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PARALISIA CEREBRAL Produção/Organização do material: Carolina Hoffmann de Mattos Acadêmica de Fisioterapia SUMÁRIO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Im a g e n s re ti ra d a s d o c u rt a C u e rd a s Introdução 3 Revisão Anatômica 6 Definição 13 Etiologia 19 Classificação 25 Diagnóstico 45 Fisioterapia 49 Referências Bibliográficas 109 INTRODUÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs A paralisia cerebral é um distúrbio neuromotor decorrente de uma lesão no sistema nervoso central imaturo, e que causa desordens do desenvolvimento motor. Possui uma grande variabilidade de causas, que variam desde o período pré- natal até os 2 ou 3 anos de idade. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs A taxa de crianças com paralisia cerebral varia de 1,5 a 2,5 para cada 1000 nascidos vivos em países desenvolvidos, e 7 para cada 1000 em países em desenvolvimento. Surgem, no Brasil 17.000 novos casos de Paralisia Cerebral por ano. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs A maior parte das crianças portadoras de paralisia cerebral precisará de acompanhamento fisioterapêutico ao longo de toda a vida, mas principalmente durante os primeiros anos de vida. Para isso, o profissional precisa conhecer os processos patológicos envolvidos no distúrbio, suas manifestações e grande variabilidade de condutas que podem ser utilizadas. REVISÃO ANATÔNICA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs SISTEMA PIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to O sistema piramidal é responsável pela execução dos movimentos voluntários, realizados através dos músculos estriados. As fibras do sistema piramidal originam-se principalmente nas células piramidais gigantes ou células de Betz localizadas na área 4 de Brodman. A área motora situa-se na parte posterior do giro pré-central, no lobo frontal. Outras fibras do sistema piramidal originam-se nas áreas 6, 3, 2 e 1. A área 6 corresponde à chamada área pré-motora, situando-se à frente da área motora, no lobo frontal. As áreas 3, 2 e 1 situam-se no giro pós-central, do lobo parietal. SISTEMA PIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to Os neurônios motores do sistema piramidal são chamados neurônios motores superiores. Suas fibras estabelecem sinapses com os neurônios motores de núcleos do tronco encefálico e neurônios motores da coluna cinzenta anterior da medula, chamados neurônios motores inferiores ou neurônios alfa. Os nervos periféricos (cranianos ou espinhais) originários dos neurônios motores inferiores, inervam os músculos estriados, que contraem e provocam os movimentos. As fibras do trato piramidal constituem o trato córtico-nuclear (constituído pelos tratos córtico-mesencefálico, córtico-pontino e córtico- bulbar) e o trato córtico- espinhal. As fibras do trato piramidal, após saírem do córtex cerebral, descem pela coroa radiada, passam pela perna posterior da capsula interna, ocupam a base do pedúnculo cerebral, a base da ponte e as pirâmides na base do bulbo. Pelo fato de suas fibras ocuparem as pirâmides do bulbo, recebeu o mesmo o nome de trato piramidal. SISTEMA PIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to Na decussação das pirâmides, situada na parte distal do bulbo, a maior parte (75% a 90%) das fibras do trato córtico- espinhal cruzam para o lado oposto, constituindo o trato córtico-espinhal lateral ou cruzado, ocupando o funículo lateral da medula. A porção remanescente (25% a 10%) das fibras constituem o trato córtico-espinhal ventral ou direto, ocupando o funículo anterior da medula. Uma parte das fibras do trato córtico-espinhal ventral inerva neurônios motores inferiores do mesmo lado, enquanto outra parte cruza para o outro lado, inervando neurônios motores contralaterais. (Decussar significa fazer o deca, X, número dez em algarismo romano). SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to A atividade motora somática não visceral é controlada pelo córtex cerebral, cerebelo, gânglios da base e outras estruturas subcorticais. Esquematicamente, as vias eferentes somáticas fazem parte de dois sistemas, o piramidal e o extrapiramidal. Embora essa divisão seja criticada por ser simplista, é útil do ponto de vista didático e da prática clínica. Os comandos voluntários iniciam no córtex cerebral e seguem pelo trato piramidal, passam para os neurônios motores inferiores que, através de nervos cranianos ou espinhais, chegam aos músculos estriados, que são as estruturas efetoras SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to Paralelamente ao sistema piramidal há o sistema extrapiramidal, que é constituído pelos gânglios da base, substância negra e núcleo subtalâmico (de Luys), área extrapiramidal do córtex cerebral (área 6), alguns núcleos talâmicos, núcleo rubro, oliva, formação reticular, teto mesencefálico. Os gânglios da base incluem os núcleos caudado, putamen e globo pálido. Núcleo lentiforme, assim chamado pelo formato que lembra uma lente, é constituído pelo putamen e globo pálido. Estriado é formado pelos núcleos caudado e putamen. Corpo estriado refere-se aos núcleos caudado, putamen e globo pálido. Alguns autores incluem como partes do sistema extrapiramidal o cerebelo e os núcleos vestibulares. As estruturas extrapiramidais estabelecem uma complexa relação entre si e com o sistema piramidal. SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Te x to d e H e n ri q u e S . Iv a m o to O sistema extrapiramidal é responsável pelaparte automática, isto é, feitos sem pensar, dos movimentos como os associados ao caminhar, falar, escrever, nadar, dirigir uma bicicleta ou automóvel. Lesões do sistema extrapiramidal não provocam paralisias. Lesões do sistema extrapiramidal causam movimentos involuntários anormais, alterações do tônus (hipertonia ou hipotonia), pobreza de movimentos (hipocinesia). Entre os movimentos involuntários anormais (hipercinesias), há tremores, coréia, atetose, balismo. DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Distúrbio do desenvolvimento mais comum em crianças levando à deficiência física. Distúrbio do movimento e postura em decorrência de lesão no cérebro imaturo. Desordens não progressivas, mas frequentemente mutáveis, com comprometimento motor secundário à lesões ou anomalia no SNC, ocorrida em estágios precoces de seu desenvolvimento, durante os períodos pré, peri e pós-natal até os 2 anos de idade. Grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e postura, causando limitação na execução de tarefas, que são atribuídas a