Buscar

Fatos e Negócios Jurídicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FATOS E NEGOCIOS JURIDICOS
Proposições:
1- Os fatos jurídicos "lato sensu" não dependem da vontade humana.
2- O ato ilícito gera a produção de direitos e deveres para ambas as partes que participaram da relação jurídica.
3- O ato jurídico em sentido estrito é ato de vontade manifestada, cujos efeitos estão pré-fixados pela norma jurídica.
4- Os fatos humanos abrangem os atos lícitos e os atos ilícitos.
Todas as proposições são verdadeiras.
Apenas a proposição de número 3 é verdadeira.
Apenas as proposições de número 1, 3 e 4 são verdadeiras.
Apenas as proposições de números 3 e 4 são verdadeiras.
Todas as proposições são falsas.
ALTERNATIVA CORRTA: D
JUSTIFICATIVA: Atos lícitos ou atos jurídicos em sentido amplo: são os atos humanos praticados em conformidade com o ordenamento jurídico, também denominados pela doutrina como voluntários, uma vez que produzem efeitos jurídicos querido pelo agente. Os atos jurídicos em sentido amplo se subdividem em:
a) Atos jurídicos em sentido estrito (ou meramente lícitos). Em tais atos, os efeitos da manifestação da vontade estão predeterminados na lei. Exemplos: notificação, que constitui em mora o devedor; reconhecimento de filho; tradição; ocupação; uso de alguma coisa.
Assim, os atos jurídicos meramente lícitos ou em sentido estrito são manifestações da vontade obedientes à lei, porém geradoras de efeitos que a própria lei determina. As partes não podem através de suas vontade modificar os efeitos jurídicos que serão produzidos.
b) Negócios jurídicos. Nestes há uma composição de interesses mediante a criação de normas que objetivam regular tais interesses, harmonizando vontade que, na aparência, demonstram serem antagônicas. O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos queridos pelas partes. Pode haver ou não correspondência entre o desejado pelas partes e o determinado pela lei. Neste caso prevalecerá a vontade das partes, uma vez que a regra da norma é meramente supletiva, isto é, valerá somente na ausência da vontade. Exemplos: testamento (negócio jurídico unilateral na formação); contratos (negócio jurídico bilateral na formação
2- Quanto ao negócio jurídico, assinale a alternativa correta:
O negócio jurídico é uma declaração destinada à produção de efeitos impostos pela lei
O negócio jurídico é imposto pela lei e destina-se à produção de efeitos desejados pelas partes.
O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos desejados pelas partes.
O negócio jurídico é fato jurídico em sentido estrito.
O negócio jurídico pode não depender da vontade
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: Negócios jurídicos. Nestes há uma composição de interesses mediante a criação de normas que objetivam regular tais interesses, harmonizando vontade que, na aparência, demonstram serem antagônicas. O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos queridos pelas partes. Pode haver ou não correspondência entre o desejado pelas partes e o determinado pela lei. Neste caso prevalecerá a vontade das partes, uma vez que a regra da norma é meramente supletiva, isto é, valerá somente na ausência da vontade. Exemplos: testamento (negócio jurídico unilateral na formação); contratos (negócio jurídico bilateral na formação).
3 -Os fatos jurídicos em sentido estrito:
São atos involuntários que constituem na violação de um preceito normativo.
São fatos naturais que dependem da vontade humana
São classificados em ordinários e extraordinários.
São atos ilícitos.
Todas as alternativas estão corretas.
ALTERNATICA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA:  Fatos naturais, também denominados fatos jurídicos em sentido estrito (strictu sensu), são os acontecimentos que independem da vontade humana, ou seja, decorrem da natureza. Os fatos jurídicos em sentido estrito (strictu sensu) se subdividem em:
                        2.1.1. Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo - prescrição etc.).
                        2.1.2. Fatos jurídicos em sentido estrito extraordinários (terremoto, tempestade, inundação, enchente etc.).
4- Os fatos humanos são:
Os atos meramente lícitos, os negócios jurídicos e os atos ilícitos.
Os atos jurídicos e os negócios jurídicos.
Os negócios jurídicos e os atos unilaterais.
Os atos jurídicos e os atos ilícitos.
