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Tcc ed física RODRIGO final 02

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SISTEMA DE ENSINO A 
DISTÂNCIA
 
CURSO DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA
 
 
 
 	
 	 
 	 
 	 
 	 
 
 	 
 	 
 	 
 
 	 
BENEFICIOS DA KARATÊ NAS AULASM DE ED. FÍSICA NAS SÉRIES INICIAIS
 	PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 	 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE
2019
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
BENEFÍCIO DA KARATÊ NAS AULAS DE ED. FÍSICA NOS ANOS INICIAIS
 	PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 	 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de	Educação Física. 
 	 
 Orientadores: Prof.
 
 
 
 
 
 
 
 	Cidade 
 2019
 
RESUMO 
O Karatê objetiva expandir na prática competências físicas, mentais e de defesa pessoal. No percurso da história da humanidade, as pessoas as tratavam como um adulto em miniatura, com responsabilidades e deveres. Os jovens, em particular, deveriam mostrar maior interesse por suas famílias e esta, sem dúvida, é uma questão essencial, não apenas para o possível principiante de Karatê, mas também para todos os membros da raça humana. Muitos e diversos são os fatores que contribuem para a formação da estrutura física do homem. Integrar o principiante junto à sociedade, através do exercício do Karatê. Com ríspida disciplina da prática, estabelecendo metas próprias, buscando suas limitações forjando indivíduos de firme personalidade, evitando que por diversas razões caia no caminho das drogas ou outros vícios que desequilibrem e destruam o jovem ainda em formação. Um aspecto importante do desenvolvimento do caráter é conseguir o equilíbrio entre material e espiritual. A formação e o exercício de ambos os aspectos são considerados essenciais para que o homem possa de fato ser realizador. Do mesmo modo, ainda o equilíbrio, é algo que deve ser sempre buscado para garantir uma elaboração constante que impeçam imprevistos e, caso aconteçam, se esteja capacitado para lidar com eles. Neste sentido, este trabalho aborda a importância da implantação de jogos, brincadeiras e lutas em assistência as aulas de Karatê infantil, no sentido de verificar se essas atividades lúdicas auxiliam o aprendizado, as relações afetivo-sociais.
Palavras-chave: Educação Física; Karatê Infantil; Desenvolvimento; Anos Iniciais. 
 
SUMÁRIO 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Este trabalho de pesquisa tem por desígnio salientar a relevância do Karatê na coordenação motora, equilíbrio e da socialização do discente nos anos iniciais uma vez que a indagação da totalidade durante a execução das técnicas de Karatê, pode proporcionar a perfeição na prática de distintas atividades do dia-a-dia. 
De modo que costumes e atitudes cultivadas sejam levadas como modelo pratico tanto para a escola, como para a relação com seus familiares e no meio social em que está introduzido.
 Os segmentos curriculares requerem que sejam desenvolvidos na escola, mostrando um sentido, considerável que, abrange e compreende as relações desse tema, com a realidade sócio-econômica e cultural de uma comunidade, cidade e país. 
 A proposta curricular dá ênfase à formação intelectual do aluno. O karatê em particular, tem por meta a formação e o fortalecimento físico, mental e espiritual dos praticantes.
 É preciso permitir ao aluno o contato e vivências significativas com esses conteúdos, possibilitando-os articular reflexões críticas sobre estas práticas e sobre o mundo em que vivem. No entanto, devido à amplitude de possibilidades apresentadas pelas práticas corporais, há ainda dificuldades no desenvolvimento pedagógico de algumas delas, de modo que a prática pedagógica da educação física escolar, muitas vezes, fique ainda restrita ao ensino de algumas modalidades esportivas coletivas.
 Na educação física escolar o professor e aluno sempre estão frente a oportunidades de articulação das múltiplas dimensões que a abordagem educacional do esporte proporciona. Uma luta esportiva como o Karatê abrange também essas oportunidades por ter uma estrutura vinculada a princípios filosóficos que permeiam as relações dentro e fora do ambiente escolar
. Ações que visem incluir as Artes Marciais como meio de potencializar o desenvolvimento do aluno devem ser avaliadas com profunda atenção pelos professores de educação física e equipe técnica das escolas. 
Apresentamos assim, na primeira seção do trabalho, o processo histórico e de desenvolvimento do Karatê, o qual atualmente passa por uma transformação esportiva, mas sua formação tradicional de luta e suas respectivas regras continuam limitando algumas técnicas, garantindo com isso a segurança dos praticantes.
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O Karatê enquanto objeto de educação física, atinge todos os seus propósitos, entre eles a melhoria da saúde física e mental, capacidade de raciocínio, flexibilidade, 
reflexo, autoestima e autocontrole. Pode-se interligar a mente e o corpo, descobrindo suas potencialidades e tornando-se seguro e confiante, fazendo com que muitos sejam atraídos para esta pratica esportiva.
 Sob a ótica sociológica, a segunda seção da pesquisa permite uma visão pedagógica da atividade no âmbito escolar.
 Assim através de estudos de diversos fundamentos científicos, temos hoje á concepção atual da criança considerada como um ser que apresenta várias fases de evolução com características próprias e específicas, portanto, devem-se usar diversificadas formas de ensinar na escola. 
O Karatê é uma delas, no qual os alunos podem desenvolver todo o seu potencial de forma prazerosa, tendo uma forma correta de respiração e utilização do seu corpo, produzindo uma série de benefícios à sua saúde, em especial por estarem em fase de crescimento. 
Deste modo, o Karatê visa desenvolver na prática a capacidade física, mental e de defesa. Como princípio básico da terceira e última seção do desenvolvimento da pesquisa consideram se a aprendizagem como forma de superação da dificuldade, isto tem seu resultado refletido na vida. 
 Ocasionando a força mental, ou persistência, necessária para superar obstáculos ao longo da vida. Enfrentar o mundo dentro da realidade, notando que o preparo físico e mental é imprescindível a capacidade de nela influir.
 A criança praticante do Karatê torna-se mais confiante nas suas potencialidades, uma modalidade individual que oferece autoconfiança, melhorando a autoestima e o autor respeito, fazendo com que a pessoa se sinta valorizada. As grandes virtudes do Karatê são a prudência e a humildade.
 
