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aulas 1 a 10 supevisão e orientação pedagogica

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Aula 1
A Supervisão Pedagógica: Conceitos e Especificidades
Objetivos da aula:
1. Identificar os significados das palavras Supervisão e Coordenação, a partir de suas definições; 
2.estabelecer relação entre os significados encontrados para as palavras supervisão, coordenação e orientação pedagógica; 
3.conceituar os termos supervisionar/coordenar a partir de seus significados e suas especificidades. 
 Antes de começar nossa aula, sugerimos que você pesquise em um dicionário o significado das palavras supervisão, coordenação e orientação e registre em seu caderno de notas. Buscando estabelecer relação teoria e prática, no tocante a atuação do Supervisor e Orientador Pedagógico, busque em seu caderno de notas as anotações registradas como respostas à pergunta: O que faz um Supervisor e Orientador Pedagógico na escola? Trabalhe as respostas de forma a identificar as funções que foram mais vezes citadas.
Conversando sobre as diversas denominações
Até o final da década de 90 foram diversos os modos de identificar a ação supervisora, tanto nos Estados (como nomenclatura para designar o cargo), como nas escolas. Incluem-se nessas terminologias as expressões: supervisão, supervisão educacional, supervisão escolar, supervisão pedagógica, coordenação, coordenação pedagógica, coordenação de turno, coordenação de área ou de disciplinas, orientação pedagógica, entre outras.
Observando esses tantos termos:
Supervisão educacional – o termo propõe que as atividades extrapolem as atividades da escola, alcançando os aspectos estruturais e sistêmicos da educação.
Supervisão escolar – supõe-se supervisão tanto dos serviços administrativos como pedagógicos, confundindo as ações com as do Diretor (gestor).
Coordenação – pode-se dizer que é uma das condutas supervisoras, significa trabalhar para que os elementos funcionem de modo articulado. Quando a nomenclatura se refere a turno, está abordando o caráter administrativo e pedagógico de um determinado turno. Quando se trata de uma área ou disciplina, está se referindo às articulações possíveis entre conteúdos e métodos de ensino no âmbito de uma determinada área ou disciplina. Sem discriminar as outras funções, elegemos a expressão Supervisão Pedagógica por considerar a abrangência e especificidade da ação do Supervisor Pedagógico, que entendemos ficar, assim, melhor contemplado.
E o que significa o termo supervisão?
Vamos analisar a epistemologia do nome supervisão:
O prefixo “super” unindo-se à “visão” designa o ato de ver o geral ou seja, visão ampla, superior, não em termos de hierarquia, mas em perspectiva de ângulo de visão, para que o Supervisor possa “olhar” o conjunto dos elementos e seus elos articuladores nas ações específicas da escola.
Segundo Rangel (2008, p. 77) “O qualificativo ‘pedagógico’ tem como significante o estudo da prática educativa, o que reforça o estudo como núcleo da orientação supervisora.”
A Supervisão pedagógica, então, supõe a supervisão dos processos pedagógicos na escola, remetendo a uma perspectiva de movimento. Ressaltamos, dessa forma, que todo serviço pedagógico é também educativo.
Para qualificar o entendimento das especificidades da atuação do Supervisor Pedagógico, precisamos fazer a junção dos significados de todos esses termos pois:
- O uso do termo Supervisão pedagógica refere-se à abrangência da função, cujo “olhar sobre” o pedagógico oferece condições de coordenação e orientação.
Segundo Hass (2000) apud Batista (2009) “(...) a ação do supervisor pedagógico pressupõe uma disponibilidade para transitar entre os diferentes cenários e espaços, encontrando projetos diversos (às vezes antagônicos), construindo caminhos de aproximação, negociação, diálogo e troca, entendendo os constituintes do grupo coordenado como pares legítimos e, institucionalmente, os partícipes de um dado projeto político pedagógico.”
Nota importante:
A ação da Supervisão e Orientação Pedagógica pode se configurar como uma prática social:
- Caracterizada pela mediação técnico-pedagógica;
- Traduzindo a consideração pelos sujeitos envolvidos e sua história;
- Com o compromisso com um projeto educativo que esteja sintonizado com o diálogo com e entre os diferentes;
- Que assume o trabalho coletivo como importante estratégia de trabalho;
- Que investe em um processo de planejamento baseado na cooperação e na troca de saberes e experiências.
A Supervisão e Orientação Pedagógica é o lugar, também, do sujeito que se forma ao participar da formação de outros sujeitos.