Somente os contratos
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: Fatos humanos são os acontecimentos que dependem da vontade humana, abrangendo tanto os atos lícitos como os ilícitos. Os fatos humanos se subdividem em:
                        2.2.1. Atos lícitos ou atos jurídicos em sentido amplo: são os atos humanos praticados em conformidade com o ordenamento jurídico, também denominados pela doutrina como voluntários, uma vez que produzem efeitos jurídicos querido pelo agente. Os atos jurídicos em sentido amplo se subdividem em:
a) Atos jurídicos em sentido estrito (ou meramente lícitos). Em tais atos, os efeitos da manifestação da vontade estão predeterminados na lei. Exemplos: notificação, que constitui em mora o devedor; reconhecimento de filho; tradição; ocupação; uso de alguma coisa.
Assim, os atos jurídicos meramente lícitos ou em sentido estrito são manifestações da vontade obedientes à lei, porém geradoras de efeitos que a própria lei determina. As partes não podem através de suas vontade modificar os efeitos jurídicos que serão produzidos.
b) Negócios jurídicos. Nestes há uma composição de interesses mediante a criação de normas que objetivam regular tais interesses, harmonizando vontade que, na aparência, demonstram serem antagônicas. O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos queridos pelas partes. Pode haver ou não correspondência entre o desejado pelas partes e o determinado pela lei. Neste caso prevalecerá a vontade das partes, uma vez que a regra da norma é meramente supletiva, isto é, valerá somente na ausência da vontade. Exemplos: testamento (negócio jurídico unilateral na formação); contratos (negócio jurídico bilateral na formação).
5- A morte, o reconhecimento de um filho e o testamento são respectivamente:
Ato meramente jurídico, negócio jurídico e fato jurídico em sentido estrito extraordinário.
Fato jurídico em sentido estrito extraordinário, ato jurídico em sentido estrito e negócio jurídico.
Fato jurídico em sentido estrito extraordinário, negócio jurídico e ato meramente jurídico.
Fato jurídico em sentido estrito ordinário, ato meramente lícito e negócio jurídico.
Ato lícito e contratos.
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: Os fatos jurídicos em sentido amplo (lato sensu) podem ser naturais (independem da vontade humana) ou humanos (dependem da vontade humana).
            2.1. Fatos naturais, também denominados fatos jurídicos em sentido estrito (strictu sensu), são os acontecimentos que independem da vontade humana, ou seja, decorrem da natureza. Os fatos jurídicos em sentido estrito (strictu sensu) se subdividem em:
                        2.1.1. Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo - prescrição etc.).
MODULO 2 ´NP2
1 - Quanto à declaração da vontade, é correta a afirmação:
O silêncio sempre significa declaração da vontade tácita.
O silêncio significa em todos os casos declaração da vontade presumida.
O silêncio só tem significação jurídica se houver indicação na norma jurídica.
O silêncio no direito nunca tem significação.
Nenhuma das anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: Declaração da Vontade
O que interessa para o Direito? A intenção ou a ação? Interessa para o Direito a vontade declarada, haja vista que somente a intenção não possui nenhum valor. Após a declaração da vontade a intenção será considerada. A declaração da vontade deve ser declarada por palavras (escritas ou não), gestos ou sinais. Pode ser, ainda, expressa ou tácita, sendo que o silêncio, juridicamente considerado, é nada. Via de regra, o silêncioé nada. O silêncio só terá valor quando houver indicação na norma.
2 -Assinale a alternativa incorreta:
Os negócios jurídicos podem ser unilaterais na formação.
Os negócios jurídicos podem ser unilaterais nos efeitos.
Os negócios jurídicos são espécie de fatos humanos.
Na sua formação, os negócios jurídicos reclamam sempre a manifestação de duas vontades.
Os negócios jurídicos unilaterais podem ser solenes ou não solenes.
ALTERNATIVA CORRETA: E
JUSTIFICATIVA: A forma do negócio jurídico pode ser ad solemnitatem (solene) e ad probationem tantum (não solene). Ressalte-se que, em relação à forma dos negócios jurídicos, vigora a regra geral: LIBERDADE DE FORMA. Entretanto, à vezes, a lei exige forma solene (ex.: compra e venda de imóvel – escritura pública, salvo se o valor do imóvel for inferior a 30 salários mínimos, cf. art. 108, além de registro no Cartório de Registro de Imóveis, cf. art. 1227). Se o negócio jurídico exigir forma solene, esta deve ser obedecida sob pena de nulidade absoluta, nos termos dos art. 104, III, cc. art. 166, IV.
3 - Assinale a alternativa correta:
O negócio jurídico gratuito pode, pela vontade das partes, transformar-se em oneroso.
