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Programa de Alimentação do 
Trabalhador - PAT 
Nutricionista Débora Razera Peluffo 
Perfil nutricional brasileiro 
Nas últimas décadas observou-se uma mudança no 
perfil epidemiológico da população brasileira: 
 
 diminuição da mortalidade por doenças 
infecciosas; 
 aumento de óbitos causados por doenças 
cardiovasculares, neoplasias e causas externas ; 
 crescimento das doenças crônicas não 
transmissíveis (hipertensão, diabetes, excesso de 
peso). 
Obesidade 
Organização Mundial da Saúde (OMS): 
• Em 2005 o mundo teria 1,6 bilhões 
de pessoas acima de 15 anos de 
idade com excesso de peso (IMC ≥ 
25kg/m²) e 400 milhões de obesos 
(IMC ≥ 30 kg/m²). 
 
• A projeção para 2015 é ainda mais 
pessimista: 2,3 bilhões de pessoas 
com excesso de peso e 700 milhões 
de obesos. Indicando um aumento 
de 75% nos casos de obesidade em 
10 anos. 
 
 Enfermidades do coração, câncer, 
diabetes, acidente vascular cerebral e 
doenças pulmonares crônicas matam 
cerca de 36 milhões de pessoas por 
ano, em grande parte influenciados 
pelo fumo, a má alimentação, o 
consumo de álcool, a obesidade e a 
falta de exercício. 
 
 A OMS estima um aumento de 17% na 
taxa de mortalidade nos próximos 10 
anos. 
 
OMS, 2011 
Doenças decorrentes da 
Obesidade 
E agora??? 
“O controle dessas doenças só pode ser alcançado por meio de 
esforços concentrados na prevenção e controle dos fatores de 
risco associados, e na melhoria das condições e qualidade de 
vida.” 
 
Nascimento & Mendes, 2002 
Prevenção e 
controle 
Ambiente de trabalho 
Modificações de comportamento 
precursor de doenças 
Função 
ocupacional 
Dieta 
Atividade 
física 
Tabagismo 
Estratégia Global da OMS para alimentação saudável, 
atividade física e saúde 
OBJETIVO: 
Estimular hábitos saudáveis de alimentação e atividade física 
para a prevenção de doenças crônicas. 
RECOMENDAÇÕES: 
 
• Manter o peso normal; 
• Aumentar o consumo de frutas, vegetais, oleaginosas e grãos; 
• Praticar exercício físico diário de intensidade moderada; 
• Trocar gordura animal saturada por gorduras vegetais poliinsaturadas; 
• Diminuir a quantidade de alimentos gordurosos, salgados e doces; 
• Não fumar; 
• Controlar o consumo de bebidas alcoólicas. 
• Considera as empresas que fornecem alimentação coletiva 
como protagonistas importantes na promoção de uma 
alimentação saudável. 
Estratégia Global da OMS para 
alimentação saudável, atividade física e 
saúde 
 
O que é o PAT? 
Criado pela Lei nº 6.321 de 14 de abril de 1976 (regulamentada 
em 1991), o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) é 
um programa de complementação alimentar no qual o 
governo, empresa e trabalhadores partilham 
responsabilidades. 
 
O acesso à alimentação é viabilizado por refeições servidas 
no local de trabalho ou pelo fornecimento de tíquetes e cestas 
básicas. 
 
 
O atendimento ao trabalhador de baixa renda, melhorando suas 
condições nutricionais gerando, consequentemente, saúde, bem 
estar e maior produtividade!! 
 
Princípio 
 
A melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, 
prioritariamente os de baixa renda, visando promover a sua 
saúde e prevenir as doenças relacionadas ao trabalho. 
 
Objetivo 
 
• Aumento na produtividade; 
• Maior integração entre trabalhadores e a empresa; 
• Redução dos atrasos e faltas (absenteísmo); 
• Redução da rotatividade; 
• Redução do número de doenças e acidentes de trabalho; 
• Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação 
fornecida; 
• Incentivo fiscal (dedução de até 4% no imposto de renda 
devido). 
Vantagens do PAT para as empresas 
Em 28 DE AGOSTO DE 2006, portaria que altera os parâmetros 
nutricionais do PAT: 
 
• § 1º Entende-se por alimentação saudável, o direito humano a 
um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e 
sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, 
da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos 
regionais e respeito ao seu significado socioeconômico e 
cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. 
Parâmetros Nutricionais do PAT 
Parâmetros - PAT 
• § 3º Os parâmetros nutricionais para a alimentação do 
trabalhador estabelecidos nesta Portaria: 
 
Nutrientes e valores diários: 
 
• VALOR ENERGÉTICO TOTAL: 2.000 kilocalorias 
• CARBOIDRATO: 55 - 75% 
• PROTEÍNA: 10 - 15% 
• GORDURA TOTAL: 15 - 30% 
• GORDURA SATURADA: < 10% 
• FIBRA: > 25 g 
• SODIO: ≤ 2.400mg (6g sal) 
 
Recomendações não previstas 
anteriormente 
I - refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 
600 a 800 kilocalorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400 
cal) do VET 2000 calorias/dia. 
Deverão corresponder a faixa de 30 - 40% do VET diário. 
 
II - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 
300 a 400 kilocalorias, admitindo-se um acréscimo de 20% 
(quatrocentas calorias) do VET de 2000 calorias/dia. 
Deverão corresponder a faixa de 15 - 20 % do VET diário; 
 
IV - o percentual proteico - calórico (NdPCal) das refeições deverá 
ser de no mínimo 6% e no máximo 10 %. 
Portaria - PAT 
E a saúde do trabalhador?? 
• § 4º Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão 
promover EDUCAÇÃO NUTRICIONAL, inclusive mediante a 
disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de 
cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com o 
§ 3° deste artigo. 
Portaria - PAT 
• § 10º Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção 
de frutas e uma porção de legumes ou verduras, nas refeições 
principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma porção de 
frutas nas refeições menores (desjejum e lanche). 
Portaria - PAT 
Ajustada à recomendação 
do Guia Alimentar para a 
População Brasileira 
Importante: 
• O ambiente de trabalho é reconhecido como um local 
estratégico de promoção da saúde e alimentação saudável. 
 
• A Organização Mundial da Saúde considera que o local de 
trabalho deve dar a oportunidade e estimular os 
trabalhadores a fazerem escolhas saudáveis. 
Qual o objetivo do PAT? 
Melhoria do Estado 
Nutricional do 
trabalhador 
Resgate de 
mudanças desejáveis 
e aspectos positivos 
do atual padrão do 
consumo alimentar 
Programa de 
educação alimentar 
(processo 
permanente) 
De que forma? 
• Redução da quantidade de gorduras; 
• Redução da quantidade de açúcar; 
• Redução da quantidade de sal dos alimentos, elaborando 
opções inovadoras e saudáveis nos cardápios; 
• Promover o consumo de frutas, legumes e verduras; 
• Promover o consumo adequado de proteínas de origem 
animal. 
Outras considerações para a melhoria do 
Estado Nutricional 
• Estímulo a realização de exercício físico regular; 
• Diagnóstico de saúde/doença e planejamento de intervenção 
local; 
• Interação das áreas médicas das empresas com a nutricionista 
responsável pelo PAT; 
• Realização de exames laboratoriais complementares para melhor 
avaliação de saúde dos colaboradores. 
Dificuldades 
• Conhecimento do PAT, pelos gestores, como potencial promotor 
de saúde; 
• Tempo disponibilizado pela empresa para ações de educação 
nutricional junto aos colaboradores; 
• Meios de comunicação adequados para chamar a atenção dos 
colaboradores; 
• Adesão e entendimento dos colaboradores; 
• Inspeção do governo sobre o andamento do PAT; 
• Contexto socioeconômico e cultural do trabalhador; 
• Restaurantes tipo Fast food; 
• O prazer imediato do comer. 
Concluindo 
O PAT é chave para as políticas de alimentação e nutrição 
voltadas para a população adulta brasileira, podendo contribuir 
efetivamente na transformação do atual panorama deaumento 
da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e da 
obesidade no País. 
 
Bandoni DH et al, 2006 
 Muito obrigada! 
 
derpnutri@gmail.com 
 
“Se pudermos dar a cada indivíduo a 
quantidade exata de nutrientes e de 
exercício, que não seja insuficiente nem 
excessiva, teremos encontrado o caminho 
mais seguro para a saúde”. 
Hipócrates (c.460-377 a.C) 
Referências 
• Chu C, Breucker G, Harris N, Stitzel A, Xingfa G, Gu X, et al. Health promoting workplaces – international settings development. 
Health Promot Int. 2000;15:155-67. 
• WHO global strategy on diet, physical activity and health, 2004. Food Nutr Bull. 2004;25:292-302. 
• Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad de Saúde Pública 1992; 8:168-75. 
• Patarra NL. Mudanças na dinâmica demográfica. In: Monteiro CA, organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: 
Editora Hucitec/Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Universidade de São Paulo; 2000. p. 61-78. 
• Monteiro CA, Mondini L, Sousa ALM, Popkin BM. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In: Monteiro CA, 
organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec/Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e 
Saúde, Universidade de São Paulo; 2000. p. 247-55. 
• World Health Organization. Global Strategy on diet, physical activity and health. Food Nutr Bull. 2004; 25(3):292-302. 
• Savio KEO et al. Avaliação do almoço servido a participantes do PAT. Rev Saúde Pública 2005, 39 (2): 148-55. 
• D.H. Bandoni & P.C. Jaime. A qualidade das refeições de empresas cadastradas no PAT na cidade de São Paulo. Rev. Nutr., Campinas, 
21(2):177-184, mar./abr., 2008. 
• Stolte D et al. Sentidos da alimentação e da saúde: contribuições para a análise do PAT. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 
22(9):1915-1924, set, 2006. 
• Nascimento LC, Mendes IJM. Perfil de saúde dos trabalhadores de um Centro de Saúde-Escola. Rev Latinoam nfermagem 2002; 10 
Suppl 4:502-8. 
• PAT - PORTARIA INTERMINISTERIAL nº. 66, de 25 de agosto de 2006. Publicada no D.O.U de 28 de agosto de 2006. 
• Bandoni DH et al. PAT: representações sociais de gestores locais. Rev Saúde Pública 2006;40(5):837-42.

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