Essa é a premissa básica do trabalho da supervisão pedagógica:
Trabalhar na formação continuada dos professores e equipe, como atores do processo ensino e aprendizagem.
O objeto da ação supervisora
O objeto específico da supervisão escolar na escola é o processo de ensino-aprendizagem e, desta forma inclui:
currículo;
programas;
planejamento;
métodos de ensino;
avaliação;
recuperação.
Nesses processos observamos os procedimentos da supervisão pedagógica buscando a integração e orientação, através de estudos, com troca de significados.
Vale lembrar:
Especificidades da ação do Supervisor Pedagógico:
a) constitui-se liderança técnico-pedagógica;
b) pauta-se pelo desenvolvimento de ações democráticas;
c) produção e articulação da crítica entre contexto, teoria e prática educativa;
d) construção de caminhos de aproximação, negociação, diálogo e troca entre os professores na escola;
e) assunção da formação como processo contínuo;
f) parceria político-pedagógica com professores e equipe.
Atenção: Nesta etapa de nossos estudos, acreditamos que é importante que você leia cada uma dessas especificidades e busque traduzir os conceitos contidos nelas com as suas palavras. Não se esqueça de registrar em seu caderno de notas, pois essas observações serão úteis na hora da revisão da aula.
Não podemos nos esquecer de que a escola também é um espaço de pesquisa e que devemos aproveitar seus objetos para reconstruí-los à luz dos fundamentos teóricos. Dessa forma, a supervisão pedagógica também incorpora a coordenação de pesquisa que, de algum modo, são suscitados pelos problemas do cotidiano, acabando por envolver estudos sistematizados.
Através da pesquisa o Supervisor Pedagógico pode motivar, mobilizar e aproximar os professores, assim como outros setores da escola, no sentido de buscar análise conjunta, crítica e sistemática dos casos e experiências do cotidiano.
Até aqui, já juntamos elementos suficientes para propor que você busque os significados das palavras supervisão, coordenação e orientação, vistos no início da aula, faça uma junção deles. Não se esqueça de anotar em seu caderno de notas.
Agora vamos construir um conceito para o serviço de supervisão e orientação pedagógica.
Muito bem, não é tão difícil, estão todos no texto da aula. 
Nesse momento, vamos trazer alguns conceitos prontos:
“Serviço que visa assegurar a ação técnico-pedagógica da escola, assim como a eficiência e eficácia do processo de ensino, oferecendo condições de ensino e facilitando o relacionamento entre professor e aluno.” (Paola Gentile)
“Processo de acompanhamento e assistência a ação docente.” (Luck, 2002)
“Parceria político pedagógica para integração e formação continuada com interação de saberes para melhoria do processo ensino e aprendizagem.” (Autor desconhecido)
“Serviço que incumbe-se de garantir, orientar e auxiliar a formação, a fim de que os professores desenvolvam e aperfeiçoem suas habilidades, renovando conhecimentos, repensando a práxis educativa, buscando novas metodologias de trabalho, aliando teoria e prática.” (Miziara, 2004).
Então, vamos comparar esses conceitos fazendo análise da realidade (pesquisa realizada) e também dos conceitos teóricos. Podemos observar se o conhecimento que as pessoas trazem sobre o que é o fazer da supervisão e orientação pedagógica está próximo dos conceitos teóricos.
Na próxima aula vamos aprofundar mais um pouco nossa visão, observando o contexto histórico da atuação supervisora na educação.Buscando estabelecer relação teoria e prática, no tocante a atuação do Supervisor e Orientador Pedagógico, faça uma sondagem, pergunte a colegas e parentes sobre o que entendem que são as funções do Supervisor pedagógico na escola. Faça a seguinte pergunta: O que faz um Supervisor pedagógico na escola?
Trabalhe as respostas de forma a identificar as funções que foram mais vezes citadas.
Faça um paralelo com os conteúdos da aula e não esqueça, registre em seu caderno de notas suas conclusões.
Aula 2
Perspectiva Histórica e Política da Supervisão e Orientação Pedagógica
Objetivo da aula:
1. Identificar as etapas históricas de construção do papel da Supervisão e Orientação Pedagógica; 
2. organizar linha de tempo com as respectivas etapas do processo histórico da profissão da Supervisão e Orientação Pedagógica; 
3. analisar criticamente o processo histórico de construção da figura da Supervisão e Orientação Pedagógica; 
4. definir, a partir do contexto histórico, como se deu a construção política da figura do Supervisor pedagógico na escola. 
