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ATENÇÃO, OS PRÓXIMOS AVISOS SÃO 
EXTREMAMENTE IMPORTANTES PRA QUEM 
VAI FAZER ESTA PROVA: 
 Este .pdf que você está lendo, corresponde apenas a 
primeira parte do simulado nacional. Esta primeira 
metade foi distribuída no dia 27/05/2016. 
 No dia 28/05/2016, às 20h, será distribuída a 
segunda metade da prova, que corresponde as 
questões de 91 até 180. 
 A data limite para o envio do gabarito é TERÇA-
FEIRA, dia 31/05/2016, às 18h(DEZOITO HORAS). O 
PRAZO NÃO SERÁ PRORROGADO. CUIDADO PRA 
NÃO PERDER. 
 O envio do gabarito só estará ativo a partir do 
SÁBADO, dia 28/05/2016, às 20h, e deve ser feito 
através da página do simulado nacional, que pode ser 
acessada através desse link AQUI. 
 Responderemos dúvidas somente pelo e-mail 
PROFESSORFERNANDOBELTRAO@GMAIL.COM. 
 Se você for nos mencionar no instagram, use a 
hashtag #simuladonacionalfb e marque nosso insta 
no post. Estamos loucos pra ver quem é que está 
dando o gás pra concluir a prova. Participe e, claro, 
BOA PROVA! 
 
 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 1 a 45 
 
QUESTÃO 01 
 
 
Disponível em: www.bloguerreiros.blogspot.com.br Acesso em: maio 2016. 
 
As características básicas de um anúncio publicitário são uma 
imagem do produto, a marca do anunciante (logo da 
empresa), sequências descritivas e/ou injuntivas que 
esclareçam os usos do produto ou que incentivem sua 
aquisição. No caso do texto acima, o anúncio, como gênero, 
excede as expectativas do leitor no momento em que 
emprega uma linguagem típica do discurso jornalístico. Nesse 
contexto, entende-se que o título da propaganda aproveita-se 
da composição textual de outro gênero para 
 
A enfatizar o tamanho do sanduíche como atrativo de 
vendas. 
B conquistar todo o público que se interessa pela esfera 
jornalística. 
C atrair, como público alvo, a comunidade jornalística. 
D despertar a sociedade para a importância do contato diário 
com a notícia. 
E relacionar seu serviço a todas as outras esferas sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 02 
Texto 1 
“Eu valho muito pouco, sou sincero”, 
dizia o Um ao Zero, 
“no entanto, quanto vales tu? Na prática 
és tão vazio e inconcludente 
quanto na matemática. 
Ao passo que eu, se me coloco à frente 
de cinco zeros bem iguais 
a ti, sabes acaso quanto fico? 
Cem mil, meu caro, nem um tico 
a menos, nem um tico a mais. 
Questão de números”. 
“Aliás, é aquilo que sucede 
com todo ditador 
que cresce em importância e valor 
quanto mais são os zeros a segui-lo”, 
respondeu ironicamente o Zero. 
(Trilussa, poeta italiano) 
 
Texto 2 – Cinzas da Inquisição (Affonso R. de Sant’Anna, 
1987) 
 (...) 
 Fazer história é fazer falar o passado e o presente 
criando ecos para o futuro. 
 História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, 
angústias, sonhos, frustrações. Para o pesquisador, o silêncio 
da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando 
penetram nos arquivos da consciência nacional, os dados e 
os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. 
Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares 
apenas de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um 
vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E 
emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer 
documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi 
queimado, um judeu que escapou ao campo de 
concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos 
forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador 
chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a 
história começasse com ele. 
 A história começa com cada um de nós, apesar dos 
reis e das inquisições. 
Para quebrar o ciclo de dominação metaforicamente descrito 
no texto 1, o qual afirma que o ditador “... cresce em 
importância e valor / quanto mais são os zeros a segui-lo”, o 
texto 2 propõe 
 
A a aceitação do poder ditatorial, dada a sua força sobre os 
destinos do povo. 
B a consideração do valor da história trilhada pela 
humanidade, no sentido de ratificar as injustiças sociais. 
C a conscientização dos governantes quanto ao seu papel 
histórico, no momento em que exercem o poder. 
D o reconhecimento da história como caminho de (auto) 
conhecimento a ser trilhado pelo povo, ao assumir seu papel 
político. 
E a assunção do poder político por parte dos governantes, 
ainda que estes não tenham sido escolhidos pelo povo. 
 
 
 
QUESTÃO 03 
O escritor e seus desafios (Moacyr Scliar. Fragmento) 
 
 
 
No que se refere aos mecanismos linguísticos para a construção do texto acima, pode-se afirmar que o autor, 
A no trecho: “... para aplacar a fúria criativa...” (linhas 2 e 3), recorre a um conector de consequência. 
B em: “... da mesma forma que a adega faz...” (linha 3), se utiliza de uma expressão comparativa, com o objetivo de 
aproximar o amadurecimento da escrita do envelhecimento do vinho. 
C embora tenha construído um texto predominantemente poético sobre o valor do texto literário, preferiu utilizar uma 
linguagem mais denotativa. 
D em: “O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito.” (linha 5), se vale de uma 
conjunção aditiva, com o objetivo de opor ideias. 
E visando a informar sobre o ofício do escritor, vale-se de uma linguagem essencialmente metafórica, como indica o trecho: 
“A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa...”. 
 
 
QUESTÃO 04 
 
Comida (Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto) 
 
Bebida é água 
Comida é pasto. 
Você tem sede de quê? 
Você tem fome de quê? 
A gente não quer só comida, 
A gente quer comida, diversão e arte. 
A gente não quer só comida, 
A gente quer saída para qualquer parte. 
A gente não quer só comida, 
A gente quer bebida, diversão, balé. 
A gente não quer só comida, 
A gente quer a vida como a vida quer. 
Bebida é água. 
Comida é pasto. 
Você tem sede de quê? 
Você tem fome de quê? 
A gente não quer só comer, 
A gente quer comer e quer fazer amor. 
A gente não quer só comer, 
A gente quer prazer para aliviar a dor. 
A gente não quer só dinheiro, 
A gente quer dinheiro e felicidade 
A gente não quer só dinheiro, 
A gente quer inteiro e não pela metade. 
 
Com relação às estratégias estilísticas, pode-se afirmar que os autores se valem 
A do anacoluto, com o objetivo de interromper o fluxo de suas ideias. 
B da elipse, para assegurar objetividade à ideia que pretendem transmitir: a da fome de comida. 
C da anáfora, que contribui para reforçar a ideia do povo como sujeito da História. 
D do polissíndeto, quando repetem conjunções aditivas. 
E do pleonasmo, à medida que, por diversas vezes, reafirmam o par “A gente não quer”, “A gente quer”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
– Pai, o professor baixou a nota da minha redação porque 
usei “mormente” em vez de “sobretudo”. 
– Bem feito! Eu lhe disse para não sair desprotegido nesse 
tempo frio! 
 Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-
ponta/escrever-e-sobretudo-comunicar-298186-1.asp. 
O diálogo acima é uma anedota, por ser um texto curto de 
sequência narrativa, cuja finalidade é provocar o riso. O efeito 
de humor foi provocado por uma confusão de sentidos, 
porque 
A a palavra “mormente” pode ser usada com mais de um 
sentido, dependendo do contexto de uso. 
B o verbo “usar” foi utilizado inadequadamente, devendo ser 
substituído pelo verbo “escrever”. 
C o pai avisou que o filho deveria se proteger do frio. 
D a palavra “mormente” está em desuso, sendo inapropriada 
para o contexto de uso. 
E o pai compreendeu o termo “sobretudo” como um 
substantivo. 
QUESTÃO 06 
 
 
IANELLI, Arcangelo. O menino pintor.92x74cm, óleo sobre tema. Disponível em: 
http://virusdaarte.net. Acesso em 09 Mai. 2016. 
 
 
 
Nascido na efervescente década de 1920, Ancangelo Ianelli 
figura entre os artistas brasileiros que criaram uma arte mais 
universal que local. Na tela “O menino pintor”, a relação de 
universalidade se dá, entre outras coisas, por meio da 
A relação com elementos tipicamente brasileiros, como a 
menina de costas e o pato de brinquedo. 
B caracterização das vanguardas modernas que 
influenciaram a arte nacional naquele período. 
C harmonia com que se pintou a estreita relação entre os 
seres e as coisas dentro do ateliê figurado. 
D geometrização da tela, criando um espaço tipicamente 
paulista e moderno. 
E vestimenta usada pelas pessoas figuradas na tela, 
representativas do Brasil da década de 1920. 
 
QUESTÃO 07 
 
 
Disponível em: https://www.facebook.com/PictolineBrasil/ Acesso em 09 Mai. 2016. 
 
Ao se valer de um texto científico da filósofa francesa Simone 
de Beauvoir, a tirinha acima explora o texto verbal e imagético 
para 
 
A prejudicar os significados reais do texto científico. 
B acrescentar significados ao texto base. 
C refutar o texto base com uma tese divergente da científica. 
D exemplificar nas práticas sociais o discurso científico. 
E usar outra linguagem científica para exemplificar o texto 
base. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 08 
 
 
Disponível em: 
http://asmelhorespropagandas.blogspot.com.br/2006_08_01_archive.html 
 
Os anúncios publicitários são usados para tornar conhecido 
um produto, um serviço ou uma marca, tendo como objetivo 
despertar o desejo nos consumidores pelo que está sendo 
anunciado ou destacar aspectos que diferenciam os produtos 
de seus concorrentes. A publicidade acima foi criada pela 
TBWA de Bruxelas para o spray autobronzeador da Nívea; 
para isso, utiliza-se da 
A ironia, pois se utiliza do fato de que até a Branca de Neve 
pode ficar bronzeada com o produto Nívea. 
B personificação, pois são atribuídas características 
humanas a uma personagem de ficção, a Branca de Neve. 
C chantagem, pois pressiona o consumidor a comprar o 
autobronzeador da Nívea. 
D manipulação, pois enfatiza o fato da personagem ser 
branca como a neve. 
E intertextualidade, pois resgata uma personagem de um 
conto de fadas e modifica um dos seus traços 
 
QUESTÃO 09 
Pronominais 
 
Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada 
Me dá um cigarro 
Oswald de Andrade 
Disponível em:http://variacoeslinguisticas.blogspot.com.br/Acesso em: maio de 2016. 
 
O poema anterior é representativo do primeiro momento do 
Modernismo brasileiro. Nesse contexto, e considerando a 
leitura do texto, entende-se que o movimento de ruptura 
almejado pelos artistas encontra correspondência 
 
A no viés político atribuído à expressão ‘camarada’. 
B na elaboração complexa de um enredo para o 
desenvolvimento do poema. 
C na contradição e no distanciamento entre os grupos 
sociais, conforme a separação de etnias definida no corpo do 
poema. 
D na contestação de uma tradição literária, por meio da 
inserção de uma variante popular. 
E no processo de interlocução obtido por meio do emprego 
do modo imperativo. 
 
QUESTÃO 10 
 
Índia de 81 anos cria dicionário para salvar o idioma de 
sua tribo 
Há pouco mais de 500 anos, quase 50 mil membros 
da tribo Wukchumi residiam na região que hoje faz parte do 
Condado de Tulare, na Califórnia. Com a chegada dos 
colonizadores europeus, o clã foi perdendo sua população e 
sua identidade. Hoje, estima-se que a tribo Wukchumi 
tenha apenas 200 membros. 
A índia Marie Wilcox, de 81 anos, é a última fluente 
no idioma Wukchumi. Usando um computador, ela e a filha 
Jennifer começaram a preparar um dicionário do dialeto, com 
o objetivo de não deixar a língua se perder para sempre. Em 
2014, elas terminaram o léxico e agora preparam uma versão 
em áudio do vocabulário. 
O áudio-dicionário será muito bem-vindo, já que a 
filha aprendeu o idioma com a mãe e as duas estão 
lecionando o dialeto para jovens Wukchumi, concretizando o 
sonho de Marie de resgatar e imortalizar a língua nativa da 
tribo. 
Disponível em http://revistagalileu.globo.com. Acesso em 10 Mai. 2016. 
 
Para registrar o idioma Wukchumi, a índia Marie Wilcox, da 
região do Condado de Tulare, na Califórnia, resolveu 
compilar em dicionário os vocábulos de que só ela tinha 
conhecimento. Wilcox, agindo dessa maneira, permitirá que 
seu idioma seja 
 
A modificado no decorrer do tempo, já que será usado por 
um número ilimitado de falantes. 
B imortalizado pelo registro em dicionário e consultado 
sempre que necessário. 
C considerado superior por ser um idioma secular e, por 
isso, mais evoluído que os atuais. 
D descartado do uso social na atualidade, por se tratar de 
um idioma que deve ser preservado. 
E inferiorizado por ser um idioma de poucos 
falantes e de escassos vocábulos. 
 
