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Lesões ósseas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E CLÍNICA ODONTOLÓGICA
DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO BUCAL
PROFESSOR(AS): DIVANA LIRA E SIMONE LOBÃO
LESÕES ÓSSEAS
Ellyssa Oliveira
Ekateriny Melo
Mayron Rosado
Doença de Paget do osso 
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Reabsorção e deposição anormais de osso, levando a distorção e fragilidade dos ossos afetados.
ETIOLOGIA: desconhecida, porém fatores inflamatórios, genéticos e endócrinos podem ser agentes contribuintes.
Transformação maligna em osteossarcoma (15%)
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Homens, brancos
Faixa etária avançada, sendo raramente encontrada em pacientes com menos de 40 anos.
Pode ser monostótica (limitada a um osso), maioria dos casos são poliostóticos (mais de um osso)
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Características clínicas
Dor, cefaleia, distúrbios visuais, queixas auditivas, paralisia facial, vertigem e fraqueza.
Mais comum em maxila, sendo um alargamento do terço médio da face
Caso o paciente tenha dentes, o crescimento ósseo provoca um espaçamento entre os dentes e em pacientes edêntulos podem queixar-se de dificuldade de adaptação de prótese devido ao rebordo estar aumentado.
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Características clínicas
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Inicial: Osso relativamente radiotransparente.
PROGRESSIVAMENTE: Torna-se densamente opaco (esclerose óssea ‘’flocos de algodão’’).
Lâmina dura e espaço do ligamento periodontal podem ficar obliterados.
Hipercementose ou reabsorção.
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Aspectos radiográficos
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Características clínicas e radiográficas, combinadas com os exames laboratoriais geralmente são suficientes para o diagnostico.
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Diagnóstico
Raramente fatal 
Pacientes com envolvimento limitado e sem sintomas, geralmente o tratamento não é indicado
Quando é sintomática, a dor óssea é observada com mais frequência e em geral pode ser controlada pela aspirina ou por outros analgésicos.
Doença de Paget do osso
(OSTEÍTE DEFORMANTE)
Tratamento
Querubismo
Aspecto facial semelhante ao daqueles pequenos anjos de bochechas arredondadas(querubins) pintados em quadros renacentistas
Condição rara do desenvolvimento dos maxilares
ETIOLOGIA: herdada por um traço autossômico dominante
Querubismo
Idade prevalência de 2 a 5 anos, porem as alterações clinicas em geral progridem até a puberdade, e então se estabilizam e regridem lentamente
Palato pode apresentar formato em V.
Deslocamento ou falha da erupção dentária.
Mastigação prejudicada.
Dificuldade na fala.
Obstrução das vias aéreas superiores.
Perda da visão ou audição.
Querubismo
Características clinicas
Bochechas rechonchudas: expansão indolor e simétrica da região posterior da mandíbula.
Linfadenopatia cervical.
Deslocamento dos globos oculares para cima “olhos voltados para o céu”.
Bilateralmente na mandíbula 
Querubismo
Características clínicas 
Querubismo
Geralmente radiotransparentes multiloculares expansivas bilaterais
Pode ter aspecto unilocular (menos comum).
Reabsorção das raízes dos dentes.
Querubismo
Aspectos radiográficos 
Querubismo
Querubismo
Características clínicas e radiográficas, são suficientes para o diagnostico.
Querubismo
Diagnóstico 
Mais ou menos na 4 década de vida, o aspecto facial da maioria dos pacientes já alcançou a normalidade, mas em alguns indivíduos, deformidade pode persistir
Uso de calcitonina nos casos mais extremos
A radioterapia é contra-indicada devido ao risco de desenvolvimento de sarcoma pós-irradiação.
Mas o tratamento adequado 100% ainda não foi determinado.
Querubismo
Tratamento
Displasia Óssea 
(Displasia Cemento-Óssea)
 Displasia que ocorre nas áreas de suporte dos dentes;
Lesão fibro-óssea mais comum encontrada na prática clínica;
Patologia semelhante a Displasia Fibrosa e ao Fibroma Ossificante.
