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Caro aluno o presente material tem como ponto principal oferecer um apoio na interpretação das mudanças inseridas pela Lei 13.467/2017 na Legislação Trabalhista. O contrato de trabalho corresponde o pacto realizado entre o tomador de serviço, ou seja, aquele que oferece ao serviço e o prestador de serviços, ou seja, aquele que oferece a prestação dos serviços. Dentro deste gênero contrato de trabalho surge o contrato com os elementos que caracterizam o vínculo empregatício, tal como estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho em seu Art. 3º e respectivos parágrafos. O contrato de trabalho com vínculo empregatício gera-se a necessidade o cumprimento legal da Lei, se observados os elementos característicos como estabelecido, somente as anotações em CTPS e Livros de Registro ou Fichas de Registro, papel ou informatizado cumprem estes requisitos. Elementos do vínculo: Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Pessoa física, pessoalidade, continuidade, subordinação, onerosidade, Contrato de Trabalho Material de Apoio O contrato de emprego realizado entre empregador e empregado pode aparecer em duas modalidades principais: 1º. Contrato por prazo Indeterminado: Esta modalidade cumpre os aceites da Legislação, nos sentido de que somente tem tempo para iniciar, sem determinação do tempo para terminar, podendo ser quebrado apenas pela vontade de uma das partes. 2º. Contrato por prazo Determinado. Este é um contrato de trabalho que tem prazo determinado, ou seja, antes de começar a trabalhar já é estipulado entre o empregado e o empregador, o prazo que será contratado os seus serviços. Prazo de duração desta modalidade de contrato não pode ultrapassar 2 (dois) anos. Pode ser prorrogado uma vez, sem que se torne um contrato por prazo indeterminado, desde que não ultrapasse o limite de dois anos. Ocorre a prorrogação antes de terminar o prazo do contrato do trabalho, ampliando o término da sua vigência. Além disso, deverão ser observadas as disposições gerais para execução deste contrato. O que é atividade de natureza transitória? E serviço de natureza transitória? Atividade transitória é quando a empresa se estabelece provisoriamente em um determinado local. Serviço transitório é quando o serviço tem prazo para terminar. São estas três hipóteses I - Os serviços em que haja uma clara transitoriedade de sua necessidade, justificando um prazo determinado para ele. II - As atividades empresariais não recorrentes (de caráter transitório, como a prestação de um serviço por tempo determinado para um cliente específico, exigindo certo profissional por aquele período), futuro contratação sem prazo determinado. III Contrato de Experiência Outra modalidade de contrato determinado é o contrato de experiência. O contrato de experiência é a modalidade de contrato de por prazo determinado mais utilizado na relação de emprego. Tem como principal função o estabelecimento de um prazo para que empregador e empregado se conheçam. A Lei 13.467/17 incluiu na CLT o art 452 – A, dando origem ao contrato intermitente, até então inexistente na legislação brasileira. Uma nova modalidade de Contrato Trabalho, esta modalidade também conhecida como contrato zero, uma vez que o empregado está registrado com as devidas anotações na CTPS, porém somente recebe salário pelas horas trabalhadas. Neste contrato verifica-se a existência de alternância de períodos de atividade e inatividade de trabalho, sendo que eles são remunerados e contados como tempo de serviço tão somente em seus períodos de atividade. Nas palavras de Cassar (2018), é como se o empregado fosse “admitido, com carteira assinada para não trabalhar, até que, quem sabe um dia, seja chamado para o trabalho”. Observe a redação do art. 452 – A da CLT: Dentre as características e demais exigências do contrato destaca-se a necessidade de que ele seja firmado por escrito e anotado na CTPS; O Contrato de experiência pode ser feito por 90 dias podendo ser renovado uma vez desde que não ultrapasse os 90 dias. Exemplo empregado registrado em 02 de janeiro de do ano X contrato de experiência de 30 dias até 01 de fevereiro do ano X., poderá ser renovado por mais 60 dias sem ultrapassar os 90 dias. “O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. § 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. § 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. § 3o “A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente”. O empregador deve noticiar o empregado a respeito da execução do serviço com 3 dias (corridos) de antecedência. O empregado, por sua vez, possui 24 para responder, sendo que seu silêncio implicará na recusa do serviço (e não na rescisão do contrato por justa causa). No pagamento