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Planejamento e Negócios da Saúde - Slides de Aula - Unidade III


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Unidade III 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E NEGÓCIOS DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
Profa. Dra. Solimar Garcia 
 
Unidade III – Desenvolvimento sustentável 
 
 Metade do século passado – as primeiras tratativas mundiais 
para cuidar do ambiente em que vivemos. 
 É realmente um paradoxo, pois vivemos neste planeta e, por 
séculos, a humanidade apenas tratou de dizimar os preciosos 
recursos naturais proporcionados pelo planeta. 
 A Revolução Industrial, no século XVIII, acelerou o 
crescimento econômico ao custo de excessivo consumo de 
energia e recursos naturais, degradando o meio ambiente e 
contaminando o ar, o solo e a água, além de eliminar a maioria 
das florestas. 
 
Unidade III – Desenvolvimento sustentável 
 
 Observamos que a produção de bens e o consumo de 
produtos, no entanto, aceleraram e perturbaram ainda mais as 
condições ambientais. 
 A criação de tecnologias limpas, redução do consumo de 
matérias-primas e de energia, assim como a redução de 
resíduos para descarte, são condições essenciais para 
amenizar os problemas causados pelo homem. 
 A conscientização das pessoas, das empresas, dos governos e 
todas as esferas da sociedade para o tamanho desse 
problema, talvez seja um primeiro passo para alcançar 
mudanças nos processos de produção e nos níveis de 
consumo. 
 
Conceitos e histórico 
 
 Ainda nos anos 50, apareceram os primeiros estudos sobre 
responsabilidade empresarial social vindos dos Estados 
Unidos e, posteriormente, na década de 60, uma preocupação 
que se alastrou pela Europa. 
 Não havia consenso, nem mesmo sobre o significado da 
palavra. Por muito tempo, e ainda hoje, há uma confusão 
quando se aplicam os conceitos de desenvolvimento 
sustentável, sustentabilidade e responsabilidade social. 
 
 
Conceitos e histórico 
 
 Meadows liderou estudos no Clube de Roma, que culminaram 
com o lançamento do livro “Limites do crescimento” 
(The limits to growth), em 1972. 
 Esta publicação foi muito importante, pois apresentava 
um diagnóstico dos recursos da terra, e concluía que a 
degradação do ambiente resultava do crescimento 
populacional, que exigia cada vez mais recursos 
para viver na terra. 
 A conclusão, bastante drástica da época, foi que a falta de 
estabilidade no crescimento da população, provavelmente 
levaria à extinção não só dos recursos naturais, que são 
limitados, como também da própria população humana. 
 
Conceitos e histórico 
 
 Nesse ponto é que se iniciam as primeiras discussões para 
continuar o desenvolvimento do planeta, porém, com o 
cuidado de preservar a natureza e os recursos naturais, 
fundamentais para a vida humana. 
 A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 
foi criada pela Organização das Nações Unidas, em 1983, 
chamando à responsabilidade para o primeiro movimento 
mundial em torno do assunto. O grupo era presidido por Gro 
Harlem Brundtland, primeira ministra da Noruega. 
 
