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Materia BIOQUIMICA CLINICA

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BIOQUÍMICA CLÍNICA
MARCADORES DA DIABETES
Fisiopatologia
O QUE É? O problema inicial do diabético é que a glicose não entra na célula. Síndrome do comprometimento do metabolismo de carboidratos, gorduras e das proteínas.
QUAIS CONSEQUENCIAS CAUSAM? 
Stress oxidativo na célula, deteriorando a parede de vasos, principalmente capilares e arteríolas.
Alteração na pressão osmótica. 
DIABETES TIPO 1 
Também chamada de Diabetes Insulino-dependente, se caracteriza pela falta de secreção de insulina. As células beta-pancreáticas das Ilhotas de Langerhans não são capazes de sintetizar insulina, devido a sua destruição auto-imune. 
DIABETES TIPO 2
Também chamada de Diabetes Não-Insulino-Dependente. Pode ocorrer das seguintes formas:
A insulina pode até ser secretada normalmente, entretanto, os tecidos insulino-dependentes (cristalino, tecido adiposo e muscular) são INSENSÍVEIS à ação da insulina. Logo, a insulina não entra na célula, permitindo a ação da glicose.
Os pacientes diabéticos correm mais chances de sofrer um AVC e infarto agudo do miocárdio, já que a distribuição de sangue em órgãos nobres fica comprometida.
Metabolismo
TECIDO MUSCULAR E ADIPOSO: O receptor da glicose se encontra dentro da célula, e não em sua parte exteriorizada, como nas demais células.
	A insulina (produzida no pâncreas, mais especificamente nas Ilhotas de Langerhans) se liga ao seu receptor localizado na membrana, servindo como uma chave para a glicose adentrar na célula. 
 						Essa ligação faz com que o receptor 
 CÉLULA INSULINA da glicose migre para a membrana,
 			permitindo a entrada de glicose na 
 GLUT 4				célula.
DEMAIS TECIDOS: O receptor GLUT 2 de glicose já está localizado na membrana celular. São tecidos Insulino-Independentes
 AÇÕES DA INSULINA.
	Quando há uma baixa concentração de glicose no sangue, começa a surgir uma produção de glicose hepática (pela glicogenólise ou neoglicogênese) + diminuição da glicose pelos tecidos periféricos → resultando em uma HIPERGLICEMIA. → Essa glicose em excesso, que passou pelos glomérulos e não foi reabsorvida (pois existe um limite de reabsorção antes que os canais fiquem saturados) resultante da hiperglicemia, começa a ser eliminada na urina, apresentando um quadro de GLICOSÚRIA (níveis séricos de glicose acima de 180 mg/dL); Uma vez que a glicose é altamente hidrofílica, ela carrega consigo na urina uma grande quantidade de água fazendo com que o paciente fique desidratado. 
	A quebra de lipídeos pelo tecido adiposo tem como produto final de seu metabolismo os corpos cetônicos, esse lixo metabólico é responsável por causar a cetoacidose, esse quadro tem como sintomas a hiperventilação do paciente, pois este tenta eliminar de sua corrente sanguínea o CO2 presente na corrente e normalizar o pH plasmático.
	VALORES DE REFERENCIA 
Esses valores devem ser de uma amostra de sangue colhida num jejum entre 8 a 12 horas. Um diagnóstico realizado muito depois dessas 12 horas sofre interferência, podendo apontar um “falso-diabético”, pois após esse jejum prolongado, começa a ocorrer a quebra de glicose por vias alternativas (gliconeogênese) 
	VALORES EM JEJUM
	
	Hipoglicemia
	Menos de 69 mg/dL
	Normal
	Entre 70 mg/dL á 99mg/dL
	Pré-Diabético
	Entre 100 mg/dL á 126 mg/dL
	Diabetes
	Acima de 126 mg/dL
Tabela com as principais diferenças entre Diabetes I e II. 
Um dos parâmetros para diferenciação diagnóstica da diabetes tipo I e II, é a presença de corpos cetônicos na urina, sendo que o paciente diabético tipo II tem uma probabilidade maior de apresentar cetonúria. 