 
 
QUESTÃO 11 
 
A imagem acima foi retirada das redes sociais, espaço de 
expressão, socialização e identidade. Nesse contexto, a 
publicação das “Frases mais bipolares do mundo” foi feita 
com a finalidade de 
 
A refletir sobre o uso inadequado das frases, pois elas se 
contradizem. 
B entreter com uma curiosidade linguística, uma vez que são 
frases corriqueiras, mas contraditórias. 
C informar sobre a incoerência das frases, visto que elas se 
contradizem. 
D alertar sobre a inadequação gramatical das frases. 
E criticar as pessoas que se utilizam das frases bipolares. 
 
QUESTÃO 12 
 
Efêmera 
(Tulipa Ruiz) 
 
Vou ficar mais um pouquinho 
Para ver se acontece alguma coisa 
Nessa tarde de domingo 
 
Congele o tempo preu ficar devagarinho 
Com as coisas que eu gosto 
E que eu sei que são efêmeras 
E que passam perecíveis 
E acabam, se despedem, 
Mas eu nunca me esqueço 
 
Vou ficar mais um pouquinho 
Para ver se eu aprendo alguma coisa 
Nessa parte do caminho 
 
 
 
Martela o tempo preu ficar mais pianinho 
Com as coisas que eu gosto 
E que nunca são efêmeras 
E que estão despetaladas, acabadas 
Sempre pedem um tipo de recomeço 
 
Vou ficar mais um pouquinho 
Para ver se acontece alguma coisa 
Nessa tarde de domingo 
Vou ficar mais um pouquinho 
Para ver se eu aprendo alguma coisa 
Nessa parte do caminho 
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/tulipa-ruiz/efemera.html. Acesso em: 
março de 2016. 
 
A música de Tulipa Ruiz deu o título do álbum que a lançou 
de forma significativa no cenário musical brasileiro: Efêmera. 
O gênero canção apresenta grande diversidade de formatos, 
temas e abordagens, entretanto, quando se pensa nas 
funções da linguagem, é possível identificar a função poética 
como constante. Essa associação deve-se 
 
A ao desenvolvimento em versos, ao contrário do que 
acontece na prosa. 
B à preocupação estética de obtenção de efeitos semânticos 
e/ou sonoros. 
C ao procedimento de empregar consistentemente a primeira 
pessoa. 
D ao uso de recursos de apelo ao receptor, como imperativo 
e pronomes de tratamento. 
E ao processo de autorreferência dos textos, como fica 
implícito ao longo dos versos. 
 
QUESTÃO 13 
Texto – GAVRAS, Costa. O Estado de São Paulo, São Paulo, 
11 fev. 1996. 
“Deve haver normas que protejam o que é essencial à 
humanidade – nossa diversidade. Na verdade, a questão é a 
mesma. Será que realmente queremos um mundo sem 
homossexuais ou no qual não haja pessoas de olhos 
castanhos? Recentemente viajei para o norte da Califórnia 
para ver as sequoias. Elas são fantásticas. Maravilhosas. Mas 
será que queremos que todasas árvores sejam sequoias? 
Acho que também precisamos de palmeiras, de bordos, 
carvalhos e, quem sabe, de algumas ervas daninhas.” 
 
Um texto não é uma junção de palavras desconexas. Há 
sempre, na sua composição, uma ideia que serve de “coluna 
vertebral”. Que título poderia ser dado ao texto, traduzindo 
sua ideia central? 
 
A Por que a diversidade incomoda? 
B O que leva alguns a rejeitarem a diversidade? 
C A reação preconceituosa à diversidade 
D O que podem nos ensinar as árvores? 
E Por que se discriminam os homossexuais? 
 
 
 
QUESTÃO 14 
 
TEXTO I 
 
Disponível em: http://cacadordecrocodilosbr.blogspot.com.br/2011/10/charges-sobre-
degradacao-ambiental.html 
TEXTO II 
O Pássaro Cativo 
Dás-lhe então, por esplêndida morada, 
A gaiola dourada; 
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo: 
Porque é que, tendo tudo, há de ficar 
O passarinho mudo, 
Arrepiado e triste, sem cantar? 
[...] 
Se os pássaros falassem, 
Talvez os teus ouvidos escutassem 
Este cativo pássaro dizer: 
“Não quero o teu alpiste! 
Gosto mais do alimento que procuro 
Na mata livre em que a voar me viste; 
Tenho água fresca num recanto escuro 
Da selva em que nasci; 
Da mata entre os verdores, 
Tenho frutos e flores, 
Sem precisar de ti! 
Não quero a tua esplêndida gaiola! 
Pois nenhuma riqueza me consola 
De haver perdido aquilo que perdi ...” 
 BILAC, Olavo. Disponível em: 
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pinf/pinf0068.htm (adaptado) 
 
Da relação entre os textos, pode-se dizer que 
 
A os dois textos ressaltam a importância de preservar a 
liberdade dos animais. 
B o texto I mostra uma natureza escassa, por causa do 
desmatamento provocado pelo homem, enquanto o texto II 
sugere uma natureza rica, com frutos e flores, induzindo que 
o homem não está interferindo no meio ambiente. 
 
 
 
C os dois textos trazem a ideia de que o homem interfere de 
algum modo na natureza, seja por meio do desmatamento ou 
por meio do aprisionamento dos animais. 
D o texto I relaciona o desmatamento à morte, enquanto o 
texto II relaciona a felicidade do pássaro a sua esplêndida 
morada, a gaiola dourada. 
E os dois textos denunciam a interferência humana no meio 
ambiente, mas em uma relação hierárquica, visto que intervir 
na vida dos animais não causa impacto ambiental, 
diferentemente do desmatamento, que pode levar à morte. 
 
QUESTÃO 15 
 
 
Disponível em: http://pt.slideshare.net/Adrianamoura/criando-um-hipertexto. Acesso 
em: maio de 2016. 
 
A relação entre o texto e seus leitores passou por diversas 
transformações ao longo da história. A distribuição, 
organização e estrutura do texto, encontradas nos livros em 
rolo da Antiguidade, nos manuscritos medievais e até mesmo 
nos impressos modernos e contemporâneos, não são de 
forma alguma as mesmas que nos apresenta o hipertexto. O 
termo hipertexto designa um processo de escrita/leitura não-
linear e não hierarquizada que permite o acesso ilimitado a 
outros textos de forma instantânea. Entende-se, portanto, 
que o grande potencial de difusão desse modo de leitura no 
meio digital deve-se 
 
A à irreversibilidade do processo de democratização da 
informação. 
B à presença do recurso de links para estabelecer 
conectividade entre diferentes textos e linguagens. 
C ao comedimento da circulação da informação nas redes 
sociais. 
D à interlocução como forma de acessar o leitor. 
E à interdisciplinaridade dos textos digitais. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 16 
 
Eça e Machado nos previram 
 
“O país perdeu a inteligência e a consciência moral. 
Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que 
não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos 
homens públicos. A classe média abate-se progressivamente 
na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os 
serviços públicos, abandonados a uma rotina dormente. O 
desprezo pelas ideias aumenta a cada dia. A agiotagem 
explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um 
nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política 
alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do país. Não é 
uma existência; é uma expiação. Diz-se por toda a parte: ‘O 
país está perdido!’.(...) Por isso, aqui começamos a apontar o 
que podemos chamar de ‘o progresso da decadência’”. Não 
fui eu quem escreveu isso. Foi José Maria de Eça de Queiroz, 
em 1871. (...) 
 Eça seria um grande cronista do momento no Brasil. 
O mundo ficou claro, através das personagens de Eça. Ali 
estavam explicados os arrepios de horror diante do teatrinho 
pequeno-burguês do Brasil. Já imaginaram como o Eça 
descreveria as dezenas de caras “lombrosianas” que sujaram 
nossas TVs na hora da votação? Machado de Assis também 
descreveu a mesquinhez de nossa vida política. Mas 
Machado era mais sutil na descrição de nossos malfeitos de 
época. Eça era propositadamente mais “grosso”, digamos. 
 
JABOUR, A. Disponível em http://oglobo.globo.com. Acesso em: 10 Mai. 2016 
(fragmento). 
 
O texto acima é um fragmento de uma crônica que funde 
discursos literários brasileiros e portugueses do século XIX 
com a realidade política e social pela qual passa o Brasil 
atualmente. Levando em consideração a leitura e a 
compreensão global da crônica, assim como o seu título, é 
possível compreender que uma das naturezas da arte literária 
está em 
 
A criar certa vidência que permite a imortalidade do texto 
artístico literário. 
B ser escrita por um artista temporalmente situado e esvair-
se neste tempo. 
C sublimar as inquietações locais nas quais os artistas estão 
situados em detrimento do universal. 
D transcrever os pensamentos de um tempo para só nele 
fazer sentido. 
E elaborar sentidos que só farão sentido na posteridade. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 17 
 
 
 
Disponível em: http://www.tudointeressante.com.br. Acesso em: abril de 2016. 
 
A propaganda é um gênero textual cujo foco é o leitor: busca-
se entender seus gostos no intuito promover mudanças de 
comportamento, muitas delas convenientes para a 
manutenção dos hábitos de consumo. No exemplar anterior, o 
anunciante NACIONAL GEOGRAPHIC CHANNEL atinge seu 
potencial persuasivo, sobretudo, pelo uso 
 
A da imagem chamativa e brutal de um animal. 
B da estratégia de intimidação. 
C do suporte textual inusitado. 
D da relação irônica entre as linguagens verbal e visual. 
E de uma confirmação visual para a legenda “mundo 
selvagem”. 
 
 
 
QUESTÃO 18 
 
 
A tirinha acima faz referência a uma prática comum nas redes 
sociais: a associação da curtida à salvação espiritual. Para 
isso, a estratégia argumentativa usada foi a 
A sedução, uma vez que o autor se utiliza da linguagem 
verbal e visual para atrair o leitor. 
B intimidação, já que o autor da tirinha considera que apenas 
as pessoas que curtirem as publicações com cunho religioso 
alcançarão o êxito espiritual. 
C chantagem, visto que o autor mostra, por meio da 
personagem, que só consegue entrar no paraíso espiritual 
quem curtiu as publicações de cunho religioso, 
D ironia, pois o autor ridiculariza a ideia de que apenas as 
pessoas que curtirem as publicações com cunho religioso 
alcançarão o êxito espiritual 
E comoção, porque comove o fato da personagem ter 
acesso ao paraíso espiritual por meio da curtida de uma 
publicação religiosa. 
 
 
QUESTÃO 19 
Texto 1 – Meninos carvoeiros (Manuel Bandeira) 
 
Os meninos carvoeiros 
Passam a caminho da cidade. 
− Eh, carvoero! 
E vão tocando os animais com um relho enorme. 
 
Os burros são magrinhos e velhos. 
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. 
A aniagem é toda remendada. 
Os carvões caem. 
 
(Pela bocada noite vem uma velhinha que os recolhe, 
 dobrando-se com um gemido.) 
 
− Eh, carvoero! 
 
Só mesmo estas crianças raquíticas 
Vão bem com estes burrinhos descadeirados. 
A madrugada ingênua parece feita para eles... 
Pequenina, ingênua miséria! 
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! 
 
− Eh, carvoero! 
 
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, 
Encarapitados nas alimárias, 
Apostando corrida, 
Dançando, bamboleando nas cangalhas como 
 espantalhos desamparados! 
 
Texto 2 – Vício da fala 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados. 
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. 
 
Valendo-se de recursos estilísticos diversos, os autores dos 
poemas acima denunciam a injustiça social. Nesse sentido, 
 
A para dar voz aos trabalhadores excluídos das 
oportunidades, o texto 1 utiliza o discurso indireto, enquanto o 
texto 2 optou pelo discurso direto. 
B no texto 1, Bandeira homenageia os meninos carvoeiros, 
tratando-os respeitosamente na 2ª pessoa do plural; já no texto 
2, não se pode afirmar que Oswald se refere aos 
trabalhadores, uma vez que ele se utiliza do sujeito 
indeterminado. 
C embora denuncie a exploração do trabalho infantil, o texto 1 
leva a crer que as crianças vivem felizes, por carregarem 
carvão como se brincassem. 
D por escolher o discurso indireto, Oswald sugere menos 
envolvimento emcional com o tema do qual trata: a dedicação 
diuturna de trabalhadores a ofícios sem visibilidade social. 
E os dois textos se referem aos “vícios da fala” de 
trabalhadores que, apesar de socialmente desvalorizados, 
constroem o Brasil. 
 
 
 
 
QUESTÃO 20 
 
 
HARRINGTON, E. Disponível em: http://virgula.uol.com.br. Acesso em 10 Mai. 2016. 
 
