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ROTEIRO DE ALONGAMENTO

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – FACEMA 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA: CINESIOTERAPIA 
PROF. Dra. MARIANA SANCHEZ 
 
Aluno (a)_______________________________________________________ 
 
 
TECNICAS DE ALONGAMENTO MANUAL USANDO PLANOS ANATOMICOS DE 
MOVIMENTO 
 
 
 
A inibição, assim como os métodos de relaxamento geral e local podem melhorar a 
efetividade do alongamento. 
 
- Técnicas de inibição Neuromuscular. 
 
1. Inibição autogênica: depois que um músculo contrai, ele fica automaticamente 
relaxado por um curto período. 
 
2. Inibição recíproca: quando um músculo contrai, seu antagonista relaxa. 
 
 
- MANTER-RELAXAR 
 
1º: Peça ao paciente p/ contrair isometricamente contra-resistência do terapeuta o 
músculo retraído por 5 a 10 seg. 
2º: Peça para relaxar voluntariamente. 
3º: Terapeuta alonga o músculo movendo passivamente. 
 
- CONTRAÇÃO DO AGONISTA 
 
1º: Peça para realizar uma contração concêntrica contra - resistência do agonista. 
2 º: Resistência leve que permita o movimento articular. 
3º: O músculo retraído ira relaxar como resultado da inibição recíproca 
 
 
- MANTER-RELAXAR COM CONTRAÇÃO DO AGONISTA 
 
1º Siga os mesmos procedimentos da sustentar –relaxar. 
2º Após relaxar o músculo retraído, peça para realizá-lo uma contração concêntrica 
ativa do músculo agonista. 
 
Treinamento de Relaxamento Geral 
 
- A tensão nos músculos pode ser reduzida por esforço consciente e pelo pensamento. 
- Exercícios de respiração profunda ou visualização de um cenário tranquilo. 
- Ambiente quieto com baixa luminosidade e música suave ou estimulo auditivo. - Vos 
do fisioterapeuta com tom agradável para as instruções. 
 
 
 
MEMBRO SUPERIOR 
 
OMBRO 
 
1. Para aumentar a flexão de ombro (alongar extensores do ombro). 
 
- Segure a face posterior do úmero distalmente, logo acima do cotovelo. 
- Estabilize a borda axilar da escápula (redondo maior) ou a face lateral do tórax (grande 
dorsal) 
- Mova o paciente em flexão do ombro 
 
 
 
2. Para aumentar a hiperextensão de ombro (alongar os flexores de ombro). 
 
- Posição: coloque o paciente em decúbito ventral. 
- Apoiar o antebraço na região distal do úmero 
- Estabilizar a face posterior da escapula para prevenir movimento substitutivos. - Mover o 
braço em hiperextensão completa do ombro. 
 
 
 
 
3. Para aumentar a abdução do ombro (alongar os adutores). 
 
- Com cotovelo flexionado em 90º segurar o úmero distalmente. 
- Estabilizar a borda axilar da escápula. 
- Mover o paciente em abdução completa de ombro para alongar os 
adutores. 
 
 
 
 
4. Para aumentar a adução do ombro (alongar adutores) 
 
É raro um paciente não conseguir aduzir completamente o ombro para 0º. 
 
 
5. Rotação externa do ombro (alongar os rotadores internos). 
 
-Faça abdução de ombro na ADM possível ou na posição mais confortável (p. ex. 45º), 
podendo evoluir para 90º, e mantenha o cotovelo fletido a 90º. 
- Segure o antebraço distalmente com uma mão 
- A estabilização da escápula é feita pela maca 
- Rode externamente o ombro do paciente movendo o seu antebraço para perto da maca 
 
Obs: cotovelo de estar estável e sem dor. 
 
6. Para aumentar a rotação interna do ombro (alongar rotadores externos) 
 
- Faça abdução de ombro na ADM possível do ombro ou na posição mais confortável (p. ex. 
45º), podendo evoluir para 90º, e mantenha o cotovelo fletido a 90º. 
- Estabilize, com sua mão, a face anterior do ombro. 
- Mova o ombro em rotação interna para alongar os rotadores externos. 
 