Vamos buscar com Saviani (2008), vestígios da Supervisão pedagógica desde as comunidades primitivas. Lá a educação coincidia com a vida, os adultos educavam de forma indireta, por meio de uma vigilância discreta, protegendo e orientando as crianças pelos exemplos e, algumas vezes, com palavras, em resumo, supervisionando-as.
No período antigo e medieval, a escola se constituía por uma estrutura simples e limitada na relação dos mestres com os discípulos e, desta forma, não havia ainda a função supervisora. O mestre realizava por inteiro o trabalho de formação de seus discípulos.
Essa constatação não significa que a função supervisora não se fazia presente. Ela acontecia, claramente, na ação do mestre através do controle, conformação, fiscalização e, até mesmo de coerção, expressa nas punições e castigos físicos ( A função supervisora na Grécia era encontrada na figura do pedagogo – escravo que tomava conta das crianças e os conduzia até o mestre – sua função era vigiar, controlar, supervisionar todos os atos das crianças).
A função supervisora também se fazia presente na educação dos trabalhadores (escravos) por intermédio do intendente ou capataz.
A época Moderna, com suas transformações, inclusive com a incorporação da ciência ao processo produtivo, passa a ter necessidade de generalização da escola. A cultura não é mais produzida de modo espontâneo e sim de forma liberada e sistemática.
Com o processo de institucionalização da educação, já começa a se esboçar a ideia de supervisão pedagógica que se evidencia na organização da instrução pública (séculos XVI e XVII).
Construção histórica da profissão do Supervisor pedagógico no Brasil
Os jesuítas chegaram aqui em 1549 e somente após a morte do Padre Manoel de Nóbrega (1570) passam a adotar um plano de estudos chamado Ratio Studiorum.
A Reforma Pombalina expulsou os jesuítas do Brasil e extinguiu seu sistema de ensino. Dessa forma, diluiu-se o caráter orgânico da função supervisora.
O Alvará de 28 de junho de 1759, que expulsou os jesuítas, previa a criação do cargo de Diretor Geral dos Estudos, assim como a designação de comissários, em cada local, para fazer o levantamento do estado das escolas. Nesse sentido, a ideia de supervisão englobava os aspectos políticos-administrativos na figura do Diretor Geral e a direção, fiscalização, coordenação e orientação do ensino aos comissários ou Comissão de Diretores de Estudos sob a orientação do Diretor Geral.
Com a Independência do Brasil, a Lei Geral de 1827 instituiu as escolas de primeiras letras. O artigo 5º da lei determinava o estudo a partir do “Método de Ensino Mútuo”. 
Nesse método o professor absorve a função de docência e também de supervisão, pois instruía e supervisionava os instrutores nas atividades do ensino.
Em 1834, o Ato Adicional faz a descentralização da educação, pois cada província passa a ser responsável por sua própria educação. Naquele momento o ministro do Império reclamava a necessidade da criação do cargo de Inspetor de Estudos. Em seu relatório fica declarada a situação deplorável das escolas e ele mesmo adverte: “(...) um desses remédios teria sido o estabelecimento de uma supervisão permanente.” (SAVIANI, 2008, p. 23).
A reforma Couto Ferraz estabeleceu como missão do Inspetor supervisionar todas as escolas. Também cabia ao Inspetor Geral presidir os exames dos professores e lhes conferir os diplomas, autorizar a abertura de escolas particulares e também fazer a correção dos livros.
Nesse período coloca-se em pauta a questão da organização de um sistema nacional de educação e, nesse contexto, a ideia de supervisão vai ganhando contornos mais nítidos; passa a existir a necessidade de organização dos serviços educacionais, apontando para dois requisitos:
- A organização administrativo-pedagógica do sistema; 
- A organização das escolas na forma de grupos escolares.
Em 1892 foi instituído o Conselho Superior da Instrução Pública e com ele a dominância de atribuições burocráticas em detrimento das técnicos-pedagógicas, nas funções do Inspetor.
Em 1928, a reforma proposta por Carneiro Leão, em Pernambuco, afirma a prioridade da criação de uma diretoria técnica para a educação. Para ele, estava na hora do Estado romper com os moldes que confundiam a parte técnica com a administrativa.
Essa separação é a condição para o surgimento da figura do supervisor distinta do diretor e também do inspetor. Para o diretor coube a parte administrativa e ao supervisor a parte técnica da educação.
A reforma Francisco Campos, de 1931, se referia às tarefas de acompanhamento pedagógico, porém, elas foram atribuídas ao Inspetor Escolar.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, formulou um plano conjunto para reconstrução educacional no país. É nesse contexto de maior valorização dos meios na organização dos serviços educacionais que ganham relevância os técnicos, também chamados de especialistas em educação e, entre eles, o supervisor.
