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DIFERENÇAS ENTRE SÊMEM SUÍNO FRESCO, RESFRIADO E CONGELADO

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FACULDADE UNIVÉRTIX
TURMA B
DIFERENÇAS ENTRE SÊMEM SUÍNO FRESCO, RESFRIADO E CONGELADO
MATIPÓ– MG
2019
Sêmen fresco
A utilização é muito simples. Oferece as melhores taxas de gestação, porém, é o que apresenta menor flexibilidade quanto à sua utilização. A principal via de inseminação é a intravaginal. O diluente utilizado pode ser o próprio líquido prostático. Caso o volume ou a concentração espermática não seja suficiente para a inseminação, pode-se realizar uma segunda coleta de sêmen para incrementar a amostra. Outra forma de aumentar o volume seria a adição de diluentes ao ejaculado (Silva et al., 2002).
Sêmen resfriado
A temperatura de manutenção do sêmen resfriado varia de 4º a 5ºC. Ele pode ser armazenado por um período de quatro a nove dias. Permite um pouco mais de flexibilidade de uso quando comparado ao sêmen fresco. O tempo em que o sêmen deverá ser utilizado depende da qualidade espermática inicial, da temperatura de conservação e do diluente empregado (Silva et al., 2002; Severo, 2009). Esse procedimento reduz o crescimento microbiano, mantendo a viabilidade do sêmen diluído por mais tempo (Severo, 2009).
O uso resfriado mantém um número de espermatozoides viáveis por um período de tempo maior, se comparado ao fresco. Porém, a viabilidade espermática começa a diminuir após 72 horas de armazenamento, independentemente do diluente utilizado (Severo, 2009). A refrigeração do material coletado pode ser feita utilizando isopor e gelo, geladeira, câmara ou máquina de resfriamento.
Sêmen congelado
É o que permite maior flexibilidade de uso, porém, é o que sofre as mudanças mais drásticas quanto à sua qualidade pós-descongelamento. Está em fase de aperfeiçoamento para suínos. Pois ainda é baixo o percentual de espermatozoides viáveis recuperados a 37ºC (Ohashi, 2002; Silva et al., 2002).
A diminuição da viabilidade espermática após o descongelamento se deve ao grande estresse térmico, mecânico, químico e osmótico que é imposto aos espermatozoides, especialmente à sua membrana plasmática, devido a uma reorganização de seus lipídios, além da formação de cristais de gelo intracelulares.
Congelamento lento, causa dano por excessiva desidratação da célula. Já no rápido, os espermatozoides não perdem água suficiente, provocando a formação de cristais de gelo dentro dela, danos irreversíveis. A taxa de congelamento deve ser suficientemente lenta para permitir a saída de água de dentro da célula por osmose, prevenindo, assim, o gelo intracelular, e suficientemente rápida para minimizar os danos pela exposição prolongada a concentrações altas de solutos (Escobar, 2004).
Para que o sêmen congelado apresente uma capacidade fértil considerável quando reaquecido, é fundamental o uso de um bom diluente, contendo nutrientes e agentes tamponantes, além de ter uma concentração de eletrólitos dentro dos padrões fisiológicos. É necessária a adição de agentes crioproteptores, que promovem uma proteção celular contra o congelamento (Escobar, 2004; Silva, 2005).
As vantagens desse tipo de técnica de preservação celular são: uso de reprodutores em termos internacionais, armazenamento do material genético por tempo indeterminado e a utilização dos gametas de reprodutores que já vieram a óbito.
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Referências Bibliográficas
ESCOBAR, C.J. Inseminación artificial em caninos. In: GOBELLO, C. (Ed.). Temas de reproducción de caninos y felinos por autores latinoamericanos. Argentina: Latina,2004.
SEVERO, C. K. Avaliação da adição de cisteína no sêmen resfriado para a inseminação em suínos. 2009. 93f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Federal de Santa Maria – Rio Grande do Sul.
SILVA, L. D. M. da.; SILVA. A. R.; CARDOSO, R. de C. S. Em: GONSALVES, P. B. D.; FIGUEREDO. J. R. de.; FREITAS, V. J. de. F. (Eds). Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. São Paulo: Varela, 2002.
OHASHI, O. M. Em: GONSALVES, P. B. D.; FIGUEREDO. J. R. de.; FREITAS, V. J. de. F. (Eds). Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. São Paulo-SP, 2002.
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