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Os benefícios da calandra para a indústria

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
Calandra
(adicionar nome dos integrantes)
Coruripe
Março de 2019
(adicionar nome dos integrantes)
Calandra
Trabalho solicitado para a conclusão do curso técnico de eletromecânica
.
Coruripe, Março de 2019
Sumário
Resumo...................................................................04
Introdução ..............................................................05
Referencial teórico .................................................06
Metodologia .............................................................07 à 08
Desenvolvimento ..................................................... 09 à 12
Conclusão .................................................................13
Referências bibliográficas…………………………...14
Resumo
Este trabalho objetivou analisar a calandra e suas funcionalidades para assim destacar seus benefícios no ramo da Eletromecânica. A abordagem utilizada para avaliar tais benefícios, no meio industrial, foi utilizado o método estudo de caso, que permitiu obter uma análise mais adequada para tal questão. Por meio de pesquisas bibliográficas, foi possível encontrar fatos que revelam o efeito que a calandra teve sobre a indústria e suas ramificações, desde sua criação até o atual momento.
O trabalho manteve-se focado em traçar uma linha desde a criação do método da calandragem, da calandra em si e até chegar ao que as calandras são atualmente, mostrando suas funções, onde pode ser empregada, quais são seus principais componentes, como elas são manuseadas, dentre outros fatores. Para poder, enfim, mostrar como estas máquinas são úteis no meio industrial.
Introdução
A indústria segue o ideal de que tempo é dinheiro, então ela sempre tenta ser o mais eficiente possível, independente do que seja, essa eficiência que a indústria busca só pode ser alcançada com o auxílio de máquinas, de certa forma desprezando o trabalho manual, ou seja, ela tenta encaixar o máximo de máquinas possível em suas linhas de fabricação, tornando a produção extremamente rápida, característica da indústria do século XXI.
Neste quadro, surgem muitas máquinas com as mais diversas funções para os mais variados campos de produção, uma dessas máquinas é a calandra, que assim como outras máquinas mostrasse eficaz para aquilo que foi criada. Tendo surgido em um grande momento da história, na Primeira Revolução Industrial, a calandra passou por diversas transformações com o passar do tempo, mas não perdendo sua essência. 
Metodologia
As informações obtidas neste artigo foram dos mais diversos locais, tais como artigos científicos, sites especializados em calandras, dentre muitos outros. O trabalho foi construído seguindo um raciocínio linear, que pretendeu observar não somente a máquina em si, como também seus benefícios para indústria como também para os trabalhadores que as usam e também o contexto histórico de seu surgimento. Para que, posteriormente, fosse possível esclarecer sua função no âmbito industrial, tal como o impacto que trouxe ao mundo. Para ao fim mostrar que se tornou indispensável para qualquer indústria. 
 
Referencial teórico
Raddar (2015), conta que as calandras são máquinas que possuem a capacidade de modelar objetos, como por exemplo, curvar e desempenar chapas e canos de aço e metal, muito utilizados em indústrias metalúrgicas. Ainda expressa que estas máquinas são extremamente modernas, pois, elas acabam por reduzir, de forma significativa, a mão de obra necessária para fabricar ou consertar peças e chapas. Menciona também, que existem inúmeros modelos de calandra com usos diferentes, tais como as calandras de chapa, perfil, tubo e linha especial.
Silva et al. (2017) apud Fernando (2015), conta como se dá o funcionamento dessas máquinas, fornecendo, então, uma breve, porém sólida explicação, a calandra é formada por um conjunto de cilindros de aço giratórios, dispostos na estrutura de uma máquina. Estes cilindros são ajustáveis, ou seja, podem ser aproximados ou distanciados, de maneira manual ou automática, então, por meio da rotação, e de acordo com o seu modelo, quantidade de cilindros e tamanho, realizam diversos processos de calandragem.
 Já Sebastião (1996) frisou em seus textos como tais máquinas são manuseadas o operador coloca o cano ou chapa entre os rolos da calandra e, então o rolo superior será apertado a cada manobra de ida e volta do material que está sendo trabalhado, até que este adquira o diâmetro ou formato desejado. Ainda ressalta que apesar da calandra ser uma máquina com operação bastante simples, pessoas habilitadas são as únicas que podem operá-la, desta forma evitando ou diminuindo o número de acidentes. É possível notar, que mesmo o manuseio desta máquina sendo bastante simples, ainda é exigido que o usuário esteja preparado e habituado a usar o equipamento. 
Ainda, é possível destacar um fator importante sobre tal máquina, as calandras mostraram-se tão benéficas e úteis que acabaram por se espalhar em variados ramos da indústria, pois esta máquina é capaz de modelar diversos materiais como PVC (policloreto de vinila), alumínio, aço, dentre diversos outros. Tal fato pode ser visto na seguinte sentença “Calandragem é um processo de grande importância para a indústria em geral e consolidou sua forte presença como ferramenta indispensável para vários setores de produção.” (SILVA et al., 2017). 
Este aparelho tornou-se tão indispensável, no meio industrial, que é possível encontrar aplicações destas máquinas em ramos totalmente diferentes, podendo ser utilizada na metalurgia, como também na área farmacêutica.
O desenvolvimento das calandras e seus aprimoramentos, não foram importantes somente âmbito econômico, como também no da saúde, principalmente no que se refere a saúde dos trabalhadores da área, pois, com essa evolução as calandras deixaram de exigir tanto esforço em seu manuseio, Silva et al. (2017) apud Fernando (2015) comenta sobre tal fator positivo, e adiciona ainda que com a diminuição do esforço desempenhado pelo operador, também diminuíram o surgimento de doenças provenientes do uso excessivo de força, como por exemplo a rabdomiólise, “ela ocorre quando as fibras dos músculos são rompidas, provocando a liberação de proteínas tóxicas na corrente sanguínea, como a mioglobina.” (LIMA, 2017).
Desenvolvimento
Por volta de 1820, surge a Revolução Industrial na Europa, mais especificamente na Inglaterra, tal acontecimento faz com que a produção mude, isto inclui que muitos métodos usados na produção, principalmente, os feitos manualmente passem a ser realizados por máquinas, muitas vezes a vapor, trazendo uma nova dinâmica para o ramo industrial. Neste período, a indústria era de certa forma incentivada a utilizar estas máquinas, pois elas tornavam o trabalho mais simples e muito mais rápido do que o modelo de fabricação anterior (manual). Neste momento, houve o surgimento de diversas novas máquinas, tal como as máquinas a vapor, o telégrafo (em 1837), a locomotiva (em 1829), dentre muitas outras, que acabaram por revolucionar o modo produção, transporte e até mesmo a vida da população. 
Neste contexto, mais precisamente em 1825, o inventor Thomas Hancock registra, na Inglaterra, uma patente de uma fabricação que seria capaz de produzir tecidos impregnados de borracha. Este aparato consistia, simplesmente, na passagem de tecido e borrachas, simultaneamente, entre dois cilindros metálicos, pode-se dizer que este foi o início do método da calandragem. Contudo, foi somente Edwin Chaffee, que fez o registro da patente da primeira Calandra que detinha quatro rolos (representada na figura 1). Na época, esta máquina ficou conhecida como o Monstro de Chaffee, pois além de ser imensa,pesava em torno de 30 toneladas.
 