O negócio jurídico oneroso pode, pela vontade das partes, transformar-se em gratuito.
O negócio jurídico é celebrado apenas para produzir efeitos jurídicos inter vivos.
A produção de efeitos causa mortis não é resultado do negócio jurídico mas do fato jurídico extraordinário.
Nenhuma das anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: D
JUSTIFICATIVA: . Quanto ao tempo da produção dos efeitos:
            a) Negócio Jurídico Inter Vivos – os efeitos serão produzidos durante a vida dos emitentes da vontade. Ex. compra e venda.
            b) Negócio Jurídico Causa Mortis – o pressuposto para a produção de efeitos jurídicos é a morte do emitente da vontade. Ex. testamento.
4 - Quanto à forma dos negócios, assinale a alternativa correta:
O negócio jurídico pode ser não solene.
A liberdade de forma é regra geral nos negócios jurídicos.
Se o negócio jurídico exigir forma solene, a sua não observância é causa de nulidade absoluta.
Venda e compra de imóveis é solene.
Todas as alternativas estão corretas
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: Quanto à solenidade:
            A forma do negócio jurídico pode ser ad solemnitatem (solene) e ad probationem tantum (não solene). Ressalte-se que, em relação à forma dos negócios jurídicos, vigora a regra geral: LIBERDADE DE FORMA. Entretanto, à vezes, a lei exige forma solene (ex.: compra e venda de imóvel – escritura pública, salvo se o valor do imóvel for inferior a 30 salários mínimos, cf. art. 108, além de registro no Cartório de Registro de Imóveis, cf. art. 1227). Se o negócio jurídico exigir forma solene, esta deve ser obedecida sob pena de nulidade absoluta, nos termos dos art. 104, III, cc. art. 166, IV.
5 - Assinale a alternativa correta:
O negócio principal não existe por si só, pois depende do negócio jurídico acessório.
O negócio jurídico principal existe por si só, independentemente da existência do negócio jurídico acessório.
O negócio jurídico acessório pode existir independentemente do negócio jurídico principal.
O negócio jurídico apresenta somente caráter patrimonial, uma vez que sempre deve ser avaliado economicamente.
Nenhuma das anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: Quanto à existência
            a) Negócio Jurídico Principal – existe por si só. Ex. contrato de locação entre locador e locatário.
            b) Negócio Jurídico Acessório – depende do principal. Ex. contrato de fiança entre o locador e o fiador não existe por si só, pois depende do contrato principal.
TITULOS DE CREDITOS
1 - Em relação aos títulos de crédito, assinale a afirmativa INCORRETA.
Aquele que possui um título ao portador pode exigir o cumprimento da prestação nele indicada. Entretanto, se o título entrou em circulação contra a vontade do emitente, a prestação já não é mais devida.
Caso o título de crédito seja omisso quanto à data de vencimento, considera-se que ele seja à vista.
O título de crédito é um documento necessário ao exercício do direito nele contido, que somente produz efeito quando preenchidos os requisitos da lei. Assim, a transferência do título que atende a todos os requisitos da lei implica a dos direitos que lhe são inerentes.
Qualquer negócio ou medida judicial que tenha por objeto o título só produz efeito perante emitente ou terceiros, uma vez feita a competente averbação no registro emitente.
O título de crédito corresponde a bem móvel, estando, portanto, sujeito aos princípios que disciplinam a circulação de tais bens.
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: pode um título, desde a sua origem, circular como título ao portador e, em determinado momento, receber o nome de uma pessoa certa para ser sujeito ativo das obrigações decorrentes do mesmo. Para tanto, basta que o portador se identifique, lançando, no título, o seu nome e indicando a pessoa a quem deve ser pago.
2 - Assinale a assertiva correta sobre títulos de crédito. 
Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título de crédito não se vinculam ao negócio que deu lugar ao seu nascimento, independentemente de sua circulação.
Pelo princípio da autonomia, o cumprimento da obrigação assumida por alguém no título não está vinculado a outra obrigação, a menos que o título tenha circulado.
Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título são independentes do negócio que deu lugar ao seu nascimento a partir do momento em que ele é posto em circulação
Pelo princípio da autonomia, vale nos títulos somente o que neles está escrito
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA:  abstração não caracteriza todos os títulos de crédito mas apenas alguns deles e difere, como se viu, da autonomia, que é o princípio que faz com que as obrigações assumidas sejam independentes umas das outras, e da literalidade, que significa que no título vale apenas o que nele está escrito. A abstração relaciona-se principalmente com o negócio original, básico, subjacente, dele se desvinculando o título no momento em que é posto em circulação. 