Na década de 60, o Parecer nº 252/1969 reformulou o curso de Pedagogia e buscou especializar o educador, diferenciando suas funções e denominando-as habilitações. Foram previstas quatro habilitações na área técnica. São elas:
- administração;
- inspeção;
- supervisão;
- orientação.
O anseio da pedagogia tecnicista que se instalou na década de 60 era garantir a eficiência e a produtividade do processo educativo (aplicação da taylorização ao trabalho pedagógico. (SAVIANI, 1991, p. 82).
A nova estrutura do curso de Pedagogia abria a perspectiva de profissionalização da Supervisão Pedagógica. 
Existem, segundo Saviani (2008), dois requisitos fundamentais para se caracterizar uma atividade como profissão:
- necessidade social;
- identidade própria.
A LDB de 1971 oficializou a profissão do Supervisor pedagógico, porém, foram surgindo questionamentos no sentido de desmascarar a pretensa neutralidade com que se buscava justificar o caráter técnico da educação, centrado na diversidade de habilitações pedagógicas, em detrimento de sua dimensão política.
Para Saviani (1999, p. 106) “(...) a função do supervisor é uma função precipuamente política e não principalmente técnica.” Para o autor, quanto mais ela se apresenta com caráter técnico, tanto mais ela é eficaz na defesa dos interesses socialmente dominantes.
A questão da identidade do supervisor pedagógico continua em discussão.
O desafio que se coloca, hoje, para a Supervisão Pedagógica, vai além do contexto pedagógico, pois se espera que o trabalho educativo contribua para desenvolvimento da consciência necessária à transformação das relações sociais, cuja necessidade alcança a esfera planetária.
Este é o desafio posto à educação e, mais precisamente, ao Supervisor Pedagógico que tem, inclusive, a função de acompanhar e orientar o processo de ensino-aprendizagem sempre considerando sua perspectiva política.
É importante observarmos a movimentaçãodas funções postas à Supervisão Pedagógica:
- Nas sociedades primitivas – os adultos faziam supervisão indireta
- Na Antiguidade – o pedagogo na Grécia
- Na Idade Média – o mestre exercia uma supervisão com punição
No Brasil:
 
- Com os jesuítas – através do Prefeito de Estudos
- No Império – o professor, que propunha o Método de Ensino Mútuo
- Na República Velha – Inspetor de Estudos
- Nas décadas de 1920 à 1950 - Técnicos de educação
- Nas décadas de 1960 à 1980 - Supervisor educacional (uma das habilitações do curso de Pedagogia)
- Na atualidade – Supervisor Pedagógico, Orientador Pedagógico, Coordenador Pedagógico, etc.
Sendo assim, na próxima aula vamos abordar as diferentes concepções e papéis que envolvem a atuação do Supervisor pedagógico.
Vamos retornar ao trabalho realizado na aula passada, onde você, a partir da pesquisa realizada, anotou as funções que foram mais vezes citadas pelas pessoas pesquisadas, relativas às ações do supervisor, e depois fez em seu caderno de notas, um paralelo com o conteúdo da aula.
Agora vamos fazer relação entre as respostas da pesquisa, relativas a atuação do supervisor, e o contexto histórico. Nosso objetivo é situar a percepção das pessoas sobre o alcance da função do Supervisor pedagógico, traçando paralelo com a teoria.
Neste momento tentaremos responder a pergunta: Será que a percepção das pessoas, quanto a atuação do Supervisor pedagógico, corresponde ao que está declarado na literatura atual? Ou será que ainda podemos encontrar percepções da função, ultrapassadas?
Tire suas conclusões e não esqueça de fazer anotações em seu caderno de notas.
Aula 3
Diferentes papéis e concepções que envolvem a prática do supervisor e orientador pedagógico
Aula 4
Diferentes saberes do supervisor pedagógico e suas áreas de atuação
Texto no caderno
Aula 5
As atribuições do Supervisor pedagógico e sua atuação para a transformação da escola
Texto no caderno
Todos esses elementos estão incluídos no universo de fazer do Supervisor pedagógico.