distúrbios não progressivos ocorridos durante o desenvolvimento do cérebro, em fetos ou crianças. DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs De maneira geral, é uma sequela de uma agressão encefálica, que se caracteriza, primordialmente, por um transtorno persistente, mas não invariável, do tônus, da postura e do movimento, que aparece na primeira infância e que não só é diretamente secundário a esta lesão não evolutiva do encéfalo, senão devido, também, à influência que tal lesão exerce na maturação neurológica. Esta lesão pode ter localização única ou múltipla no cérebro. DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Manifestações: Comprometimentos neuromotores variados que, geralmente, estão associados à gravidade da sequela e à idade da criança. Distúrbios da motricidade Alterações do tônus muscular Alterações do movimento Alterações da postura Alterações do equilíbrio Alterações da coordenação Presença variável de movimentos involuntários DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Manifestações: Comprometimentos neuromotores variados que, geralmente, estão associados à gravidade da sequela e à idade da criança. Padrões específicos de postura e de movimentos Comprometimento do desempenho funcional. Influencia a aquisição e o desempenho de marcos motores básicos e de atividades de rotinas diária. •Rolar •Sentar •Engatinhar •Andar •Tomar banho •Alimentar-se •Vestir-se •Locomover-se em ambientes variados DEFINIÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Cognitivo e comportamental (déficit cognitivo, hiperatividade, déficit de atenção) Oftalmológicos (estrabismo, atrofia óptica, déficit visual) Otorrinolaringológicos (déficit auditivo sialorréia, respiração bucal) Odontológicos (cáries, má oclusão dentária) Gastroenterológicos (disfagia orofaríngea, refluxo gastroesofágico, desnutrição) Ortopédicos (deformidades de membros e coluna, osteoporose) Neurológicos (epilepsia, hidrocefalia) Comunicação (distúrbios de linguagem, atraso na fala) Propriocepção (distúrbios de integração sensorial) Pneumológicos (pneumonias de repetição) Distúrbios Associados: ETIOLOGIA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ETIOLOGIA Há muitas causas de paralisia cerebral, e qualquer condição que leve a uma anormalidade do cérebro pode ser responsável Período Pré-Natal Período Perinatal Período Pós-Natal www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ETIOLOGIA Período Pré-Natal Causas maternas e gestacionais 20% dos casos • Causas genéticas; • Malformações do SNC (esquizencefalia, lissencefalia, polimicrogiria, dilatação ventricular); • Infecções (toxoplasmose, sífilis, citomegalovírus, rubéola, herpes e HIV); • Exposição a agentes tóxicos no primeiro trimestre da gestação; • Traumatismos (direto no abdome ou queda sentada da gestante) • Lesões encefálicas (encefalopatia hipóxico- isquêmica); • Diminuição da pressão parcial de oxigênio; •Diminuição da concentração de hemoglobina; •Diminuição da superfície placentária; •Alteraçãoes da circulação materna; •Tumores uterinos; • Nó de cordão; • Cordão curto; • Malformações de cordão; • Prolapso ou pinçamento de cordão; www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ETIOLOGIA Período Perinatal • PREMATURIDADE: mais importante parãmetro perinatal no prognóstico neurológico, pois favorece a ocorrência de hemorragia intracraniana; • Causas obstétricas e fatores mecânicos que interferem no parto; • Asfixia parinatal; • Icterícia grave; • Convulsão neonatal; • Distúrbios metabólicos; • Idade da mãe; • Proporção céfalo- pélvica; • Anomalias de placenta; • Anomalias de cordão; • Anomalias de contração uterina; • Narcose e anestesia; • Primogenidade; • Dismaturidade; • Gemelaridade; • Malformações fetais; • Macrossomia fetal; • Parto instrumental; • Anomalias de posição; • Duração do trabalho de parto; Parto e período neonatal 75% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ETIOLOGIA Período Pós-Natal • Causas infecciosas (meningoencefalite bacteriana ou viral); • Causas vasculares (AVE); • Traumatismo cranioencefálico; • Anóxia (parada cardiorrespiratória, quase afogamento); • intoxicações; • Desnutrição; • Síndromes epiléticas; Após 28 dias de vida até 2 anos 5 a 10% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ETIOLOGIA Os efeitos da falta de oxigênio no SNC imaturo Hipoxemia = diminuição da concentração de O2 no sangue Isquemia = diminuição da perfusão de sangue no cérebro Comprometimento cerebral Mais importante forma de privação de O2 HIPÓXIA ISQUEMIA Encefalopatia hipóxico-isquêmica CLASSIFICAÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO De acordo com o comprometimento motor encontrado De acordo com a topografia dos membros afetados Pela função motora grossa • Espasticidade • Hipotonia • Discinesia •Ataxia • Quadriplegia • Diplegia • Hemiplegia • GMFM • GMFCS www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Pela função motora grossa GMFM (Gross MotorFunction Measure): • Instrumento de avaliação quantitativa da função motora grossa; • Formado por 88 itens divididos em cinco dimensões: • Deitar e rolar; • Sentar; • Engatinhar e ajoelhar; • Andar/correr/pular; • A pontuação varia de 0 a 3, em que 0 = não inicia e 3= realiza 100% da tarefa; GMFCS (Gross Motor Function Classification System) • Sistema de classificação baseado na observação do movimento autoiniciado pela criança e sua necessidade de tecnologia ssistida; • Avalia a qualidade e o desempenho; •Dividido em 5 níveis funcionais que se diferenciam pelas limitações;, sendo que o nível 5 é o de maior limitação; • As subdivisões de cada nível são dadas pela idade; www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO GMFCS CARACTERÍSTICAS GERAIS PARA CADA NÍVEL Nível I Anda sem restrições Nível II Anda com limitações Nível III Anda utilizando um dispositivo manual de mobilidade Nível IV Auto-mobilidade com restrições; pode utilizar mobilidade motorizada Nível V Transportado em uma cadeira de rodas manual www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO De acordo com o comprometimento motor encontrado Espasticidade Hipotonia Discinesia Ataxia De acordo com a topografia dos membros afetados Quadriplegia Diplegia Hemiplegia www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO ESPASTICIDADE Caracteriza-se por reflexos tendinosos hiperativos e aumento da resistência de músculos submetidos a estiramentos rápidos. Devido à lesão nos centros mais altos do SNC Comprometimento dos mecanismos de ajuste do tônus muscular Sistema Piramidal HIPERTONIA ESPÁSTICA Lesão no motoneurônio superior no