3 - O princípio da cartularidade consiste: 
O credor, em regra, deve deter a posse do título de crédito.
O credor deve saber identificar a cártula de crédito.
A cártula de crédito é título especial e diferenciado em todos os seus aspectos.
O credor, em regra, não precisa deter a posse do título de crédito.
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA:  cartularidade – (documento necessário) – título e direito se confundem, tornando imprescindível o documento para o exercício do direito que nele se contém. Exceção duplicata mercantil. (LD art.15, §2º) e os títulos virtuais (art. 889 § 3º CC)
4 – Os princípios de um título de crédito são:
literalidade, forma, causa.
forma, causa, abstração.
abstração, autonomia, literalidade.
conteúdo, cartela, autonomia.
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA:  literalidade – sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. Somente o que está nele inserido se leva em consideração. 
3 – autonomia – o portador da cártula é titular de um direito autônomo em relação ao direito que tinham seus antecessores, portanto os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica, documentada em título de crédito, não se estendem as demais relações abrangidas no mesmo documento. Ela garante a circulabilidade do título de crédito. Este princípio divide-se em 2 subprincípios:
3.1 – abstração – posto em circulação o título se desvincula do ato ou negócio jurídico que deu ensejo à sua criação, daí somente podendo ser oposta a causa originária do negócio entrem o credor originário e o devedor. A circulação é obrigatória.
5 - O aval de um título de crédito será sempre: 
total apenas;
total apenas
total ou parcial;
translativo;
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: É vedado o aval parcial.
O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.
Para avalidade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista.
Considera-se não escrito o aval cancelado.
O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado.
MODULO 2 - NP2
1 - A recusa do aceite pelo sacado de uma letra de câmbio:
importa o vencimento antecipado do título contra o sacador principal responsável pelo seu pagamento;
torna ineficaz o aval;
Só se justifica no caso de vício da relação jurídica subjacente, que seja imputável ao sacador;
Não pode se restringir a apenas uma parte da obrigação, reputando-se não escrito o aceite prestado dessa forma;
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: o vencimento da letra do aceite do sacado, é óbvio que tal aceite deve ser datado, como requeria a lei brasileira (art. 9º, parág. único) e estatui a Lei Uniforme (art. 25, 2ª al.). Divergem, contudo, as duas leis quanto à falta de data desse aceite. Pela lei brasileira, tinha o portador mandato presumido para inseri-la (art. 9º, parág. único), enquanto que a Lei Uniforme admite que o aceite seja datado ou do dia em que foi realmente dado ou, se o exigir o portador, do dia da apresentação.
2 - Na Letra de Câmbio, o aceite é declaração do:
sacado, comprometendo-se a pagar o título no seu vencimento.
endossante, comprometendo-se a pagar o título no seu vencimento.
sacador, reconhecendo a operação mercantil realizada e comprometendo-se a pagar o título no seu vencimento.
terceiro beneficiário, reconhecendo a operação mercantil realizada e o seu valor
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: O aceite é, sem dúvida, o fato mais importante que ocorre na letra de câmbio visto como, por ele, o sacado, pessoa apenas nomeada no título para efetuar o pagamento, se obriga a cumprir a ordem que foi dada, tornando-se, assim, o obrigado principal.
Tão importante é o aceite que, em geral, as leis cambiais, como a brasileira, reputavam não escrita a cláusula proibitiva da apresentação da letra ao aceite do sacado (Decreto nº 2.044, art. 44, II). Pode o sacado aceitar ou não; mas ao portador deve sempre ser facultada a apresentação da letra, pois se o sacado não aceitar cabe ao portador tomar as providências para fazer valer o seu direito de crédito contra os demais subscritores do título, comprovando o não aceite através do protesto e, desse modo, podendo receber a importância de qualquer dos endossantes, do tomador, do sacador ou de seus avalistas.
3 - O endosso feito no título de crédito cambial a ordem, antes de seu vencimento:
garante o pagamento, mas não transmite os direitos desse título.
transmite os direitos e garante o pagamento desse título.
garante o pagamento desse título, e equivale a uma cessão civil desse título.
somente transmite os direitos desse título, mas não garante o pagamento do título.