Supervisão do currículo – O Supervisor pedagógico deve ter conhecimento dos parâmetros legais do segmento em que atua (Diretrizes curriculares, PCNs), trabalhando os princípios que estão descritos nas propostas curriculares, seja os de contextualização, seja os de interdisciplinaridades e outros. Será o Supervisor pedagógico quem vai coordenar as atividades de estudo e de integração do currículo. É ele quem vai oferecer subsídios à analise dos valores que estão propostos, tanto na legislação quanto no projeto político pedagógico da escola. Dentre os temas que podem ajudar a compor esses valores que devem estar presentes na construção da vida cidadã temos:
- saúde
- sexualidade
- vida familiar e social
- meio ambiente
- trabalho
- ciência e tecnologia
- cultura
- linguagens
Em linhas gerais, esses são os temas que estão sugeridos na proposta curricular do ensino básico.
2. Supervisão dos programas – Os programas das disciplinas devem fazer parte da construção do coletivo de professores, dessa forma o Supervisor pedagógico deve criar oportunidades de incentivo para reuniões de professores, seja de uma mesma disciplina, ou do mesmo ano de escolaridade, buscando o tratamento interdisciplinar e contextualizado.
3. Supervisão da escolha do livro didático – Esse trabalho requer estudo por parte do professor e essa escolha deve acontecer de forma coletiva. Então, planejar e organizar esse momento é tarefa do Supervisor pedagógico.
4. Supervisão do planejamento de ensino – Nesse caso, o Supervisor pedagógico deve orientar para a busca de conceitos e critérios, tentando garantir, mais uma vez, a construção coletiva dos planejamentos, onde o plano de trabalho deverá ser compreendido como roteiro, refletido coletivamente.
5. Supervisão dos métodos de ensino – No bojo do conhecimento metodológico, encontramos princípios e estes devem estar em consonância com a proposta da escola e, também, devem estar de acordo com os conteúdos, os sujeitos, as circunstâncias e o contexto de sua aplicação.
6. Supervisão da avaliação – É necessário que o Supervisor pedagógico encaminhe o professor para que avalie a avaliação. Os Conselhos de classe são momentos propícios ao fomento dessa avaliação. Nesse espaço é possível reavaliar os conceitos, os procedimentos e os instrumentos de avaliação com que são verificados os produtos da aprendizagem.
7. Supervisão da recuperação – O Supervisor pedagógico orienta e coordena as atividades de recuperação, devendo considerar os critérios da prática com respaldo do conhecimento teórico, levantando as necessidades e incentivando a variação dos procedimentos.
8. Supervisão do projeto pedagógico – O PPP da escola define a finalidade da educação e faz projeções futuras. Nesse caso, toda a equipe de gestão da escola deve estar comprometida com essa construção, alinhavando e completando esse trabalho coletivo.
9. Supervisão e pesquisa – O princípio da relação ensino e pesquisa também é princípio da ação supervisora, pois o professor não é apenas sujeito, mas também, participante de investigações e produção de conhecimentos. Desse modo amplia-se a compreensão do processo, tornando-se objetivo comum, motivando, individualizando e aproximando professores e setores da escola.
Como vimos ao longo da aula, a função supervisora é abrangente e ao mesmo tempo específica.
Essa nossa aula tem o caráter iminentemente prático, pois buscamos compor um rol de atividades que fazem parte do fazer do Supervisor pedagógico, porém, sempre baseados no contexto teórico. Você tem realizado diferentes sondagens, buscando integrar o conhecimento teórico com o prático, pois bem, vamos continuar nessa linha. Nas aulas passadas delimitamos áreas e especificidades do fazer do Supervisor pedagógico, hoje vamos descrever suas atribuições, trocar em miúdos seu cotidiano.
Para isso vamos fazer um quadro com as atribuições sugeridas por nossos entrevistados e um quadro com as atribuições descritas no conteúdo online  e também na aula teletransmitidas. Por fim, faça uma crítica e busque o que falta num e noutro quadro e vá lá para o fórum discutir suas conclusões. 
Nessa aula você:
Identificou especificidades e abrangência da ação supervisora; observou as possíveis atribuições do Supervisor pedagógico na escola e distinguiu as ações do Supervisor pedagógico que podem contribuir com a transformação da escola
Aula 9
Aprender a estudar em grupo
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Reconhecer a importância do grupo como meio de estudar de forma sistematizada;
2. identificar os instrumentos e os procedimentos necessários à formação de grupo;
3. observar sugestões e provocações para valorização da coesão do grupo.
A formação dos grupos de estudos na escola deve partir da premissa de que estudar de forma sistematizada se relaciona de forma coerente com a ideia de que professores e supervisores são formadores e formandos que negociam responsabilidades, compartilham necessidades, interesses e também contribuições teóricas.
A formação Há um sentido de parceria e cumplicidade nessa troca, na qual a construção e a transformação do conhecimento, ao mesmo tempo, constrói e transforma os sujeitos dessa relação.