 
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TEMA DO PROJETO 
 Apesar do Karatê-do ser uma arte marcial, com o intuito de trabalhar a defesa pessoal, alguns autores relatam que diversos ganhos são obtidos a partir da sua prática. Para Prado (2009), as atividades advindas do Karatê são capazes de contribuir na diminuição da agressividade por se constituir em uma fonte de ‘descarga’, além de serem benéficas tanto no sentido motor quanto cognitivo, social, ético e crítico. Sendo assim, o Coletivo de Autores (1992), incentiva o desenvolvimento desta arte marcial nas escolas, dizendo que esta deve ser expandida e adequada às condições socioeconômicas, as características regionais e culturais e as necessidades do aluno.
JUSTIFICATIVA 
O professor de Karatê,com seus métodos, que visa a educação física como forma de defesa pessoal, aliada à filosofia dos samurais, mas com base científica, tem o objetivo de formar jovens, o que tem dado brilhantes resultados em todo o mundo, em sua formação como homens.
O estímulo para enfrentar obstáculos, é parte dos ensinamentos do Karatê. O professor, usando os princípios filosóficos dessa Arte Marcial, ajuda a desenvolver a parte intelectual do praticante, preparando-o para conviver dentro da atual sociedade. 
A racionalidade implica o esclarecimento sempre no sentido da comunicação, ou seja, racionalidade comunicativa. Devemos pressupor que a educação é sempre um processo em que se desenvolvem ações comunicativas.
 O aluno enquanto sujeito do processo de ensino deve ser capacitado para sua participação na vida social, cultural e esportiva, o que significa não somente a
 