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: Esse chamado endosso-mandato ou endosso-procuração é, na realidade, um falso endosso pois nem transmite os direitos emergentes do título nem transfere a propriedade da letra, mas simplesmente a sua posse. De fato, o detentor do título por endosso-mandato recebe-o e pratica todos os atos de proprietário do mesmo, mas o faz como simples mandatário, representando e obrigando, neste caso, o mandante ou endossante. O endosso-mandato visa a facilitar a prática de atos que só poderiam ser realizados pelo proprietário do título, e neste sentido presta inumeráveis benefícios ao comércio, pois, entre outros casos, evita o deslocamento do endossante de um lugar para outro, às vezes impossível. Convém, entretanto, ter-se em mente que não se trata de um verdadeiro endosso, ato translativo da propriedade da letra de câmbio, segundo a norma expressa no art. 8º da lei brasileira e no art. 14, 1ª al., da Lei Uniforme.
4 - O protesto de uma letra de câmbio pode ocorrer devido: 
ao seu não pagamento
à declaração de falência do credor
ao seu extravio, de forma a viabilizar a emissão da segunda via
à morte do devedor, de forma a torná-lo exigível junto ao espólio
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA:  a lei brasileira era taxativamente contrária ao endosso “sem garantia”, pois, depois de expressar o princípio geral de que “o endosso transmite a propriedade da letra de câmbio”, acrescentando que para a validade desse “...suficiente a simples assinatura do próprio punho do endossador ou do mandatário especial, no verso da letra....” (art. 8º), estabelecia a regra, de suma importância para a garantia do título, de que “...o signatário da declaração cambial fica, por ela, vinculado e solidariamente responsável pelo aceite e pelo pagamento da letra...” (art. 43). Esse dispositivo repelia frontalmente a permissão do endosso sem garantia. E o art. 44, nº IV, da lei brasileira considerava não escrita, para os efeitos cambiais, “a cláusula excludente ou restritiva da responsabilidade, e qualquer outra beneficiando o devedor ou o credor, além dos limites fixados por esta lei”.
A Lei Uniforme, como anteriormente foi dito, permite o endosso sem que o endossante se responsabilize pela aceitação e pelo pagamento da letra (art. 15, 1ª al.). Para que tal possa ocorrer, entretanto, necessário é que o endosso traga cláusula especial a respeito, destacando a declaração do endossante o fato a fim de que os posteriores detentores da letra não sejam ludibriados. Em tal caso, o endosso tem por finalidade apenas justificar a circulação da letra, mas o endossante que transmitiu o título com essa cláusula fica desonerado de responsabilidade quanto à não aceitação ou não pagamento do mesmo.
5 - O endosso em título de crédito tem característica de cessão de crédito quando o título:
estiver vencido.
for à vista.
for a tempo de vista.
estiver prescrito.
NDA
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: A lei brasileira dizia expressamente que “o endosso posterior ao vencimento tem o efeito de cessão civil” (art. 8º, § 2º). Isso significava que, apesar de permitido o endosso posterior ao vencimento, deixava ele de ser um ato puramente cambial para produzir os efeitos de uma cessão de direito comum.
Quais são esses efeitos, diversos dos que produzem o endosso próprio anterior ao vencimento?
Em primeiro lugar, se o endossante anterior ao vencimento, por força do art. 43 da lei brasileira, nesse sentido correspondente ao art. 15 da Lei Uniforme, ficava “vinculado e solidariamente responsável pelo aceite e pelo pagamento da letra”, o que o fazia posteriormente ao vencimento, por se tratar de uma cessão civil, não estava ligado pelo vínculo da solidariedade cambial aos demais coobrigados no título. Havia, apenas, uma cessão de crédito, de caráter civil, deixando de amparar o endossatário as regras do direito cambiário, mais simples e mais seguras que as do direito comum.
924V - TEORIA GERAL DO PROC CIVIL
Os tipos de processo existentes e previstos no CPC vigente são:
Condanatório, Execução e Cautelar.
Conhecimento e Execução.
Conhecimento, Exceução e Cautelar
Conhecimento, Execução e Constitutivo.
Nenhuma das alternativas anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: No CPC de 1971, existiam três tipos de processo. 