das horas ou dias trabalhados deverão ser acrescidos valores referentes a férias e 13º salários proporcionais. A Lei 13.467/2017 interferiu com mudanças importantes em vários aspectos da CLT. Horário de Trabalho O horário de trabalho sofreu alteração no conceito “à disposição do empregador” até a Lei ser promulgada entendia-se por horário de trabalho o período que o empregado permanecia à disposição da empresa. ATENÇÃO Alterações a) A reforma libera a jornada 12x36 para todas as atividades. Nessa jornada, o funcionário trabalha por 12 horas, mas deve folgar nas 36 horas seguintes. Antes da reforma ela já existia, mas apenas para algumas profissões, principal. b) A reforma cria duas opções para jornada parcial: contrato de até 30 horas semanais, sem horas extras, ou de até 26 horas semanais, com até 6 horas extras. c) Antes da reforma, a lei previa jornada máxima de 25 horas por semana. A nova lei também aumenta o período de férias desses trabalhadores para 30 dias. Antes, eles tinham direito a férias proporcionais de, no máximo, 18 dias. Além das mudanças do quadro acima também pode ser alterado o período de intervalo. De acordo com a Legislação Trabalhista o empregado e o empregador já poderiam estabelecer Banco de Horas. Porém a reforma introduziu novos pontos a ser considerados: A outra novidade é o período que o empregado permanece nas instalações da empresa que já não é mais considerado período à disposição da empresa: O intervalo para alimentação, como o almoço, poderá ser reduzido por acordo. Ele deverá ter, no mínimo, 30 minutos, quando a jornada de trabalho for maior do que seis horas. Para que essa redução seja válida, porém, isso deve ser acordado entre patrõese empregados, por meio do sindicato, e firmado em convenção ou acordo coletivo, que agora passam a prevalecer sobre a lei, nesse ponto. O banco de horas poderá ser firmado por acordo individual, diretamente entre funcionário e patrão. A compensação das horas do banco deverá ser feita em, no máximo, seis meses Atenção: Não serão mais consideradas como tempo à disposição do empregador e, portanto, estarão fora da jornada de trabalho: A permanência do empregado na empresa para proteção pessoal, em razão das condições climáticas ou, ainda, para desenvolvimento de atividades particulares (como práticas religiosas, descanso, estudos, alimentação e troca de roupas quando não há obrigatoriedade que esta seja feita na empresa). Outra mudança significativa ocorrida a partir do dia 11 de novembro de 2017, quando entrou em vigor a Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), foi a alteração no art. 58 que trata do tempo despendido do empregado até o local de trabalho, o conhecido horário “in intinere” que até a promulgação da Lei considerava. O que muda no conceito de salário e remuneração com a Lei 13.467/2017: Salário é a contraprestação paga ao empregado que é devida em relação ao seu trabalho. A lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) alterou as parcelas que integravam o salário, quais sejam: ANTES “São consideradas horas computadas na jornada de trabalho do empregado, decorrente entre o percurso de sua residência até o local de trabalho e do trabalho até sua residência. Entretanto, não é qualquer percurso que o trabalhador teria direito, mas sim, quando o empregador fornecia transporte até o local de difícil acesso ou não servido por transporte público”. DEPOIS Art. 58 § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. SALÁRIOS Antes da reforma inserida pela Lei 13 a parte fixa mais as verbas variáveis que eram pagas aos empregados, a soma destes compunham a remuneração. De uma maneira geral valores por fora, constando ou não Antes Art. 457,§ 1º. Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, porcen viagem e abonos pagos pelo empregador Prêmios: segundo a nova redação do art. liberalidades concedidas pelo empregador pagas a ele devido a um desempenho superior ao Entretanto, os prêmios e abonos, ainda que habituais, não integram mais a remuneração do empregado e, portanto, não irá mais repercutir sobre outras verbas trabalhistas. Art. 457, § 2º, CLT. As importâncias, ainda ajuda de custo, auxílio alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. As diárias para a viagem salarial, bem como ajudas de custo. Art. 458, § 5º, CLT. O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, com medicamentos, óculos, a médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição do previsto na alínea q do 1991. Antes da reforma inserida pela Lei 13.467/2017 considerava a parte fixa mais as verbas variáveis que eram pagas aos empregados, a soma destes compunham a remuneração. De uma maneira geral, flexibilizou a possibilidade de pagamento de constando ou não em holerite. Art. 457,§ 1º. Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, porcentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador. segundo a nova redação do art. 457, § 4º da CLT, liberalidades concedidas pelo empregador pagas a ele devido a um desempenho superior ao esperado no exercício de suas atividades. Entretanto, os prêmios e abonos, ainda que habituais, não integram mais a remuneração do empregado e, portanto, não irá mais repercutir sobre outras CLT. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, prêmios e abonos não integram a remuneração do , não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem ncia de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. As diárias para a viagem que excedam a 50% não possuem mais natureza salarial, bem como ajudas de custo. CLT. O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário para qualquer efeito nem o salário de contribuição do previsto na alínea q do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de Férias .467/2017 considerava-se salário a parte fixa mais as verbas variáveis que eram pagas aos empregados, a a possibilidade de pagamento de Art. 457,§ 1º. Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como tagens, gratificações ajustadas, diárias para CLT, prêmios são liberalidades concedidas pelo empregador pagas a ele devido a um esperado no exercício de suas atividades. Entretanto, os prêmios e abonos, ainda que habituais, não integram mais a remuneração do empregado e, portanto, não irá mais repercutir sobre outras que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, prêmios e abonos não integram a remuneração do , não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem ncia de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. que excedam a 50% não possuem mais natureza CLT. O valor relativo à assistência prestada por serviço próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas parelhos ortopédicos, próteses, despesas hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em não integram o salário do para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeito , de 24 de julho de As férias também sofreram algumas alterações com as novas regras da Legislação. De acordo com a Lei para cada ano de trabalho junto ao mesmo empregador o trabalhador adquire o direto de descansar 30 dias sem prejuízo de salário. Assim para cada mês de trabalho empregado adquire 2,5 dias de férias que multiplicado por 12 é igual a 30 dias de férias. O empregador tem 11 meses para conceder as férias para o empregado exemplo: O empregador deverá conceder férias nos próximos 11 até 01/12/2019, isto porque 02/01/18 a 01/01/19 termina o novo período, ou seja, as férias não podem entrar no novo período de aquisição.Caso isto aconteça o empregador pagará as férias em diobro. Em 01/01/18 ele completa 12 meses de trabalho Empregado registrado em: 02/01/17 ATENÇÃO As férias devem ser pagas de 2 dias antes do empregado entrar em gozo de férias. O empregador deve conceder aviso de férias com 30 dias de antecedência, antes do inicio do gozo. Como você pode ver nas férias não houve grandes mudanças nos aspectos conceituais, questões comoprazos, forma de cálculo, prazos para pagamentos continuam basicamente da mesma forma. Já na maneira de concessão é que a Lei trouxe alteração, isto porque, até a Lei 13.467/2014 as férias não poderiam ser concedidas de forma fragmentas, salvo nos casos de férias coletivas que poderiam ser concedidas em mais de um período desde que nenhum fosse inferior a 10 dias. Com a inserção da Lei as férias passaram a poder ser concedida de forma fragmentada para todos os tipos de situações. O § 2º do Art 134. Foi suprimido com relação a questão das féria para os menores de 18 anos bem como para o maio de 50 anos, assim entendido os mesmos entrarão na mesma condições dos demais empregado conforme explicita o § 1º do Art. 134. Para o empregado menor ficou mantido que: Para as demais situações das férias continuarão valendo as regras já aplicadas pela Lei antes da Reforma. Sobre as férias vale ressaltar que as formulas de cálculos para as férias continua sendo da mesma forma. Para cada 14 dias de trabalho o empregado adquire 1/12 avos. Observando que fórmula de cálculo deve seguir a regra: Art 134. § 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. Salário / 12 =1/12 avos / 3 = 1/3 1/12 + 1/3 = 1 mês de férias Salário R$ 1.200,00/12 = R$ 100,00/3 = R$ 33,33 corresponde a 1/3 de férias R$ 100,00 + R$ 33,33 = R$ 133,33 valor de 1 mês de férias O empregado pode converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário de qualquer um dos períodos de gozo. Contribuição Sindical Uma das grandes discussão é o final desta contribuição que deixou a contribuição para prerrogativa de cada empregado, cabendo a este a autorização