 
 
7. Para aumentar abdução horizontal do ombro (alongar os músculos peitorais). 
 
- Ombro do paciente no bordo da maca (cotovelo pode estar fletido) - Segure a face anterior do 
úmero distalmente. 
- Estabilize a face anterior do ombro e clavícula. 
- Mova o braço do paciente em abdução horizontal. 
 
8. Para alongar músculos peitorais maiores (bilateralmente). 
 
- Terapeuta atrás do paciente segurando os cotovelos. 
- O terapeuta move, no alongamento, no momento da inspiração e mantem no ponto final 
enquanto o paciente expira. 
Obs1: A respiração deve ser lenta e confortável Obs2: 
cabeça e pescoço na posição neutra. 
 
 
 
9. Para alongar peitoral menor (com o terapeuta). 
 
- Paciente sentado. 
- Terapeuta coloca a mão sobre a escapula. 
- Outra mão anteriormente no ombro (acima do processo coracoide). 
- O terapeuta move no alongamento, na inspiração e mantem no ponto final enquanto o 
paciente expira. 
 
 
 
10. Para alongar o levantador da escapula (com o terapeuta). 
 
Obs: Ação – Roda a escapula para baixo e eleva. 
- Paciente sentado, ele roda cabeça para o lado oposto à retração e inclina-a para frente, 
abduz o braço no lado da retração e coloca a mão atrás da cabeça (ajuda a estabilizar a 
cabeça). 
- Terapeuta em pé atrás e coloca uma através do ombro para estabilizar a escapula, a outra 
mão fica no cotovelo do paciente (e o cotovelo do terapeuta deste braço fica na cabeça do 
paciente). 
- O terapeuta pode ajudar abduzindo o braço. 
 
 
 
 
 
 
MOBILIDADE ESCAPULAR 
 
Para obter mobilidade completa do ombro, o paciente precisa ter 
mobilidade escapular normal (técnicas de mobilização podem 
ser feitas antes, assim como de ombro também). 
 
 
COTOVELO 
 
 
Precaução alongamento vigoroso dos flexores do cotovelo pode causar trauma interno a esses 
músculos, pode desencadear miosites, especialmente em crianças. 
 
1. Para aumentar flexão do cotovelo (alongar extensores de cotovelo). 
 
- Segure o antebraço do paciente distalmente próximo ao punho. 
- Estabilize o úmero (próximo ao cotovelo). 
- Flexione o cotovelo para logo depois do ponto de resistência dos tecidos. 
 
2.Para alongar a extensão do cotovelo (alongar os flexores do cotovelo). 
 
- Segure o antebraço distalmente (punho). 
- Estabilize a face anterior do úmero proximalmente. 
- Estenda o cotovelo para logo depois do ponto de resistência dos tecidos. 
 
Obs: A manobra é feita em supinação e pronação para alongar cada um dos flexores do 
cotovelo. 
 
 
 
 
3. Para aumentar a supinação ou pronação do antebraço. 
 
- Com o úmero apoiado na maca e cotovelo fletido a 90º, segure o antebraço 
distalmente. - Estabilize o úmero (próximo ao cotovelo). 
- Faça supinação ou pronação do antebraço para logo depois do ponto de resistência 
dos tecidos, conforme indicado (a força deve ser aplicada ao rádio rodando ao redor da ulna, 
não torça). 
 
 
PUNHO 
 
Quando se alonfa a musculatura do punho, a força de alongamento deve ser aplicada próximo 
às articulações MCF e os dedos devem estar relaxados. 
 
Pode ser feito com o paciente sentado com antebraço apoiado na mesa. 
 
 
1. Para aumentar a flexão de punho. 
 
- Antebraço em supinação, pronação ou posição média na face dorsal da mão. 
- Estabilize o antebraço (próximo ao punho). 
- Flexione o punho do paciente, permitindo que os dedos estendam passivamente. - Pode 
alongar mais com a extensão do cotovelo. 
 