Além das ações vistas nos cinemas, os super-heróis 
devem ter uma vida social que ultrapassa as aventuras 
cinematográficas. Foi pensando dessa maneira que o 
desenhista Ed Harrington criou uma sequência de situações 
casuais inusitadas nas quais aparecem os principais 
personagens de filmes infanto-juvenis. Levando em conta o 
gênero textual e a intencionalidade da imagem, o efeito de 
sentido que se pode inferir do desenho acima é o de 
 
A tristeza, pela demora de se higienizar em situações 
íntimas. 
B reflexão, pelas atrocidades cometidas pelo personagem 
com suas “mãos”. 
C comicidade, pela embaraçosa situação de não poder se 
higienizar. 
D desespero, por perceber a demora que será para concluir 
uma ação íntima. 
E melancolia, pelo desespero de ter perdido tempo cortando 
objetos com a mão. 
 
QUESTÃO 21 
 
Os jogos e as brincadeiras infantis populares propiciam o 
desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a 
socialização e ajudam a criança a compreender melhor o 
mundo. 
Atualmente, devido ao progresso e às mudanças dele 
decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares estão 
sendo substituídos pela televisão, pelos jogos eletrônicos e 
pelo computador. 
A evolução urbana também tem contribuído para a extinção 
dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por 
prédios de apartamentos e o processo de insegurança 
generalizada no País estão fazendo com que as calçadas 
deixem de ser um local de divertimento infantil. 
 
 
Há algum tempo, era muito comum nas cidades, 
principalmente nos pequenos municípios do interior 
do Nordeste brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na 
frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas 
tranquilas. 
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/. Acesso em abril de 2016. 
 
Além de serem particularmente importantes para o 
desenvolvimento individual, essas atividades lúdicas são 
relevantes para a coletividade, uma vez que 
A têm valor cultural inestimável, por representarem um 
aspecto da formação do povo brasileiro. 
B constituem o uso democrático do espaço urbano, pois, nas 
metrópoles, são praticadas apenas nos bairros periféricos. 
C sua existência garante o desenvolvimento mental saudável 
de toda a atual geração. 
D mantêm viva uma tradição popular, de origem negra, 
branca e indígena, nos centros urbanos atuais. 
E conferem à criança sua aura infantil e o desenvolvimento 
de sua criatividade. 
 
QUESTÃO 22 
 
Na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, a 
ideia de quem saía por aí sem eira e nem beira se tornou 
absolutamente reprovável. Só o trabalho salva. Só o trabalho 
dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos campos de 
concentração, só o trabalho liberta. Certo? Há uma 
objetivação extremada do tempo livre hoje. A tal ponto que 
ficar desocupado é quase uma insuportabilidade. O resultado 
são crises de criatividade. Porque o tédio é absolutamente 
criativo. Você inventa coisas porque não tem o que fazer. E a 
ausência hoje de tédio, porque você fica o tempo todo 
ocupado com algo, resulta numa vida que precisa ter meta e 
objetivo o tempo todo. Como se fosse uma carreira. 
Despreza-se que a arte seria impossível com a ocupação 
contínua. Só existe arte, filosofia, por conta da desocupação. 
CORTELLA, Mário Sérgio. Disponível em: 
https://paralemdoagora.wordpress.com/tag/mario-sergio-cortella/ Acesso em: maio 
de 2016. 
 
Os elementos coesivos são um importante fator de 
constituição do sentido global de um texto verbal. No caso 
dos textos de opinião, entre as formas de conexão mais 
empregadas para a progressão dos procedimentos 
argumentativos estão relações de causa-consequência, que 
podem ser estabelecidas por meio de conectores clássicos, 
listados em gramáticas normativas, como ‘visto que’, ‘de sorte 
que’, ou por meio de outros procedimentos de coesão. Este 
último tipo encontra exemplo no seguinte excerto: 
 
A “Aliás, como escreveram os nazistas nos campos de 
concentração, só o trabalho liberta”. 
B “O resultado são crises de criatividade”. 
C “Você inventa coisas porque não tem o que fazer”. 
D “Porque o tédio é absolutamente criativo”. 
E “Como se fosse uma carreira”. 
 
 
 
 
QUESTÃO 23 
 
O Brasil figura entre os países de maior diversidade linguística. Estima-se que, atualmente, são faladas mais de 200 línguas. A 
partir dos dados levantados pelo Censo IBGE de 2010, especialistas calculam a existência de pelo menos 170 línguas ainda 
faladas por populações indígenas. Embora não contabilizadas pelo Censo, pesquisas na área de linguística também apontam 
para outras línguas historicamente “situadas” e amplamente utilizadas no Brasil, além das indígenas: línguas de imigração, de 
sinais, de comunidades afro-brasileiras e línguas crioulas. Esse patrimônio cultural é desconhecido ou mesmo ignorado por 
grande parte da população brasileira. 
A historiografia do país demonstra que foi necessário considerável esforço do colonizador português em impor sua língua 
pátria em um território tão extenso. 
 
http://e-ipol.oplurrg/a-diversidade-linguistica-como-patrimonio-cultural/ 
 
Entende-se, com base na leitura do texto e na atual distribuição de idiomas no Brasil, que o atual patrimônio linguístico 
nacional é resultado, entre outros fatores, 
A de estratégicas concessões da cultura portuguesa para adaptar-se às terras brasileiras. 
B das sucessivas concessões dos indígenas em favor da cultura portuguesa-colonizadora. 
C das imposíções políticas e culturais, empreendidas pelos colonizadores portugueses. 
D de uma fragmentação do cenário cultural atual, cuja representatividade de idiomas não é democraticamente estabelecida. 
E das derrotas dos conservadores e gramáticos frente à dominação americana sobre os idiomas do mundo.QUESTÃO 24 
 
A casa das ilusões perdidas (Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 14/06/99) 
 
 Quando ela anunciou que estava grávida, a primeira 
reação dele foi de desagrado, logo seguida de franca 
irritação. Que coisa, disse, você não podia tomar cuidado, 
engravidar logo agora que estou desempregado, numa pior, 
você não tem cabeça mesmo, não sei o que vi em você, já 
deveria ter trocado de mulher havia muito tempo. Ela, 
naturalmente, chorou, chorou muito. Disse que ele tinha 
razão, que aquilo fora uma irresponsabilidade, mas mesmo 
assim queria ter o filho. Sempre sonhara com isso, com a 
maternidade – e agora que o sonho estava prestes a se 
realizar, não deixaria que ele desfizesse. 
 – Por favor, suplicou. – Eu faço tudo que você 
quiser, eu dou um jeito de arranjar trabalho, eu sustento o 
nenê, mas, por favor, me deixe ser mãe. 
 Ele disse que ia pensar. Ao fim de três dias daria a 
resposta. E sumiu. 
 Voltou, não ao cabo de três dias, mas de três meses. 
Àquela altura ela já estava com uma barriga avantajada que 
tornava impossível o aborto; ao vê-lo, esqueceu a 
desconsideração, esqueceu tudo – estava certa de que ele 
vinha com a mensagem que tanto esperava, você pode ter o 
nenê, eu ajudo você a criá-lo. 
 Estava errada. Ele vinha, sim, dizer-lhe que podia 
dar à luz a criança; mas não para ficar com ela. Já tinha feito 
o negócio: trocariam o recém-nascido por uma casa. A casa 
que não tinham e que agora seria o lar deles, o lar onde – 
agora ele prometia – ficariam para sempre. 
 Ela ficou desesperada. De novo caiu em prantos, de 
novo implorou. Ele se mostrou irredutível. E ela, como 
sempre, cedeu. 
 Entregue a criança, foram visitar a casa. Era uma 
modesta construção num bairro popular. Mas era o lar 
prometido e ela ficou extasiada. Ali mesmo, contudo, fez uma 
declaração: 
 – Nós vamos encher esta casa de crianças. Quatro 
ou cinco, no mínimo. 
 Ele não disse nada, mas ficou pensando. Quatro ou 
cinco casas, aquilo era um bom começo. 
 
O estudo dos gêneros textuais literários é muito antigo, 
remonta à Grécia clássica, quando Aristóteles tentou 
classificá-los para melhor entendê-los. Para o filósofo, o 
gênero épico era narrativo, composto em versos e contava 
histórias reais. A partir do final do séc. XVIII, surgem os 
gêneros narrativos que, hoje, ainda se podem ler, como o 
texto acima que é literário, porque 
A é escrito em linguagem literal a qual trabalha variados 
sentidos contextuais. 
B cumpre a função referencial da linguagem, que enfatiza o 
contexto. 
C comunica reflexões humanas de natureza variada, 
descartando a verossimilhança. 
D faz uso lúdico da linguagem para novas compreensões 
humanas. 
E vai de encontro à função poética da linguagem, a qual foca 
na mensagem. 
QUESTÃO 25 
 
Menino do Capibaribe (Flávia Suassuna) – para Filipe 
 
Na terra 
a lama − mangue. 
 
No mar 
a pedra − arrecife. 
 
Na margem 
a casa − palafita. 
 
Na água 
o jardim − sargaço. 
 
No dia 
a luz − sol. 
 
Na noite 
a orquestra − maruim. 
 
Na lama 
a vida − guaiamu. 
 
Na vida 
a migalha − sururu. 
 
Na maré 
o jogo − mergulho. 
 
Na comida 
o sal − tempero. 
 
No banho 
o esgoto − espuma. 
 
No pai 
o álcool − pancada. 
 
Na mãe 
o abrigo − chuva. 
 
Na escola 
o caderno − areia. 
 
No papel 
o lápis − dedo. 
 
No búzio 
o futuro − vento. 
 
O gênero lírico ou poético sempre foi escrito em forma de 
estrofes e versos, com linguagem fortemente conotativa. O 
texto acima é, portanto, um poema que 
A condiciona a vida humana a condições sociais 
inaceitáveis. 
B explora a musicalidade das palavras por meio das rimas e 
da métrica. 
C exagera situações sociais, com o objetivo primaz de fazer 
transformação política. 
D laconiza a linguagem para nela realizar a precisão de que 
fala. 
E revela a situação social nordestina, secundarizando 
questões formais. 
 
 
 
QUESTÃO 26 
 Em Olinda onde estudava meu terceiro ano na velha 
biblioteca do convento de São Bento a ler os cronistas da era 
colonial, desenhavam-se a cada instante, na tela das 
reminiscências, as paisagens de meu pátrio Ceará. 
 Eram agora os seus tabuleiros gentis; logo após as 
várzeas amenas e graciosas; e por fim as matas seculares 
que vestiam as serras como a ararroia verde do guerreiro 
tabajara. (...) 
 N’O Guarani o selvagem é um ideal, que o escritor 
intenta poetizar, despindo-o da crosta grosseira de que o 
envolveram os cronistas, e arrancando-o ao ridículo que 
sobre ele projetam os restos embrutecidos da quase extinta 
raça. 
ALENCAR, José de. Como e porque sou romancista. Adaptação ortográfica: 
Carlos de Aquino Pereira, Campinas, SP: Pontes, 2ª edição, 2005. (fragmento) 
 
Situado estética e historicamente no perfil romântico de 
Literatura, José de Alencar assinala pontos que explicam 
vertentes de suas peças literárias. A presença do índio em 
parte de seus romances, por exemplo, aponta para uma 
necessidade que 
 
A via o índio como escória da sociedade brasileira e, 
portanto, pouco simbólico para a construção da identidade 
nacional. 
B confirmava o pensamento eurocêntrico de que somente 
por meio da anulação da cultura indígena se elevariam as 
cores da nação. 
C compreendia a negação de passado histórico para, com 
isso, elevar as qualidades modernas oitocentistas. 
D projetava a realidade brasileira tal como ela era, 
construindo um personagem que facilmente se confundia com 
um legítimo indígena. 
E estava coligada com a importância de se idealizar um herói 
pertencente a bases históricas da nação brasileira. 
 
QUESTÃO 27 
 
Disponível em: http://io9.gizmodo.com/tag/pop-art. Acesso em: maio de 2016. 
 
 
O Movimento Pop Art, criado no final dos anos 50, foi 
largamente difundido e pouco compreendido ao longo dos 
anos. Sua estética, muito atrativa e apelativa, foi o principal 
elemento difusor dessa forma de arte. O que passa 
despercebido, nesse contexto, é que 
 
A o uso de referências populares era, na verdade, uma 
forma de crítica à sociedade de consumo. 
B a presença de elementos da cultura popular representa, 
até hoje, uma limitação à circulação desses textos nos 
ambientes artísticos consagrados, como galerias. 
C essa estética conferiu a seus autores a fama de 
superficiais e arrogantes, frente às possibilidades de 
desenvolver uma arte mais engajada. 
D a arte também tem caráter utilitário, como se destaca nos 
painéis difundidos no espaço urbano. 
E a Pop Art representa uma releitura do Expressionismo 
abstrato, conforme se pode reconhecer ao estudar ambos os 
movimentos. 
 