Exames diagnósticos para Diabetes
Glicemia
O teste pode ser realizado com sangue ou plasma.
Faz-se a utilização de métodos enzimáticos, como por exemplo o método da glicose-oxidase, hexoquinase, glicose-desidrogenase.
Glicemia pós-prandial
	Em indivíduos normais, a concentração de glicose plasmática pós-prandial, atinge seu pico cerca de 60 minutos após a ingestão de carboidrato e raramente ultrapassa o valor de 140mg/dL, e retornam a seus níveis normais (pré-prandiais) dentro de 2 ou 3 horas.
	Em pacientes com Diabetes tipo 1 não há secreção de insulina endógena, logo, o tempo e altura das concentrações máximas de insulina e os níveis de glicose, dependem exclusivamente do tipo e da vida de administração da insulina.
	Em pacientes com Diabetes tipo 2, os níveis máximos de insulina são retardados e insuficientes para controlar de forma eficaz a metabolização da glicose pós-prandial. 
	Em ambas classes de pacientes, apresentam anormalidades na secreção de insulina/ captação de glicose, logo, essa anormalidade contribui para que os níveis de glicose pós-prandial sejam maiores e mais prolongados.
	O exame da glicemia pós-prandial consiste em medir o nível de glicose no sangue após determinado tempo de ingestão de uma refeição normal com carboidratos. É feito com uma amostra de sangue coletada 2 horas após o início de uma refeição. Em indivíduos saudável essa glicemia representa o valor de até 140mg/dL, no entanto, pacientes diabéticos apresentam valores superiores a 200mg/dL. 
Teste Oral de Tolerância a Glicose
Esse teste aponta apenas 2 pontos numa escala glicêmica:
Jejum basal (até 12 horas sem ingestão), com índices desejáveis de 70 a 99 mg/dL
2 horas após a ingestão de uma sobrecarga de glicose equivalente a 75g de glicose, com índice desejáveis abaixo de 170mg/dL
É classificado como Intolerância a glicose valores entre 140 a 200 mg/dL, e como Diabetes Mellitus valores acima de 200mg/dL.
Teste de sobrecarga de Glicose ou CURVA GLICÊMICA
A curva glicêmica aponta até 4 pontos numa escala, sendo estes:
Jejum basal (até 12 horas sem ingestão)
Glicemia após 60 minutos da sobrecarga
Glicemia após 120 minutos da sobrecarga
Glicemia após 180 minutos da sobrecarga
Em cada ponto dessa curva, a glicemia tem valores de referência diferentes. E para diagnosticar a diabetes com esse sistema de teste, assume-se um esquema de pontos, representado na tabela abaixo: 
	Glicemia em JEJUM
	>110 mg/dL
	1 ponto
	Glicemia após 60 minutos
	>170 mg/dL
	0,5 ponto
	Glicemia após 120 minutos
	>120 mg/dL
	0,5 ponto
	Glicemia após 180 minutos
	>110 mg/dL
	1 ponto
Se o paciente assume uma pontuação igual ou maior que 2 PONTOS, diz-se que é DIABÉTICO. 
No início do teste, antes de dar ao paciente a sobrecarga de glicose, é desejável que se faça o teste glicêmico pelo método de capilar, para verificar se a glicose do paciente não está exageradamente alta. A sobrecarga de glicose nesses casos pode agravar o quadro do paciente até o ponto dele entrar em coma. 
Hemoglobina Glicada
Proteína encontrada no eritrócito, tem como função de transportar oxigênio para os tecidos. Teste de monitoramento a longo prazo de diabéticos, mostra um índice retrospectivo de 6 a 8 semanas atrás. Isso se dá pois a hemoglobina sofre glicolisação (ligação irreversível). 
MARCADORES DO DISTURBIO DA FUNÇÃO TIREOIDEANA 
O QUE SÃO HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO?