córtex ou nas vias que terminam na medula espinhal 75–80% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Aumento do tônus muscular nos quatro membros e comprometimento de tronco Aumento do tônus muscular extensor e adutor dos membros inferiores Mais grave manifestação espástica Aumento do tônus flexor dos membros superiores Diminuição do tônus de tronco e cervical 10–40% dos espásticos ESPASTICIDADE -QUADRIPLEGIA- Quadro motor varia conforme sítio, extensão e causa da lesão Disgenesias, processos destrutivos (hidranencefalia e encefalomalácia multicística) www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Relacionado à anóxia severa Ocorrem lesões difusas bilaterais no sistema piramidal Grave quadriparesia espástica Acometimento bilateral e extenso do encéfalo ESPASTICIDADE -QUADRIPLEGIA- Síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria) Microencefalia, deficiência mental e epilepsia www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Comprometimento bilateral dos quatro membros com predomínio nos membros inferiores Aumento do tônus de adutores de quadril, flexores joelhos, platiflexores Rotação interna de quadris, excessiva flexão de quadris e joelhos, flexão plantar, inclinação pélvica anterior Encurtamento da musculatura espastica 30–40% dos espásticos ESPASTICIDADE -DIPLEGIA- Deformidades equina de pé Membros superiores fletidos durante a marcha e com dificuldade de coordenação para movimentos rápidos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Apresentam instabilidade dinâmica e respiratória Hipoperfusão cerebral Leucomalácia periventricular Mais comum em prematuros ESPASTICIDADE -DIPLEGIA- Infarto venoso hemorrágico Lesões nas vias piramidais próximas ao ângulo externo dos ventrículos laterais, onde as fibras que se dirigem aos MsIs se localizam na posição mais medial, justificando o predomínio do acometimento nos MsIs. Área de lesão www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO 1º semestre: atraso na sustentação da cabeça. 10 meses: não fica em pé com apoio como esperado. Sinais observados ESPASTICIDADE -DIPLEGIA- 2 anos: dificuldade na marcha Atraso no engatinhar e, quando atingido, o faz arrastando os MsIs. Senta em “W” Marcha em tesoura www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Déficit motor e espasticidade unilateral Atinge membros contraleterais ao lado do cérebro afetado 20–30% dos espásticos ESPASTICIDADE -HEMIPLEGIA- Membro inferior afetado: quadril em flexão, adução e rotação interna, joelho e tornozelo em flexão ou extensão, pé equinovaro ou calcaneovalgo Membro superior afetado: ombro em adução, flexão e rotação interna, cotovelo em flexão, pronação de antebraço, desvio ulnar e flexão de punho e dedos. ASSIMETRIA Negligência do lado afetado www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Primeiras alterações se tornam evidentes em torno do 4º mês quando a criança apresenta preferência unilateral para alcance de objetos. ESPASTICIDADE -HEMIPLEGIA- Normalmente o acometimento do membro inferior se torna evidente somente na marcha. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Manifesta-se através de movimentos involuntários. DISCINESIA Movimentos coreoatetóides das extremidades Distonias axiais Decorrentes de lesões no sistema extrapiramidal (núcleos da base) Icterícia grave e encefalopatia hipóxico-isquêmica Dificuldade na programação e execução adequada do movimento adequado, na coordenação dos movimentos automáticos e na manutenção da postura, além de alterações na regulação do tônus muscular. 15–20% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Coreia: movimentos rápidos, de maior amplitude, envolvendo a parte proximal dos membros. DISCINESIA -COREOATETOSE- Atetose: movimentos lentos, suaves, serpenteantes, acomentendo a parte distal dos membros. Balismos: movimentos abruptos, violentos e proximais. Por vezes é referido como tônus flutuante. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Movimentos involuntários mantidos, com posturas fixas que podem modificar-se com o passar do tempo. DISCINESIA -DISTONIA- A criança assume posturas bizarras devido a contrações sustentadas que envolvem o tronco ou um membro. Pode ocorrer comprometimento de tronco e pescoço. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Incoordenaçãodos movimentos, falta de equilíbrio estático e dinâmico, alterações de propriocepção, alterações da força, do ritmo e da metria do movimento, de tônus muscular (diminuído), tremor incondicional. ATAXIA Decorrentes de lesões no cerebelo Encefalocele da fossa posterior Marcha atáxica caracterizada por andar com base alargada e irregularidades na distância dos passos. 5% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO Hipotonia persistente além dos 2 anos de idade. HIPOTONIA Fisiopatologia pouco compreendida Lesão associada de células do corno anterior da medula ou a lesão extensa no SNC. Pode evoluir para ataxia ou coreoatetose. 1% dos casos www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CLASSIFICAÇÃO As formas mistas são caracterizadas por diferentes combinações de transtornos motores pirâmido-extrapiramidais, pirâmidoatáxicos ou pirâmido- extrapiramidal-atáxicos, MISTAS Lesões extensas e difusas Associação de alterações piramidais e extrapiramidais sem predomínio evidente de um das formas. 10 -15% dos casos DIAGNÓSTICO www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs DIAGNÓSTICO O diagnóstico de PC usualmente envolve retardo ou atraso no desenvolvimento motor, persistência de reflexos primitivos, presença de reflexos anormais e o fracasso do desenvolvimento dos reflexos protetores. É um diagnóstico clínico neurológico, definido pelas alterações observadas, que correspondem à classificação de PC. Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética servem para exclusão diagnóstica. Alguns sinais de alerta devem ser considerados como prematuridade, sofrimento fetal agudo ou encefalopatia hipóxico- isquêmica se somados a um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor normal e microencefalia. O acompanhamento do perímetro cefálico é de grande importância pois, ao comparar o perímetro da criança a uma curva de referência, indica se há microcefalia ou macrocefalia. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs DIAGNÓSTICO SINAIS DE ALERTA! 