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
ETIOLOGIA:
Origem no ligamento periodontal;
Defeito no remodelamento ósseo extraligamentar, que pode ser desencadeado por lesões locais e pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal.
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
Possui três variações:
1- Displasia Óssea Focal;
2- Displasia Óssea Periapical;
3- Displasia Óssea Florida.
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
Único sítio de envolvimento;
90% dos casos no sexo feminino;
Predileção pela terceira a sexta década de vida (~ 38anos)
 Mais comum em brancos.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Focal
 A região posterior de mandíbula é a mais acometida;
Assintomática;
Detectada apenas em exames radiográficos;
Muitas lesões são menores que 1,5cm de diâmetro.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Focal
A lesão varia de completamente radiolúcida à densamente radiopaca com fino halo radiolúcido na periferia;
Há um misto de padrão radiolúcido e radiopaco;
As margens são levemente finas e irregulares;
Ocorrem nos ápices das raízes e em regiões de exodontia.
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Displasia Óssea Focal
Displasia Óssea Focal
Encontrada predominantemente na região anterior de mandíbula;
Predileção por mulheres;
70% dos casos afetam a raça negra
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Periapical
Diagnóstico inicial ocorre entre 30 e 50 anos ( raro com 20 anos)
Assintomática;
Os dentes associados com as lesões são quase sempre vitais e quase nunca têm restaurações.
Crescimento autolimitante, lesões individuais raramente excedem 1cm de diâmetro.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Periapical
As lesões iniciais aparecem como áreas radiolúcidas circunscritas envolvendo o ápice do dente;
Lesões adjacentes podem se fundir para formar um padrão linear de radiolucência;
As lesões tendem a “amadurecer” e criar uma aparência mista de radiolucidez e radiopacidade;
Em estágio final, as lesões mostram uma calcificação densa, circunscrita, circundada por um estreito halo radiolúcido.
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Displasia Óssea Periapical
Displasia Óssea Periapical
Envolvimento multifocal não limitado à região anterior de mandíbula;
Afeta predominantemente mulheres negras;
Predileção por adultos de meia-idade a idosos;
Áreas edêntulas e denteadas podem ser afetadas.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Florida
Tendência ao envolvimento bilateral e simétrico;
Em alguns momentos a doença pode ser assintomática;
Em outros casos, o paciente pode se queixar de dor surda, fístula alveolar e exposição do osso avascular na cavidade oral;
Embora com raro, a expansão dos ossos gnáticos pode ser evidente.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Displasia Óssea Florida
Displasia Óssea Florida
Inicialmente, as lesões são predominantemente radiolúcidas, mas com o tempo tornam-se mistas e então com dominância radiopaca, apresentando apenas um fina halo radiolúcido;
Em alguns casos, a lesão torna-se tão radiopaca que mistura-se com o osso adjacente de aparência normal;
Há casos de lesões em estágio final em que o material mineralizado fusionou-se com a raiz produzindo ápices radiculares mais espessos circundados por (radiolucência semelhante à Hipercementose).
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Displasia Óssea Florida
Displasia Óssea Florida
Displasia Óssea Florida
As características da displasia focal são menos específicas e frequentemente necessitam de biópsia para realizar o diagnóstico.
A displasia focal é menos específica e frequentemente requer intervenção cirúrgica.
Em muitos casos de displasia periapical ou displasia florida, os achados distintos clínicos e radiográficos favorecem a um diagnóstico presuntivo sem a necessidade de biópsia.;
DIAGNÓSTICO
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
DISPLASIA ÓSSEAFOCAL X FIBROMA OSSIFICANTE
Os achados na cirurgia são muito úteis para discriminar entre essas duas lesões.
A Displasia Óssea consiste em tecido arenoso que pode ser curetado mediante pequenos fragmentos durante a biópsia
Os Fibromas Ossificantes tendem a se separar facilmente do osso e são separados em uma ou várias massas grandes.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
Geralmente a Displasia Óssea não requer remoção devido natureza não neoplásica;
Durante a fase predominantemente radiolúcida, as lesões causam poucos problemas;
Como o início dos sintomas está geralmente associado à exposição de massas escleróticas na cavidade oral, procedimentos cirúrgicos devem ser evitados. 