	De um modo sucinto, hipotireoidismo é a doença causada pela baixa ou insuficiente produção de hormônios da tireoide; enquanto o hipertireoidismo é a doença provocada pelo excesso de produção do hormônio tireoidiano. Ambas as doenças podem ser diagnosticadas com um exame laboratorial feito com amostras de sangue colhido através da dosagem de TSH, T3 e T4 livre.
COMO FUNCIONA A TIREOIDE?
	A tireoide capta o iodo consumidos nos alimentos e o liga com um aminoácido chamado TIROSINA, afim de criar dois hormônios: o Triiodotironina (T3) e o Tiroxina (T4). Esses dois hormônios sintetizados pela tireoide, são lançados na corrente sanguínea atuando no metabolismo de todas as células do nosso organismo. Quando a tireoide produz muito T3 e T4, o metabolismo acelera; em contrapartida, quando produz pouco T3 e T4 o metabolismofica mais lento. 
Em suma, admite-se que:
Quem efetivamente age nas células do corpo modulando o organismo é o hormônio T3. 
Grande parte do T3 ativo é 
derivado
 da conversão de T4 nos tecidos periféricos.
Como mais de 99% do T4 está ligado ao TBG (em sua forma inocula), apenas 1% de T4 livre é
 
efetivamente quem fornece T3 para os órgãos e tecidos usarem em suas células.
A dosagem do T4 livre é o exame que nos dá real noção de quanto hormônio tireoidiano potencialmente útil presente na circulação, logo, na prática clínica, o T4 livre acaba sendo mais útil no diagnóstico do que o T3 e T3 livre.	Em geral, a totalidade de hormônios produzido pela tireoide pode ser quantificado em 80% T4 e apenas 20% são T3. Apesar de ser produzido em quantidade notavelmente menor, o T3 é um hormônio muito mais potente do que o T4, sendo sua concentração sanguínea a responsável direta por ditar o ritmo do metabolismo corporal. O T4 é, na verdade, um pró-hormônio, precursor do T3. Cerca de 80% do T4 lançado na corrente sanguínea se transforma em T3 ao chegar em órgãos ou tecidos como o fígado, rins, baço, músculos ou gordura
O QUE É O T4 LIVRE?
	Mais de 99% do T3 e T4 circulantes na corrente sanguínea estão ligados a uma proteína chamada TGB (Globulina ligadora de tiroxina). Esses hormônios ligados na TGB se tornam inóculos, não podendo ser utilizados pelos tecidos, tornando apenas uma ínfima porção (chamada de T3 e T4 livres) são quimicamente ativas e com capacidade de modular a atividade metabólica do organismo. Apenas o T4 livre é capaz de se tornar T3 nos órgãos e tecidos.
PAPEL DO TSH.
	A hipófise é a parte do sistema nervoso central responsável por controlar a produção de T3 e T4 produzida pela tireoide. Em pessoas com a tireoide sadia, a quantidade de hormônios no sangue é sempre mantida em equilíbrio de forma a não haver excessos nem deficiências; A homeostasia se dá da seguinte forma:
	Essa ordem para a tireoide aumentar ou diminuir a produção de T3 e T4 vem da hipófise, por um homônio chamado TSH (Hormônio estimulador da tireoide).
Quando existe pouco hormônio tireoidiano circulante, a hipófise detecta essa deficiência e aumenta a secreção de TSH, que por sua vez, dá uma ordem para a tireoide para que haja maior produção de T3 e T4. Quando os níveis de T3 e T3 voltam à estabilidade, a hipófise automaticamente para de produzir TSH.
VALORES DE REFÊRENCIA DE TSH E T4 LIVRE
	A grande maioria dos casos, a dosagem de TSH e T4 são suficientes. 
Valores normais de TSH: 0,4 à 4,5 
Valores normais de T4 livre: 0,7 à 1,8
O QUE SIGNIFICA UM TSH ELEVADO?
Os níveis de TSH sempre que a hipófise detecta uma queda nos níveis de hormônio tireoidiano na corrente sanguínea. Cada patologia apresente um quadro típico de concentrações de hormônios TSH , e T4 livres perceptíveis em diagnóstico. 
HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO
	TSH ALTO
	T4 NORMAL
	Ocorre se a doença da tireoide ainda for branda e a elevação (mesmo que sutil) do TSH ainda é capaz de manter o T4 em níveis normais. O tratamento medicamentoso dessa condição é opcional, e faz-se o uso de medicamentos com dosagem baixa; Esse tratamento tem caráter paliativo, para que o HipoT. subclínico não evolua para um quadro franco. 
HIPOTIREOIDISMO CLÍNICO/ FRANCO
	TSH ALTO
	T4 BAIXO
	É a doença em sua forma mais característica. A hipófise trabalha de forma a mandar mais TSH para a corrente sanguínea a aumentar o T4 livre, mas este não corresponde ao estímulo. O paciente apresenta os sintomas típicos do hipotireoidismo.
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL
	TSH BAIXO
	T4 BAIXO
	Quando o TSH e o T4 apresentam níveis baixos, estamos diante de uma tireoide sadia. O problema se encontra verdadeiramente na HIPÓFISE, que diante de um baixo nível de T4 é incapaz de aumentar a liberação de TSH e manter os níveis de hormônios tireoidianos em homeostase. 
O QUE SIGNIFICA UM TSH BAIXO?
Da mesma forma que o desequilíbrio do TSH “pra mais” causa condições patológicas, uma baixa nesse hormônio também é indicativo de uma patologia. Se há muita circulação de hormônio tireoidiano no sangue, a hipófise reduz a sua liberação de TSH.
HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO
	TSH BAIXO
	T4 NORMAL
Se a tireoide está funcionante, os níveis de TSH caem de forma a cessar os estímulos. Nesse caso o paciente não apresenta os sintomas característicos.
HIPERTIREOIDISMO CLÍNICO/ FRANCO
	TSH BAIXO
	T4 ALTO
Alguns casos fazem com que a tireoide fique excessivamente ativa, funcionando de forma independente da hipófise, produzindo hormônios sem que haja o estímulo pelo TSH.
HIPERTIREOIDISMO CENTRAL
	TSH ALTO
	T4 ALTO
Novamente, o problema encontra-se na hipófise, que mantém um nível elevado de TSH apesar de o paciente já ter níveis elevados de hormônios tireoidianos na corrente sanguínea.
ANTICORPO ANTI-TPO 
A tireoperoxidase (TPO) é uma enzima presente nas células epiteliais da tireoide que participa da síntese de hormônios tireoidianos. Mais de 90% dos pacientes da doença de Hashimoto e 75% dos pacientes da doença de Graves possuem esse anticorpo. Todavia, 15% da população saudável das gestantes também apresentam anticorpos anti-TPO sem que isso tenha significado clínico imediato. 
	Ter anticorpos anti-TPO não significa que o paciente TEM doença auto imune da tireoide; mas no geral pacientes que apresentam anticorpos anti-TPO correm maior risco, principalmente se já tiverem critério para hipotireoidismo subclínico. 
	Em suma, o ANTI-TPO é um auto anticorpo gerado para atacar a enzima que participa da síntese de T3 em T4.
ANTICORPOS ANTI-TIREOGLOBULINA (Anti-Tg)
	A tireoglobulina é uma substância precursora dos hormônios da tireoide, que costuma ficar estocada no tecido tireoidiano. Em geral, pacientes com Hashimoto apresentam ATG e Anti-TPO positivos. 
ANTICORPOS ANTI-RECEPTORES DE TSH (TRAb)
	Os anticorpos anti-receptores de TSH podem se ligar aos receptores de TSH e estimulá-los, levando a tireoide a produzir hormônios tireoidianos em excesso; O TRAb também pode se ligar os receptores de TSH e bloqueá-los, impedindo que o TSH atue sobre a tireoide, provocando assim um estado de hipotireoidismo. 