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aquisição de uma capacidade de ação funcional, mas a capacidade de conhecer, reconhecer e problematizar sentidos e significados nesta vida, através da reflexão crítica. (KUNZ 2001)
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 
O projeto é destinado para alunos dos anos iniciais no ensino fundamental 1.
PROBLEMATIZAÇÃO 
Para além dos benefícios sociais e educacionais, a prática do Karatê se demonstrou eficiente na correção postural, na melhora do tônus muscular e da coordenação motora.
 Os alunos relataram que as execuções dos movimentos tornam- se mais simples e precisas, que se sentem mais fortes e conseguem fazer as posturas de base sem dores ou desconforto. 
Sentem-se mais flexíveis, alguns chegaram a relatar que já conseguem segurar as pontas dos pés sem fazer esforço, o que era impossível quando ingressaram no projeto.
Podemos considerar o Karatê como ferramenta multidisciplinar no ambiente escolar, pois, como coloca Catanhede et al (2010), através do Karatê pode-se trabalhar temas atuais como violência, preconceito e questões de gênero levando o educando a se transformar em um ser humano melhor. 
Deste modo é importante salientar a importância desta prática, frente aos relatos de mães e pais quanto ao comportamento de seus filhos enquanto praticantes da arte marcial, o desenvolvimento deles tanto nas práticas educacionais quanto nas domésticas, e uma melhora significativa na relação familiar, por ser o Karatê-do um construtor de caráter, um disciplinador, contribuindo para a construção de um novo perfil desta criança e/ou jovem.
    Com relação aos aspectos biológicos, fisiológicos e motores que contribuem para a aquisição de hábitos de vida saudáveis e com uma melhor qualidade de vida, 
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citamos Figueiredo (1994). que dá ênfase aos temas aprendizagem motora e desenvolvimento e controle motor de crianças, a partir da ludicidade – que a idade permite – para a aplicação do Karatê-do como conteúdo educacional. 
 
 
OBJETIVOS 
Aplicar o conteúdo do karatê as turmas de anos inicias durante as aulas de educação física. E após as práticas analisar como a vivência foi recebida pelos alunos. Fazendo assim que os alunos de conscientizem de que o karatê é um esporte que promove vários benefícios. E ainda desenvolver com os alunos práticas corporais através das lutas lúdicas. Abordando também aspectos como socialização, respeito e percepção do outro. 
REVISÃO DE LITERATURA 
O karatê é uma arte marcial que possui embasamentos filosóficos que busca o equilíbrio do corpo e da mente. Os princípios filosóficos do karatê são: esforçar-se para a formação do caráter, fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão, Criar intuito de esforço, respeito acima de tudo e conter o espírito de agressão (Sasaki, 1978). O Karatê tem por significado o caminho das mãos vazias é de origem japonesa. As artes marciais assim como o budismo surgiu na Índia ou na China no século VI d. C. e posteriormente se difundiu por todo o Oriente (Reid e Croucher, 2003). 
	Nos anos inicias do ensino fundamental, ao abordar temáticas presentes ou não no cotidiano das crianças, as aulas de educação física oportunizam experiências diversas aos alunos. Para Freire e Oliveira (2004), o ensino, nesta disciplina, possibilita a aprendizagem de diferentes conhecimentos a respeito do movimento arranjados nas dimensões procedimental conceitual e atitudinal. 
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Assim a criança se habilita a usar seu potencial de movimento autonomamente inclusive com a consciência do porquê da realização de atividades e da justificação do desenvolvimento integral possibilitando a integração e a transformação do meio em que vive.
A filosofia do Karatê, em um de seus princípios, afirma que se deve conter o espírito de agressão “[...] essa ideia parece ser exatamente oposta àquela que, no senso comum, temos das artes marciais, ou seja, a de que seu objetivo é ‘gerar a violência’” (MOCARZEL; MURAD, 2012, p. 94). Com base nesse princípio tivemos como objetivo principal desenvolver atividades pedagógicas interdisciplinares que contribuam para a formação humana do aluno, d ando ênfase ao ensino do Karatê.
As artes marciais são um conjunto de ferramentas socioeducativas “[...] estruturadas em métodos didático-pedagógicos, que por sua vez são embasados por uma ou múltiplas filosofias que pregam harmonia, saúde, qualidade de vida e acima de tudo a paz por seus praticantes” ((MOCARZEL; MURAD, 2012, p. 92). Enquanto as lutas são caracterizadas. 
“[...] como práticas corporais geralmente individuais e que apresentam características de enfrentamento direto entre os oponentes que são regidos por determinadas regras que conduzem suas ações, realizadas em um ambiente com elevado grau de estabilidade ambiental” (RUFINO; DARIDO, 2015, p. 46).
Assim, neste estudo, a intervenção teve como perspectiva das relações professor-aluno exercer ao “ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado” (FREIRE, 1996, p.38) respeitando os saberes de experiência feito do educando. 
Saberes de experiência feitos entendidos como os saberes que os educandos trazem consigo, saberes socialmente construídos na prática comunitária, suas experiências anteriores, pois é fundamental que os educadores não só respeitem esses saberes dos educandos, mas que discuta com os educandos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos (FREIRE,1996).
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Sendo assim, as dinâmicas das aulas, frequentemente, iniciaram em conversas com os educandos, perguntando-lhes sobre suas experiências em lutas/artes marciais, sobre a mídia e as artes marciais, sobre o que entendem por “arte” e “artemarcial”, do que gostariam de brincar/experienciar.
Trata-se, segundo Gonçalves Junior (2004, p.133-35):
...de uma forma de estimular a participação da criança e fazê-la sentir toda importância que tem, favorecendo, ainda, a rica troca de experiências entre elas e seus respectivos universos de jogos. Resgatando jogos e brincadeiras conhecidas (...), propostas que visam respeitar o mundo em que a criança vive, considerando as crianças em seu mundo-vida (aqui e agora) e não como adultos em potencial (futuro incerto).
 