Os pacientes devem ser encorajados a manter seus dentes, uma vez que implantes em áreas de lesão cemento-óssea não são recomendados.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
Há casos em que um cisto ósseo surge dentro da região de displasia cemento-óssea. Nesses casos é necessária uma exploração cirúrgica visando o estabelecimento do diagnóstico.
Para auxiliar no reparo, o cisto e a proliferação fibro-óssea costumam ser curetados cuidadosamente.
Prognóstico, em geral, é bom;
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Displasia Óssea (Displasia Cemento-Óssea)
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
Neoplasia benigna de cementoblastos;
Representa menos de 1% de todos os tumores odontogênicos;
A semelhança histopatológica do cementoblastoma com o osteoblastoma leva a muitos autores considerarem o cementoblastoma como uma variante do osteoblastoma;
 
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
Aproximadamente 80% dos casos aparecem na mandíbula primariamente na região de molares e pré-molares;
Raros os casos em dentes impactados, inclusos e decíduos;
Não existe predileção de gênero;
Pacientes jovens, com aproximadamente 50% surgindo antes dos 20 anos de idade e 75% antes dos 30 anos de idade.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
Dor e aumento de volume estão presentes em 2/3 dos casos relatados;
Há resposta positiva ao teste de vitalidade pulpar nos dentes associados;
Lesão inócua, porém podem ser observados sinais de comportamento localmente agressivo, incluindo a expansão óssea, erosão cortical, o deslocamento dos dentes adjacentes, envolvimento de vários dentes, o envolvimento do seio maxilar e infiltração da cãmara pulpar e raízes.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
A lesão aparece como uma massa radiopaca que está fundida a um ou mais dentes e é circundada por um fino halo radiolúcido;
O contorno da raíz ou raízes do dente envolvido está geralmente obscurecido como resultado da reabsorção radicular e fusão da neoplasia com o dente.
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
O tratamento consiste na extração cirúrgica dos dentes juntamente com a massa calcificada anexada;
Uma possível alternativa é a excisão da massa com a amputação da raiz seguida de tratamento endodôntico do dente envolvido;
Baixa taxa de recidiva, porém um grande número de casos em uma extensa revisão de literatura tem relatado um total de recidiva de 22%.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Cementoblastoma
(Cementoma Verdadeiro)
Granuloma Central de Células Gigantes
Lesão intra-óssea (OMS)
Etiologia: incerta
 Trauma com hemorragia intramedular
 Distúrbios hormonais
Granuloma Central de Células Gigantes
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
Incidência 30 anos (75%)
 Sexo feminino (2:1)
 Mandíbula (70%), porção anterior
1. Lesões não-agressivas
2. Lesões agressivas
Granuloma Central de Células Gigantes
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
1. Lesões não-agressivas (maioria dos casos)
Assintomáticas
Crescimento lento
Expansão das tábuas ósseas corticais sem perfuração
Granuloma Central de Células Gigantes
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
2. Lesões agressivas
Crescimento rápido
Tumefação facial, dor
Perfuração da cortical – úlcera na mucosa
Deslocamentos dentários (50%) 
Tendência à recorrência
Granuloma Central de Células Gigantes
Granuloma Central de Células Gigantes
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Radiotransparência uni ou multilocular bem delineada, 
margens descorticadas
5 mm x 5 mm 10 cm
Reabsorção radicular comum (50%) - agressivas
Granuloma Central de Células Gigantes
Granuloma Central de Células Gigantes
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Remoção cirúrgica e curetagem
Lesões agressivas – recidiva (15 a 20%)
O prognóstico é bom e não há desenvolvimento de metástases.
Granuloma Central de Células Gigantes
NEVILLE, Brad W; DAMM Douglas D; ALLEN Carl M. Parologia Oral e Maxilofacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, 2004.
REGEZI J; SCIUBA J; JORDAN R. Patologia Oral Correlações Clinicopatólogicas. 6. ed. Editora Saunders Elsevier, 2013.
Referências
Obrigado !!!

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