Segunda Etapa
Exame de urina de rotina (Urina tipo I ou EAS) e marcadores
O EAS é didivido em três partes: exame químico, exame físico e exame microscópico. É feito da seguinte forma:
Colhe-se a urina. Observa o volume, cheiro, e cor. 
Insere a fita para teste de urina.
Centrifuga a urina
Ocorre a sedimentação
Dispensa-se o sobrenadante, e ressuspende-se o sedimento.
Corre-se a lâmina com o sedimento. 
Exame Físico
PH: 5,5 á 7,0
O Ph pode variar em função da alimentação, medicação, acidose metabólica e outros fatores.
DENSIDADE: 1005 á 1035
Valores aumentados da densidade podem indicar uma desidratação (menos água no corpo, então a urina fica mais “grossa/espessa”)
VOLUME: Nada além do volume coletado que se entrega ao laboratório para realizar a análise.
COR: Amarelo Citrino.
Cistite ou nefrite podem conferir coloração vermelha na urina. Colúria pode ser um indicador positivo para hepatite. Cor esverdeada pode ser observada após o paciente fazer o uso de determinada medicação.
CHEIRO: O odor pútrido pode ser um indicador de cistite.
Exame Químico
GLICOSE: Indicador para diabetes e problemas renais.
PROTEÍNAS: Admite-se o achado de até 150 mg de proteínas totais na urina dentro de 24 horas num indivíduo saudável. 
Um paciente com infecção urinária também pode apresentar 
proteinúria
, ocasionada pelo rompimento de 
piócitos
.
A 
proteinúria
 também pode ocorrer em pacientes com nefrose. (Sintomas: Edema local &/ou sistêmico + 3,5 de 
proteinúria
)
Nefrites também podem ocasionar 
proteinúria
.O corpo humano possui cerca de 5000 a 6000 mg/dl de proteínas, ou seja 50.000 mg (ou 500 g) em 1 litro de sangue. 
CORPOS CETÔNICOS: indicador de diabetes descompensado, desnutrição, jejum prolongado, dietas muito rigorosas ou qualquer situação que tenha levado o corpo a utilizar gordura como fontede energia. 
BILIRRUBINA: Quando a bilirrubina está alta na urina, sua concentração no sangue também está alta; isso pode indicar doenças no fígado ou na bile, como hepatites, cirrose, câncer de fígado, anemia falciforme, tumores, cálculos biliares entre outras.
UROBILINOGÊNIO: É indicativo de disfunção hepática ou processo hemolítico.
HEMOGLOBINA: O resultado positivo para hemoglobina no EAS, se dá pela ruptura de hemácias, que podem ser originarias tanto de uma infecção do tipo cistite ou nefrite. A maior causa de hemoglobinúria é a litíase (pedra nos rins) 
NITRITO: A urina humana é rica em nitrato. Em uma infecção urinária, as bactérias presentes reagem com o nitrito, o transformando em nitrato. 
ÁCIDO ASCÓRBICO: Pode influenciar nas demais reações.
Exame microscópico
Se a 
leucócito-esterase
 e o NITRITO estiverem positivos, é provável que seja infecção urinária.
A presença de hemácia e proteína na urina pode indicar inflamação nos rins ou cálculos renais.PIÓCITOS: Piócitos são leucócitos (glóbulos brancos, células de defesa do organismo) e é admitido a presença de até 4 piócitos por campo microscópico. Além disso, os piócitos numerosos podem indicar principalmente infecção urinária, como também, infecção por fungos e vírus, nefrite, glomerulonefrite, pedra nos rins, uso de substancias irritantes, traumas, cancer e etc. 
FLORA BACTERIANA: A urina normal não apresenta bactérias. 
INFECÇÃO URINÁRIA: 
Flora bacteriana aumentada + 
piúria
 + nitrito positivoModeradamente ou acentuadamente aumentada são possíveis resultados.
CÉLULAS EPITELIAIS: Até 8 células epiteliais por campo microscópico é considerado normal. A urina quando passa pelo canal uretral provoca um leve arraste no tecido, levando a uma escamação. 