QUESTÃO 28 
 
 
 
Com o objetivo de mudar comportamentos e hábitos sociais, 
a charge acima se vale predominantemente das linguagens 
 
A formal, objetiva e conativa, considerando que o garoto 
tenta “seduzir” a professora, no momento em que lhe pede 
que se lembre dele. 
B coloquial, subjetiva e apelativa, uma vez que elementos 
verbais e não-verbais concorrem para a clareza da 
mensagem ética que se deseja passar ao leitor. 
C denotativa, metafórica e humorística, o que favorece o 
“ajuste” do discurso verbal às características do garoto, para 
que o leitor reflita sobre seu compromisso ético. 
D informal, não-verbal e expressiva, visto que, em sua fala, o 
garoto se utiliza da 1ª pessoa do discurso, sendo os recursos 
não-verbais os principais elementos da reflexão crítica 
proposta ao leitor. 
E não-verbal, coloquial e humorística, estando em jogo 
elementos de naturezas diversas, no convite à reflexão ética 
que se faz ao leitor. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 29 
 
Disonível em https://twitter.com/artes_depressao Acesso em 10 Mai. 2016. 
Com as redes sociais, as mais diversas artes terminam por 
ganhar a roupagem de memes os quaissão utilizados com o 
propósito de auxiliar nos processos comunicativos que 
acontecem no meio virtual e dão vida e expressão aos 
discursos. Na imagem acima, ao projetar um estado de 
espírito exagerado, dramático e cheio de contrastes 
emocionais, o meme remonta a uma estética artística que 
assim se comportava porque 
 
A repetia o predomínio da harmonia, o equilíbrio e a 
serenidade da Antiguidade Clássica. 
B evocava a natureza como tema central em consonância 
com as divindades pagãs. 
C passava por conflitos ideológicos e religiosos que 
polarizavam as verdades pagãs e cristãs. 
D destoava da tradição clássica da riqueza de detalhes e do 
realismo anatômico. 
E corroborava a concepção clássica, erudita e formal da arte 
ocidental no Brasil. 
 
QUESTÃO 30 
 
Ator ou atriz é aquele que cria, interpreta e representa uma 
ação dramática com base em um texto, emprestando 
plenitude física e espiritual com o uso de sua voz, corpo e 
emoções ao simples texto concebido pelo dramaturgo com o 
objetivo de transmitir ao espectador as ações dramáticas 
propostas. O ator é um instrumentista que usa o próprio corpo 
e seu ponto de partida, sem dúvida, é o texto, a personagem 
que lhe cabe “encarnar” na peça. 
 Até as menores ações e expressões de um ator 
podem transmitir à plateia significados intensos, desde 
aqueles perceptíveis com clareza até os “subliminares”. 
 O primeiro ator da história do teatro foi Téspis de 
Icária, ao se destacar do coro e dirigir-se à multidão 
interpretando um personagem, o Deus Dionísio. 
 
 
No início da história do teatro, somente homens atuavam e, 
só a partir do século XVII, as mulheres passaram a dividir a 
cena. Therese du Parc, conhecida depois como La 
Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel 
principal de “Fedra”, da obra de Racine, tornando-se então 
uma das principais atrizes da chamada Commedie Française, 
Tornou-se, assim, a primeira referência feminina de que se 
tem notícia. 
Disponível em http://www.desvendandoteatro.com/oteatro.htm Acesso em: 17 Mai. 
2016. Adaptado 
 
Das partes que compõem a arte teatral, o ator é de 
fundamental importância para a vivificação da experiência 
textual dramática no palco. Segundo o texto, o ator ou atriz 
 
A imprime sua subjetividade ao texto dramático como forma 
de singularizar o personagem. 
B anula sua vivência para incorporar um ser-outro como 
maneira de fingimento artístico. 
C encarna um personagem que, destoante do texto original, 
subverte a lógica dramática. 
D funde suas características pessoais às do personagem 
que pretende interpretar. 
E entra no teatro a partir do século XVII para dar mais 
vivacidade à cena dramatizada. 
 
QUESTÃO 31 
 
Morte e Vida Severina – fragmento (João Cabral de Melo 
Neto) 
Aproxima-se do retirante o morador de um dos mocambos 
que existem entre o cais e a água do rio. 
 
− Seu José, mestre carpina, 
 que habita este lamaçal, 
 sabe me dizer se o rio 
 a esta altura dá vau? 
 sabe me dizer se é funda 
 esta água grossa e carnal? 
 
− Severino, retirante, 
 jamais o cruzei a nado; 
 quando a maré está cheia 
 vejo passar muitos barcos, 
 barcaças, alvarengas, 
 muitas de grande calado. 
 
Além do narrativo e do poético, existe outro gênero literário, o 
dramático ou teatral, de que é exemplo o texto acima de 
autoria do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto. 
Sobre esse gênero afirma-se que, por ser dialogal, 
 
A obriga falas em prosa, necessariamente. 
B prescinde do narrador. 
C elide explicações para a montagem. 
D utiliza não só discurso direto mas ainda indireto. 
E realiza-se linguisticamente, renunciando à encenação. 
 
 
 
QUESTÃO 32 
 
A principal característica desse tipo de treinamento são os 
exercícios focados na necessidade de quem pratica. Ou 
seja, eles são elaborados para alcançar o resultado que o 
aluno precisa, seja fortalecimento ou queima de calorias. 
Assim, o indivíduo pratica diferentes sequências em cima 
de bases instáveis, como bolas, pranchas e bastões, e 
aciona os músculos e articulações de forma global, 
desenvolvendo coordenação motora, flexibilidade, 
agilidade, equilíbrio, força e aptidão cardiorrespiratória. 
 Segundo o fisioterapeuta Diego Gonçalves, as 
atividades são mais dinâmicas e proporcionam uma 
queima calórica intensa. “Os treinos são focados, 
raramente se repetem e por isso a queima calórica e o 
fortalecimento da musculatura acabam acontecendo mais 
rápido", afirma o profissional do Espaço MS Vida. 
Disponível em http://www.bolsademulher.com Acesso em 17 Abr. 2016. 
Adaptado. 
 
Na tentativa de atender às necessidades cinestésicas de 
um grupo social, o treinamento funcional tem ganhado 
espaço nas academias de musculação e áreas públicas 
do Brasil. Por ser mais dinâmico e queimar calorias com 
facilidade, um treino funcional seria aquele que 
 
A permite ao participante suportar o maior peso possível 
sobre as costas com menor quantidade de repetições. 
B mantém o corpo inerte pelo maior tempo possível, a fim 
de que ele ganhe equilíbrio, resistência e força. 
C foca em uma parte específica do corpo, para eliminar o 
máximo de gordura localizada naquela região. 
D eleva a pressão arterial dos participantes, de modo que 
haja perda de condicionamento físico. 
E possibilita trabalhar todo o corpo, mesclando diferentes 
capacidades físicas em um único exercício. 
 
QUESTÃO 33 
 
Alagados (Herbert Viana / Bi Ribeiro / João Barrone) 
Todo dia o sol da manhã 
Vem e lhes desafia 
Traz do sonho pro mundo 
Quem já não o queria 
Palafitas, trapiches, farrapos 
Filhos da mesma agonia 
E a cidade que tem braços abertos 
Num cartão postal 
Com os punhos fechados na vida real 
Lhes nega oportunidades 
Mostra a face dura do mal 
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré 
A esperança não vem do mar 
Nem das antenas de TV 
A arte de viver da fé 
Só não se sabe fé em quê 
A arte de viver da fé 
Só não se sabe fé em quê 
 
O gênero textual letra de música ou canção popular, 
exemplificado pelo texto acima, é híbrido pois oscila entre o 
universo literário e o não literário; portanto pode-se inferir que 
 
A seu emissor tem os mesmos objetivos do poeta. 
B seu receptor o apreende do mesmo jeito como recebe o 
poema. 
C sua mensagem é tão burilada quanto a do poema. 
D o espaço social em que é usufruído coincide com o do 
poema. 
E são gêneros diferentes, embora usem linguagem 
semelhante. 
 
QUESTÃO 34 
Entre lojas de flores e de sapatos, bares, 
mercados, butiques, 
viajo 
num ônibus Estrada de Ferro - Leblon. 
Viajo do trabalho, a noite em meio, 
fatigado de mentiras. 
 
O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud, 
relógios de lilazes, concretismo, 
neoconcretismo, ficções da juventude, adeus, 
que a vida 
eu a compro à vista aos donos do mundo. 
Ao peso dos impostos, o verso sufoca, 
a poesia agora responde a inquérito 
policial-militar. 
 
Digo adeus à ilusão 
Mas não ao mundo. Mas não à vida, 
meu reduto e meu reino. 
Do salário injusto, 
da punição injusta, 
da humilhação, da tortura, 
do terror, 
retiramos algo e com ele construímos 
um artefato. 
GULLAR, Ferreira. Disponível em http://portugues.uol.com.br Acesso em 17 Mai. 
 
A necessidade de expressão humana pode se dar com as 
mais diversas linguagens. A poesia é uma daquelas que 
compõem o repertório artístico do Brasil. Diante disso, o 
poema acima permite afirmar que uma das funções da 
literatura é 
A inquietar o leitor por meio da explanação da realidade 
social. 
B entreter o público para uma leitura lúdica. 
C alienar a sociedade para as causas sociais menos 
urgentes. 
D condicionar o público leitor a também ser escritor. 
E sugerir a nulidade da poesia para a vida de quem a lê. 
 
 
 
QUESTÃO 35O infográfico anteriormente reproduzido diferencia os tipos de atividades físicas de acordo com as áreas do corpo que 
trabalham. Independentemente do tipo de impacto do resultado obtido, qualquer uma delas pode ser forte fonte de bem estar 
do indivíduo, uma vez que 
 
A todas são formas de socialização e integração a equipes. 
B atendem às necessidades cinestésicas cotidianas. 
C garantem condicionamento físico e estética corporal. 
D não apresentam nenhum tipo de restrição às pessoas com mobilidade comprometida. 
E podem ser praticadas em qualquer ambiente, inclusive como prática física laboral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 36 
 
 
KACHANI, Camille. Disponível em http://gq.globo.com. Acesso em: 18 Mai. 
2016. 
 
Os experimentalismos artísticos se tornaram uma das 
regras da arte contemporânea. O artista plástico libanês 
Camille Kachani, ao ressignificar objetos e coisas do 
cotidiano, criou uma arte que 
 
A justapõe utensílios como forma de valorizar os objetos 
dentro de um ponto de vista clássico. 
B contrapõe objetos do cotidiano para evocar uma 
relação fortemente antitética. 
C cria uma figurativização geométrica perfeita e 
composta pela justaposição de figuras. 
D funde natureza com atividade cultural humana, a fim de 
harmonizá-las. 
E desvia a atenção do questionamento da arte em si para 
a coisificação do papel da arte. 
 
 
QUESTÃO 37 
 
Um urubu quase santo (Antônio Francisco) 
Todo fim de ano eu passo 
de frente a mesma favela, 
na esperança de ver 
o Natal brilhando nela, 
mas só vejo a mão do mundo 
batendo no povo dela. 
Um povo que vive bem 
distante do cidadão, 
entre urubus e porcos 
numa terrível missão: 
tirar o pão que mastiga 
da gordura do lixão. 
Um lixão que fica em cima 
do terreiro da favela, 
descendo de céu abaixo, 
se abraçando com ela 
como uma coisa disforme 
abatendo a presa dela. 
 
 
Como se pode verificar no texto, embora seja um gênero 
textual muito semelhante ao poético, o cordel não 
 
A apresenta as mesmas condições de produção e usufruto. 
B pode ser entendido sem acompanhamento musical. 
C tem valor artístico, por usar variação linguística regional. 
D se vale da narração, nem da descrição. 
E exibe figuração linguística apreciável. 
 
QUESTÃO 38 
 
 
Disponível em http://fotosface.com.br/mensagens-para-facebook.html Acesso em 19 
Mai. 2016. 
A construção textual deve ser formulada observando fatores 
cotextuais e contextuais. O cartaz acima, ao trazer uma 
mensagem de claro valor conativo e fixado em local público, é 
estrategicamente direcionado aos 
 
A transeuntes que tenham interesse em ser doadores de 
órgãos. 
B profissionais da saúde, como modo de convencê-los da 
doação de órgãos. 
C cidadãos que sejam apáticos ou não tenham interesse na 
doação de órgãos. 
D amantes que, longe da pessoa amada, serão incentivados 
a doar órgãos. 
E doadores que órgãos que precisam dar sequência a sua 
ação cidadã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 39 
 
Texto I 
 
Se acaso me quiseres 
Sou dessas mulheres 
Que só dizem sim 
Por uma coisa à toa 
Uma noitada boa 
Um cinema, um botequim 
 
E, se tiveres renda 
Aceito uma prenda... 
Qualquer coisa assim 
Como uma pedra falsa 
Um sonho de valsa 
Ou um corte de cetim 
 
E eu te farei as vontades 
Direi meias verdades 
Sempre à meia luz 
E te farei, vaidoso, supor 
Que és o maior e que me possuis 
 
Mas na manhã seguinte 
Não conta até vinte 
Te afasta de mim 
Pois já não vales nada 
És página virada 
Descartada do meu folhetim 
 
Texto II 
Você me deu, me deu a paz 
e fez de mim um sonho 
um sonho a mais 
 
Você partiu o sonho em dois 
e fez do amor 
tudo um sonho de nós 
 
E eu que não queria mentir 
passei então a sorrir do seu lado 
e eu que sempre quis te seguir 
criei meu mundo, meu mundo ao teu lado 
 
Varrendo a lua, varrendo a tua solidão 
varrendo a lua, a tua solidão 
 
 
 
 
 
As músicas, de autoria de Chico Buarque e Roberta Campos, 
respectivamente, têm em comum um eu lírico feminino. 
Quando se comparam as atitudes, implícita ou explicitamente, 
representadas ao longo dos versos, é possível reconhecer 
nos dois textos 
 
A dois perfis divergentes de mulheres, pois, embora ambas 
sejam submissas, a primeira reproduz a atitude em diversas 
formas de relacionamentos, enquanto a segunda vincula-se a 
uma pessoa específica. 
B mulheres muito parecidas, dispostas a fazer concessões 
de seus gostos, para atender às vontades dos homens. 
C figuras femininas dicotômicas, representativas, 
respectivamente, da autonomia em relação às vontades do 
outro e da concessão para que se atinja um papel 
coadjuvante em relação ao par amoroso. 
D mulheres fortes e valorosas, por enfrentarem as 
dificuldades dos relacionamentos com dignidade e discrição. 
E valores feministas bem demarcados, pela representação 
de mulheres independentes e bem resolvidas em relação a 
suas escolhas e vontades. 
 
