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Índices Epidemiológicos A epidemiologia em Saúde bucal é de grande necessidade para acompanharmos o processo Saúde-Doença das doenças bucais, estimar a necessidade de tratamento e avaliar a prevalência das mesmas. Os resultados sâo obtidos através de visitas domiciliares e entrevistas, e alguns índices são adotados para padronização e melhor entendimento, são eles: Índice de Condições bucais: OMS e SB Brasil Edentulismo - Quanto ao uso de próteses 0 = Não usa 1= Usa uma ponte fixa 2= Usa mais do que uma ponte fixa 3= Usa prótese parcial removível 4= Usa uma ou mais pontes fixas e uma ou mais próteses removíveis 5= Usa prótese total. Edentulismo - Quanto a necessidade de uso de prótese 0= Não necessita de prótese 1= Necessita de prótese fixa ou removível para substituição de apenas um elemento 2= Necessita de prótese fixa ou removível para substituição de mais de um elemento 3= Necessita de uma combinação de próteses, fixas e/ou removíveis para substituição de um ou mais de um elemento 4= Necessita de prótese total. 9= Sem informação A verificação da necessidade de prótese deve incluir uma avaliação da qualidade da prótese quando a mesma está presente. Os dois índices não são excludentes, ou seja, é possível estar usando e também necessitar de uma prótese. Anormalidades Dentofaciais Índices para maloclusão: 0 – Normal 1 – Leve 2- Moderada/severa 9 – Sem informação Índice de Estética Dental – (DAI) Dentição, espaçamentos e oclusão Apinhamento e espaçamento na região de incisivos. Diastemas Desalinhamento maxilar anterior Desalinhamento mandibular anterior Overjet maxilar anterior Overjet mandibular anterior Mordida aberta vertical anterior - Se há falta de ultrapassagem vertical entre incisivos opostos caracteriza-se uma situação de mordida aberta. O tamanho da distância entre os bordos incisais é medido com a sonda OMS e o valor, em mm, registrado no campo correspondente. Relação molar anteroposterior - 1ºM permanentes superior e inferior - EM OCLUSÃO Se isso não é possível - caninos e pré-molares são utilizados. Maior desvio da relação molar normal é registrado. 0 – Normal 1 – Meia Cúspide 2 – Cúspide Inteira Índices de cárie dental: Diagnóstico e CPO Cárie dentária - forma de avaliação se dá a partir da “condição dentária” • Diagnóstico tátil e visual – sonda ponta romba e espelho bucal plano lesões cariosas em processo de cavitação • CPO - Ponto básico de referência para o diagnóstico das condições dentais e para formulação e avaliação de programas de saúde bucal. • Cariado C - Sulco, fissura ou superfície que apresente cavidade evidente, tecido amolecido • Perdido P - Dentes permanentes perdido por causa de cárie • Obturado O - Dentes com restauração em resina composta e amálgama. CPO-D – Dente CPO-S – Superfície Cálculo do CPO-D ou CPO-S • CPO-D/ceo-d: número de dentes • CPO-S/ceo-s : número de superfícies dentais • Nos dentes anteriores – 4 superfícies • Nos dentes posteriores – 5 superfícies Individual X Grupos Fórmula para cálculo do levantamento epidemiológico: • Individual • CPO-D/ceo-d : Soma dos dentes C+P+O=CPOD • Grupos: média dos valores obtidos • ICPO-D/Iceo-d : Somas do CPO-D / Nº de pessoas examinadas. Trauma Dentário Perda de porção da coroa envolvendo esmalte e dentina. Serão considerados apenas os incisivos superiores e inferiores permanentes. Necessidade de tratamento: 0 Nenhum Tratamento A coroa esta hígida, ou o dente não pode ou não deve ser extraído ou receber qualquer outro tratamento. 1 Restauração de uma superfície dentária - Quando é exigido, para a recuperação da estrutura dentária, uma restauração de qualquer tipo que envolva apenas uma face do dente. 2 Restauração de duas ou mais superfícies dentárias - Quando é exigido, para a recuperação da estrutura dentária, uma restauração de qualquer tipo que envolva duas ou mais faces do dente. 3 Coroa por qualquer razão - Quando o dente necessita de uma cobertura coronária, seja por trauma, cárie ou causa desconhecida. 