Células de núcleo picnótico – células quais a cromatina apresenta-se muito condensada.
Células epiteliais mais profundas (com o núcleo mais desenvolvido) pode significar desde uma irritação ou até mesmo um câncer.
HEMÁCIAS: (hematúria) O diagnóstico varia entre vasos da bexiga arrebentados, ou se as hemácias forem provenientes do rim pode indicar uma patologia grave.
O número normal de hemácias é ZERO, porém, em períodos imediatamente anteriores ou posteriores a menstruação pode ocorrer a presença de hemácias.
CRISTAIS: São substâncias que em virtude da sua composição química, são capazes de formar cristais. Essas substâncias, são filtradas, e se estiverem em quantidade abundantes nos rins ou bexiga, o seu coeficiente de cristalização faz com que essas substâncias se solidifiquem. Os cristais mais comuns são:
Oxalato de cálcio
Ácido úrico 
Fosfato triplo amoníaco magnesiano
Tirosina
Cistina
CILINDROS: A proteína quando passa pelo estreito espaço do túbulo contorcido, assume a sua forma cilíndrica. Os tipos mais comuns de cilindros são:
Cilindro hialino – Pode ter ou não significância patológica. (Exemplo: o aumento da pressão e exercícios físicos podem causar o achado desse tipo de cilindro)
Cilindro granulado – nada mais é que um cilindro cristalino que possui fragmentos de piócitos, provenientes de uma possível nifrite)
Cilindro hemático – constituído também por hemácias
Cilindro céreo – constituído também por gordura 
FUNGOS – CÂNDIDA: Candida causa infecção vaginal e/ ou urinária
PROTOZOÁRIOS – TRICHOMONAS: Seres unicelulares que causam inflamação vaginal.
	físico
	químico
	microscópico
	ph
	glicose
	piócitos
	densidade
	proteínas
	células epiteliais
	volume
	corpos cetônicos
	flora bacteriana
	cor
	bilirrubina
	cristais
	cheiro
	urobilinogênio
	cilindros
	
	hemoglobina
	fungos
	
	nitrito
	protozoários
	
	ácido ascórbico
	espermatozóides
A 
ureia e 
creatinina
 são ideais para a realização do exame de ava
liação da função renal por que 
são quase 100% filtradas e excretadas, não são reabsorvidas e são produzidas em níveis constantes.MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL
Ureia
Valor de referência: entre 15 a 45 mg/dl.
	A ureia é um lixo celular, sintetizada no fígado e secretada na corrente sanguínea, sendo captada nos rins, filtrada, e excretada na urina. A principal função do ciclo da ureia é eliminar amônia tóxica do corpo.
Creatinina
Valor de referência: ntre 0,7 a 1,2 mg/dl
A creatinina é uma substância proveniente da degradação da creatina fosforilada. A CREATINA é produzida pelos rins a partir da junção da Arginina + glicina, vai para o fígado, onde é levada para o sangue, onde encontra o músculo esquelético e se liga com um grupo fosfato + energia, formando a FOSFOCREATINA. Essa reação se dá através da contração muscular. A quebra da fosfocreatina gera um produto de CREATININA + um grupo fosfato + energia. O produto dessa reação irá para o sangue, posteriormente para os rins onde será filtrada. 
	A creatinina pode variar devido a fatores como estatura, atrofia muscular, fisiculturismo, sedentarismo e etc sem que isso seja um quadro patológico. 
TFG - a taxa de filtração glomerular é o volume de sangue filtrado nos rins por minuto, esse valor equivale a mais ou menos 90 ml por minuto.
C Cr = 
Urina (
Mg
/dl)
 
x volume
 Sangue (
Mg
/dl) Clearence (depuração) de creatinina É taxa qual o organismo consegue se livrar da creatinina. A comparação entre a creatinina produzida e a excretada é utilizada para avaliar a taxa de filtração glomerular dos rins e é utilizada como medição padrão da avaliação da função renal. Esse exame é realizado a partir da medição da creatinina em uma amostra de urina e também de sangue.