O projeto da escola precisa ser um espelho que reflete cada um de seus participantes, suas características específicas e também a forma com que contribuem para o trabalho pedagógico, nesse caso, a escola também se reflete nessas ações e é nessa relação entre o individual e o coletivo que o trabalho do Supervisor Pedagógico acontece, porém, devendo sempre atuar mais preventivamente.
Dessa forma, as ações do Supervisor Pedagógico devem se pautar, exclusivamente, em aspectos informativos, ligados ao projeto que envolve todo o coletivo da escola, sendo o Supervisor Pedagógico o mediador dessa relação.
Placco e Souza (2008) sugerem algumas dimensões a serem trabalhadas pelo Supervisor Pedagógico nas reuniões de formação contínua:• Competências pessoais – autoconhecimento, valores, capacidade de tomar decisões e de resolver problemas, definição de metas, etc. 
• Competências sociais – crença em seus valores e metas, firmeza, resistência à pressão dos grupos de pares.
• Conhecimentos – conteúdo da matéria a ser ensinada, aspectos do desenvolvimento da aprendizagem, das questões que envolvem valores, ética, cidadania.
Saiba +
Para os autores, o trabalho formador na escola, para atingir o âmbito pessoal do professor, deve promover mudanças em suas atitudes, em seus valores, em sua visão de mundo, de homem, de teoria, enfim, desenvolvê-lo em todos os aspectos. Essa formação deve produzir marcas constituídas de sentidos e significados valiosos para sua docência.
A grande ousadia do trabalho do Supervisor Pedagógico na formação continuada é a transformação da consciência do professor, cujo fruto seja a construção de uma prática pedagógica mais consistente, enriquecida, criativa e verdadeira, sendo o Supervisor Pedagógico alguém que não dita o que deve ser feito e sim alguém que transforma essas reuniões em espaço de dúvidas, cuidando das contradições, provocando estranhamentos, espelhando fazeres e falas e, assim, provocando a reflexão. 
A organização dos grupos de estudo não é o único canal para investir na formação, mas é um meio para estudar de forma sistematizada. Terzi (2008) coloca algumas provocações que podem ser utilizadas como motivação inicial na formação dos grupos de trabalho:
Ou ainda:
• Estou muito parado, sinto falta de atualização.
• Preciso aprender mais...
• Não posso ficar estagnado.
• Gosto de ler e estudar.
• Preciso rever minhas experiências de sala de aula.
Essas provocações podem ser feitas através de cartazes colocados na sala dos professores.
De maneira geral, a maioria dos professores clama por atualização.
Interrogam-se, querem aprender e investigar seu próprio ato de aprender e estudar em grupo, o que significa aproximar-se de outras vozes, de outros textos, de outros intérpretes, fazendo um ir e vir de questões, reelaborações e sínteses.
Porém, esse trabalho é exigente, requer leitura e escrita, enfrentamento, sistematização e persistência investigativa. Isso significa ir além do óbvio.
Segundo Terzi (2008, p. 108), quando a ideia do estudo em grupo já está presente na fala dos professores, outras provocações podem ser feitas
• Não consigo pôr minha prática em teoria.
• Como tomar distância da própria prática, olhar o entorno e se ver naquela aprendizagem?
• Estou buscando “frestas” no meu trabalho. Como faço para torna-las concretas?
• Será que sei ver como as crianças aprendem? O que se deseja que as crianças aprendam?
• Quero resgatar minhas dificuldades e buscar novas convicções.
• Tenho medo da escrita. Permitir-me com menos pressões e angústias. Não sei trabalhar com outras linguagens.
• Sinto-me só, não tenho interlocutores.
Essas questões são perturbadoras, portanto, não basta trazê-las para o espaço do grupo de estudos, é preciso que seja identificado o papel de cada um na busca de soluções, sendo necessário reconduzir aos lugares de atuação essas provocações e posicionamentos.
Bom, agora já temos um grupo de estudos formado com os combinados e desejos de aprendizagens de cada um, misturados à ansiedade da primeira aproximação.
Nos primeiros passos do grupo, sugerimos a tarefa de escrever sobre as próprias memórias, relembrando a decisão de cada um em se tornar professor ou outra função que esteja presente no grupo.
A autobiografia é a escrita reflexiva de nós mesmos, onde identificamos as opções passadas, compondo os projetos do amanhã. Ao relembrar nossas passagens como educadores, transportamos emoções, ternuras, inquietações, perplexidades que revelam as pessoas que são comuns no grupo, propiciando a descoberta de afinidades.
