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ANTROPOMETRIA

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ANTROPOMETRIA
PAULA ALVES LEONI
ANTROPOMETRIA
“Envolve a obtenção de medidas físicas de um indivíduo para relacioná-las com um padrão que reflita o seu crescimento e desenvolvimento.”
(FREIBERG; ROSSI; CARAMICO; 2010|)
IMPORTÂNCIA
Ajuda a melhorar desempenho nos esportes;
Fornece informações sobre a quantidade de gordura corporal;
Identificar riscos associados a níveis maiores ou menores de gordura;
Monitorar mudanças na composição corporal;
Formular recomendações dietéticas e prescrição de exercícios.
ALTURA
Segunda medida mais utilizada; representa o somatório dos 4 componentes do corpo (membros inferiores, pelve, coluna vertebral e crânio)
Utilizada no cálculo do peso ideal, das necessidades energéticas e em alguns métodos de determinação da composição corporal;
Medida fácil de se obter, porém raramente utilizada em pacientes hospitalizados;
Geralmente não é informada com precisão. Recomenda-se que seja obtido no momento da avaliação;
Modificações de estatura ocorrem em períodos mais prolongados;
Não permite diagnosticar precocemente agravos nutricionais;
Déficts: importante e duradoura restrição alimentar
ALTURA
Método Direto
Indicado para pacientes que podem se levantar facilmente do leito;
Utiliza-se um estadiômetro ou uma fita métrica afixada em um parede, em posição vertical.
Para melhor precisão das medidas:
Os pés devem estar juntos, com os calcanhares, nádegas e ombros encostados na barra escalonada do estadiômetro ou na parede;
A pessoa deve estar ereta, olhando para frente, com os braços estendidos para baixo;
A cabeça deve estar livre de tiaras, fitas, tranças ou penteados volumosos;
ALTURA
Método Indireto
Para pacientes confinados ao leito, em cadeiras de rodas, com contração significativa da parte superior do corpo ou com deformidade da coluna. 
Altura recumbente : Estimativa da altura em pacientes confinados ao leito principalmente aqueles mais jovens.
Técnica:
Colocar o paciente em posição supina (deitado de costas), com leito em posição horizontal completa.
Colocar a cabeça em posição reta, com a linha de visão no teto.
Realizar todas as medidas no lado direito do corpo.
Fazer as marcas no lençol na altura do topo da cabeça e da base do pé.
Medir o comprimento entre as marcas com uma fita métrica de pano.
ALTURA
Altura do joelho: Utilizada principalmente em idosos (Zeman, 1988, Rombeau, 1989)
Técnica:
 Colocar o paciente em posição supina.
Dobrar o joelho esquerdo em ângulo de 90 graus (Pode ser utilizado um triângulo).
Medir o comprimento entre a planta do pé e a superfície anterior da perna, na altura do joelho, utilizando régua de medir crianças.
Calcular a altura através da fórmula:
Homens: 
altura (cm)= [64,19 – (0,04 x idade)] + (2,02 x altura do joelho em cm) 
Mulheres: 
altura (cm)= [84,88 – (0,24 x idade)] + (1,83 x altura do joelho em cm)
ALTURA
Estimativa da estatura segundo as variáveis gênero, idade, etnia e comprimento do joelho ( CHUMLEA; GUO, 1994)
CJ = comprimento do joelho
Id = idade
Gênero/Idade
Brancos
Negros
Masculino
6-18
40,54 + (2,22 x CJ)
39,60 + (2,18 x CJ)
19-60
71,85 + (1,88 x CJ)
73,42 + (1,79 x CJ)
Feminino
6-18
43,21 + (2,14 x CJ)
46,59 + (2,02 x CJ)
19-60
70,25 + (1,87 x CJ) – (0,06 x id)
68,1 + (1,86 x CJ) – (0,06 x id)
ALTURA
Extensão dos braços (Mitchell e Lipschitz, 1982) : Tem boa correlação com altura e pode ser útil para indivíduos em cadeira de rodas e para idosos, com mudanças na altura decorrente da maturidade. Pode ser difícil de ser realizada em pacientes enfermos graves, que possuem acesso venoso nos braços.
Técnica:
Colocar os braços do paciente estendidos e em ângulo reto com o corpo.
Medir com fita métrica a distância entre o dedo médio de uma mão até o dedo médio da outra.
Esta distância corresponde à altura do paciente
Pode-se medir a extensão de um único braço e multiplicar por 2.
PESO
Peso Atual
Expressa dimensão da massa ou volume corporal, que é constituída por todas as células, tecidos, órgãos e sistemas do organismo;
Modifica rápida e intensamente em intervalos curtos de tempo;
Permite o diagnóstico precoce da desnutrição e da recuperação do agravo nutricional;
Não revela qual tecido corporal encontra-se comprometido;
Um peso preciso é essencial para calcular as necessidades calóricas e o estado nutricional;
Paciente confinado ao leito: maca balança;
Traumatismos que contra-indicam a movimentação do paciente: dificulta a determinação do peso;
PESO
Alguns cuidados são fundamentais para precisão das medidas e padronização dos dados:
A pessoa deve ser pesada com o mínimo de roupa possível e sem calçado;
De preferência realizar a pesagem antes das grandes refeições;
Posicionar o indivíduo no centro da balança;
PESO
Método Indireto
Estima o peso indiretamente principalmente em idosos
Homens: 
Peso(kg)= (1,73x cb) + (0,98x cp) + (0,37x pse) + (1,16x aj) – 81,69
Mulheres: 
peso(kg)=(0,98x cb) + (1,27x cp) + (0,4x pse) + (0,87x aj) – 62,35
Cb= circunferência do braço (cm); 
Cp= circunferência da panturilha (cm);
Pse= prega subescapular (mm); 
aj= altura do joelho (cm)
* não deve ser aplicada para pacientes com alterações no estado hídrico.
Fonte: Chumlea et al.,1988.
PESO
Peso usual
Importante na avaliação das mudanças recentes de peso;
Usado com referência em pacientes onde a obtenção do peso atual é difícil ou contra indicado;
Nas patologias agudas pode ser mais indicado que o ideal para calculo das necessidades nutricionais.
PESO
Peso ideal
Pode ser utilizado como referência;
Parâmetros de normalidade estão correlacionados com longevidade e menor taxa de mortalidade
Índice de Massa Corporal (IMC ou de QUETELET)
IMC= peso (kg) 
 altura² (m)
 