Processo de Conhecimento: A parte busca uma sentença de mérito voltada ao reconhecimento de um direito, haja vista a existência de um conflito de interesses.  Temos então a cognição da causa pelo juiz e a declaração do direito material aplicável ao caso concreto. O juiz irá conhecer das alegações das partes e das provas produzidas, proferindo uma sentença voltada a compor a lide. A sentença nesse tipo de processo sempre terá uma carga declaratória.  
Processo de Execução: Visa a satisfação de uma obrigação expressa em título produzido em processo de conhecimento (títulos executivos judiciais) ou em negócio jurídico documentado (títulos executivos extrajudiciais). 
No CPC de 1973 o rol dos títulos executivos judiciais se encontra no artigo 475-N e dos extrajudiciais no artigo 585.  
No CPC de 2015 o rol dos títulos executivos judiciais se encontra no artigo 515 e dos extrajudiciaisno artigo 784.  
Processo Cautelar:  Ao postular uma tutela cautelar, o requerente objetiva uma proteção emergencial e provisória de bens jurídicos envolvidos em um litígio, de modo a preservar a situação de fato, enquanto se aguarda a obtenção da tutela definitiva.
No CPC de 1973, essa tutela de urgência normalmente deve ser requerida em processo cautelar autônomo, sendo que a tutela definitiva, de caráter satisfativo, é obtida em outro processo, denominado de processo principal, que pode ser de conhecimento ou de execução.   Pretende-se, portanto, nessa sistemática, assegurar a eficácia e utilidade do processo principal. Trata-se então de um processo acessório voltado à concessão de uma tutela de garantia, ou seja, de caráter preventivo. 
Quanto aos tipos ou espécies de processo de conhecimento, podemos afirmar que:
O processo de conhecimento se classifica em meramente declaratório, condenatório e constitutivo.
O processo de conhecimento se classifica em meramente declaratório, condenatório e executivo.
O processo de conhecimento se classifica em condanatório, executivo e cautelar.
O processo de conhecimento se classifica em condenatório e executivo
Nenhuma das alternativas anteriores
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: Processo Cautelar:  Ao postular uma tutela cautelar, o requerente objetiva uma proteção emergencial e provisória de bens jurídicos envolvidos em um litígio, de modo a preservar a situação de fato, enquanto se aguarda a obtenção da tutela definitiva.
No CPC de 1973, essa tutela de urgência normalmente deve ser requerida em processo cautelar autônomo, sendo que a tutela definitiva, de caráter satisfativo, é obtida em outro processo, denominado de processo principal, que pode ser de conhecimento ou de execução.   Pretende-se, portanto, nessa sistemática, assegurar a eficácia e utilidade do processo principal. Trata-se então de um processo acessório voltado à concessão de uma tutela de garantia, ou seja, de caráter preventivo. 
Quanto aos tipos de processo de conhecimento, assinale a alternativa correta:
O processo condenatório tem como objetivo remover a incerteza reinante acerca da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou ainda quanto à autenticidade ou falsidade de um documento;
O processo constitutivo é aquele em que se postula a declaração do direito material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição do cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia certa.
o processo meramente declaratório é aquele que além da declaração do direito material aplicável, se postula uma inovação específica no mundo jurídico. A sentença constitutiva presta-se a criar, modificar ou extinguir um estado (da pessoa) ou uma relação jurídica.
O processo meramente declaratório é aquele em que se postula a declaração do direito material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição do cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia certa
Nenhuma das alternativas anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: E
JUSTIFICATIVA: O processo meramente declaratório tem como objetivo remover a incerteza reinante acerca da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou ainda quanto à autenticidade ou falsidade de um documento (v. art. 4º do CPC de 1973).  No CPC de 2015, o artigo 19, no inciso I, contempla uma ampliação das chamadas ações “meramente declaratórias”, constando que o interesse do autor pode também envolver a declaração “do modo de ser de uma relação jurídica”. Essa ampliação decorre do entendimento da jurisprudência, no sentido de que é admissível ação declaratória visando a obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual (v. Súmula 181 do STJ); logo, esse tipo de ação se presta também a declarar de que maneira a obrigação deve ser cumprida pelos contratantes. Como se vê, a simples declaração judicial já esgota a finalidade da ação. Normalmente, não será necessária a execução da sentença.  Ex.: ação de investigação de paternidade, ação declaratória de nulidade do negócio jurídico por incapacidade absoluta do contratante, ação de usucapião, etc.