1º TRIMETRE: • Tônus cervical: hipotonia dos músculos flexores e hipotonia ou hipertonia dos extensores; • Tônus dos membros: aumento bruscamente com choro ou riso ou ao contato cutâneo (rígido e em extensão), mãos frequentemente fechadas durante vigília calma, resistência e limitação da ADM, hipertonia MsIs com diminuição do ângulos dos músculos adutores e do ângulo poplíteo, aumento da dorsiflexão do pé com equinismo, artelhos em hiperextensão ou muito fletidos, assimetria. • Outros: estrabismo, irritabilidade, persistência do RTCA, desinteresse, alteração da motilidade. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs DIAGNÓSTICO SINAIS DE ALERTA! 6º ao 9º MÊS: • Persistência do RTCA; • Hipotonia de tronco; • Hipertonia de musculatura posterior de tronco (ausência de flexão passiva);] • Mãos fechadas; • Limitação e resistência nos MsSs; • Preensão lenta e difícil; • Rigidez nos MsIs dificulta posição sentada e causa reação de sustentação imediata, intensa e contínua (com equinismo); • Assimetria do tônus corporal; FISIOTERAPIA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA O tratamento depende muito do aproveitamento precoce das janelas terapêuticas, que possibilitam maiores resultados relacionados à plasticidade cerebral. Sabe-se que quanto mais precocemente se age no sentido de proteger ou estimular o SNC, melhor será a sua resposta. O atendimento fisioterápico deve levar em conta sempre as etapas do DPM normal, e utilizar vários tipos de estimulação sensitiva e sensorial. Muitas vezes, a criança com PC necessita de atendimento fonoaudiológico, psicopedagógico, psicológico, oftalmológico, ortopédico e, sem dúvida alguma, necessita de importante suporte pediátrico. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA Objetivos do tratamento fisioterapêutico GERAIS: • Promover experiências normais do desenvolvimento; • Reduzir o reforço ativo de padrões de movimento e posições anormais; • Diminuir deformidades musculoesqueléticas congênitas e contraturas articulares adquiridas; ESPECÍFICOS: • Normalizar o tônus; • Normalizar os movimentos, restabelecendo e estimulando as reações de endireitamento , reeducando os padrões centralizados dos movimentos (rotações) e reeducando os padrões recíprocos dos movimentos (coordenação e ritmo); • Minimizar contraturas e deformidades; • Melhorar equilíbrio; • Melhorar marcha; • Melhora da capacidade respiratória e aeróbica; • Melhora da circulação periférica; • Melhora da função; • Benefícios psicológicos. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA Objetivos para cada perfil de paciente HIPOTÔNICO: • Organizar o tônus; • Prevenir contraturas e deformidades; • Estimular a aquisição de posturas anti-gravitacionais; ESPÁSTICOS: • QUADRIPLEGIA: • Organizar o tônus; • Inibir atividade reflexa; • Promover simetria corporal; • Evitar complicações respiratórias, contraturas e deformidades; • Estimular o controle das posturas do desenvolvimento típico; • DIPLEGIA: • Organizar o tônus; • Transferir o peso; • Facilitar mudanças de postura; • Ganhar mobilidade pélvica; • Fortalecer a musculatura abdominal; • Inibir assimetrias; • Ganhar mobilidade de tronco; • HEMIPLEGIA: • Organizar o tônus; • Transferir o peso para o lado afetado; • Promover a simetria; • Fornecer noções de linha média; • Fornecer mobilidade e o controle de tronco; • Promover integração bimanual; • Evitar instalação de deformidades; • Inibir as reações associadas; • Treinar a marcha; www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA Objetivos para cada perfil de paciente DISCINÉTICOS: • Organizar o tônus; • Promover a estabilidade; • Estimular o controle de cabeça e de tronco; • Evitar as assimetrias; • Conter movimentos involuntários com manuseios que forneçam estabilidade proximal e movimentos mais controlados. ATAXIA: • Estimular reações de equilíbrio e as transferências; • Ganhar mobilidade pélvica; • Realizar transferências de peso; • Melhorar a coordenação e a alternância de movimentos; www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs SUGESTÕES DE CONDUTAS Nenhuma técnica ou método utilizado sozinho tem a capacidade de reabilitar completamente um paciente. Dentro do processo de reabilitação, o fisioterapeuta deve utilizar de vários recursos para a melhor evolução clínica do paciente. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork@fisioworkrs ELETROMIOGRAFIA BIOFEEDBACK www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FEEDBACK = utilização, em um sistema, de uma informação de saída (retroalimentação) que vai modificar a informação de entrada, de forma a corrigir ou regular a resposta, fechando-a pela alça de feedback. BIOFEEDBACK = refere-se ao processo de monitoração dos efeitos fisiológicos em seres humanos, geralmente por meio de equipamento eletrônico, e apresentação das informações na forma de sinais visuais ou auditivos, para que o indivíduo aprenda a autorregular a função fisiológica outrora involuntária. Indicado para pacientes que não possuem percepção adequada do seu ato motor ou alterações proprioceptivas. Ele deve querer alterar voluntariamente os sinais para atingir o objetivo. ELETROMIOGRAFIA BIOFEEDBACK Utilizado para aumento do recrutamento neuromotor, melhora da coordenação intra e intermuscular, diminuição da espasticidade. ELETROMIOGRAFIA = técnica não-invasiva usada para medir a atividade elétrica muscular que ocorre durante a contração muscular e os ciclos de relaxamento. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs O biofeedback é um processo que permite ao paciente aprender a mudar a atividade fisiológica a fim de melhorar a saúde e o seu desempenho. Instrumentos precisos medem a atividade fisiológica, tais como ondas cerebrais, função cardíaca, respiração, atividade muscular e temperatura da pele. Esses instrumentos retroalimentam informações de maneira rápida e precisa ao usuário. Essas informações – muitas vezes em conjunto com as mudanças no pensamento, emoções e comportamentos- apresentam mudanças fisiológicas desejadas. Com o tempo, essas alterações podem perdurar sem o uso contínuo do instrumento. ELETROMIOGRAFIA BIOFEEDBACK Por meio de pequenos estímulos, que são recompensados pelo sucesso do paciente, mudanças maiores podem ocorrer e que gerará o ato motor. O aprendizado motor através do biofeedback baseia-se no conceito da psicologia chamado CONDICIONAMENTO OPERANTE procedimento por meio do qual é modelada uma resposta (ação) no organismo por reforço diferencial e aproximações sucessivas. A resposta gera uma consequência, que afeta a probabilidade de esta ocorrer novamente. Entretanto, se a consequência for reforçadora, haverá aumento da probabilidade; se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gerará outros efeitos colaterais. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ELETROMIOGRAFIA BIOFEEDBACK A quantidade de biofeedback visual ou auditivo é proporcional à magnitude de contração sentida ou captada pelos eletrodos e amplificada. Preconiza-se uma frequência de 2 vezes por semana de 34 minutos Tarefas simples evoluindo para atividades mais difíceis e funcionais. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs EQUOTERAPIA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Método terapêutico e educacional que usa o cavalo em uma abordagem interdisciplinar, nas áreas da saúde, educação e equitação, como promotor do desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais. EQUOTERAPIA Indicada para distúrbios do movimento (hemiplegia, diplegia, quadriplegia, ataxia, atetose e hipotonia). HIPOTERAPIA: programa essencialmente da área da saúde que utiliza o cavalo como instrumento cinesioterapêutico. Objetivo: desenvolver força muscular, principalmente tronco e MsIs, flexibilidade, relaxamento, conscientização corporal, normalizar o tônus, aperfeiçoamento da coordenação motora, adequação somatossensorial. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs O movimento tridimensional proporcionado pela andadura do cavalo provoca, na bacia pélvica do paciente, um movimento similar ao da marca humana, além do movimento de torção da bacia que gera dissociação de cinturas. EQUOTERAPIA O movimento rítmico-balançante estimula o metabolismo, melhora o sistema cardiovascular e respiratório e regula o tônus. O movimento tridimensional do dorso do cavalo ajuda a fornecer imagens cerebrais sequenciais e impulsos importantes para o aprendizado ou reaprendizado do andar. Os deslocamentos estimulam o sistema vestibular, somatossensorial e visual, o que auxilia na orientação espacial, no ajuste tônico e na aquisição do equilíbrio. A mobilização osteoarticular gera impulsos e estímulos proprioceptivos importantes no aprendizado e/ou reaprendizado do andar. Aumento do recrutamento muscular, ganho de equilíbrio, melhora das reações de endireitamento e proteção. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Na montaria, a posição do paciente deverá ser ajustada de acordo com as seguintes orientações: EQUOTERAPIA Tornozelos em dorsiflexão e apoio do médio pé nos estribos. Quadris e joelhos em flexão, abdução e rotação externa. Pelve em posição neutra tendendo à anteroversão com boa distribuição do peso do tronco nas duas nádegas. Tronco alinhado. Essa postura contrapõe o padrão patológico das disfunções de causa neurológica, falicita o alongamento da musculatura encurtada e melhora o posicionamento articular. Olhar no horizonte. Membros superiores apoiados na alça da sela ou no cilhão. Antebraço supinado. Punho em leve extensão. Dedos em flexão de preensão. Leve abdução e rotação externa de ombro. Semiflexão de cotovelo. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs EQUOTERAPIA Posição no cavalo www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Aplicação de uma corrente elétrica capaz de causar uma contração muscular que ocorre por meio da estimulação intramuscular do ramo do nervo que supre o músculo ou grupo muscular, associada a uma atividade funcional. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL Os estímulos seletivos aos músculos paréticos produzem reorganização do ato motor e progressivo aprendizado da atividade motora seletiva, além de melhorarem a força e o trofismo muscular. Indicada para promover a contratibilidade da musculatura parética, fortalecer, manter trofismo muscular e auxiliar no aprendizado motor. Ideal para crianças maiores de 2 anos. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Parâmetros preconizados pela literatura: • Frequência entre 10 e 50 Hz. • Largura ou duração do pulso: 20 a 350 us (mais confortável de 100us). • Tempo ON/OFF: 1:3. • Tempos de subida e descida: subida deve ser o menor, entre 1 e 3 segundos. • Intensidade: ajustada de acordo com a tolerância do indivíduo, geralmente entre 20 e 30 mA. O aumento da intensidade corresponde a uma contração muscular mais efetiva. Ajustada constantemente durante a aplicação. • Treinamento: duração de 20 minutos e 1 hora, de 2 a 5 vezes por semana. • Cuidado com a fadiga! ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL Os eletrodos devem ser colocados sobre os pontos motores,localizados nos ventres musculares. A escolha dos grupos musculares depende do objetivo terapêutico para cada paciente, do ato motor que de pretende treinar e dos grupos musculares que estão fracos ou com ativação muscular inadequada durante a atividade. Treinamento em atividades funcionais! www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA AQUÁTICA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Utiliza os princípios físicos da água aquecida a aproximadamente 32ºC em conjunto com técnicas de cinesioterapia para, entre outros objetivos, favorecer o bloqueio dos estímulos nociceptivos atuando nos receptores térmicos e mecânicos da pele, aumentar o fluxo sanguíneo periférico facilitando o relaxamento muscular e promover ganhos funcionais que possam ser transferidos para a vida diária dos pacientes. FISIOTERAPIA AQUÁTICA São utilizados principalmente rês métodos: •Bad Ragaz técnica que utiliza flutuadores em pontos específicos do corpo com o objetivo de realizar exercícios para ganho de coordenação e fortalecimento muscular. •Halliwick finalidade de ajudar pacientes com incapacidades a se tornarem mais independentes e treinados para nadar, tendo ênfase inicialmente recreativa. •Watsu trabalho corporal com resultados bem comprovados no alongamento muscular. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs FISIOTERAPIA AQUÁTICA Na diparesia são trabalhados mobilidade articular, especialmente em cintura pélvica, dissociação de cinturas, alongamento e fortalecimento muscular global, ortostatismo e treino de equilíbrio estático e dinâmico, trocas posturais e transferências, e treino de marcha com e sem apoio. Na quadriparesia, mobilidade articular, alongamento muscular e melhora do quadro álgico, visando melhor posicionamento articular para facilitar os cuidados da família. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs O princípio central da terapia é fornecer e controlar a entrada de estímulos sensoriais, especialmente o estímulo do sistema vestibular, das articulações, músculos e pele de tal forma que a criança espontaneamente forme as respostas adaptativas que integram todas as sensações. TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL Objetiva aprimorar a habilidade da criança para processar e integrar o input sensorial, aumentando a independência e participação nas atividades diárias. Com a aquisição desses objetivos, notam-se uma melhora no desempenho das tarefas funcionais e melhora do desenvolvimento de habilidades adaptativas para interação direcionada e eficiente no ambiente. Integração sensorial = um processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do ambiente de forma a ser possível o uso eficiente do corpo e do meio em que se vive www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs Elementos centrais: • Promover oportunidades sensoriais experiência tátil, vestibular e proprioceptiva. • Proporcionar desafio na medida certa apresentar desafios para crianças a fim de reproduzir respostas adaptativas para os desafios sensoriais e práticos. • Colaborar na escolha da atividade a criança é colaboradora ativa na escolha da atividade, não predeterminar uma atividade independente da criança. • Direcionar a auto-organização encorajar a criança a iniciar, desenvolver ideias e planos de atividades. • Favorecer a manutenção do alerta alterações no ambiente terapêutico, encorajando a atenção, envolvimento e conforto. • Desenvolver um contexto de brincadeira elaboração de motivação intrínseca e satisfação nas atividades, facilitar ou expandir social, motor, imaginação ou brinquedos. • Maximizar o sucesso da criança organizar atividades no qual a criança experimente o sucesso ou atividades que envolvam resposta a um desafio. • Garantir a segurança física uso de equipamentos de proteção ou pela proximidade física do terapeuta. • Organização da sala terapêutica organizar o espaço e equipamentos a fim de motivar a criança a escolher uma atividade e dela participar. • Criar uma união terapêutica respeitar as emoções da criança, criar um ambiente de confiança e promover segurança emocional. TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs O ambiente terapêutico é equipado com materiais de diferentes texturas, formas, consistências, além de almofadas grandes e colchões para fornecer estimulação tátil. Equipamentos suspensos variados, como plataforma, rede, lycra, rolo, trapézio, escada, balanço e pneu, são usados para estimulação vestibular. TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL A sala fornece a oportunidade para a criança experimentar uma variedade de informações sensoriais, especialmente tátil, vestibular e proprioceptiva, que desafiam suas habilidades em responder de forma apropriada ao estímulo e produzir novas respostas adaptativas www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs PROTOCOLO PEDIASUIT www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs PROTOCOLO PEDIASUIT O intuito básico é criar uma unidade de suporte para alinhar o corpo o mais próximo do normal possível, restabelecendo o correto alinhamento postural e descarga de peso, fundamentais na normalização do tônus muscular e das funções sensorial e vestibular. Pediasuit = vestimenta ortopédica macia e dinâmica que consistem em chapéu, colete, joelheiras e calçados adaptados interligados por bandas elásticas. O Pediasuit, combinado com a repetição dos exercícios, tem a habilidade de fornecer formação artificial e reforçar os corretos padrões de movimento, fazendo com que os pacientes aprendam esses novos padrões e ganhem força muscular ao mesmo tempo. Baseia-se na teoria de, que, estando o corpo em alinhamento, com suporte e pressão exercida em todas as articulações, a terapia intensiva vai reeducar o cérebro para reconhecer os padrões de movimentos corretos e atividade muscular. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs PROTOCOLO PEDIASUIT Melhora o input sensorial e motor do SNC, normaliza o tônus muscular, melhora o ajuste biomecânico com a estabilização externa, melhora o alinhamento do quadril por meio de carga vertical sobre ele, melhora a simetria corporal, proporciona a estimulação tátil, normaliza e corrige o padrão da marcha, ajuda a diminuir as contrações, melhora a densidade óssea, promove o desenvolvimento de habilidades motora finas e grossas, promove a resistência para reforço muscular, melhora a consciência corporal em relação ao espaço, promove a estabilidade muscular, diminui movimentos descontrolados em ataxia e atetose, fornece input vestibular, auxilia na produção da fala por melhorar o controle de cabeça e a sustentação do tronco. O uso do Pediasuit combinado ao protocolo de terapia intensiva tem como objetivos desenvolvimento motor, reforço muscular, resistência, flexibilidade, equilíbrio e coordenação. Foco na correção da postura e do padrão de movimento. www.grupofisiowork.com/GrupoFisioWork @fisioworkrs PROTOCOLO PEDIASUIT O protocolo de terapia intensiva consiste em um programa de 80 horas de tratamento realizadas em 4 semanas, 5 vezes por semana, 4 horas cada, com 15 minutos de intervalo para lanche após 2 horas. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA CUEVAS MEDEK EXERCICES - MÉTODO DINÂMICO DE ESTIMULAÇÃO CINÉTICA- www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA CUEVAS MEDEK O modelo teórico é baseado na premissa de que o potencial de recuperação do cérebro apresenta melhores respostas quando a criança é gradualmente exposta a desafios motores posturais, com a ressalva das condições do sistema musculoesquelético, ou seja, deve-se provocar o sistema nervoso central para que ele produza novas reações posturais antigravitacionais e promova o mínimo de suporte externo possível. Baseia-se no fato de que crianças com comprometimento no desenvolvimento motor precisam reforçar o potencial de recuperação natural. Indicada para crianças a partir dos 3 meses de vida até a aquisição da marcha independente. Exposição da criança à influência da gravidade, por meio de progressivo suporte distal manual. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA CUEVAS MEDEK Características: • Estimulação de funções motoras automáticas ausentes: exercícios de controle cervical baseados nas reações ótica, labiríntica e corpo/cabeça, e a criança sempre apresenta uma resposta auxiliada pelo posicionamento correto e elo ponto-chave utilizado pelo fisioterapeuta. • Cooperação e motivação da criança: • Exposição da criança à influência da força da gravidade com progressão gradual para apoio distal: estimulação precoce da postura bípede • Integração de exercícios de alongamento na terapia CME: alongamentos realizados nos exercícios, de forma ativa e funcional, com descarga de peso. • Hipertonia em extremidades distais não é estímulo do controle postural em bípede: estimulação precoce da postura bípede mesmo nas alterações do tônus. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA CUEVAS MEDEK Utiliza um conjunto de caixas especiais para a aplicação da terapia a partir do momento em que a criança tenha condições de manter-se em pé. Elas permitem ao terapeuta todas as possibilidades biomecânicas funcionais para estimular reações de estabilidade em bípede, respostas de equilíbrio e ajustes motores dessa postura. 8 semanas, 2 vezes ao dia que alcança 2 ou 3 objetivos primários traçados na avaliação. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA POR CONTENSÃO INDUZIDA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA POR CONTENSÃO INDUZIDA Por meio da contensão no MS não- afetado, o paciente é estimulado a usar ativamente o MS parético durante 90% do dia. Visa a recuperação sensório-motora do membro superior parético do paciente com lesão encefálica adquirida, a qual o impede de usar o MS não afetado. Tratamento realizado durante 6 horas diárias por 2 semanas consecutivas. Contensão feita com gesso. Busca o desenvolvimento dos padrões motores normais www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TERAPIA POR CONTENSÃO INDUZIDA PTG: Treinamento de atividades funcionais básicas de forma contínua, como alimentação e escrita. Durante a TCI, o treinamento intensivo com o MS parético se faz por meio de das técnicas: prática de tarefas gerais (PTG) e treino de tarefas adaptadas (TTA) A repetição dos exercícios é de suma importância pois aumenta o aprendizado motor por meio da plasticidade neural. Método de treinamento que conduz ao aprendizado motor cujo objetivo é alcançado em pequenas etapas. TTA: a tarefa é dividida em duas partes para que o desempenho do paciente seja progressivamente reavaliado pelo terapeuta. Trata-se de um trabalho comportamental cujo objetivo é alcançar o progressivo aumento das dificuldades para a execução das tarefas pois exige a superação das aquisições motoras prévias e a motivação do paciente. Todos os exercícios tem formato sistemático, estandardizado e quantificável. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO LOCOMOTOR COM SUPORTE DE PESO PARCIAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO LOCOMOTOR COM SUPORTE DO PESO CORPORAL Paciente veste um colete e este é acoplado a uma estrutura metálica que o suspende. Técnica que utiliza equipamento terapêutico visando a recuperação da locomoção de pacientes que, por alguma razão, apresentem alterações no padrão da marcha. Sobre esteira ou no solo. Permite o treino da marcha precoce. Aumento gradativo na velocidade e no ritmo da marcha, em que o paciente deve se concentrar em realizar os padrões de movimento da marcha, não se preocupando em se manter em ortostatismo. Promove o desenvolvimento da marcha. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO ORIENTADO À TAREFA www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO ORIENTADO À TAREFA É baseado em estudos das teorias do controle motor, com ênfase na abordagem dos sistemas dinâmicos e da aprendizagem motora. Exercícios que enfatizam a importância de melhorar a força muscular, a extensibilidade dos tecidos moles, o controle motor, a resistência e o condicionamento físico. Objetivo: controle muscular. Aprendizagem motora também surge da mesma interação. • Relacionado à prática ou à experiência e é capaz de provocar mudanças permanentes na capacidade de o indivíduo produzir uma ação hábil. • Mudança relativamente permanente. • Melhora do desempenho e a repetição da prática com variabilidade mudanças permanentes no comportamento motor = aquisição de aprendizagem motora. Sistemas dinâmicos reconhece que o movimento surge da interação indivíduo, tarefa e ambiente. • Indivíduo o movimento emerge entre estruturas e processos cerebrais; • Tarefa aspectos relacionados à percepção, cognição e ação. Inclui uma imensa variedade de tarefas funcionais, como aquelas que envolvem mobilidade, estabilidade e manipulação. • Ambiente regulador e não regulador. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO ORIENTADO À TAREFA Fase cognitiva: estimular o paciente a utilizar a atenção voltada para a atividade executada e instruído sobre suas ações motoras. Estágios: Fase associativa: o paciente deverá identificar os erros e acertos do que está sendo treinado. Fase automática: demanda atencional não voltada para a execução, a fim de assegurar que a habilidade seja adquirida. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs TREINO ORIENTADO À TAREFA Tarefas de mobilidade: transferências da posição sentada para em pé, marcha, Treinamento de tarefas Tarefa de estabilidade: treino de equilíbrio:• proativo deslocamento do centro de massa; • reativo ação inesperada que gera desestabilização; • preditivo ajustes antecipatórios e adaptativos; mudanças da base de apoio, mudanças de superfície de apoio, alterações sensoriais, atividades com demandas antecipatórias, treino de equilíbrio orientado a tarefa em circuitos. Tarefa de manipulação: alcance e manipulação www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs REALIDADE VIRTUAL www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs REALIDADE VIRTUAL Utiliza videogames para a imersão do paciente, em que as imagens são projetadas em uma tela disposta na frente do paciente. O conceito principal é um cenário criado pelo computador, chamado mundo virtual, no qual o paciente pode interagir em três dimensões. Objetivo: melhorar aspectos cognitivos e motores. O paciente interage com o ambiente e com os objetos do mundo virtual. A interação é feita através da manipulação de controles ou por meio do corpo do paciente como recurso de movimento. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs REALIDADE VIRTUAL Coordenação motora e ganho de ADM Efeitos terapêuticos: Coordenação motora fina Destreza Velocidade de reação Recursos: www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs INTERVENÇÃO PRECOCE www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs INTERVENÇÃO PRECOCE A plasticidade neural fundamenta e justifica a intervenção precoce. É o atendimento destinado a bebês que passaram por alguma intercorrência que poderia causar a PC. Estimulação adequada e contínua que leva em conta todas as áreas sensoriais (visual, auditiva, olfativa, tátil, cinestésica, proprioceptiva), sem forçar o sentido lógico da maturação do Sistema Nervoso. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs INTERVENÇÃO PRECOCE Equipe interdisciplinar e transdisciplinar Fisioterapia, Terapia Ocupaciona, Psicologia, Fonoaudiologia, família. A meta é dar à criança experiências sensório motoras de modelos posturais normais, antes que os modelos anormais tenham se fixado, objetivando a incorporação destas combinações à vida cotidiana. Facilitar p desenvolvimento normal e corrigir o anormal das faculdades do SN ou órgão sensoriais receptores. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH Obedece a sequência do desenvolvimento motor normal. Abordagem para a solução de problemas, para avaliação e tratamento de indivíduos com distúrbios de função, do movimento e do controle postural devido à lesões no sistema nervoso central. Objetivo: realizar manuseios que utilize técnicas de inibição, facilitação e estimulação de padrões de movimento normais. INIBIÇÃO de padrões de tônus postural anormal e FACILITAÇÃO do surgimento de padrões motores normais que viabilizam a ocorrência de movimentos ativos e mais próximos do normal. Executados por meio dos pontos-chave. Baseia-se em • Reações de endireitamento: que garantem o controle de cabeça, alinhamento da cabeça com o tronco e alinhamento do tronco com membros. • Reações de equilíbrio: que dependem da retificação, são reações que se manifestam através de movimentos automáticos compensatórios que garantem ou recuperam o equilíbrio. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH Condução do movimento. PONTOS-CHAVE: Guiam o fisioterapeuta nas técnicas de inibição e facilitação. São as articulações do paciente: quanto mais distais, maior a independência do paciente. Proximais: cabeça, esterno, ombro e quadril; Distais: punho, cotovelo, joelho e tornozelo. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TÉCNICAS DE INIBIÇÃO E FACILITAÇÃO Conhecidas como os Padrões Influenciando o Tônus (PIT) Produzem mudanças no tônus que influenciam o controle postural e performance nas atividades funcionais. Fornece alinhamento mecânico adequando os mecanismos de feedback e feedforward e padrões que estão entre flexão e extensão extensão, abdução e rotação externa. Modificam padrões anormais e inibem o desenvolvimento da hipertonia posturas que não desencadeiam reflexos patológicos e facilitam o alinhamento biomecânico adequado ao alongamento e à contração muscular. Realizadas em atividades funcionais e guiadas pela mão do fisioterapeuta ou aplicadas pela alteração na direção das atividades funcionais. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TÉCNICAS DE ESTIMULAÇÃO TÁTIL E PROPRIOCEPTIVA Aumentam o tônus postural e regulam a ação conjunta dos músculos agonistas, antagonistas e sinergistas. Utilizadas em conjunto com os PIT quando o tônus postural for baixo hipotonia, atetose, ataxia. Em espásticos, são utilizados somente se o tônus postural for baixo e durante a ausência da atividade reflexa tônica (RTCA, TRCS, RTL). Estimulam movimentos espontâneos incluindo reações de equilíbrio e de retificação. Transferência de Peso Placing e Holding Tapping www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TRANFERÊNCIA DE PESO Causa pressão e recrutamento de unidades motoras. Libera segmentos que não estão sustentando peso para que executem movimentos. Espásticos: movimento constante e em grande amplitude Atáxicos e atetóides: mais estático, em pequena amplitude e mais lenta. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH PLACING E HOLDING Técnicas que envolvem habilidade em controlar e manter os movimentos e as posições de forma automática e voluntária. Holding: (segurando) habilidade de manter o segmento cujo movimento foi interrompido. Placing: (posicionando) habilidade de interromper um movimento em qualquer amplitude, voluntária ou automaticamente. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TAPPING Aumentar tônus postural, ativar grupos musculares fracos, obter graduação adequada da inervação recíproca, promover padrões sinérgicos de movimento. Pequenas batidas sobre os segmentos do corpo. Inibição Pressão Deslizamento Alternado www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TAPPING Para ativar grupos musculares fracos. Inibe a ativação muscular antagonista hipertônica. Aplicado depois de diminuir a hipertonia com os PIT. Inibição Aplicado com a rápida liberação da parte do corpo que se quer ativar, seguida de uma contenção imediata. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TAPPING Aumenta tônus e permite a sustentação de posturas contra a gravidade.Aproximação de superfície articulares co-contração muscular agonista e antagonista. Pressão www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TAPPING Ativar um músculo ou grupo muscular deficiente ou inativo. Firme deslizamento pelo comprimento da musculatura estimulada. Deslizamento Inibe padrão motor patológico e facilita padrão motor adequado pela ativação de padrões sinérgicos da função muscular desejada. www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs BOBATH TAPPING Estimula controle de posições intermediárias = graduação apropriada da inervação recíproca. Toque suave que busca desestebilizar uma posição alcançada pelo paciente. Alternado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs •ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas práticas em fisioterapia neurológica. Barueri – SP: Manole, 2012. •CASTILHO-WEINERT, Luciana Vieira; FORTI-BELLANI, Cláudia Diehl. Fisioterapia em Neuropediatria. Curitiba – PR: Omnipax, 2011. •CHAMLIAN, Therezinha Rosane. Medicina física e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. •IVAMOTO, Henrique S. Sistema Piramidal. Disponível em < http://www.actamedica.org.br/noticia.asp?codigo=430> Acesso em 30/08/2015. •IVAMOTO, Henrique S. Sistema Extrapiramidal. Disponível em < http://www.actamedica.org.br/noticia.asp?codigo=435 > Acesso em 30/08/2015. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs •LEITE, Jaqueline Maria Resende Silveira; PRADO, Gilmar Fernandes do. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Neurociências. •LIMA, César Luiz Andrade; FONSECA, Luiz Fernando. Paralisia Cerebral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. •MANCINI, M.C., et al. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Rev. Bras. Fisioter. V. 8, n. 3, 2004. •ROTTA, Newra Tellechea. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Jornal de Pediatria. V. 78, supl. 1, 2002. PARA SABER MAIS: "Acreditamos em uma fisioterapia resolutiva e diferenciada, e numa sociedade melhor assistida em sua saúde funcional" PARA SABER MAIS A EMPRESA PARA SABER MAIS: Conheça nossos Cursos de Aprimoramento AQUI Saiba mais sobre cursos de Pós-Graduação (Especialização) AQUI PARA SABER MAIS -Site: www.grupofisiowork.com - /GrupoFisioWork - email: contato@fisioworkrs.com.br - Tel.: 51 3065.6520
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