CLASSIFICAÇÃO DO IMC
IMC (kg/m2)
CLASSIFICAÇÃO
<16
Magreza Grau III
16,0 – 16,9
Magreza grau II
17,0 – 18,4
Magreza grau I
18,5 – 24,9
Eutrofia
25,0 – 29,9
Pré- obeso
30,0 –34,9
Obesidade grau I
35,0 –39,9
Obesidade grau II
≥ 40,0
Obesidade Grau III
Fonte: WHO, 1997. WHO 2004
 
PORCENTAGEM DO PESO IDEAL
 Porcentagem do peso ideal = peso atual X 100
 peso ideal
PERDA DE PESO RELATIVA AO TEMPO
A perda de peso é importante quando avaliada em relação ao período de tempo em que ocorreu
 Porcentagem de mudança de peso = 
(peso usual – peso atual) x 100
 peso usual
 
MEDIDAS DE ADIPOSIDADE
A gordura corporal está depositada em:
lipídios essenciais: necessária para o funcionamento normal
 gordura interna de ossos, coração, pulmão, fígado, baço, 
 músculo e SNC
 9% do peso corporal – mulheres
 3% do peso corporal – homens
 lipídios de estoque: intra e extramuscular;
gordura de proteção de órgãos: 4% do peso corporal;
gordura subcutânea: cerca de 50% da gordura corporal total;
gordura marrom: tec. adiposo de cor escura e com grande n˚ de mitocôndrias. É encontrado em bebês com a função de produzir calor.
MEDIDAS DE ADIPOSIDADE
Percentual de Gordura Corporal Aceitável (Polok et al, 1980; Lohman, 1992)
Percentual de Gordura Aceitável (KAMIMURA – 2002)
	Normal: 25% GC homens e 30% mulheres
Classificação
Homens
Mulheres
Desnutrição
< 6%
<8%
Normal
6 –24 %
9 – 31%
Média
15%
23%
Obesidade
>25%
>32%
DOBRAS OU PREGAS CUTÂNEAS 
A espessura do tecido subcutâneo reflete uma proporção constante de gordura corporal total (GCT);
O local selecionado (único ou em combinação) representa a espessura média do tecido adiposo subcutâneo.
Vantagens:
Permite avaliação das reservas energéticas do tecido adiposo
Permite avaliar a distribuição de gordura corporal quando tomada em várias regiões do corpo
Limitações:
A relação entregordura subcutânea e gordura interna não é linear e varia com o peso corporal e a idade;
Pessoas muito magras: < tecido adiposo subcutâneo do que obesas;
Há variações na distribuição de gord. subcutânea de acordo com sexo, raça, idade, fatores genéticos e atividade física;
Muito treinamento para garantir a confiabilidade;
Faltam referências adequadas às realidades locais;
Escolha da melhor dobra: representa melhor a GCT
PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL
Medir a dobra entre o ponto médio marcado para a circunferência do braço direito
Pinçar dobra à diagonal, com inclinação de 45° do plano horizontal, na linha natural da pele
Tirar 3 medidas e usar a média
Sexo
Média
Variação normal
Masculino
12,5
13,7 – 11,3
Feminino
16,5
18,1 – 14,9
Valores da prega cutânea triciptal (PCT em mm)
 