 
2. Para aumentar a extensão do punho. 
 
- Antebraço em pronação ou na posição media e segure na face palmar da mão. 
- Estabilize o antebraço (próximo ao punho). 
- Estenda o punho do paciente permitindo que os dedos flexionem passivamente. 
 
 
 
3. Para aumentar o desvio radial. 
 
- Segure a face ulnar da mão, ao longo do quinto metacarpo,mantenha o punho em posição 
media. 
- Estabilize o antebraço (próximo ao punho). 
- Desviar radialmente o punho para alongar os músculos que fazem o desvio ulnar. 
 
4. Para aumentar o desvio ulnar. 
 
 
- Segure a face radial da mão, ao longo do segundo metacarpo (não o polegar). 
- Estabilize o antebraço (próximo ao punho). 
- Desviar ulnarmente o punho para alongar os músculos que fazem o desvio radial. 
 
 
DEDOS 
 
 
Avalie cuidadosamente os fatores que estão limitando a mobiidade e de onde a mobilidade esta 
limitada. 
Os dedos devem se alongados individualmente. 
Comece o alongamento da articulação mais distal, para minimizar a compressão articular nas 
pequenas articulações dos dedos. 
 
1. Para aumentar a flexão, extensão, abdução ou adução da articulação CMC do polegar. 
 
- Estabilize o trapézio com seu polegar e dedo indicador. 
- Segure o primeiro metacarpal com o outro polegar e indicador. - Mova o 
primeiro metacarpal na direção desejada. 
 
 
2. Para aumentar a flexão, extensão, abdução ou adução das articulações MCF dos dedos. 
 
- Segure a falange proximal com seu polegar e indicador. 
- Estabilize o metacarpal com seu outro polegar e indicador, mantenha o punho em posição 
média. 
- Mover a articulação MCF na direção desejada para o alongamento, permita que as 
articulações IFP ou IFD flexionem-se ou estendam-se passivamente. 
 
3. Para aumentar flexão ou extensão das articulações IFP e IFP. 
 
- Segure a falange proximal com seu polegar e indicador. 
- Estabilizar a falange proximal ou média com seu outro polegar e indicador. - Mover a 
articulação IFP ou IFD na direção desejada para o alongamento. 
 
4. Alongamento dos músculos extrínsecos de punho e mão. 
 
Musculo flexor profundo e superficial dos dedos. 
 
- Estenda as articulações IFD, estabilize-as; então estenda as IFP, mantenha estas. Então 
estenda as MCF, estabilize todas. Comece a estender o punho (o paciente sente desconforto 
quando está em alongamento). 
 
 
Musculo extensores dos dedos. 
 
Primeiro flexione as articulações IFD do paciente, mantenha; flexione as articulações IFP e 
depois as MCF; depois de estabilizadas em flexão, comece a flexionar o punho (paciente sente 
desconforto no dorso da mão). 
 
MEMBRO INFERIOR 
 
 
QUADRIL 
 
1. Para aumentar a flexão do quadril com o joelho fletido (alongar glúteo máximo). 
 
- Flexione o quadril e joelho simultaneamente. 
-Estabilize o fêmur do lado oposto em extensão para impedir a inclinação posterior da pelve. - 
Mova o quadril e o joelho em flexão completa. 
 
2. Para aumentar a flexão do quadril com joelho estendido (alongar isquiotibiais). 
 
- Joelho totalmente estendido, apoie a perna do paciente com sua mão ou ombro - 
Estabilize o membro do lado oposto na face anterior da coxa com sua outra mão. - Com 
o joelho em extensão máxima, flexione o quadril o máximo possível. 
 
- Posição alternativa: o terapeuta se ajoelha-se na maca, colocar o calcanhar do 
paciente contra seu ombro e colocar as duas mãos ao longo da face anterior do fêmur 
distalmente para manter o joelho estendido; o membro oposto é estabilizado em 
extensão completa com uma cinta e mantido no lugar pelo joelho do terapeuta. 
 