QUESTÃO 40 
 
 
Disponível em: http://www.conquistanews.com.br/ Acesso em: maio de 2016. 
 
A campanha veiculada acima apresenta a finalidade de 
combater um grave problema social. Pela estratégia e pelos 
recursos empregados, foi premiada nacionalmente. Além da 
correspondência sutil, mas decisiva entre o título e a imagem, 
o texto destaca-se, em potencial de mobilização social, pelo 
(a) 
 
A enfrentamento do senso comum. 
B abordagem irônica. 
C sedução por meio da figura feminina. 
D estranhamento frente à representação de uma mulher sem 
marcas de violência. 
E especificação dos patrocinadores da campanha. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 41 
 
Texto – Hino nacional (Carlos Drummond de Andrade) 
Precisamos descobrir o Brasil! 
Escondido atrás das florestas, 
com a água dos rios no meio, 
o Brasil está dormindo, coitado. 
Precisamos colonizar o Brasil. 
 
O que faremos importando francesas 
muito louras, de pele macia, 
alemãs gordas, russas nostálgicas para 
garçonetes dos restaurantes noturnos. 
E virão sírias fidelíssimas. 
Não convém desprezar as japonesas... 
 
Precisamos educar o Brasil. 
Compraremos professores e livros, 
assimilaremos finas culturas, 
abriremos dancings e subvencionaremos 
 [as elites. 
 
Cada brasileiro terá sua casa 
com fogão e aquecedor elétricos, piscina, 
salão para conferências científicas. 
E cuidaremos do Estado Técnico. 
Precisamos louvar o Brasil. 
Não é só um país sem igual. 
Nossas revoluções são bem maiores 
do que quaisquer outras; nossos erros também. 
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões... 
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas... 
 
Precisamos adorar o Brasil! 
Se bem que seja difícil compreender o que querem 
 [esses homens, 
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão 
 [de seus sofrimentos. 
 
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! 
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado, 
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos. 
O Brasil não nos quer! Está farto de nós! 
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil. 
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros? 
 
O texto literário também apresenta artifícios persuasivos. 
Com o objetivo de convidar o leitor a uma reflexão 
crítica sobre o “Brasil de dentro” e o “de fora”, o essencial e o 
acessório, o real e o oficial, Drummond lançamão 
 
 
 
A do polissíndeto em: “O Brasil não nos quer! Está farto de 
nós!”. 
B da concessão em: “Se bem que seja difícil 
compreender o que querem esses 
 homens,”. 
C do eufemismo em: “os incríveis João-Pessoas...”. 
D da consequência em: “Nossas revoluções são bem 
maiores / do que quaisquer outras;”. 
E da sinestesia em: “assimilaremos finas culturas,”. 
 
QUESTÃO 42 
 
Uma característica das línguas de sinais é que, 
diferentemente das línguas orais, muitos sinais têm forte 
motivação icônica. Não é difícil supor que esse contraste se 
explique pela natureza do canal perceptual: na modalidade 
vísuo-espacial, a articulação das unidades da substância 
gestual (significante) permite a representação icônica de 
traços semânticos do referente (significado), o que explica 
que muitos sinais reproduzam imagens do referente; na 
modalidade oral-auditiva, a articulação das unidades da 
substância sonora (significante) produz sequências que em 
nada evocam os traços semânticos do referente (significado), 
o que explica o caráter imotivado ou arbitrário do signo 
linguístico nas línguas orais. 
SALLES, Heloísa Maria M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: 
caminhos para a prática pedagógica, v. 1. Brasília: MEC, SEESP, 2004. 
 
Diferentemente das línguas orais, a de Sinais, por ser de forte 
performance imagética, apresenta iconicidade em muitas de 
suas ações linguísticas. Diante disso, em uma comunicação 
que pretenda elogiar as árvores de uma cidade, o usuário 
acionaria o sinal “árvore” como sendo 
 
A D 
 
B E 
 
 
C 
 
 
 
QUESTÃO 43 
 
 
 
A construção textual se dá por meio de elementos de naturezas diversas que, posicionados ao longo do texto, dão a ele a 
progressão lógica de seu sentido e o encadeamento coerente das ideias nele presentes. O texto acima possui elementos de 
construção que promovem sua manutenção temática. Nessa perspectiva, conclui-se que 
 
A em diversos trechos o discurso indireto dos vários especialistas na interpretação da pesquisa de que trata o texto vem 
indicado pelas aspas. 
B “De acordo com” (linha 5), “Segundo...” (linha 23) são expressões proporcionais que costumam aparecer em textos 
informativos que fazem referência a múltiplas vozes, no desenvolvimento dos temas de que tratam. 
C a forte presença de numerais e percentuais e a referência a pesquisas por todo o texto são um sinal da preocupação do 
redator em embasar os comentários que faz sobre a ascensão da classe C no Brasil. 
D o conector grifado em: “Como é um fenômeno novo, as classes A e B ainda estão aprendendo a conviver com isso.” (linhas 
12 e 13), por ser de consequência, poderia ser substituído por Porque, sem prejuízo do sentido original. 
E o sinal da crase em: "A crítica deve ser feita às empresas...” (linhas 17 e 18) é facultativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 44 
 
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, 
 que viva de guardar alheio gado, 
 de tosco trato, de expressões grosseiro, 
dos frios gelos e dos sóis queimado. 
Tenho próprio casal e nele assisto; 
dá-me vinho, legume, fruta, azeite; 
 das brancas ovelhinhas tiro o leite 
e mais as finas lãs, de que me visto. 
Graças, Marília bela, 
 graças à minha estrela! 
 
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Disponível em 
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/m/marilia_de_
dirceu Acesso em 20 Mai. 2016 (fragmento). 
 
 
No século XVIII, se deu o Arcadismo como forma de negação 
do estilo rebuscado da escola anterior, o Barroco. Tomás 
Antônio Gonzaga é um dos principais autores desse momento 
que poetizou, em “Marília de Dirceu”, um eu lírico que 
 
A fazia jus ao estilo de vida discreto e simples na vida 
bucólica árcade. 
B estava impregnado de dicotomias científicas e religiosas 
entre a natureza e ele mesmo. 
C divergia da simplicidade do modo de vida árcade, ao 
ostentar riquezas próprias. 
D ausentava-se do papel de porta voz na narração do 
poema. 
E cria uma atmosfera social dentro da qual somente Marília 
poderia ser a estrela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 45 
 
O critério de inclusão é o consumo ou a identificação com 
imagens de consumo... Nas sociedades do espetáculo, só 
valem os sentimentos que prestam às imagens adequadas ao 
discurso midiático. Os “sentimentos desprovidos de mídia” 
não têm reconhecimento, não têm expressão. Os sofrimentos 
normais da vida, os lutos, as perdas, as fases da timidez, de 
desânimo, os momentos de recolhimento necessários à 
reflexão e à contemplação não encontram lugar, não são 
respeitados – ou então se tornam imadiatamente alvo da 
medicina psiquiátrica. 
KEHL, Maria Rita. O eu é o corpo. In: COCCHIARALE, Fernando & MATESCO, 
Viviane (curadoria). Corpo. São Paulo: Itaú Cultural, 2005, p. 110. 
 
Ao assinalar o caráter comportamental humano na atualidade, 
a pesquisadora Maria Rita Kehl faz uma crítica àquilo que a 
sociedade valoriza atualmente, por meio de uma estratégia 
textual que 
 
A caracteriza os sentimentos como aqueles que são válidos, 
mascarados pela cultura midiática; e os não válidos, 
essencialmente humanos. 
B duvida da alta valorização que a sociedade pós-moderna 
dá aos sentimentos de luto, perdas, desanimo, timidez. 
C valoriza os aspectos comportamentais evocados e 
pregados pelo discurso midiático como fator de liberdade e 
individualidade humana. 
D emprega expressões, como “sentimentos desprovidos de 
mídia”, para apontar razões coerentes em prol da influência 
midiática. 
E descredibiliza as argumentações para a influência 
midiática, mostrando que os sentimentos verdadeiramente 
humanos são efêmeros. 
 
 
 
 
 
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 90 
 
QUESTÃO 46 
 
Abaixo está representado o modelo de uma piscina retangular 
que será construída em um clube de campo. Ela terá 6 
metros de largura e 8 metros de comprimento. Em seu 
contorno, será construída uma moldura de lajotas, 
representada pela área sombreada da figura a seguir. 
 
 
Considerando-se que a largura da moldura mede x metros, 
qual é a expressão algébrica que determina a área da 
moldura em função de x, para x > 0? 
 
A A = 4x² + 12x 
B A = 4x² + 18x 
C A = 4x² + 28x 
D A = 2x² + 20x 
E A = 2x² + 28x 
 
QUESTÃO 47 
 
Paulinho possuía algumas maçãs e resolveu distribuí-las com 
seus amigos. Para o primeiro (Antônio), deu a metade do que 
possuía e mais duas. Para o segundo (Belmiro), a metade do 
restante e mais duas. O terceiro (Carlos) recebeu a metade 
do restante mais duas. Ele distribuiu, assim, todas as maçãs 
que possuía. O total recebido por Belmiro e Carlos foi 
respectivamente 
 
A 12 e 4. 
B 16 e 4. 
C 6 e 16. 
D 8 e 4. 
E 4 e 8. 
 
 
 
QUESTÃO 48 
 
Um engenheiro civil repassou para o recém contratado 
técnico em edificações, responsável pelo acompanhamento 
da construção de uma edificação, os cuidados que ele 
deveria ter após a concretagem de 6 pilares, 6 vigas e uma 
laje. O engenheiro registrou todas as informações em um 
papel e entregou pessoalmente ao técnico. Abaixo temos as 
devidas instruções repassadas pelo engenheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabendo-se que nessa obra cada vez que um pilar é molhado 
gastam-se 12,5 litros de água, cada vez que uma viga é 
molhada gastam-se 15 litros de água e que cada vez que 
uma laje é molhada gastam-se 55 litros de água, podemos 
concluir que o total de água consumida, em m3, no processo 
de cura das peças é deaproximadamente 
A 0,46. 
B 0,55. 
C 1,73. 
D 1,79. 
E 3,03 
 
QUESTÃO 49 
 
A Lua, nosso belo satélite natural, formado a partir de nosso 
ainda mais belo planeta, é o corpo celeste mais próximo de 
nós, a singelos 385.000 km médios. Ela é o único lugar, além 
de nossa casa Terra, onde pudemos botar nossos próprios 
pés, até agora. Depois dela, temos nossos dois vizinhos, 
Vênus e Marte. Eles, porém, estão bem mais distantes do que 
nossa pequena Lua, a médios 108 e 227 milhões de km 
(distância mínima), que correspondem, respectivamente a 
 
A 1,08x108 Km e 2,27x108 Km. 
B 1,08x107 Km e 2,27x107 Km. 
C 1,08x106 Km e 2,27x106 Km. 
D 1,08x105 Km e 2,27x105 Km. 
E 1,08x104 Km e 2,27x104 Km. 
Recomendações após concretagem: 
I. O pilar e as vigas, após desformar, depois de três dias 
da concretagem: molhar a área concretada 3 dias 
consecutivos, 3 vezes ao dia (pela manhã no início do 
expediente, antes do almoço e antes do término do 
expediente) para acelerar a cura do concreto. 
II. A laje, a partir do dia seguinte à concretagem: molhar 4 
vezes ao dia por 7 dias seguidos para não desidratar o 
concreto e a laje não fissurar. 
Bom Trabalho. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 50 
 
Helena é vendedora de uma agência de veículos novos; ela 
ganha 0,5% de comissão sobre o valor de suas vendas. Em 
uma promoção relâmpago, oferecida pela loja, para incentivar 
as vendas, Helena vendeu dois carros com desconto de 5%. 
A diferença em percentual entre o valor da comissão recebida 
por Helena com essa venda e o valor da comissão da venda 
dos veículos fora da promoção, é aproximadamente: 
A 25%. 
B 20%. 
C 15%. 
D 10%. 
E 5% . 
 
