), LOAS;
BRASIL- Gi, Antonio Carlos, Métodos e Técnicas de Pesquisa Social/ Atlas, 2007.
 
BRASIL- Política Nacional de Assistência Social (PNAS)2004. 
Braun, Edna. A realidade regional e o serviço social VI/ Edna Braun, Clarisse da Luz Kernkamp- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Costa, Selma Frossard. Planejamento Social/ Selma Frossard Costa- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
GONÇALVES, Amanda Boza. Oficina de Formação: projeto de intervenção: Serviço Social VII.
DENCKER, Ada de Freitas. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. 7ª Edição- São Paulo: Futura, 1998. IBGE Cidades – Dados Gerais do Município de Igarape´-Açu – Disponível em: www.cidades.ibge.gov.br – Acesso em: 03 de novembro de 2014.
IDESP – Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará. : www.idesp.pa.gov.br/pdf/EstatisticaMunicipal/pdf/ Igarape_açu.PDF 
Paratur. Inventário da Oferta Turística. Igarapé-Açu Ministério do Turismo, 2011. 38 p.
	
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