FAIXA ETÁRIA
HOMENS
MULHERES
19- 25
10
18
25 – 35
12
21
35 – 45
12
23
45 – 55
12
25
55 – 65
11
25
65 – 75
11
24
Valores médios do PCT por faixa etária (mm)
PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL
% de adequação
Grau de desnutrição
>120%
Obesidade
120-110%
Excesso de peso
110-90%
Adequado
89 – 80%
Depleção leve
79 –70%
Depleção moderada
< 70%
Depleção severa
Interpretação dos resultados do PCT
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100
 PCT percentil 50
DOBRA CUTÂNEA SUBSCAPULAR
A dobra é exatamente 1 cm abaixo e inferior ao ângulo da escápula direita
Pinçar a dobra à diagonal, com inclinação de 45° do plano horizontal, na linha natural da pele
Tirar 3 medidas e tirar a média
DOBRA CUTÂNEA BICIPTAL
Identificar a região do bíceps.
Seguir os mesmos passos da dobra do tríceps.
DOBRA CUTÂNEA SUPRAILÍACA
Identificar o sitio supra-ilíaco,
Seguir os passos da dobra triciptal.
DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL
Medir paralelamente ao eixo longitudinal do corpo 2 cm a direita da borda da cicatriz umbilical
PANTURRILHA
Medir no sentido longitudinal na perna
O avaliado deve estar sentado, com o joelho em 90 graus de flexão, tornozelo em posição anatômica
COXA
Medir no ponto médio,na face anterior da coxa.
Deve ser feita na direção do eixo longitudinal
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
Reflete tecido adiposo subcutâneo e abdominal
Relação circunferência da cintura/ circunferência do quadril: indicador de distribuição de gordura corporal (obesidade andróide)
Valores de CC (I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e tratamento da Síndrome metabólica – 2006)
American Diabetes Association : 90 cm homens e 80 cm mulheres
 
Relação cintura/quadril (ABESO 2001)
 Homens: 0,90 Mulheres: 0,85
MEDIDAS DE MASSA MAGRA
Circunferência do braço: 
Medida adicional ao peso e estatura;
Mede 3 tecidos componentes da massa corporal: ossos, músculo e gordura ( esta bastante sensível ao ganho ou perda de peso);
OMS (1995): Suas mudanças refletem melhor o aumento ou redução dos tecidos de reserva energética e protéica do que o peso em si.
Países subdesenvolvidos: mudanças na CB são paralelas a mudanças na massa muscular são úteis no diagnóstico de Desnutrição protéico-energética.
MEDIDAS DE MASSA MAGRA
Vantagens:
Aconselhável em situações onde não se tem balança e antropômetro para medir peso e estatura;
Medida simples, de baixo custo e não requer equipamentos sofisticados.
 
Técnica:
Escolher o braço não dominante;
Manter o braço solto e medir o ponto médio entre o acrômio e o olecrano;
Passar uma fita métrica flexível ao redor do braço evitando compressão dos tecidos moles.
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO: 
SEXO
MÉDIA
MASCULINO
29,3
FEMININO
28,5
Faixa etária
Homens
Mulheres
19 – 25
30,8
26,5
25 – 35
31,8
27,7
35 –45
32,6
29,0
45 –55
32,2
29,9
55 –65
31,7
30,3
65 – 75
30,7
29,9
Valores médios da CB (cm)
Valores médios de CB por faixa etária (cm)
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO: 
% de adequação
Grau de desnutrição
>120%
Obesidade
120-110%
Excesso de peso
110-90%
Adequado
89 – 80%
Depleção leve
79 –70%
Depleção moderada
< 70%
Depleção severa
Interpretação dos resultados do CB
 Fonte: Blackburn e Thornton (1979).
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100
 CB percentil 50
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO
Valores médios da circunferência muscular do braço (CMB) em cm
Sexo
Média
Variação
Masculino
25,3
27,8 – 22,8
Feminino
23,2
25,5 – 20,9
CMB (cm) = CB (cm) – π x [PCT (mm) ÷ 10]
(onde π = 3,14)
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO
Adequação da CMB(%):
 CMB obtida (cm) X 100
		 CMB p 50 
Interpretação dos resultados do CMB
 Fonte: Blackburn e Thornton (1979).
 
% de adequação
Grau de desnutrição
90%
Adequado
89 – 80%
Depleção leve
79 –70%
Depleção moderada
< 70%
Depleção severa

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