 
 
 Pode ser alongado com o tornozelo no seu ombro e sua outra mão estabilizando a 
face anterior da coxa acima da patela, o MI oposto mantido estendido. 
 Pode ser alongado em diagonal para isolar porção medial (Semitendineo e 
Semimebranoso) e porção lateral (bíceps femoral) dos isquiotibiais no alongamento;  
Pode ser alongado a partir da posição de flexão de quadril e flexão de joelho; 
 Pode ser alongado bilateralmente na posição do alongamento da cadeia posterior. 
 
3. Para aumentar a extensão (hiperextensão) do quadril (alongar iliopsoas). 
 
- Coloque o paciente perto da borda da maca em decúbito dorsal, de modo que o quadril 
que vai ser alongado possa ser hiperestendido. 
- Estabilize a pelve fletindo o quadril e joelho do paciente, do lado oposto, em direção ao 
tórax dele (prevenir inclinação anterior da pelve). 
- Você estabiliza com uma mão o MI fletido, com a outra mão mova o quadril a ser 
alongado em extensão ou hiperextensão. 
 
 
Posição alternativa: paciente em decúbito ventral, apoie a face anterior do fêmur do paciente 
distalmente, estabilize a pelve do paciente, hiperestenda o quadril do paciente, levantando o 
fêmur da cama. 
 
 
 
4. Para aumentar a extensão de quadril e flexão de joelho simultaneamente (alongar reto 
femoral). 
 
- Decubito dorsal como na figura acima: mova o quadril em extensão e flexione o 
joelho. - Decubito ventral: um contato na região anterior da coxa acima da patela estende 
quadril e outro no tornozelo flexiona o joelho. 
- Decubito lateral: um contato estabiliza a pelve região posterior e o outro faz 
hiperextensão de quadril com flexão de joelho. 
 
5. Para aumentar a abdução do quadril (alongar adutores). 
 
- Paciente em decúbito dorsal, mão em berço na coxa e perna do paciente. 
- Estabilize a do lado oposto mantendo o membro inferior oposto em leve abdução. -Abduza 
o quadril o máximo possível para alongar adutores. 
 
Posição alternativa: decúbito dorsal, realizar o alongamento bilateral na posição de abdução do 
quadril com os joelhos fletidos. 
 
 
 
6. Para aumentar a adução do quadril (alongar tensor fáscia lata e banda iliotibial). 
 
 
- Coloque o paciente em decúbito lateral com o quadril a ser alongado por cima. 
- Flexione o quadril e joelho de baixo para estabilizar. 
- Estenda o quadril em posição neutra ou levemente hiperestendido, coloque sua mão na face 
lateral do fêmur distalmente. 
- Estabilize a pelve na crista ilíaca com sua outra mão. 
- Deixe o quadril do paciente aduzido pela gravidade e aplique a força de alongamento na face 
lateral do fêmur distalmente para aduzir um pouco mais o quadril. 
 
Posição alternativa: decúbito dorsal, com o MI em flexão, adução (em diagonal) e fisioterapeuta 
do lado contrário do MI a ser alongado. 
 
 
 
7. Para aumentar a rotação externa do quadril (alongar rotadores internos). 
 
- Paciente em decúbito ventral, quadris estendidos e joelho fletido a 90º. 
- Segure a tíbia distalmente no MI a ser alongado. 
- Estabilize a pelve fazendo pressão com sua mão e antebraço sobre as nádegas. 
- Aplique a força acima do maléolo lateral (tornozelo) e rode externamente o quadril. 
 
Posição alternativa: sentado. 
Obs o joelho deve estar estável e sem dor. 
 
 
 
8. Para aumentar a rotação interna do quadril (alongar rotadores externos). 
 
- A mesma posição anterior. 
- Aplique a força acima do maléolo medial (tornozelo) e rode internamente o quadril o máximo 
possível. 
 
 
 
 
 
JOELHO 
 
1. Para aumentar a flexão de joelho (alongar extensores de joelho). 
 
- Paciente em decúbito ventral. 
- Estabilize a pelve com o antebraço. 
- Segure a face anterior da tíbia distalmente e flexione o joelho do paciente. 
 
