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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VALENÇA DISCIPLINA: PRODUÇÃO E SANIDADE DE SUÍNOS E AVES PROFESSOR: JUNIO PAULINO ALUNO: WELLINGTON JHONY VENTURA MARTINS MATRÍCULA 18778 DATA: 23 DE NOVEMBRO DE 2020 PROJETO DE BIOSSEGURIDADE GRANJA GALINHA DE OURO - AVES DE CORTE INTRODUÇÃO É de conhecimento geral que a avicultura brasileira é uma das atividades econômicas que vem se destacando, gerando muitos empregos e ganhando espaço no cenário econômicos brasileiro de forma muito contundente. É em cima desse cenário que as exigências de mercado como volume de produção, desempenho econômico e segurança sanitária, contribuíram para torna-se uma das mais organizadas e eficientes do mercado avícula mundial. Foi à partir desse momento que grandes empresas adotaram seus trabalhos estabelecendo controles rígidos, implementando programas de biosseguridade, constituído de etapas, ou práticas de manejo, que em sinergismo apresenta a mesma finalidade, ou seja, controle e ou a erradicação de agentes patogênicos nas aves direcionadas à comercialização. E é vislumbrando esse cenário superavitário na avicultura de corte, que a empresa “Galinha de Ouro” estabeleceu um programa de biosseguridade almejando normas rígidas e a segurança sanitária dentro de sua granja. Todo esse esforço visa encaixar-se nesse novo perfil da avicultura contemporânea, onde o prevenir é sempre melhor que o remediar. CONCEITO DE BIOSSEGURIDADE SESTI (2005) define biosseguidade como um conjunto de procedimentos técnicos, conceituais, operacionais e estruturais que visam ou controlar a contaminação de rebanhos avículas, por agente de doenças infecciosas que possam ter impacto na produtividade deste rebanho e também na saúde de consumidores de produtos avícolas. A este conjunto de procedimentos se denomina programa de biosseguridade. IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE CONTAMINAÇÃO Antes mesmo desenvolvimento e implantação de um programa de biosseguridade na empresa “Galinha de Ouro”, foi realizado uma análise e traçados os riscos e desafios ao qual o sistema de produção está sujeito. Depois de identificada as possíveis fontes de contaminação, os limites foram traçados dentro do programa de biosseguridade para que o mesmo apresente segurança satisfatória. ETAPAS DO PROJETO E ISOLAMENTO DO AVIÁRIO Conforme o orientado no plano de biosseguridade, a granja “Galinha de Ouro” fora construída em um lugar distante de outra granja concorrente, protegida de barreiras naturais e físicas e distantes de ruas utilizadas por veículos que transportem qualquer mercadoria da cadeia produtiva avícola. Foram seguidas as normas zootécnicas indicadas para a construção do aviário, principalmente com relação à direção do vento, com objetivo de reduzir a transmissão de patógenos pelo ar. Estabelecemos que os aviários possuíssem tela antipássaro com malha não superior a uma polegada 2,54 cm, cerca de isolamento de no mínimo um metro de altura, com uma distância mínima de cinco metros, e também arco de desinfecção. CONTROLE E SAÍDA DE VEÍCULOS Foi normatizado na granja “Galinha de Ouro”, que veículos convencionais à atividade avícola, como caminhões de pintos, ração, carregamento e carros de supervisores técnicos entre outros, são fontes de contaminação e seu controle deve estar dentro do programa de biosseguridade. Os caminhões que precisam chegar próximos da granja devem ser desinfetados pelo arco de desinfecção antes de se aproximarem. Os demais veículos obedecem a regra de manter uma distância mínima de 100 m dos aviários evitando possíveis propagação de doenças. O acesso de visitantes que não sejam devidamente essenciais à granja deve ser restringido. Na possibilidade de visitas, foi determinado manter um registro de todos os visitantes. Foi