As intervenções nas aulas de Educação Física Escolar buscaram proporcionar experiências efetivas no mundo-vida das crianças, pois, segundo Larrosa Bondía (2002), na sociedade contemporânea “a experiência é cada vez mais rara” (p.21), e o conhecimento não se dá sob a forma de informação, tampouco aprender seja “adquirir e processar informação”. Na própria prática do Karatê-Do, alerta Gichin Funakoshi (2002): 
Você pode treinar por muito, muito tempo. Se porém apenas mexer as mãos e os pés e saltar para cima e para baixo como uma marionete (...) você nunca chegará à essência; você fracassará em captar a quintessência do Karatê-DO (p.113-114).
 
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
Por se tratar de uma luta de artes marcial, a modalidade de karatê, assim como outras, apresenta alguma rejeição dentro do currículo escolar. Hoje em dia procura-se mudar este pensamento, sendo atualmente um esporte muito difundido e praticado no mundo todo. 
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Tanto de forma educativa quanto competitiva, isso faz com que essa barreira possa ser quebrada e a modalidade karatê seja aceita também nas aulas de educação física não somente através de projetos, mas como componente do currículo escolar. Partindo dessas palavras o tema foi delimitado para alunos das séries inicias do ensino fundamental 1
 
 
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 
	 AÇÃO
	MARÇO
	 ABRIL 
	 MAIO 
	JUNHO
	
	25 a
31
	01 a
07
	08 a 14
	15 a 21
	22 a 27
	28
	01 a
05
	DEFINIÇÃO DO TEMA E LINHA DE PESQUISA
	
X
	
	
	
	
	 
	 
	REALIZAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO
	
	
X
	
	
	
	
	
	ANÁLISE DOS DADOS E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
	
	
	
X
	
	
	
	
	ESCRITA DO TRABALHO
	
	
	
	
X
	
	
	
	FORMATAÇÃO 
	
	
	
	
	
X
	
	
	REVISÃO 
	
	
	
	
	
	
X
	
	RECUPERAÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
X
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a construção da pesquisa verificou-se a possibilidade real da execução de atividades do karatê, bem como seus benefícios, nas unidades escolares e demais entidades de formação para crianças, adolescente e até mesmo adulta. 
Traduz-se nos resultados obtidos a determinação docente em concretizar o Karatê tal como o aprimoramento que este esporte exige para ser repassado aos educandos. 
Com a ausência da diversidade de conteúdos junto à Educação Física, percebe-se o estabelecimento de uma visão eminentemente biológica de corpo, excluindo toda a rede de significados, sentidos, expressividade, sensibilidade, comunicação, inerente ao ser humano. 
As evoluções e modificações técnicas se confirmam, assim como a importância que os praticantes ainda hoje dão a valores que vão além da prática esportiva, graças à divulgação de seu trabalho. Todavia, com a internacionalização, esses valores que fazem a essência do Karatê diluíram-se e se descaracterizaram na medida em que foram recortados do contexto cultural em que se inseriam. O treino e as lutas perturbadoras servem de experiência para se colocar em prática um modelo de como lidar na vida com essas mesmas situações. 
A perturbação emocional não deve ocorrer, deve-se manter um equilíbrio mental a fim de que as emoções, não venham a ser nem só positivas ou só negativas, não cheguem a interferir na ação e na percepção da realidade.
 O pensamento preso a preconceitos derrotistas, também é um elemento capaz de interferir na percepção da realidade externa. 
A moralidade tem como finalidade a manutenção da harmonia e da paz, o karatê deve servir a esse propósito. Como origem do pensamento e sentimento moral no homem, podem-se reconhecer certas experiências. 
Quando a pessoa adquire conhecimento acerca do outro, isto é, toma consciência da existência de outro que pode sentir a mesma dor, tem-se o primeiro vislumbre da necessidade de consideração e posterior respeito por este. Para aprender a realidade tal qual ela é verdadeiramente, é preciso que haja um desprendimento mental. 
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O karatê pode, através do treinamento, desenvolver a correta compreensão da realidade. Essa dita liberdade pode ser expressa na luta e se dá em dois âmbitos, o do pensamento e o da emoção.
 Experimentar em treinamentos dificuldades físicas e agonia, enfrentando-as e superando-as, favorece enfrentar semelhantes experiências com mais facilidade em ocasiões diferentes.
 Esse é o modelo mais demonstrativo do valor de manter-se preparado e em constante aperfeiçoamento. 
A busca da perfeição durante a execução das técnicas de karatê leva a uma busca da perfeição na realização de outras atividades do dia-a-dia da criança, assim hábitos e atitudes desenvolvidas são levados como modelo de comportamento em casa, na escola e no meio social. 
Portanto, deve-se trabalhar diversificadas formas de ensinar na escola, e o karatê é uma delas, nas quais os alunos podem desenvolver todo o seu potencial de forma prazerosa, tendo uma forma correta de respiração e utilização do seu corpo, produzindo uma série de benefícios à saúde do praticante, além do desenvolvimento sócio-emocional, muito importante, em especial à criança em fase de crescimento.
 
