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AULA 26/03 11. DA EFICÁCIA JURÍDICA DO CASAMENTO (Art. 1.565 a 1.570) Com o casamento nasce situações jurídicas que impõem direitos e deveres recíprocos, como: fidelidade recíproca, vida em comum no domicílio conjugal, mútua assistência, sustento, guarda, educação dos filhos, respeito e consideração mútua. Desta forma, a direção da sociedade conjugal é exercida por ambos, sempre no interesse comum do casal e dos filhos. Estes direitos e obrigações nascem com a celebração do casamento e se projetam no tempo, às vezes mantendo-se até mesmo após a separação de fato ou divórcio. 11.1. Efeitos Jurídicos do Casamento ● 1.565, §1° - Hoje é completa a igualdade entre homens e mulheres perante a Lei, o homem também pode adotar o sobrenome da mulher no casamento, mas a Lei faculta apenas o acréscimo de sobrenomes, e não mais a supressão. Havendo o divórcio, será facultado ao cônjuge manter o sobrenome de casado, salvo se, houver determinação em contrário na sentença de divórcio. ● 1.565, §2°- Diz respeito ao Princípio do Livre Planejamento Familiar. ● 1.566 - Deveres dos cônjuges: I - fidelidade recíproca; II - vida em comum, no domicílio conjugal: convivência mútua no que diz respeito a participação e trocas de experiências. III - mútua assistência: não trata apenas da relação material, mas também no carinho e atenção que os cônjuges têm obrigação de oferecer um ao outro. IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos. ● 1.567 e 1.568 - A direção da sociedade conjugal é exercida por ambos, sempre no interesse comum do casal e dos filhos, de acordo com as possibilidades de cada qual. ● 1.569 - Os cônjuges devem ter um domicílio do casal em comum, mesmo que morem em casas diferentes ou cidades diferentes em razões de trabalho, familiares ou outros. 11.2. Casos de Direção Exclusiva da Sociedade Conjugal Se qualquer dos cônjuges: I - estiver em lugar remoto ou não sabido; II - encarcerado por mais de cento e oitenta dias; III - interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens. ANOTAÇÕES: ● Com a Emenda Constitucional 66/2010: Não cabe discutir culpa no fim do casamento. O único requisito para o fim do casamento é a vontade de ambos ou de apenas um dos consortes de não mais permanecerem casados, independentemente de qualquer outro requisito.
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