A respeito do processo e procedimento, assinale a alternativa correta:
Não existe em nossa legislação procesusal, distinção entre as espécies de processo;
Do ponto de vista científico, processo e procedimento são conceitos idênticos, tendo o mesmo significado;
Processo é o instrumento de que dispõe o Estado para solução da lide; Procedimento é a maneira ou a forma pela qual o processo de desenvolve (aspecto formal do processo).
Procedimento, também denominado comumente de rito, está intimamente ligado ao processo e compõe, juntamente com ele, meio idôeno de composição da lide.
Nenhuma das alternativas anteriores.
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: processo é o meio pelo o qual se vale o Estado para o exercício de sua função jurisdicional e dizer o direito no caso concreto, é meio de pacificação social para a solução de conflitos. É, portanto, instrumento de jurisdição, é forma de atuação do Estado para o cumprimento de uma missão constitucional.
Procedimento, portanto, é o mecanismo pelo qual se desenvolvem os processos de órgãos da jurisdição, é o modo de se mover e a forma de se proceder ao ato.
Quanto ao processo cautelar e o Código de Processo Civil de 2015, podemos afirmar que:
O Novo CPC eliminou, definitivamente, a existência do processo cautelar, e também da tutela cautelar;
O Novo CPC não mais contemplou o processo cautelar como forma autônoma de processo, mas manteve a disciplina e a previsão para concessão de tutela cautelar;
O CPC de 1973 não mais fazia referência ao processo cautelar, sendo que em nada inovou o CPC de 2015.
Tanto o CPC de 1973 como o CPC de 2015 não consideravam o processo cautelar como uma forma autônoma e diferenciada dos demais processos (conhecimento e execução).
Nenhuma das alternativas anteriores
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: Temos a extinção do processo cautelar em livro próprio; há agora apenas previsão das denominadas tutelas de urgência e de evidência, submetidas às mesmas disposições gerais, passando a constar da parte geral do CPC (v. arts. 294 a 311). Foram abolidas todas as medidas cautelares típicas ou nominadas; todas as medidas agora serão atípicas ou inominadas, sejam elas tutelas de urgência cautelares ou satisfativas; tais medidas podem ser concedidas em caráter antecedente (antes da apresentação do pedido principal ou de tutela final) ou incidental (caso em que já está em andamento o processo relativo ao pedido de tutela final – normalmente um processo de conhecimento).
 
Apresentado pedido específico de tutela de urgência (de natureza satisfativa ou cautelar), portanto em caráter antecedente, o mesmo processo instaurado será aproveitado para deduzir o pedido de tutela final ou principal, sem incidência de novas custas processuais; se o processo de conhecimento já está em curso, a tutela provisória, fundada em urgência ou evidência, pode ser requerida nos próprios autos; não há mais necessidade de instaurar processo cautelar autônomo para requerer tutela preventiva de urgência de caráter incidental; no CPC de 1973, a medida cautelar incidental também deve ser requerida em processo autônomo.
MODULO 2 - NP2
São três os pressupostos processuais intrínsecos:
juiz competente, capacidade postulatória e litispendência.
jurisdição, citação válida e legitimidade ad causam.
competência, imparcialidade do juízo e citação válida.
competência, imparcialidade do juízo e coisa julgada
jurisdição, petição inicial válida e litispendência.
ALTERNATIVA CORRETA: A
JUSTIFICATIVA: Entende, ainda, Theodoro Júnior, que os pressupostos processuais podem ser subjetivos (relacionados ao juiz e às partes), compreendendo: “a) a competência do juiz para a causa; b) a capacidade civil das partes; c)sua representação por advogado”, ou objetivos: “relacionam-se com a forma procedimental e com a ausência de fatos que impeçam a regularconstituição do processo, segundo a sistemática do direito processual civil. Compreendem: “a) a observância da forma processual adequada à pretensão; b) a existência nos autos de mandato conferido ao advogado; c) a inexistência de litispendência, coisa julgada, compromisso, ou de inépcia da petição inicial; d) a inexistência de qualquer das nulidades previstas na legislação processual”
Quanto aos pressupostos processuais, é correto afirmar:
Os pressupostos processuais são os requisitos a serem preenchidos para que o processo possa ter um desenvolvimento válido e regular.
 Se as condições da ação foram preenchidas, estará prejudicada a análise dos pressupostos processuais, por perda de objeto.
Se o não preenchimento dos pressupostos processuais não for alegado pela parte, a matéria torna-se preclusa, não podendo ser reexaminada judicialmente.