A revisão dos tempos de escola ajuda a tecer os primeiros significados, especialmente os de ensinar, aprender e estudar. Esses relatos, escritos ou contados, trazem pistas reflexivas do que nos motiva ou paralisa.
Após um período de encontros, é possível construir um acervo documentário com os encaminhamentos, identificações práticas ou teorias, perguntas, discussões e interpretações realizadas nos encontros.
Então, é necessário construir uma documentação sistematizando o vivido pelo grupo.
Essa documentação deve reunir um conjunto de informações, vivências, interpretações de leituras, percepções que propiciaram o nascimento de análises, revisões de perguntas, manifestações de subjetividades e também o sentimento de pertença.
Dessa forma, podemos ter como registro das atividades desenvolvidas no grupo referência para a construção documental:
• Anotações
• Revisão da escrita
• Debate de leituras
• Seleção de ideias centrais
• Sínteses
• Relato de experiências
• Reorganização de pauta
• Fotografias
• Discussão de filmes e imagens do cotidiano, etc.
A documentação dá visibilidade e transparência à história construída pelo grupo, retratando as buscas pedagógicas, cognitivas, culturais e afetivas. Também direciona o grupo ao caminho da pesquisa – ação (Segundo Kurt Levin, esse tipo de pesquisa se traduz pelo envolvimento do pesquisador com os sujeitos estudados, sendo os usuários potenciais das informações. (SOMMER E AMIC – s.d. -hartmut@unb/.br -Alimentando o ato de pensar e o desdobramento de novos projetos).
É importante que formadores e formandos relatem e pensem a variedade dos percursos da aprendizagem realizada no grupo e a diversidade de resultados alcançados.
A) Organizando o tempo e o espaço:
• Periodicidade dos encontros – quinzenal ou mensal.
• Calendários – discutidos em grupos – semestral.
• Duração – pode ser de duas ou quatro horas.
• A sala do encontro – lugar especialmente organizado para a chegada e vivência do grupo.
*Sugestão de organização de espaços:
• Dinâmica do tapete (alimento estético) - um tapete com recortes, poesias, crônicas, reproduções de obras de arte, romances, fotos (inclusive do grupo), trechos de filmes - a responsabilidade de complementação dos elementos do tapete é do grupo.
• Partilha de alimentos (sabores e afetos) – encontro marcado por sabores, os momentos de lanche também são importantes, podendo ser feito um rodízio da responsabilidade de organizar o lanche.
B) Organização do grupo
• Critérios de participação – organizar perfil para os participantes
• Compromissos e responsabilidades – apresentação de um conjunto de orientações e combinados, ressaltando a responsabilidade de cada um no desenvolvimento das atividades e nos resultados do grupo de estudos.
C) Funções do Supervisor Pedagógico
• Liderança mediadora e articuladora.
• Atenção às necessidades, intenções e interesses do grupo, intervindo, fazendo devolutivas e contribuindo para a flexibilidade dos encaminhamentos.
• Trazer os questionamentos e organizar o estudo dos temas acordados, acolhendo sugestões.
• Elaborar devolutivas em forma de texto (relembrados).
• Instiga à utilização de diversas linguagens.
*Sugestões de encaminhamentos:
• Estruturação da pauta – a partir de referenciais da prática, fazer a previsão das questões que serão abordadas. Por ser flexível, permite inclusões e redimensionamentos.
• Colheita da contribuições – através de exercício de criação, leituras compartilhadas, materiais utilizados no tapete.
• Construção de registro – todos fazem anotações no decorrer da reunião e um elemento do grupo fica responsável pela síntese.
• Estudo – discussão, problematização a partir de referenciais de leituras, comentários localizadores e identificação de outros pontos a serem contemplados nos próximos encontros.
• Tarefa – definição e descrição da tarefa do encontro onde todos devem trazer contribuições. Pode-se fazer rodízio da responsabilidade de trazer contribuições.
• Fechamento – avaliação e autoavaliação, após o momento de avaliação, pode-se fazer cartografia das palavras e expressões mais usadas durante o trabalho, assim como conceitos e temas que apareceram com maior incidência.• Relembrando - entre um encontro e outro o Supervisor Pedagógico pode elaborar texto de reflexão aprofundando os aspectos destacados na última reunião. Também pode indicar outras referências bibliográficas - isso pode ser enviado por e-mail.
• Replanejamento – observação dos movimentos do grupo, discussões para as próximas leituras, sendo retomada ou com novos encaminhamentos.