QUESTÃO 51 
 
Em uma escola pública na cidade do Recife, trabalham: trinta 
professores, dois assistentes administrativos, uma 
bibliotecária, uma secretária e três chefes de núcleos. Haverá 
renovação da diretoria da Unidade Executora, unidade sem 
fins lucrativos, que, segundo o estatuto dessa unidade, é 
formada por um presidente, um vice-presidente, um secretário 
e um tesoureiro, escolhidos dentre os funcionários dessa 
escola ou pais dos estudantes. Se uma pessoa pode ocupar 
apenas um dos cargos, o produto que dará o total de 
maneiras possíveis que podem formar uma diretoria, se 
também se predispuseram a participar 3 pais, que não podem 
ocupar o cargo de presidente, é 
 
A 
40.39.38.37
4.3.2.1
 
 
B 40.39.38.37 
 
C 39.38.372 
 
D 
37.39.38.37
4.3.2.1
 
 
E 402. 392. 382. 372. 
 
QUESTÃO 52 
 
Uma cidade do interior brasileiro apresentou, segundo dados 
do último censo – 2010 –, uma população de 999600 
habitantes com uma proporção de 96 homens para cada 
grupo de 100 mulheres. Sabendo-se que 80% das pessoas 
do sexo feminino eram adultas e que 40% da população eram 
formadas por crianças, o total de crianças do sexo masculino 
era 
A 102 000. 
B 297 840. 
C 399 840. 
D 490 000. 
E 510 000. 
 
QUESTÃO 53 
 
A Tabela FIPE, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, 
entidade de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1973 
para apoiar o Departamento de Economia da Faculdade de 
Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de 
São Paulo, expressa preços médios de veículos no mercado 
nacional, que servem apenas como um parâmetro para 
negociações ou avaliações. O ano do veículo refere-se ao ano 
do modelo e não são considerados veículos para uso 
profissional ou especial. Os valores são expressos em R$ 
(reais) do mês/ano de referência. 
 
 
Fonte: http://veiculos.fipe.org.br/ 
 
Com o objetivo de saber a desvalorização real de seu 
automóvel, uma pessoa consultou a tabela de preços de um 
site especializado que oferece o serviço em parceria com a 
FIPE e realizou o preenchimento dos campos indicados no 
site. Os valores apresentados são atualizados mensalmente. 
É considerado um modelo zero-quilômetro o veículo que é 
adquirido diretamente nas concessionárias. O valor exibido 
como "2012" já reflete a sua desvalorização após a retirada 
da loja. O valor do veículo à vista em março de 2012 foi de R$ 
41.490,00 e a pesquisa de preço na tabela FIPE foi realizada 
pelo proprietário do automotor em maio de 2016. Pode-se 
concluir que a desvalorização do automóvel nesse período foi 
de aproximadamente: 
A 70%. 
B 65%. 
C 35%. 
D 30%. 
E 25%. 
 
 
 
QUESTÃO 54 
 
Na figura a seguir temos a representação de uma vaga de 
estacionamento no formato retangular (ABCD) onde um 
motorista estacionou o seu veículo sem dificuldade. 
 
Sabendo que EFGH é um retângulo, que AE mede 2 m e B é 
o ponto médio de FG, podemos concluir que a área da vaga 
ocupada pelo veículo, em m2, corresponde a 
 
A 12 m². 
B 12,5 m². 
C 15 m². 
D 16 m². 
E 16,5 m². 
 
QUESTÃO 55 
 
O Senhor João tem em seu sítio 2 hectares de terra boa para 
o plantio de diversas culturas. Em uma revista especializada, 
ele leu a seguinte reportagem: 
 
Em uma terra boa tudo se produz 
11 200 kg Feijão por hectare 
22, 4 kg Maçã por m2 
56 t Tomate por hectare 
44, 8 t Batata por hectare 
 
O Sr. João pretende cultivar feijão, tomate e batata; para isso 
separou uma área para o plantio de cada cultura, 
pretendendo ter, na hora da colheita, a mesma quantidade, 
em kg, de cada item plantado. Podemos afirmar que a área 
destinada ao plantio do feijão em relação à área destinada ao 
plantio do tomate, em hectare, é 
 
A 5 vezes maior. 
B 3,5 vezes menor. 
C 3 vezes maior. 
D 5 vezes menor. 
E 3,5 vezes maior. 
 
QUESTÃO 56 
 
O professor Juvenal, hoje com 20 anos, recebeu de herança 
uma boa quantia em dinheiro e, como ele é muito precavido, 
foi a um banco de sua confiança e fez uma aplicação 
financeira a longo prazo. O gerente ofereceu a ele uma 
aplicação financeira em que o modelo matemático 
M(t) = 100.000.20,08𝑡 fornece uma boa aproximação do valor 
do montante M (em reais) em função do tempo 
t
 (em anos), 
desde o início da aplicação. A partir de qual idade (anos) ele 
poderá resgatar um valor quatro vezes maior que o 
inicialmente investido? 
A 20 
B 25 
C 40 
D 45 
E 50 
 
QUESTÃO 57 
 
O Triângulo de Pascal, muito utilizado em Análise 
Combinatória, recebe esse nome devido ao 
matemático Blaise Pascal (1623-1662). Embora os chineses 
já conhecessem esse triângulo há mais de 500 anos, foi 
Pascal quem descobriu a maioria de suas propriedades. 
 
Uma das formas (a mais usual) de construir um triângulo de 
Pascal é a de um triângulo isósceles; preenchemos com o 
algarismo 1 os lados do triângulo, a partir do vértice superior 
e, para obter os números em cada linha, somamos os dois 
números logo acima dele na linha superior. Por exemplo: 2 
=1+1, ou seja, o número 2 da terceira linha é igual à soma de 
1+1, os dois números logo acima dele na segunda linha, 
assim 3=1+2, 6=3+3, 10=4+6 etc. A figura abaixo mostra o 
triângulo de Pascal até a sexta linha: 
 
Seguindo-se o mesmo padrão, a soma dos elementos da 
décima linha desse triângulo é 
 
A 256. 
B 512. 
C 1024. 
D 2048. 
E 4096. 
 
 
 
 
QUESTÃO 58 
 
Um arquiteto, ao realizar a reforma em alguns cômodos de 
uma residência, desenhou uma planta baixa com todas as 
dimensões reais em centímetros e apresentou o projeto ao 
seu contratante, conforme a figura a seguir. 
 
De acordo com o exposto podemos afirmar que 
A o arquiteto pôde imprimir e apresentar a planta baixa ao 
seu cliente na escala de 1:20, utilizando uma folha de papel 
A4 (210mm x 290mm). 
B a parede interna, comum ao quarto e ao banheiro, 
representada no projeto de reforma, na escala de 1:20 tem 
comprimento de 115 mm. 
C a parede interna, comum ao banheiro e à cozinha, 
representadano projeto de reforma, mede no desenho um 
comprimento de 650 cm. 
D a área interna do projeto de reforma (desconsiderando as 
paredes do WC), na escala de 1:20, mede no desenho 418,50 
cm2. 
E o arquiteto pôde imprimir e apresentou a planta baixa ao 
seu cliente, na escala de 1:10, utilizando uma folha de papel 
A4 (210mm x 290mm). 
 
 
QUESTÃO 59 
 
Em uma olimpíada escolar, os alunos que escolherem as 
quatro peças que completam o quebra cabeça abaixo em 
menor tempo ganhariam o jogo. Como em qualquer quebra-
cabeça, você pode girar os pedaços, mas não virá-los de 
cabeça para baixo ou para cima. Ganhou a equipe que 
escolheu as peças 
 
 
 
A a, b, c, f. 
B a, c, e, f. 
C a, b, e, d. 
D b, d, e, f. 
E b, c, d, e. 
 
QUESTÃO 60 
 
Na bela Praia de Porto de Galinhas, localizada no litoral 
pernambucano, um grupo de pesquisadores esteve 
analisando os movimentos das marés. Sabe-se que, no 
período da pesquisa, a altura h da maré (em metros), em 
função do tempo, foi determinada pelo modelo matemático 
h(t) = 1 + 0,5.cos[( π/3).t] , em que t é o tempo em horas, a 
partir da meia noite (t = 0). Pode-se concluir que a altura 
máxima da maré (em metros) e a hora em que ocorreu pela 
primeira vez o nível de maré de 1 metro (a partir da zero hora) 
foram, respectivamente, iguais a 
 
A 2 e 3. 
B 0,5 e 6. 
C 1,5 e 0. 
D 2,5 e 0. 
E 1,5 e 1,5. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 61 
 
Um congresso sobre educação será realizado em Recife e 
muitos dos profissionais palestrantes são de outros estados. 
O professor, Roberto, de São Paulo, ao desembarcar em 
Recife, ligou para um colega pernambucano, o Victor, 
perguntando como faria para chegar à casa do amigo, onde 
iria se hospedar, pois o congresso começaria apenas no dia 
seguinte. Victor deu as seguintes orientações: 
“Moro tão próximo ao aeroporto internacional do Recife - 
Gilberto Freyre, que dará para você vir andando para minha 
casa.” 
Na hora das orientações, Victor acabou explicando como ir de 
sua casa para o aeroporto. Roberto, que gosta de desafios, 
ficou meio sem jeito de perguntar-lhe novamente e então 
tentou reverter as coordenadas que recebeu para chegar à 
casa de Victor. 
As coordenadas passadas por Victor foram: 
Da frente da casa, siga contra o fluxo de veículos da rua por 
uns 300 m, vire à direita e ande por 50 m seguindo até o sinal 
de pedestres; vire à direita cruzando uma avenida e ande uns 
100 m à esquerda. Suba o viaduto à esquerda, depois ande 
70 m à direita, onde estará a entrada do aeroporto à sua 
direita. 
 
Roberto chegaria na casa de Victor se 
A seguisse no fluxo de veículos por 300 m, virasse à 
esquerda seguindo por 50 m até o sinal de pedestres, 
atravessasse a avenida e andasse uns 100 m à direita. 
Descesse o viaduto e virasse à direita e depois 70 m à 
esquerda, onde a casa de Victor estaria à sua esquerda. 
B na frente do aeroporto, andasse 70 m à esquerda, 
descendo o viaduto à esquerda, andasse 100 m à direita, 
atravessasse a avenida à direita no sinal de pedestres, 
virasse à esquerda voltando por uns 50 m e por fim virasse à 
esquerda a favor do fluxo de veículos por uns 300 m; a casa 
estaria à sua direita. 
C seguisse contra o fluxo de veículos por 300 m, virasse à 
esquerda seguindo por 50 m até o sinal de pedestres, 
atravessasse a avenida e andasse uns 100 m à direita. 
Descesse o viaduto e virasse à direita e depois 70 m à 
esquerda, onde a casa de Victor estaria à sua direita. 
D na frente do aeroporto, andasse 70 m à esquerda, 
descendo o viaduto à direita, andasse 100 m à direita, 
atravessasse a avenida no sinal de pedestres, virasse à 
esquerda voltando por uns 50 m e por fim virasse à esquerda 
a favor do fluxo de veículos por uns 300 m; a casa estaria à 
sua esquerda. 
E seguisse no fluxo de veículos por 300 m, virasse à 
esquerda seguindo por 50 m até o sinal de pedestres, 
atravessasse a avenida e andasse uns 100 m à direita. 
Subisse o viaduto e virasse à direita e depois 70 m à 
esquerda; a casa de Victor estaria à sua direita. 
 
QUESTÃO 62 
 
Uma empresa de propaganda cria cartazes e outdoors para 
divulgação de marcas no comércio. Utilizando-se um 
programa de edição de imagens, costuma-se transformar 
figuras em outras mais complexas, a fim de chamar a atenção 
dos transeuntes. Em uma dessas propagandas, para a 
Empresa Fernando & Fernandes, construiu-se uma nova 
figura a partir do original, utilizando-se de simetria de rotação, 
obtendo-se como resultado 
 
A D 
 
B E 
 
C 
 
QUESTÃO 63 
 
Um mapa rodoviário foi desenhado sobre um sistema de 
coordenadas cartesianas ortogonais com as distâncias em 
km; nele são representadas duas rodovias que obedecem 
respectivamente às equações: 
 
R1 : x + y - 4 = 0 
R2 : 2x – y + 1 = 0. 
 
Pode-se inferir que a distância (em km) do ponto de 
intersecção das rodovias R1 e R2 à origem do sistema 
cartesiano é 
A √10 
B 2 √10 
C 4 
D 5 
E 10 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 64 
 
A figura abaixo, que mostra uma das possíveis planificações 
de um cubo, pode ser dobrada para gerar um cubo. Use a 
criatividade visual para descobrir qual dos cinco cubos, 
apresentados nas alternativas, é o único que pode surgir 
depois que a figura recortada for dobrada. Considerando que 
as faces mostradas no desenho são internas. 
 