Conceitos e histórico 
 
 Ficou conhecida como Comissão Brundtland e se propunha a 
examinar os principais pontos referentes ao meio ambiente e 
apontar novas abordagens para o assunto, em nível mundial, 
de forma a alcançar a cooperação internacional para o assunto. 
 Uma incógnita total, o que se buscava naquele momento era 
encontrar formas para orientar as políticas que pudessem fazer 
as mudanças necessárias, além de sensibilizar as pessoas, 
organizações voluntárias, empresas, institutos e governos em 
uma compreensão maior dos problemas, e principalmente, 
incentivando-os a atuar firmemente para atingir o objetivo 
(NOSSO FUTURO COMUM, 1991). 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Comissão Brundtland concluiu seu trabalho em 1987 e 
apresentou um diagnóstico dos problemas globais ambientais. 
A principal proposta era que o desenvolvimento econômico 
fosse integrado à questão ambiental, dando origem ao que 
chamamos de desenvolvimento sustentável: 
“desenvolvimento sustentável é aquele que atende às 
necessidades dos presentes sem comprometer a possibilidade 
das gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”. 
 A proteção ao meio ambiente, juntamente com o combate à 
pobreza, foi um avanço importante para a compreensão do 
processo de desenvolvimento (Nosso Futuro Comum, 1991). 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Como movimentos mundiais em eras pré-tecnológicas, 
em que a Internet engatinhava, mudanças e propostas 
demoravam muito mais para entrar em ação. 
 Cinco anos depois, em 1992, foi realizada no Rio de Janeiro, 
a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 
a Rio-92, conhecida também como Eco-92. 
 Neste primeiro encontro mundial para discutir os problemas 
ambientais do planeta, essa questão foi tida como questão 
mundial de desenvolvimento, cuja definição foi amplamente 
apoiada, aceita e difundida, passando a ser objetivo da 
Agenda 21, documento final da Rio-92 e que apresentava as 
diretrizes de ação para os governos. 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 A reunião de chefes de estado e representantes da sociedade 
civil, vindos de todos os pontos do planeta, fez com que a Rio-
92 se tornasse um marco para as questões ambientais, 
globalizando o assunto e trazendo à pauta mundial e 
governamental a preocupação com a degradação ambiental, 
a qual necessitava ser enfrentada com ações globais e locais. 
Desenvolvimento sustentável 
 Trazendo como diretriz uma nova forma de desenvolvimento, 
o sustentável ou sustentado, a Agenda 21, com seus 40 
capítulos e 800 páginas, lançou o conceito de sustentabilidade 
mundialmente. A participação da sociedade em seus diversos 
pequenos movimentos, representados pelas organizações não 
governamentais (ONGs) ganhou forma e, ao lado do Estado, 
passaram a desempenhar, ou fortalecer sua importante 
contribuição para o novo tipo de desenvolvimento. 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Quando ocorreu a Agenda 21, os governos e o mundo se 
comprometeram a fazer mudanças que diminuíssem, ou 
atenuassem, os problemas cruciais que assolavam o planeta e 
degradavam o ambiente. O Brasil criou sua própria Agenda 21, 
o que também foi repetido nos Estados e até em nível 
municipal. 
 A Rio-92 tratou de questões, como o aquecimento global e 
poluição em todos os níveis, sobretudo, de mudanças 
climáticas e biodiversidade, propondo maneiras de viver que 
protegessem o ambiente. 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Os temas voltaram à pauta em 2002, quando mais de 100 
chefes de Estado e 60 mil delegados se reuniram em 
Johanesburgo, na África do Sul, para discutir os progressos 
alcançados e novos problemas registrados a partir da Eco-92. 
O encontro foi chamado de Rio+10. Nos dez anos que se 
passaram, pouco ou nada avançou-se na situação apresentada 
em 1992. Apenas 40 nações adotaram algum tipo de ação para 
preservar o planeta (CAVALCANTI, 1995). 
 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 O crescimento econômico da economia mundial foi intenso 
nos anos 90, e as consequências para o meio ambiente, tão 
desastrosas quanto poderiam ter sido. Com o 
desenvolvimento tecnológico experimentado na década, as 
ameaças aos recursos naturais aumentaram ainda mais para 
florestas, peixes, água e ar. A degradação mostrou sua face 
cruel, especialmente para os recifes de corais e para as 
florestas tropicais, duas das mais importantes fontes de 
biodiversidade, que sofreram intensa degradação no período. 
 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Outro ponto essencial que foi acompanhado, as emissões de 
gás carbônico, as quais cresceram 10%, e eram (ainda são), as 
principais responsáveis pelas mudanças climáticas e pelo 
aquecimento global. Para contribuir negativamente com este 
quadro, os Estados Unidos abandonaram o Protocolo de 
Kyoto, tratado assinadopor 178 países, o que levou a um 
aumento de 18% nas emissões do gás carbônico. 
 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Tendo o peso da responsabilidade dividido entre todos os 
países, a sustentabilidade é obrigação e cuidado mundial. 
Manter o desenvolvimento, sem poluir e cuidando do planeta, 
é tarefa árdua. Segundo pesquisas, a parcela mais rica do 
mundo, cerca de 15% incluindo as minorias ricas dos países 
pobres, consomem energia e recursos em nível tão alto que 
estender esse estilo de vida ao resto do mundo seria o fim. 
Alguns estudiosos pontuam em 2,6, outros em 3 ou 4, o 
número de planetas do tamanho da terra necessários para 
proporcionar os recursos necessários para que todos 
tivesse o mesmo tipo de vida. 
 
