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Estudo dirigido - trabalho e subjetividade (1)

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Estudo dirigido 
Trabalho e subjetividade	2019.1
IBMR
Qual a diferença tradicional entre emprego e trabalho, de acordo com o conteúdo visto em sala?
Em que consiste a mais valia absoluta? E a relativa?
Em que consiste a alienação?
Explique brevemente a compreensão taylorista do trabalho, suas propostas para maximizar a eficiência do comportamento humano e as críticas que podem ser endereçadas a tal abordagem.
Explique brevemente a ideia de Estado de Bem Estar Social e o ciclo progressista proposto por Keynes.
Compare a compreensão das organizações enquanto sistemas racionais com a sua compreensão enquanto sistemas naturais.
Em que consiste a compreensão das organizações enquanto sistema aberto?
Explique brevemente o debate entre os modos de compreender a organização enquanto entidade ou processo.
Quais os possíveis efeitos de uma cultura organizacional forte?
Qual cultura exerce mais efeitos sobre o comportamento dos trabalhadores: a nacional ou a organizacional?
Em que consistem a subcultura e contracultura organizacionais?
Cultura e clima organizacional são a mesma coisa? Por quê?
Trabalho envolve esforço físico e/ou intelectual e o resultado deste esforço. Tem um objetivo ou finalidade. Emprego é uma forma específica de trabalho, remunerado e regulado por por um acordo contratual.
2) Mais-Valia é um conceito fundamental da economia política marxista, que consiste no valor do trabalho não pago ao trabalhador, isto é, na exploração exercida pelos capitalistas sobre seus assalariados. A mais-valia absoluta ocorreria em função do aumento do ritmo de trabalho, da vigilância sobre o processo de produção ou mesmo da ameaça da perda do trabalho caso determinada meta não fosse alcançada, ainda que em detrimento da saúde e do bem-estar do trabalhador. O empregador exige maior empenho na produção sem oferecer nenhum tipo de compensação em troca e recolhe o aumento da produção de excedentes em forma de lucro.
Já a mais-valia relativa estaria ligada ao processo de avanço científico e do progresso tecnológico. Uma vez que não consegue mais aumentar a produção por meio da maior exigência de seus empregados, o capitalista lança mão de melhorias tecnológicas para acelerar o processo de produção e aumentar a quantidade de mercadoria produzida. Esse processo acontece sem que, no entanto, seja oferecida qualquer bonificação ao trabalhador. Este passa ser aos poucos substituído pelo maquinário tecnológico, de modo que a quantidade de trabalho social é diminuída e a mão de obra humana é trocada por uma mão de obra mecânica.
3) Alienação consiste no fato do trabalhador não deter os meios de produção, não tem controle sobre o produto nem sobre o processo de trabalho, e portanto, são suprimidos seu saber fazer e suas possibilidades de identificação com a tarefa e com o produto final.
4) A visão taylorista do trabalho consistia na adoção do método de tempos e movimentos para eliminar movimentos desnecessários e substituir os lentos e ineficientes. O principal objetivo era eliminar a ineficiência. Os procedimentos eram padronizados. 
Críticas:
- Repetição e monotonia
- Fragmentação do trabalho (separação entre concepção e execução)
- Baixos salários e grande carga de trabalho
5) No Estado de bem estar social, os serviços sociais deveriam ser fornecidos pelo Estado, garantindo o direito a renda mínima, moradia, saúde, educação e alimentação. O objetivo era minimizar a desigualdade social e os níveis de pobreza.
No Ciclo Progressista criado por Keynes, o consumo gera demanda de produtos, que gera empregos, e estes, por sua vez, mantêm ou aumentam os níveis de consumo. Tal ciclo progressista consiste em fazer girar ou movimentar os recursos econômico- -financeiros.
6) Organizações enquanto sistemas racionais tem um objetivo explícito e bem definido, com regras e hierarquia. São criadas com um propósito bem estabelecido. O papel de cada trabalhador e procedimentos são bem especificados.
Já as organizações enquanto sistema natural, o comportamento humano não é determinado por regras e objetivos da organização, entende que a organização serve para o alcance de interesses pessoais. O foco é o comportamento das pessoas. 
7) É a compreensão de que as organizações estão em constante troca com o ambiente. Sua eficácia não é alcançada seguindo um único e exclusivo modelo organizacional. As características organizacionais dependem das características ambientais.
8) A organização vista como entidade entende que esta é uma unidade estabelecida e que os indivíduos se adequam a ela. Há uma estrutura social prévia ao ingresso das pessoas (normas, valores e expectativas). Já organização como processo entende que os indivíduos quando entram em uma comunidade criam formas de viver, está em constante construção. Os indivíduos são os agentes causais e deles dependem os fenômenos organizacionais.
9) Quanto mais consistente for a cultura, mais difícil será a sua mudança em direções opostas aos seus valores. A cultura influencia as atitudes e comportamentos das pessoas, logo uma cultura organizacional forte gera forte identidade; comprometimento coletivo; estabilidade e menor necessidade de controle burocrático.
10) 
11) A subcultura são padrões singulares de valores e filosofia que não são incongruentes com a cultura maior. Exemplo: em uma universidade, professores de diferentes cursos tem suas respectivas subculturas, modo de agir e pensar.
A contracultura contradiz com a cultura dominante. É uma oposição direta ou indireta aos valores dominantes e atos de insatisfação ou insubordinação,a maioria realizada de forma anônima.
12) Não. Cultura descreve como a organização tende a se comportar, é um valor descritivo. Por exemplo, organizações podem ser mais ou menos competitivas. Já clima é como os trabalhadores percebem a atmosfera daquela organização, envolve um julgamento. Tem implicações na satisfação com o trabalho e com a organização, no desempenho, nos padrões de interação em grupos, nos comportamentos de afastamento (absenteísmo, rotatividade).

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