• Síntese das sínteses - ao final de um período fazer uma síntese para observação e reflexão do grupo - reescrita. Pode ser feita individualmente, em dupla ou em grupo. A partir dessa ação pode-se definir os eixos centrais a serem contemplados no próximo período.
Nessa aula você:
Reconheceu a importância da mediação do Supervisor Pedagógico no trabalho de formação dos professores, considerando a organização e sistematização desse trabalho;
identificou estratégias que podem ser usadas na formação dos grupos de estudo na escola;
observou sugestões de atividades que podem contribuir para a coesão do grupo.
Aula 10
O planejamento da ação supervisora
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Reconhecer a prática do planejamento como estratégia imprescindível ao alcance das intencionalidades pedagógicas na prática supervisora;
2. identificar os elementos que compõem o plano de ação do Supervisor Pedagógico;
3. estabelecer relação entre os elementos que compõem o plano de ação do Supervisor Pedagógico e sua prática.
Como já vimos, nas aulas de Planejamento Escolar, todo trabalho é uma ação humana dirigida a um fim e uma de suas características é a antecipação mental da finalidade da ação. Por isso, planejar não é algo estranho ao trabalho, é o exercício de antever uma intervenção com intencionalidade e selecionar caminhos e procedimentos coerentes com o fim estabelecido.
Dessa forma, podemos afirmar que o planejamento da prática na escola, representa uma necessidade inerente a esse tipo de intervenção social que leva à explicitação da nossa intencionalidade.
Como já foi visto na aula 5, o objetivo específico da atuação do Supervisor Pedagógico na escola é o processo de ensino-aprendizagem, tendo como compromisso a garantia da qualidade da formação humana que se processa nessa instituição, não se esgotando, portanto, no saber fazer bem ou no saber o que ensinar.
Assim, o trabalho pedagógico do supervisor tem compromisso explícito com a formação humana, e suas ações só vão ter sentido a partir das relações que estabelecem com o contexto social, político, econômico e educacional. Dessa forma, concluímos que a ação supervisora é uma ação política.
Podemos dizer que um dos momentos de concretização do compromisso político do Supervisor Pedagógico diz respeito ao seu fazer técnico-pedagógico, sendo entendido como o domínio do saber escolar, dos métodos de ensino, da organização curricular, das regras que regem a instituição etc.
Saviani (1991) nos lembra que uma forma de mediação desse compromisso político é a competência técnica e com ela enfatizamos o planejamento. 
Já Libâneo (1992, p. 92) traduz dessa forma: “O planejamento é uma atividade de reflexão acerca das nossas opções e ações; se não pensarmos detidamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade. 
A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo, é antes, a atividade consciente de previsão das ações, fundamentadas em opções políticos pedagógicas (...)”.
Assim, podemos afirmar que o planejamento da prática pedagógica representa uma necessidade inerente a um tipo de intervenção que nos leva à explicitação da nossa intencionalidade, ou seja, no ato de planejar já manifestamos nossas opções, compromissos, princípios, enfim, nossas posições político-pedagógicas.
Essa intencionalidade também emerge a partir de situações concretas: nossas angústias, dificuldades, insatisfações, enfim, desafios da nossa prática. Nesse sentido, um bom diagnóstico torna-se algo precioso, assim como uma análise rigorosa das brechas existentes para uma possível intervenção.
Gandin (1994) estabelece a comparação do processo de planejamento com o trabalho de um médico, ressaltando que o processo de planejamento deve ser um processo científico e não meramente burocrático.
O autor também alerta para não confundirmos a descrição do problema com diagnóstico, pois ele é algo posterior. Primeiro é necessário atenção à realidade, à clareza da situação, e o diagnóstico é a comparação entre essa realidade e o ideal de educação almejado.
Decorre daí a necessidade do Supervisor Pedagógico estar atento ao que está estabelecido no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Neste momento, vamos mais uma vez recorrer a Gandin (1994) quando cita Rubem Alves com o “Escoteiro Inteligente”, a ação de um escoteiro perdido na floresta. É preciso organizar a ação, sempre tendo em mente seu caráter científico e, dessa forma, é preciso:
1.Compreender a situação
2.Estabelecer rumo
3.Verificar a distância entre o desejado e o que se tem no momento
4.Definir o rumo
Nessa aula você:
Identificou a necessidade do planejamento da ação supervisora como premissa de sua atuação política;
reconheceu que o planejamento é um instrumento da ação política do Supervisor Pedagógico;
observou os possíveis elementos que compõem o plano de ação do Supervisor Pedagógico.

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