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REFERÊNCIAS 
BP SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. Disponível em: <www.psicomotricidade.com.br> Acesso em: abril de 2019
CATANHEDE, A. L. I. et al. O karatê na escola como ferramenta educacional. Um enfoque crítico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, a. 15, n. 148, set. 2010. http://www.efdeportes.com/efd148/o-karate-na-escola-como-ferramenta-educacional.htm
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
FIGUEIREDO A. O Karaté infantil e o desenvolvimento lúdico: Bases metodológicas para intervenção didática. Módulo específico fundamental: didática do Karaté. Portugal: Federação Nacional de Karaté, 1994, 24p. (Curso de treinador monitor)
FREIRE, Elisabete dos Santos; OLIVEIRA, José Guilmar Maris de. Educação Fisica no Ensino Fundamental: identificando o conhecimento de natureza conceitual, procedimento atitudinal. Motriz, Rio Claro, v.10, n, 3, p. 140 – 151, set./ dez. 2004
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31ªed. São Paulo: Paz e Terra, 1996
FUNAKOSHI. G. Karate-do Nyumon: texto introdutório do mestre. São Paulo: Brasileira, 1998.
GONÇALVES JUNIOR, Luiz. Atividade recreativa na escola: uma educação fundamental (de prazer). In: Educação física no ensino superior: Atividades recreativas. Schwartz, Gisele M. Rio Claro, Guanabara Koogan, 2004.
GONÇALVES Junior, L.; DRIGO, A. J. A já regulamentada profissão Educação Física e as Artes Marciais. Motriz, Rio Claro, v. 7, n. 2, p. 131-132, jul/dez. 2001.
PIAGET, Jean (1978), A Formação do Símbolo na Criança. 3 a Ed. "Biblioteca Ciências da Educação", R. de Janeiro, Zahar Editores, Trad de Álvaro Cabral e ChristianoOiticica.
REID, H. e CROUCHER, M. O caminho do guerreiro: O paradoxo das artes marciais.
São Paulo: Cultrix, 2003.
RUFINO, L. G. B; DARIDO, S. C. O ensino das lutas na escola: possibilidades para a
educação física. Porto Alegre: Penso, 2015.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí / RS: Ed.
Unijuí, 1994. 
MOCARZEL, R. C. da S; MURAD, M. Sobre o homo disciplinatus: uma visão sócioantropológica do artista marcial. Corpus et Scientia, v. 8, n. 2, p. 87-98, out. 2012.Disponível em: < http://apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/corpusetscientia/article/view/28/25 ,> acesso em 22 de abril de 2019.
SASAKI, Yasuyuki. O Karatê-Do e as filosofias do budo. São Paulo: Van Moorsel Andrade e Cia, 1978.
LARROSA BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação 27, n.19. Jan/Fev/Mar/Abr 2002.

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