de descontar ou não o valor de um dia de serviço de seu salário no mês de março para pagamento no mês de abril. Rescisão de Contrato de Trabalho De principio a Rescisão do Contrato de Trabalho não sofreu alteração na sua forma de cálculo das verbas rescisórias. Porem sofreu interferência no prazo de quitação dessas verbas rescisórias. Até a reforma a as verbas rescisórias eram pagas de acordo com a modalidade de aviso. Situações: Demissão sem Justa Causa Pedido de Demissão Situações: Demissão sem Justa Causa Pedido de Demissão Para o 13º salário não houve mudanças com a Lei 13.467/2014 Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas. Aviso Prévio trabalhado Pagamento das verbas rescisórias 1º dias após o termino do aviso. Pagamento das verbas rescisórias 10º dia após o ciente do empregado. Aviso Prévio Indenizado Alteração inserida pela Lei Situações: Demissão sem Justa Causa Pedido de Demissão Nota-se que a Lei não fez distinção para o tipo de rescisão nem para o tipo de aviso englobou todas aas situações no mesmo prazo para pagamento das verbas rescisórias. Mas o bom censo pede que o pagamento das verbas rescisórias independente do tipo do aviso sejam pagas no termino do contrato: A Reforma Trabalhista revogou o § 1º e 3§ do art. 477 da CLT, desobrigando a empresa de fazer a homologação do TRCT e do TQRCT junto Art. 477 § 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. ATENÇÃO O Vinculo termina quando termina o Aviso Prévio e não no último dia de trabalho. Exemplo 1: Empregado demitido no dia 01/03 do ano X com aviso indenizado. Neste caso as verbas rescisórias deverão ser pagas até dia 10/03 do ano X. Exemplo 1: Empregado demitido no dia 01/03 do ano X com aviso trabalhado. Neste caso as verbas rescisórias deverão ser pagas até dia 31/03 do ano X. ou seja, um dias após o término do aviso. ao sindicato da categoria ou ao Ministério do Trabalho, nos casos de rescisão de contrato firmado por empregado com mais de 1 ano de serviço. Portanto, desde de 11.11.2017 (quando entrou em vigor a lei da reforma trabalhista), empregado e empregador estão desobrigados da homologação junto ao sindicato, podendo acordarem em formalizar o desligamento na própria empresa, independentemente do tempo de emprego, ficando o empregador obrigado apenas a comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias. Alguns sindicatos têm cobrado em convenções a obrigatoriedade da homologação das rescisões. Para isto vale observar os art. 611 - A e 611 - B da CLT. Atenção: A MP 873 de 1º de março de 2019 trouxe mudanças importante nas cobranças de contribuições sindicais. A outra novidade sobre a Rescisão de Contrato de Trabalho está na nova modalidade que foi inserida pela Lei 13.467/2017 reconhecida pela Lei como Rescisão Consensual. Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; Neste caso a Multa sobre o saldo do FGTS em rescisão normal é de é de 40% aqui sendo pela metade cabe ao empregador recolher apenas 20% de multa sobre o valor do saldo do FGTS depositado na conta do empregado. II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. Este tipo de rescisão veio como forma de legalizar a possibilidade do empregador e empregado estabelecer o acordo rescisório sem prejuízos para o empregado no saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços – FGTS. Neste contexto vale lembrar que as alterações inseridas pela Lei 13.467/2017 o que culminou na reforma trabalhista, não pode jamais ser para o profissional de Departamento de Pessoal e RH a última palavra na tomada de decisão no processo do dia a dia. Isto porque não é demais lembrarmos que alguns pontos da Lei ficaram de difícil compreensão, até mesmo porque, alguns pontos que precisavam ser regulamentados passaram a ser discutidos uma vez que a MP 808 perdeu a validade, devido não ter sido votada no período de sua vigência. Com isto assuntos como o trabalho da gestante em ambiente insalubre ficou uma lacuna de interpretação deixada pela Lei. De acordo com Art. 394 – A. e seus incisos, quando fala do grau de risco, deixam amplas margens para discussão. As férias fracionadas para maiores de 50 anos, a coincidênciado período de férias do menor com o período de férias escolar e até mesmo o trabalho intermitente. Todos estes pontos ainda não ficaram claro como serão interpretado nos tribunais. Assim caros acadêmicos, a Lei está em vigência desde novembro de 2017, más ainda ficou a reticência sobre estes pontos, o que posso deixar a você é que todas as vezes que a decisão envolver assuntos com base na reforma, é de suma importância que sejamos cautelosos nas informações prestadas a o interessado do assunto. Um bom estudo a todos. A disposição Professor: Alcides Jose da Costa Filho.
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