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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA DISCIPLINA BROMATOLOGIA PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA – Bromatologia/Nutrição Apresentação O desenvolvimento de atividades práticas é fundamental para a formação do aluno, especialmente na área da saúde. As aulas práticas em laboratórios têm como objetivo consolidar o aprendizado teórico da sala de aula, permitindo que o aluno visualize ações, reações, estruturas, além de executar e vivenciar procedimentos e técnicas, que irão desenvolver as habilidades e competências inerentes à profissão. Por outro lado, o laboratório de aulas práticas, requer atenção e cuidados especiais, por ser local complexo e dinâmico. Laboratórios não são necessariamente perigosos, desde que certas precauções sejam tomadas. Acidentes ocorrem em virtude da falta de atenção, todo aquele que trabalha ou utiliza o laboratório deve ter responsabilidade e evitar atitudes que possam causar acidentes e possíveis danos para si e para outros. O usuário de laboratório deve adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa, precisa concentrar-se no trabalho que está sendo desenvolvendo e não permitir qualquer distração, do mesmo modo, não deve distrair os demais. Parte I – Conhecendo o laboratório: Vidrarias e Equipamentos 1. Identificação de vidraria Identifique as vidrarias abaixo: 2. Faça uma lista dos equipamentos disponíveis no laboratório. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 3. Quais são os equipamentos de proteção coletiva disponíveis no laboratório? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Parte II - Roteiro de aula prática – Preparo de Soluções 1. Introdução Uma solução, em sentido amplo, pode ser conceituada como uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Geralmente o componente em maior quantidade é chamado de solvente e aquele em menor quantidade é chamado de soluto. Frequentemente, é necessário saber as quantidades relativas de soluto e solvente entendendo-se, portanto, como concentração de uma solução, a quantidade de soluto contida em uma quantidade especificada do solvente na solução (FELTRE, 2004). No preparo de uma solução as operações a serem efetuadas podem ser resumidas nos seguintes itens: 1.1 – Fazer os cálculos das quantidades de soluto. 1.2 – Pesar ou medir o soluto. 1.3 – Dissolver o soluto em um béquer, usando pequena quantidade de solvente. 1.4 – Transferir o soluto, quantitativamente, para um balão volumétrico. 1.5 – Completar o volume com solvente até a marca de aferição. 1.6 – Homogeneizar a solução. 1.7 – Padronizar a solução preparada. 1.8 – Guardar a solução em recipiente adequado. 1.9 – Rotular o recipiente. 2. Material e métodos 2.1 Vidraria (para cada equipe): béquer (3 und), balão volumétrico (3 und) de 500 mL, funil de vidro (1 und), proveta de 100 ml (1 und), espátula (2 und), balança digital, pisseta, pipeta Pasteur ou conta-gotas (1 und), pipeta graduada (1 und), bastão de vidro (1und), vidro relógio ou papel de alumínio. 2.2 Reagentes: Cloreto de sódio, sacarose, água. 2.3 Procedimentos A. Tomar conhecimento dos perigos potenciais das substâncias utilizadas de modo a reduzir a possibilidade de contaminações ou acidentes. B. Decidir qual o volume de solução a preparar. C. Efetuar os cálculos necessários. D. Verificar a limpeza das bancadas e equipamentos 2.3.1. Preparo de uma solução 1 M de NaCl (PM=58,5). Calcule a quantidade de NaCl necessária para o preparo de 500 mL de uma solução 1 M. Com cuidado e rapidamente, pese essa quantidade e transfira para um béquer contendo aproximadamente 50 mL de água (Anote o valor pesado). Dilua cuidadosamente essa quantidade na água. Após total solubilização do soluto, transfira essa solução para um balão volumétrico de 500 mL com o auxílio de um funil e um bastão de vidro. Com a pisseta, enxágue o béquer com água destilada cerca de três vezes, transferindo as águas de lavagens à solução do balão. Lave também o funil. Tome cuidado para que o volume da solução não exceda a marca do balão. Complete o volume do balão com auxílio da pisseta ou pipeta Pasteur. Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 2.3.2. A partir da solução acima, preparar 500 mL de uma solução a 0,02 M de NaCl. Efetue os cálculos para identificar o volume da solução inicial, que deve ser transferida com auxílio de uma pipeta volumétrica para um balão volumétrico de 500 mL. Após adicione quantidade suficiente de solvente (água) para completar o balão (até a marca). 2.3.3. Preparar 100 ml de uma solução 0,1 M de sacarose (PM=342). Repetir o processo descrito no item 1. 2.3.4. A partir da solução acima, preparar 100 ml de uma solução a 0,2% de sacarose. Repetir o processo descrito no item 2. 2.3.5. Preparar uma diluição seriada a partir de suco em pó. Preparar a concentração inicial. Fazer a diluição seriada, para um volume de 10mL. (100mg, 50mg, 25mg, 12,5mg, 6,25mg, 3,13mg, 1,5mg) 3. Referências Bibliográficas FELTRE, R. Soluções. In: Química. São Paulo: Moderna, 2004. p. 2-54 4. Anexos Porcentagem % m/V = (massa do soluto g/volume solução L) * 100% Molaridade M= m (g)/PM x V(L) Diluição C1.V1 = C2.V2
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