Obs: coloque uma toalha enrolada sob a coxa do paciente, logo acima do joelho, para prevenir 
compressão da patela contra a maca durante o alongamento. 
 
Posição alternativa: paciente sentado na borda da maca, quadril fletido a 90º, estabilize a face 
anterior do fêmur e com a outra mão aplique a força de alongamento na face anterior da tíbia 
distalmente e flexione o joelho do paciente o máximo possível. 
 
 
 
Obs: sentado é útil quando trabalha entre 0 a 100º de flexão do joelho.em decúbito ventral é melhor para aumentar a flexão de joelho de 90º a 135º. 
 
 
2. Para aumentar a extensão do joelho na metade da amplitude (alongar flexores do joelho). 
 
- Paciente em decúbito ventral coloque uma toalha enrolada sob o fêmur 
distalmente, logo acima da patela. 
- Estabilize as nádegas com o antebraço, para prevenir a flexão de quadril. - 
Segure a tíbia distalmente e estenda o joelho para alongar os flexores. 
 
 
 
 
3. Para aumentar a extensão do joelho no final da amplitude. 
 
- Paciente em decúbito dorsal. 
- Estabilize o quadril colocando a sua mão ou antebraço na coxa anteriormente, irá prevenir a 
flexão do quadril durante o alongamento. 
- Segure a face posterior da tíbia distalmente ao joelho a ser alongado, aplique a força de 
alongamento e estenda o joelho. 
 
 
 
 
TORNOZELO 
 
 
1. Para aumentar a dorsoflexão do tornozelo com jeolho estendido (alongar músculos 
gastrocnêmio). 
 
- Segure o calcanhar com uma mão, antebraço na planta do pé. 
- Estabilize a face anterior da tíbia com a outra mão. 
- Tracione o calcâneo com seu polegar e dedos e empurre para cima delicadamente as 
cabeças dos metatársicos com o antebraço. 
 
 
 
2. Para aumentar a dorsoflexão com o joelho fletido (alongar musculo sóleo). 
 
- Contatos iguais os anteriores. 
- Paciente com joelho fletido. 
 
 
3. Para aumentar a flexão plantar do tornozelo. 
 
- Segure no pé nas áreas társicas e matatársicas. 
- Estabilize a face posterior da tíbia distalmente. 
- Aplique a força de alongamento na face anterior do pé e faça flexão plantar o máximo 
possível. 
 
 
4. Para aumentar a inversão e eversão do tornozelo. 
 
- Estabilize o tálus segurando logo abaixo dos maléolos com uma mão. 
- Segure o calcâneo com a outra mão e mova-o medial e lateralmente na articulação subtalar. 
 
 
5. Para alongar músculos específicos do tornozelo e pé. 
 
- Para alongar tibial anterior (aumentar a flexão plantar e eversão): estabilize a tíbia e 
segure o dorso do pé, faça flexão plantar e eversão. 
 
- Para alongar tibial posterior (aumentar dorsoflexão e eversão): estabilize a tíbia e 
segure na superfície plantar do pé, faça dorsoflexão e eversão. 
 
- Para alongar os fibular curto e terceiro (aumentar inversão com flexão plantar): 
estabilize a tíbia e segure na face lateral do pé, no dorso do pé, faça a inversão e flexão 
plantar. 
 
- Para alongar o fibular longo (aumentar inversão com dorsoflexão): estabilize a tíbia e 
segure na face lateral do pé, na planta do pé, faça inversão e dorsoflexão. 
 
Obs: ação muscular. 
Tibial anterior – inversão e dorsoflexão. 
Tibial posterior – inversão e flexão plantar. 
Fibular curto e terceiro – eversão e dorsoflexão. 
Fibular longo – eversão e flexão plantar. 
 
 
6. Para aumentar a flexão e extensão dos dedos do pé. 
 
- Alongar individualmente, estabilizando o osso proximal e movendo o distal, com contatos do 
indicador e polegar. 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4º ed. São 
Paulo: Manole, 2005. Cap.5.

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