TFG = 
(140 – idade) x peso
 72
 
x 
Creatinina
Crockcroft Gault
MDRD
CKD- EPI
	
As proteínas totais são a albumina (que é 100% produzida no fígado e excretada no sangue) e as globulinas (a gama globulina [anticorpos] é produzida nos linfócitos ). 
Seus valores de referência são:
Proteínas totais: 8,5 g/dl
Albumina: 5,5 g/dl
Admite-se a excreção de até 150 mg ao dia de proteínas totais em em indivíduo saudável. A prática de exercícios físicos e pacientes hipertensos também podem elevar os níveis de proteínas totais no sangue do paciente. 
Microalbuminúria O achado de 30 a 300mg de ALBUMINA na urina coletada em 24 horas do paciente se enquadra como microalbuminúria. 
Se o exame EAS indicar mais que 3 cruzes (+++) positivas para proteína, significa que o paciente está perdendo muita proteína, indicando falha no sistema renal. 
O exame de microalbuminúria também é utilizado para avaliar problemas nos capilares sanguíneos, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Cistatina C
Todas as células nucleadas produzem cistatina C em uma taxa constante, não sofre reabsorção, e é apenas filtrada e excretada, assumindo todas as características que um bom marcador renal deve ter, porém não é utilizada devido ao seu alto custo.
MATERIA DA PROVA
Caracteristicas de cada hepatopatia (marcadores e valores de referencia)
Hepatite: aumento da TGO, TGP e bilirrubina total
Cirrose:TAP aumentado e proteínas totais diminuidas
Congestão passiva crônica: Aumento da fosfatase alcalina
Insuficiência hepatica fulminante: Aumento das transaminases TGO e TGO
lesoes invasivas: aumento da bilirrubina direta
Icterica obstrutiva: aumento da bilirrubina direta, gamagt e fosfatase alcalina.
Caracteristicas laboratoriais na tireoide de graves e hashimoto
Hashimoto: Anti- TPO positivo
Graves: Trab positivo
3)Considerado o exame de urina EAS, responda:
A) Qual a causa mais frequente de hemoglobinuria não acompanhada de hematúria? qual outro marcador sérico positivo nesse caso?
Pode ser uma infecção renal tratável, ou uma inflamação dos rins (nefrite e glomerulonefrite) . Achado de piócitos, proteínas e bilirrubina.
b) cite uma causa de proteinúria que não seja de origem renal.
Um paciente com infecção urinária também pode apresentar proteinúria, devido ao rompimento de piócitos.
4) O que é HbA1c? qual a sua sinomínia e qual a importância desse marcador nos disturbios do metabolismoglicídeo? Que materia biológico é coletado para sua determinação laboratorial e por que?
A Hemoglobina glicada é capaz de gerar um diagnóstico retrospectivo de 6 a 8 semanas, é utilizado para monitorização de pacientes diabéticos. Coleta-se a parte sólida do sangue, pois o material analisado são as hemácias. 
5) Escreva os dados da curva glicêmica característica de um diabético
Jejum: acima de 110 mg/dl
após 60 minutos: acima de 170 mg/dl
após 120 minutos: acima de 120 mg/dl
após 180 minutos: acima de 110 mg/dl 
6) O que são corpos cetônicos? Explique metabolicamente a formação desses compostos. Qual a importância do achado desses compostos no exame de urina de rotina?
Corpos cetônicos são lixos metabólicos tóxicos gerados a partir da oxidação de ácidos graxos como via alternativa de geração de energia. Pode ser um indicador de diabetes, ou qualquer outra situação em que o corpo tenha tido que utilizar gordura como fonte de energia.
7) Qual o enunciado da lei de lambert-beer nos procedimentos de dosagens laboraoriais? 
Estabelece uma relação entre a absorbância de uma solução e sua concentração, quando atravessada por uma radiação luminosa.
8)
	
Relação entre nefrose e colesterol alto: o fígado produz muita lipoproteina para compensar a perda de proteínas ocasionada pela nefrose, aumentando o colesterol

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