desenvolvido um banheiro exclusivo para a troca de roupas e calçados de proteção, que é localizado na entrada da granja e possui acomodação para higienização das mãos, bem como para remover a matéria orgânica dos calçados. HIGIENIZAÇÃO A higienização das instalações da “Galinha de Ouro” é sempre visando procedimentos de limpeza e desinfecção, onde adjacentes ao vazio sanitário, tornou-se imprescindível para reduzir os riscos de contaminação, assim como a disseminação de patógenos. REAPROVEITAMENTO DA CAMA DE FRANGO O material da cama é sempre retirado do aviário, realocado e coberto por pelo menos duas semanas, para que o calor e fermentação produzidos agem na redução de patógenos, sendo que no local onde os pintainhos serão realocados a cama é sempre nova, reduzindo a exposição dos mesmos a contaminação direta. DESCARTE DAS AVES A “Galinha de Ouro” passou conciliar a alta produtividade à preservação ambiental, por meio do destino adequado das carcaças de aves em composteiras, contribuindo para um meio ambiente melhor com menos poluição. CONTROLE DE VETORES Os protocolos estabelecidos nos aviários e locais para armazenamento de alimentos, para que fiquem livres de insetos e roedores, foi manter a cama seca reduzindo a proliferação de insetos, e a utilização de telas de proteção nas aberturas evitando o acesso de ratos e pássaros, sabemos que quanto mais limpo e organizado o setor, menor a multiplicação de ratos e insetos. QUALIDADE DA ÁGUA E RAÇÃO A água que é utilizada na granja recebe alguns cuidados especiais, além do monitoramento da sua qualidade, já que a mesma pode ser uma possível fonte de contaminação, por isso a mesma é captada numa caixa de água central para posterior distribuição, apresentando-se limpa, fresca e isenta de patógenos e seguindo as normas da Organização Mundial da Saúde, apresentando níveis zero de coliformes fecais, e pH entre 6,0 e 8,5. CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE DOENÇAS A atenção na criação de frangos de corte é importantíssima, assim estabelecemos total cuidado com o manejo, alimentação, ambiência, prevenção de doenças e bem-estar. Qualquer desequilíbrio nestes cuidados, abrirá portas para a entrada de doenças, como a Salmonella sp, Coccidioses, Mycoplasmas, colibacilose e outras. MEDICAÇÕES E PROGRAMAS VACINAIS A medicação que normalmente é empregada na granja é a terapia antimicrobiana, seja ela, preventiva ou curativa, lembrando que a “Galinha de Ouro” aposta sempre conceito de prevenção. Já objetivo da vacinação em nossa granja é reduzir perdas com morbidade, mortalidade e desempenho, causadas pelas doenças infecciosas. As vacinas são apenas uma das muitas ferramentas necessárias a um efetivo programa de biosseguridade. Em nosso programa de vacinação adotamos como base o conhecimento do médico veterinário sobre a saúde regional do rebanho, e na epidemiologia das principais enfermidades que ocorrem na região onde está localizado nosso sistema de produção. PLANO DE CONTINGÊNCIA O plano de contingência pré-estabelecido na “Galinha de Ouro” foca nas enfermidades que efetivamente trazem prejuízos econômicos à avicultura, assim como, as de importância na saúde pública. O principal objetivo do nosso plano de contingência é prover um rápido esclarecimento (diagnóstico) e uma rápida contenção ou solução para o problema de saúde do plantel em questão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Biosseguridade na criação de frangos de corte: https://www.conhecer.org.br/enciclop/2014a/AGRARIAS/biosseguridade.pdf Biosseguridade é, e sempre será, o certificado básico para a qualidade http://agramado.com.br/noticias.php?new=52&st=10 https://www.conhecer.org.br/enciclop/2014a/AGRARIAS/biossegu ridade.pdf http://agramado.com.br/noticias.php?new=52st=10 http://agramado.com.br/noticias.php?new=52&st=10