 
Desenvolvimento sustentável 
 
 Baseada no tripé ambiental, econômico e social, chamado 
de Triple Botton Line e criado por Elkinton (1997), a 
sustentabilidade pode ser entendida como uma visão ampla 
que inclui a sobrevivência do planeta, da sociedade e também 
dos empreendimentos econômicos. Vista dessa forma, a 
sustentabilidade contempla a continuidade do planeta, 
mantendo e gerindo os recursos naturais de forma a 
criar condições para isso. 
 
Interatividade 
Qual o conceito de desenvolvimento sustentável? 
a) Desenvolvimento econômico e social. 
b) Desenvolvimento das empresas com lucros. 
c) Aquele que atende às necessidades dos presentes, sem 
comprometer a possibilidade de as gerações futuras 
satisfazerem suas próprias necessidades. 
d) O que não se preocupa com o futuro do planeta. 
e) Mais economia para o futuro. 
 
 
Principais encontros mundiais no caminho da 
sustentabilidade 
 
 Rio-92 
 O primeiro encontro mundial foi a Rio-92. 
 Entre 3 e 14 de junho de 1992, também chamada de Eco-92, 
realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD). 
 O Rio de Janeiro sediou o evento que reuniu representantes 
de 175 países e de organizações não governamentais (ONGs) 
de todo o mundo. 
 
Rio-92 
 
 Foram aprovados muitos documentos internacionais a serem 
seguidos na época, a maioria de natureza política e de busca 
de responsabilidades. 
 Entre os compromissos específicos adotados pela Eco-92, 
podemos citar três convenções: mudança do clima, 
biodiversidade e a declaração sobre florestas. 
O principal documento, no entanto, foi a Agenda 21 
 
Agenda 21 
 
 Dimensões econômicas e sociais, com o foco nas políticas 
internacionais para combate à pobreza e à miséria. 
 Mudanças necessárias nos padrões de consumo e as relações 
entre sustentabilidade e o aumento da população, com 
medidas e propostas para a promoção da saúde pública e a 
melhoria da qualidade dos assentamentos humanos. 
 Conservação dos recursos para o desenvolvimento, proteção 
da atmosfera e viabilização da transição energética. 
 Importância do manejo integrado do solo, da proteção dos 
recursos do mar e da gestão eco compatível dos recursos de 
água doce. 
 
 
Agenda 21 brasileira 
 
 A elaboração da Agenda 21 brasileira foi obra do trabalho da 
Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da 
Agenda 21 nacional (CPDS). 
 Criada em 1997, o documento refletiu o trabalho de vários 
ministérios, órgãos e entidades da sociedade civil, como 
Ministérios do Meio Ambiente, do Planejamento, Orçamento 
e Gestão, de Ciência e Tecnologia; das Relações Exteriores; 
Presidência da República; Fórum Brasileiro das ONGs e 
Movimentos Sociais; Fundação Getulio Vargas; Fundação 
Movimento Onda Azul; Conselho Empresarial para o 
Desenvolvimento Sustentável e Universidade Federal 
de Minas Gerais. 
 
 
Rio+10 – Johannesburgo 2002 
 
 O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente (Pnuma) 2002 sobre sustentabilidade global 
apontava que, apesar dos esforços das empresas, a 
degradação ambiental do planeta continuava a aumentar. 
 Baseado em relatórios de sustentabilidade global de 22 
setores, a humanidade já consumia, na ocasião, 25% mais 
recursos naturais do que o planeta seria capaz de repor. 
 A reunião dos países, dez anos depois, mostrou que os 
problemas apontados em 1992 estavam agravados e a maioria 
dos pontos de atenção estavam com índices piores do que no 
encontro de dez anos anteriores. 
 