 
 
 
 A B C D E 
 
 
QUESTÃO 65 
 
O gerente do estacionamento “Veículo seguro” realizou um 
levantamento sobre a quantidade e o tempo médio de 
permanência dos veículos no pátio do estacionamento. Os 
dados observados foram organizados na tabela abaixo: 
 
De acordo com a tabela, o tempo médio de permanência de 
um veículo por dia, nesse estacionamento, é 
aproximadamente igual a 
A 2h 07min. 
B 2h 20min. 
C 2h 45min. 
D 3h 15min. 
E 3h 25min. 
 
QUESTÃO 66 
 
O 'LIMPAPLUS' é um sistema de limpeza que poupa tempo e 
dinheiro. É um limpador multiuso que dissolve manchas e 
sujeiras aderidas. O produto pode ser aplicado em toda e 
qualquer superfície lavável, desde pisos, paredes, vidros, 
tapetes, sofás, utensílios de cozinha etc. De acordo com o 
fabricante, cada parte do 'LIMPAPLUS' pode ser diluída em 
15 partes de água. Essa diluição pode ser maior ou menor, 
dependendo do tipo da sujeira. Limpeza de vidros: diluição 
em 50 partes de água; limpeza de gordura em utensílios de 
cozinha: diluição em 8 partes de água; demais casos, utilizar 
a diluição média recomendada: diluição em 15 partes de 
água. 
Uma dona de casa comprou o ‘LIMPAPLUS’ e, inicialmente, 
preparou uma mistura de 900 ml, para realizar a limpeza de 
gorduras em utensílios de cozinha. Após essa limpeza 
verificou que só havia gasto 50% da mistura e resolveu 
aproveitar a sobra para limpar todos os vidros. Para deixar na 
proporção recomendada pelo fabricante ela teve que 
A adicionar 2100 ml de água. 
B adicionar 2500 ml de água. 
C adicionar 20 ml de ‘LIMPAPLUS’. 
D adicionar 50 ml de ‘LIMPAPLUS’. 
E adicionar 2050 ml de água. 
 
QUESTÃO 67 
 
Três decisões fundamentais, que são tomadas pela 
administração financeira das empresas, são: a decisão de 
financiamento, a de investimento e a de distribuição de 
dividendos. Para a formação de uma empresa de software, 
quatro sócios descapitalizados resolveram financiar 
R$100.000,00 a serem pagos em um ano, com uma taxa de 
juros de 10% ao ano, mais uma taxa de administração anual 
de 4%. Investindo esse capital, a empresa obteve um lucro de 
30% no mesmo período. Depois de pagar totalmente o 
financiamento, se desfizeram da sociedade,de forma que os 
dividendos foram repartidos de maneira igualitária entre eles, 
cabendo a cada um 
 
A R$ 32.500,00 
B R$ 30.000,00 
C R$ 28.500,00 
D R$ 5.000,00 
E R$ 4.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 68 
 
Energia cinética é a forma de energia que os corpos em 
movimento possuem. Ela é proporcional à massa e ao 
quadrado da velocidade da partícula que se move. A energia 
cinética depende da velocidade e da massa de um corpo, 
portanto, essa forma de energia só está presente em objetos 
que estão em movimento. Se a velocidade for nula, o corpo 
não apresenta energia cinética. Outra observação que pode 
ser feita é que os valores da energia cinética são sempre 
positivos, pois a massa sempre é positiva e, como a 
velocidade está elevada ao quadrado, sempre terá como 
resultado um valor positivo. Para os praticantes de artes 
marciais isto significa que ser 2 vezes mais rápido ou ter um 
braço 2 vezes mais “pesado” significa respectivamente 
A ter um golpe com 4 vezes mais energia ou ter um golpe 
com 2 vezes mais energia. 
B ter um golpe com 4 vezes mais energia ou ter um golpe 
com 4 vezes mais energia. 
C ter um golpe com 2 vezes mais energia ou ter um golpe 
com 4 vezes mais energia. 
D ter um golpe com 2 vezes mais energia ou ter um golpe 
com 2 vezes mais energia. 
E ter um golpe com 8 vezes mais energia ou ter um golpe 
com 4 vezes mais energia. 
 
QUESTÃO 69 
 
Sólidos de revolução são gerados através da rotação de uma 
figura plana qualquer em torno de um eixo imaginário. 
 
 
 
Quais serão os sólidos geométricos gerados com a rotação 
das figuras planas acima? 
A Cilindro, pirâmide de base triangular e esfera. 
B Tronco de cone, cone e cilindro. 
C Cone, prisma de base triangular e esfera. 
D Cilindro, prisma de base triangular e cone. 
E Tronco de cone, cone e esfera. 
 
 
 
 
QUESTÃO 70 
 
Uma indústria produz 600 bobinas de papel com 1000 m cada 
uma, em 8 horas de trabalho diário. Em virtude da crise no 
mercado das exportações, a indústria foi obrigada a reduzir 
sua produção em 50%. Para não ter que reduzir ao mínimo 
possível a quantidade de funcionários, ela propôs a redução 
na jornada de trabalho diário em duas horas. Dessa forma, o 
percentual de trabalhadores a serem demitidos é um número 
mais próximo de: 
A 67. 
B 50. 
C 33. 
D 25. 
E 10. 
 
QUESTÃO 71 
 
Hoje é prático e tentador comprar com cartão de crédito: 
basta apresentá-lo e digitar uma senha para ter de tudo, até 
o supérfluo. Difícil é pagar depois. E a traiçoeira e ilusória 
opção pelo pagamento parcelado aumenta a dívida e 
compromete o salário dos meses seguintes, pois obriga o 
pagamento de juros médios de 13% ao mês. Na verdade, 
declarar “crédito” no ato da compra com cartão significa 
“débito” na conta. Especialistas em finanças tentam colocar 
na cabeça dos devedores que os procuram um projeto 
financeiro viável para os “pendurados” em dívidas 
impagáveis. É preciso cabeça fria e pés no chão para não 
cair nas tentações do consumismo. 
 
Fonte: http://amandaadv.jusbrasil.com.br/noticias (texto adaptado) 
 
Suponha que um cartão de crédito cobre os juros médios de 
mercado hoje e que um usuário com dificuldades financeiras 
suspende o pagamento da fatura do seu cartão de crédito 
com saldo devedor de R$ 1850,00 no dia 20 de janeiro de 
2016. Se a referida dívida não for paga e se o vencimento do 
cartão ocorre todo dia 20 de cada mês, a partir de que mês a 
fatura apresentará um saldo devedor superior ao triplo do 
débito inicial sob regime de juros compostos? 
Considere 0,48 como aproximação para log10 3 e 0,05 como 
aproximação para log10 1,13 
A Agosto de 2016. 
B Setembro de 2016. 
C Outubro de 2016. 
D Novembro de 2016. 
E Dezembro de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 72 
 
Mariana, pesquisando na internet, encontrou um passo a 
passo de como conseguir esmaltes com cores exclusivas 
em casa! 
 
Passo 1 - Separe os esmaltes que ainda prestam dos que já 
estão secos. Com ajuda de água de acetona, limpe, esvazie e 
lave os vidros de esmalte que não servem mais. Você vai 
precisar deles para armazenar as suas novas cores. 
 
Passo 2 - Tenha em mente que, para criar novas cores, basta 
misturar cores que já existem e que, dependendo da 
quantidade de cada uma dessas cores misturadas, uma nova 
cor surgirá. Por exemplo, se você já tiver um esmalte rosa e 
quiser um mais claro, basta ir acrescentando esmalte branco 
aos poucos até chegar no tom de rosa que você deseja. 
Adicione branco para obter uma cor mais clara e preto para 
obter uma cor mais escura. 
 
Assim, Mariana obteve uma mistura com 50% de esmalte 
rosa, 40% de esmalte branco e 10% de esmalte preto; não 
obteve a cor desejada, ficou muito clara! Então, resolveu 
acrescentar mais esmalte preto de forma que as quantidades 
de esmalte na cor preta e na cor branca ficassem iguais. O 
percentual de esmalte preto a acrescentar, em relação ao 
volume inicial da mistura é de 
A 10%. 
B 20%. 
C 30%. 
D 40%. 
E 50%. 
 
QUESTÃO 73 
 
Uma empresa de chocolates deseja vender seus chocolates 
mais famosos em novas embalagens na forma de prismas 
hexagonais regulares, cujas arestas medem 6cm. Sabendo 
que as vendas hoje são realizadas em embalagens de 
prismas triangulares regulares, de 120 g cada, como o da 
figura abaixo, quantos gramas de chocolate os clientes 
estariam levando a mais com a nova embalagem? 
Considere os prismas com a mesma altura. 
 
A 360 g. 
B 480 g. 
C 600 g. 
D 720 g. 
E 900 g. 
 
 
QUESTÃO 74 
 
POPULAÇÂO NO JAPÃO EM 2010 
 
Fonte:http://guiadoestudante.abril.com.br/multimidia/info-censo/pdfs/censo-brasil-
geografia 
 
O gráfico apresenta os percentuais de japoneses por faixa 
etária. A população japonesa está diminuindo desde 2007 e, 
seguindo nesse ritmo, ela deve se reduzir à metade, para 
cerca de 60 milhões, até 2100. De acordo com o infográfico 
acima pode-se inferir que 
A em 2010 a população de 0 a 14 anos era de 
aproximadamente 10 milhões de pessoas. 
B em 2000 a população de 15 a 65 anos era menor que a 
soma da população das outras faixas etárias. 
C a população japonesa tem se mantido constante ao longo 
dos anos. 
D o Japão tem, proporcionalmente, o maior número de 
habitantes de 15 a 64 anos do mundo. 
E a se confirmarem as previsões para 2050, a população 
japonesa na faixa de 65 anos ou mais terá crescido em 
relação a 2010 cerca de 16,5 pontos percentuais . 
 
 
 
QUESTÃO 75 
 
Um fazendeiro deseja construir um galpão retangular em um 
terreno de 100 m x 60 m para guardar toda a maquinaria 
utilizada em sua plantação. Ele sabe que, para construí-lo, 
haverá um recuo (R) em todos os lados do terreno. Para que 
a área do galpão seja de 1200 m², de quanto deve ser o 
recuo, em metros, para a construção do galpão? 
A 10 
B 20 
C 30 
D 40. 
E 50 
 
 
QUESTÃO 76 
A série de 16 números na frente de um cartão de crédito 
parece aleatória, mas não é: como toda boa sequência de 
números, ela foi criada usando-se um algoritmo. 
 
 
O cálculo do dígito verificador é relativamente simples: você 
multiplica todos os termos de ordem ímpar (o primeiro, o 
terceiro, o quinto,…, o décimo quinto termo) por 2. Se o 
produto resultar em algum número com dois dígitos, você 
soma os dois dígitos (exemplo: no cartão acima o nono termo 
é o número 9, que multiplicado por 2 resulta em 18 que vira 1 
+ 8 = 9). Depois some todos os resultados e adicione a esse 
valor os termos de ordem par (segundo, quarto,…, décimo 
quarto termo). Suponha que o resultado deu 67. Quanto falta 
para chegar ao próximo múltiplo de dez? 3. Então o dígitoverificador é 3. 
 
O digito verificador do cartão n. 4916 7466 1815 603__ é 
 
A 0 
B 1 
C 2 
D 3 
E 4 
 
QUESTÃO 77 
 
Um supermercado, tentando diminuir o desperdício de queijo 
devido ao prazo de validade, decide vendê-lo de duas formas 
distintas: 
 - A primeira: cortar fatias do queijo inteiro (figura 1) e 
comercializá-las em fatias menores. 
- A segunda: dividir o queijo inteiro em 3 partes iguais (figura 
2) e cortar cada uma delas em fatias menores. 
Cada fatia é obtida através de dois cortes planos contendo o 
eixo do cilindro e formando uma angulação mostrada em 
cada figura. 
Dados: 
- Cada peça inteiriça de queijo custa R$ 120,00. 
- Cada fatia da peça 1 será vendida por R$ 15,00. 
- Cada fatia da peça 2 será vendida por R$ 10,00. 
 
O dono do supermercado conclui que, vendendo o queijo 
 
A da forma 1, o supermercado arrecadará 20% a mais do 
que de forma inteiriça. 
B da forma 2, o supermercado arrecadará 40% a mais do 
que de forma inteiriça. 
C da forma 2, o supermercado arrecadará 20% a menos do 
que da forma 1. 
D da forma 1, o supermercado arrecadará 50% a mais do 
que da forma 2. 
E da forma 2, o supermercado arrecadará 50% a mais do 
que de forma inteiriça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 78 
 
'Efeito WhatsApp' e crise 'matam' 10 milhões de linhas de 
celular no Brasil’ 
 
Queda nessa proporção é inédita no Brasil, quinto maior 
mercado do mundo. 
Só em São Paulo, quase 2 milhões de acessos foram 
desconectados. 
 