4 Faceta Estética - Quando a superfície dentária está destruída ou com comprometimento estético que exija um tratamento com facetas laminadas. 5 Tratamento Pulpar e Restauração - O dente necessita tratamento endodôntico previamente à colocação da restauração ou coroa, devido à cárie profunda e extensa, ou mutilação ou trauma. 6 Extração - Um dente é registrado como indicado para extração, dependendo das possibilidades de tratamento disponíveis, quando: a cárie destruiu o dente de tal modo que não é possível restaurá-lo; A doença periodontal progrediu tanto que o dente está com mobilidade, há dor ou o dente está sem função e, no julgamento clínico do examinador, não pode ser recuperado por tratamento periodontal; um dente precisa ser extraído para confecção de uma prótese; ou a extração é necessária por razões ortodônticas ou estéticas, ou devido à impactação. 7 Remineralização de Mancha Branca - Quando o dente apresenta mancha branca ativa que necessite de tratamento remineralizador à base de flúor ou outro composto. 8 Selante - Conforme a regra de decisão adotada, será feita na presença simultânea das seguintes condições: o dente está presente na cavidade bucal há menos de 2 (dois) anos; o dente homólogo apresenta cárie ou foi atingido pela doença; há presença de placa clinicamente detectável, evidenciando higiene bucal precária. 9 Sem Informação - Quando, por alguma razão, não for possível definir a necessidade de tratamento do dente. Via de regra, quando a condição da coroa for 9 (dente excluído), assinala-se 9 também na necessidade de tratamento. Na condição em que a coroa foi considerada não-erupcionada (8) ou dente perdido (4 ou 5), também deve ser assinalado 9 na casela referente à necessidade de tratamento. Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Lesões de Cárie SIDALC Inclui processos iniciais de desmineralização • Visual + tátil • Profilaxia prévia, remoção de biofilme, jato de ar, iluminação artificial • 1º momento: após limpeza e secagem, classificar se o dente é hígido, selado, restaurado, com coroa ou ausente. • 2º momento: as superfícies devem ser classificadas em relação à cárie, usando uma escala ordinal, que vai da superfície hígida à cavitação extensa. Iniciação e progresso das lesões Adequado à realidade atual voltada para a Odontologia preventiva. Doenças Periodontais • Parâmetros: profundidade de sondagem, recessão gengival, nível clinico de inserção • Índice Periodontal Comunitário (CPI) Indicadores: sangramento gengival, cálculo e bolsas periodontais. Exame e registro - O mais alto escore é registrado. Registro Parcial: >20 anos: elementos 17,16,11,26,27,37,36,31,46 e 47 Critérios 0- Sextante Hígido- Ausência de sangramento, cálculo ou bolsa periodontal à sondagem. Sangramento 0 – Normal 1 – Sangramento a sondagem X – Ausência (Sextante Excluído - presença de menos de 2 dentes funcionais no sextante) Cálculo Dentário 0 – Normal 2 – Cálculo X – Ausência (Sextante Excluído - presença de menos de 2 dentes funcionais no sextante Bolsa Periodontal 0 – Normal 3 – Bolsa de 4 a 5 mm A marca preta da sonda fica parcialmente coberta pela margem gengival. Como a marca inferior da área preta corresponde a 3,5 mm e a superior 5,5 mm, a bolsa detectada deve estar entre 4 a 5 milímetros. X – Ausência (Sextante Excluído - presença de menos de 2 dentes funcionais no sextante) ÍNDICESPARA PROBLEMAS DO PERIODONTO Perda de Inserção - estimativa da destruição cumulativa, ao longo da vida, do ligamento periodontal 0 - Perda de inserção de 0 a 3 1 - Perda de inserção de 4 a 5 2 - Perda de inserção de 6 a 8 mm 3 - Perda de inserção de 9 a 11 mm 4 - Perda de inserção de 12 mm x - Sextante excluído 9 – Sem registro Fluorose Dentária – Índice de Dean Ingestão excessiva e crônica na fase de mineralização Idade índice: 12 aos 15 anos Registro é feito com base nos dois dentes mais afetados 0 – Normal 1- Questionável 2 - Muito leve 3 – Leve 4 - Moderada 5 - Severa
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