Se os pressupostos processuais não forem preenchidos, a ação deverá ser julgada extinta com resolução do mérito.
Os pressupostos processuais constituem matéria de ordem dispositiva, devendo ser arguidas pela parte para que possam ser examinadas pelo juiz.
ALTERNATIVA CORRETA: 
JUSTIFICATIVA:
Quanto ao tema da capacidade processual, é INCORRETO afirmar que:
se trata de um pressuposto de validade da relação processual;
a ausência de capacidade para estar em juízo constitui vício que não pode ser sanado, devendo o juiz extinguir o processo sem resolução do mérito assim que constatar o defeito;
tem capacidade de ser parte todas as pessoas físicas e jurídicas, além dos entes e massas de bens desprovidos de personalidade jurídica a que a lei atribui tal capacidade, como o espólio e o condomínio de edifício;
a capacidade postulatória consiste na aptidão para dirigir petições ao juiz, sendo privativa do advogado e de profissionais do direito que exerçam funções análogas, no âmbito de suas atribuições.
o advogado, mesmo sem instrumento de mandato, pode exercer a sua capacidade postulatória em prol de seu cliente, a fim de evitar a consumação da preclusão, prescrição ou decadência, ou praticar ato considerado urgente, caso em que deverá exibir a procuração no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período, por despacho do juiz
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: As partes podem estar pessoalmente presentes para atuar em juízo ou representadas por procuradores, devidamente habilitados, conforme será explicado a seguir.
O CPC/73 apontava que eram pressupostos processuais subjetivos em relação às partes:
a) Capacidade de ser parte: toda a pessoa tem capacidade de ser parte, ou seja, aptidão de participar da relação jurídica processual, em nome próprio ou alheio. A capacidade de ser parte decorre do disposto pelo artigo 1º do Código Civil (CC):
Quanto à capacidade processual e postulatória,
todas as pessoas, sem exceção, físicas ou jurídicas, tem a capacidade de ser parte, porque são titulares de direitos e obrigações na ordem civil.
os atos praticados por advogado em situação irregular serão tidos por anuláveis, a requerimento da parte adversa, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos
a capacidade de ser parte é exclusiva dos entes personalizados, isto é, das pessoas físicas ou jurídicas que tenham personalidade civil
se forem demandadas, as sociedades sem personalidade jurídica poderão opor como defesa a irregularidade de sua constituição.
sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a postular em juízo, em nenhuma hipótese.
 
ALTERNATIVA CORRETA: C
JUSTIFICATIVA: Capacidade (para ser parte, para estar em juízo e postulatória).
Atualmente, o conceito de parte está ligado à atividade judicial do Estado. Partes são as pessoas que pedem, ou em face das quais se pedem, em nome próprio, a tutela jurisdicional (Moacyr Amaral).
A definição das partes do processo é de fundamental importância para fixar os limites subjetivos da coisa julgada, ou seja, para identificar quem pode ser beneficiado pelos efeitos da sentença e a quem o provimento pode atingir.
De ordinário, as partes na relação processual são os sujeitos ativos e passivos da relação de direito substancial que nela se controverte. Por isso, parte é quem solicita a prestação jurisdicional (sujeito ativo), bem como aquele em face de quem a prestação é solicitada (sujeito passivo). Trata-se, pois, de conceito eminentemente processual.
No tocante à capacidade de ser parte, o Código de Processo Civil:
só a reconhece para advogados
a reconhece para alguns entes que não possuem personalidade jurídica
só a reconhece para as pessoas absoluta ou relativamente incapazes, porque elas devem estar representadas ou assistidas.
só a reconhece para as pessoas físicas ou jurídicas
só a reconhece para as pessoas físicas, porque as pessoas jurídicas devem ser representadas por um administrador
ALTERNATIVA CORRETA: B
JUSTIFICATIVA: O CPC/73 apontava que eram pressupostos processuais subjetivos em relação às partes:
a) Capacidade de ser parte: toda a pessoa tem capacidade de ser parte, ou seja, aptidão de participar da relação jurídica processual, em nome próprio ou alheio. A capacidade de ser parte decorre do disposto pelo artigo 1º do Código Civil (CC):
Art. 1° Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
 b) Capacidade de estar em juízo: é a capacidade de exercer direitos e deveres processuais, ou seja, é a capacidade de praticar validamente atos no processo. Eis o disposto pelo artigo 7º do CPC/73:

Outros materiais