 
Mais de 10 milhões de linhas de celular deixaram de existir no 
Brasil em seis meses de 2015. Uma queda dessa proporção é 
inédita no setor de telecomunicações móveis brasileiro, quinto 
maior do mundo. Para as operadoras, os causadores da 
derrapada são a crise econômica e o “efeito Whats App”, que 
fazem clientes preferirem chats para se comunicar em vez de 
terem mais de uma conta em diferentes operadoras. 
O volume de desconexões é próximo ao total de linhas da 
Bolívia e até de Portugal, de 10,5 milhões e 11,8 milhões em 
2014, respectivamente, segundo a ONU. O desligamento de 
milhões de acessos foi generalizado entre as quatro maiores 
operadoras do setor. Nesses seis meses, a líder do mercado, 
a Vivo, perdeu 3,6 milhões de linhas. A TIM, segunda maior, 
ficou com 3,3 milhões de linhas a menos. A Claro teve sua 
base reduzida em 2,5 milhões e a Oi, em 1,3 milhão de 
linhas. Um dos causadores da onda de cancelamento está na 
maioria dos smartphones dos brasileiros: apps de bate-papo 
e, em especial, o WhatsApp. 
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015 (texto adaptado) 
 
 
De acordo com o gráfico e as informações do texto acima 
podemos observar que 
A Nos últimos seis meses houve um decrescimento linear 
nas desconecções de linhas de celulares. 
B O volume de desconecção das nossas quatro maiores 
operadoras, nesses seis meses apresentados, foi maior que 
85% do total de linhas de Portugal em 2014. 
C As perdas da líder Vivo representam um percentual 
superior a 200% em relação ao da operadora Oi neste 
mesmo período. 
D O maior número de desconecções ocorreu entre os meses 
de maio e junho. 
E no período de maio a outubro de 2015, só o estado de São 
Paulo teve um número de desconecções maior que o total 
registrado pela operadora Claro. 
 
QUESTÃO 79 
 
No dia 06 de outubro de 2013, o Observatório Catalina Sky 
Survey descobriu um pequeno asteroide que mais tarde foi 
designado como 2013 TX68. Integrante do grupo Apollo, essa 
rocha espacial de 30 metros de diâmetro é uma de muitas 
outras próximas da Terra (NEOs), que atravessam 
periodicamente a órbita do nosso planeta. Há alguns anos, 
ele fez exatamente isso: passou próximo da Terra a uma 
distância segura de aproximadamente 2 milhões de km. 
 
De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos da 
Terra (CNEOS), no Laboratório de Propulsão a Jato, da 
NASA, o asteroide 2013 TX68 passou próximo da Terra mais 
uma vez, entre os dias 2 e 6 de março de 2016. Como 
sabemos, asteroides passam perto da Terra regularmente e, 
raramente, há motivos para alarme, porém há certa 
ansiedade com relação à máxima aproximação do objeto 
2013 TX68, principalmente porque sua distância está sujeita a 
uma variação considerável. 
 
Disponível em: http://www.galeriadometeorito.com/2016/02/adaptado. 
 
Se o asteroide 2013 TX68 tem um período orbital de 779 dias, 
então passará próximo a Terra, após a aparição de 2016, até 
o final de 2018 no mês de 
 
A março. 
B abril. 
C maio. 
D junho. 
E julho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 80 
 
Uma pizzaria tenta inovar nas suas vendas e afirma que suas 
pizzas são mais baratas por serem vendidas em formato 
quadrado. Suas superfícies, portanto, são 25% maiores do 
que as da concorrente, que vende em formato circular com 
raio 20 cm cada pizza. Qual deveria ser a medida mínima do 
lado da pizza quadrada para que a propaganda não seja 
enganosa? 
Utilize, se necessário, as aproximações: 3 para π; 3,86 para 
√15; 1,93 para √3,75 e desconsidere a espessura das 
pizzas. 
A 32 cm 
B 35 cm 
C 39 cm 
D 42 cm 
E 45 cm 
 
QUESTÃO 81 
 
O setor pessoal da Empresa “Brasil Export”, que possui um 
total de 200 funcionários, registrou o número de faltas ao 
trabalho de cada um de seus funcionários, num determinado 
mês. O gráfico de setores a seguir mostra os resultados da 
pesquisa, com as frequências relativas. 
 
 
 
 
Escolhendo-se um funcionário ao acaso e sabendo-se que 
ele faltou alguma vez naquele mês, a chance de que o 
mesmo tenha tido exatamente duas faltas é de 
aproximadamente 
 
A 14%. 
B 16%. 
C 21%. 
D 24%. 
E 40%. 
 
QUESTÃO 82 
 
São 3 os valores diferentes de multas por velocidade: quando 
se excede até 20%, de 20% a 50% e acima de 50% do limite 
permitido. O valor da multa por excesso de velocidade até 
20% do limite permitido é de R$ 85,13. O valor da multa por 
excesso de velocidade de 20% até 50% do limite permitido é 
de R$ 127,53. O valor da multa por excesso de 
velocidade acima de 50% do limite permitido é de R$ 574,62 
 
Em uma rodovia federal hipotética, houve um aumento do 
limite de velocidade. A máxima permitida, agora, é de 
110 km/h; antes era de 100 km/h. 
 
Um veículo trafegando a uma velocidade de 152 Km/h 
pagará, depois da mudança, uma multa que difere, em valor 
absoluto, de uma multa nas mesmas condições, antes da 
mudança, em 
 
A R$ 40,09 
B R$ 42,40 
C R$ 212, 68 
D R$ 447,09 
E R$ 489,49 
 
QUESTÃO 83 
 
Uma agência publicitária apresentou quatro protótipos de 
logomarca, em malhas quadriculadas de 1 m cada lado, para 
um cliente avaliar aquele que mais o agrada. Os preços de 
cada protótipo variam quanto à área ocupada por cada 
logomarca. Sabendo que por cada m² de área é cobrado 
R$ 36,00, o cliente, visando menor custo, escolheu a 
logomarca (Considere π = 3) 
 
 
 
A A, pois custou R$ 882,00. 
B B, pois custou R$ 864,00. 
C C, pois custou R$ 882,00. 
D B, pois custou R$ 846,00. 
E D, pois custou R$ 864,00. 
 
 
 
QUESTÃO 84 
 
Na UFPE, no ano de 2015, a prova final da disciplina Cálculo 
I foi composta de 3 questões. A primeira valeu 1 ponto, a 
segunda valeu 2 pontos e o terceira, 4 pontos, não sendo 
considerados acertos parciais. A tabela abaixo mostra a 
quantidade de alunos que obtiveram cada uma das notas 
possíveis: 
O total de alunos que acertaram a primeira questão nesta 
prova foi 
 
A 9. 
B 10. 
C 11. 
D 12. 
E 14. 
 
QUESTÃO 85 
 
Na estatística e teoria da probabilidade, a mediana é o valor 
numérico que separa a metade superior de uma amostra de 
dados,população ou distribuição de probabilidade, em Rol 
ordenado de forma crescente ou decrescente, a partir da 
metade inferior. Como o próprio nome sugere, o valor da 
Mediana, que ocupa a posição central numa distribuição de 
frequência, 
 
A pode estar em algum ponto entre o valor da Média e o 
valor da Moda, como também ser igual à Moda e à Média. 
B deve estar em algum ponto maior que o valor da Média e o 
valor da Moda, porém sempre diferente da moda. 
C deve estar em algum ponto maior que o valor da Média e 
menor que o valor da Moda, mas pode também ser igual à 
Moda e à Média. 
D deve estar em algum ponto entre o valor da Média e o 
valor da Moda, mas, ao mesmo tempo, é igual à Moda e 
diferente da Média. 
E deve estar em algum ponto maior que o valor da Média e 
maior que o valor da Moda, mas pode também ser igual à 
Moda e à Média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 86 
 
Um porcelanato com formato quadrangular, cujos lados 
medem 60 cm cada, deverá ser colocado no piso de um 
escritório que está delimitado na planta abaixo. Um pequeno 
deslize no projeto fez com que as dimensões do escritório 
fossem delimitadas, mas sem a medida do lado, na planta. 
Planta: 
 
 
Unidade mínima 
de compra: 1,44 m² (1 caixa) 
 
Preço por m² = R$ 50,00 
 
Sabendo que a área total da planta mede 180m², o mestre de 
obra resolveu calcular a área do escritório e repassou as 
dimensões corretas para o proprietário. Seguindo as 
orientações do mestre, foram compradas 
 
A 100 caixas de porcelanato a R$ 7200,00. 
B 100 peças de porcelanato a R$ 1250,00. 
C 25 caixas de porcelanato a R$ 1250,00. 
D 25 caixas de porcelanato a R$ 1800,00. 
E 25 peças de porcelanato a R$ 1500,00. 
 
QUESTÃO 87 
 
Uma empresa siderúrgica brasileira fabrica aço para formar 
as estruturas utilizadas na sustentação de casas e prédios; 
sendo assim, é preciso produzir algumas peças para 
construção civil, como os estribos. Cada peça é recortada 
por uma máquina, cada uma com uma chance específica de 
ser defeituosa. Só é possível verificar a qualidade das peças 
depois que elas são montadas. Se é defeituosa e menor, 
situação cuja probabilidade é de 5%, a peça é descartada e 
dá um prejuízo de R$5,00. Se a peça é defeituosa e maior, 
situação cuja probabilidade é de 10%, ainda é possível 
reparar a peça e obter um lucro de R$5,00; se a peça é 
perfeita, ocorrência cuja probabilidade é de 85%, o lucro é de 
R$10,00. O lucro médio esperado, por peça, será de 
 
A R$ 9,25 
B R$ 9,00 
C R$ 8,75 
D R$ 8,50 
E R$ 8,25 
 
 
 
QUESTÃO 88 
 
Um homem um voto? 
A representação política na Câmara Federal, garantida pela Constituição Federal de 1988 e constituída de, no mínimo, 8 e, no 
máximo, 70 representantes por estado num total de 513 deputados, mantém distorções que subvertem o conceito básico de 
democracia de que o voto de cada eleitor tem sempre o mesmo peso. Cada bancada deveria ser proporcional à população do 
estado. A contagem do censo atualiza a questão. 
 
RETRATO DA DISTORÇÃO 
Eleitores por deputado federal, em 2011. 
 
 
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/multimidia/info-censo/pdfs/censo-brasil-politica 
 
De acordo com o infográfico acima, podemos inferir, acerca da composição da Câmara Federal que, 
 
A o número total de eleitores do Espírito Santo em 2011 foi de 251.908. 
B o estado do Paraná tem uma representação na câmara 10% superior à representação de Pernambuco. 
C os dez estados de menor representação quantitativa na câmara têm uma bancada maior que a da Bahia e do Rio de 
Janeiro juntas. 
D os cinco estados de maior representação detêm mais de 50% de toda representação na câmara. 
E o voto de 1 eleitor de Roraima equivale aproximadamente ao de 13 eleitores de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 89 
 
Texas hold'em (também hold'em ou holdem) é o estilo de 
jogo mais popular do community card poker. Apesar de 
teoricamente poder ser jogado por até 22 jogadores (ou ainda 
23, se não forem queimadas cartas a cada turno), é 
geralmente jogado por dez pessoas. É uma das variantes do 
pôquer que mais preza a posição do jogador à mesa. 
 
No Poker Hold’em, cada participante recebe 2 cartas de um 
total de 52 que existem no baralho comum. Então existem 52 
possibilidades para a primeira e 51 para a segunda carta. Se 
um baralho comum possui quatro azes, então a probabilidade 
de um jogador sair com um PAR de Ases, é de 
aproximadamente 
 
A 0,5% 
B 0,1% 
C 5% 
D 10% 
E 11,5% 
 
QUESTÃO 90 
 
Maria comprou um aparelho celular novo e vai habilitá-lo para 
uso. Ela viu na internet que uma nova operadora de telefonia 
- a “TOTAL” - está oferecendo em promoção dois planos: 
 
PLANO A: O cliente paga uma tarifa fixa de R$ 100,00 por 
mês para os primeiros 200 minutos que utilizar. Caso tenha 
consumido mais minutos, irá pagar R$ 0,60 para cada minuto 
que usou a mais. 
 
PLANO B: O cliente paga R$ 60,00 de assinatura mensal, 
mais R$ 0,40 por minuto utilizado. 
 
Todos os meses, o sistema da operadora ajusta a conta de 
cada um de seus clientes para o plano mais barato, de acordo 
com as quantidades de minutos utilizadas. Depois de analisar 
com cuidado e usando seus conhecimentos matemáticos, ela 
aceitou a promoção. Pode-se concluir que o plano B 
certamente será selecionado, quando ela usar, mensalmente, 
 
A menos do que 120 minutos. 
B entre 40 e 220 minutos 
C entre 60 e 300 minutos. 
D entre 100 e 400 minutos. 
E mais do que 400 minutos. 
 
 
 
 
 
 
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