Figura 1 – Calandra de Edwin Chaffee.
Fonte:CHAFFEE (1836)
Tempos depois, o Monstro de Chaffee, tornou-se propriedade a Charles Goodyear, inventor da vulcanização, que tinha como foco tornar a borracha imune a mudanças de temperaturas. Ele notou que esta máquina tinha potencial no do processamento da borracha. Na Inglaterra, na primeira metade do século XX, haviam calandras com cerca de 100 anos de existência e que ainda estavam em pleno funcionamento.
O modo como as calandras eram construídas permaneceu o mesmo por muito tempo, praticamente, sem aprimoramentos técnicos, contudo ao término da Segunda Guerra Mundial, isso mudou como por exemplo o aumento no número de cilindros, sua estrutura e, provavelmente, a mudança mais relevante, o motor a vapor foi alterado para um motor elétrico.
As calandras cada vez mais foram sendo utilizadas, até que obtiveram um lugar de importância nas indústrias contemporâneas, em vários ramos, desde do alimentício ao automobilístico. Pois, a sua capacidade de curvar e desempenar materiais resistentes, as tornam indispensáveis.
As calandras variam muito em relação ao número de cilindros, ao seu tamanho, pois podem ser pequenas como pode ser visto na figura 2 ou muito grandes como é possível de se observar na figura 5, essas características variam em questão de qual será a função que a calandra irá desempenhar e o material que ela vai se utilizar..
Figura 2 – Calandra pequena.
Fonte: Rogério Pinto.
Figura 3- Calandra pequena desmontada.
Fonte: Rogério Pinto.
Figura 4- Calandra pequena desmontada, com foco em seus cilindros.
Fonte: Rogério Pinto.
Figura 5- Calandra em escala grande.
Fonte: AMG Maquinas.
Conclusão
Observando os fatos apresentados, é possível notar que a calandra realmente tornou-se uma máquina indispensável para qualquer que seja o ramo industrial, desde que foi criada em 1825. Mostrando que independente de qualquer que seja o ramo no qual uma determinada empresa, a calandra pode ser utilizada. 
A calandra mostrasse também bastante eficiente e benéfica para as indústrias que as incluem em suas linhas de produção, além de beneficiar também os operários que não precisarão fazer tanto esforço para desempenar, curvar ou modelar determinada peça, trazendo além de uma redução no tempo para concluir o serviço, também diminui a frequência de lesões, machucados advindos de um esforço físico enorme para realizar o mesmo trabalho, ou até mesmo diminuir a quantidade de acidentes ocorridos durante este processo.
Referências bibliográficas: 
RADDAR, Calandras: o que são e para que servem?, 2015.
SEBASTIÃO, Carlos Roberto, Operações de Máquinas de Caldeiraria, Espírito Santo,1996.
SILVA, Giovanna Cabral Costa e, et al., Calandra manual de três eixos curvadora de chapas e tubos, Minas Gerais, 2017.
LIMA, Fernanda, Rabdomiólise: síndrome grave é causada por exercício físico intenso, 2017.
Ctborracha, Calandragem, 2014.
Projeto: Novas Tecnologias no ensino, Revolução Industrial: A máquina a vapor e a eletricidade, disponível em: http://www.dmm.im.ufrj.br/projeto

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