 
Rio+10 – Johannesburgo 2002 – Carta da Terra 
 
 O relatório Brudtland de 1987, propõe vários 
encaminhamentos para melhorar o ambiente e reduzir a 
poluição. Uma das iniciativas é a carta da terra, com os 
princípios para orientar as nações na transição para um 
desenvolvimento sustentável. 
 Inspirado nesta recomendação, Maurice F. Strong, secretário 
geral da Cúpula da Terra Rio-92 (Conferência das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento), propôs em 
1990 que a Cúpula esboçasse e adotasse uma Carta da Terra. 
 Redigida nos anos 1990 e apresentada na Rio-92, não foi 
ratificada, no entanto. 
 
Rio+10 – Johannesburgo 2002 – Carta da Terra 
 
 A Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional 
independente, concluiu e divulgou o documento como a carta 
dos povos. É um documento bastante extenso que faz parte 
de um movimento global, no qual se incentiva a adoção e o 
conhecimento como forma de parar a destruição do planeta. 
Destacamos apenas o preâmbulo da mesma. 
 "Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, 
numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. 
À medida que o mundo torna-se cada vez mais 
interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, 
grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, 
devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica 
diversidade de culturas e formas de vida[…]” 
(A CARTA DA TERRA, 2002) 
 
Protocolo de Kyoto 
 
 O documento estabelece metas de redução das emissões de 
dióxido de carbono (CO2), que correspondem a cerca de 70% 
das emissões relacionadas ao aquecimento global, e de 
outros gases causadores do efeito estufa para os países 
industrializados. 
 O objetivo era reduzir, entre 2008 e 2012, a emissão de 
poluentes em 5,2% em relação aos níveis de 1990. 
 Em 2015, essa previsão já é de redução de 2ºC na temperatura 
global para não haver danos maiores ao planeta. 
 
 
Protocolo de Kyoto 
 
 A não adesão de EUA e China, responsáveis por quase 50% 
das emissões mundiais, comprometeu o resultado do acordo. 
Os países assumiram compromissos mais rígidos com o 
objetivo de reduzir a emissão dos gases que provocam o 
efeito-estufa, como dióxido de carbono, enxofre etc. 
 Esses gases são considerados, de acordo com a maioria das 
investigações científicas, como causa do aquecimento global. 
Entrou em vigor oficialmente em 16 de fevereiro de 2005. 
 
Protocolo de Kyoto – atualização 
 
 Avaliando o Protocolo de Kyoto, dez anos após sua entrada 
em vigor, os especialistas dizem que o acordo fracassou em 
reduzir as emissões mundiais de gases-estufa, que cresceram 
16,2% de 2005 a 2012. 
 De qualquer forma, teve sucesso na conscientização da 
sociedade para implantar projetos ambientais, tecnológicos 
e de desenvolvimento econômico no sentido de evitar o 
agravamento do aquecimento global (TUFFANI, 2015). 
 
 
Protocolo de Kyoto – atualização 
 
 Inicialmente, países em desenvolvimento, como o Brasil e a 
Rússia, tiveram permissão para não aderir, com a desculpa de 
que o controle das emissões colocaria em risco o crescimento 
dessas economias. 
 Concluído em 1997, só entrou em vigor em 2005, depois que 
foi ratificado pela Rússia. O protocolo teve 189 ratificações, 
entre elas a do Brasil, em 2002. As novas metas de redução 
de emissões para o período de 2013 a 2020, estabelecidas 
em 2012 no Qatar, só tiveram até agora 23 adesões. 
 
Protocolo de Kyoto – atualização Em 2015, uma nova convenção do clima, realizada 
em dezembro, em Paris, deve substituir o Protocolo de Kyoto 
com novas metas para redução de emissões, os especialistas 
acreditam que esta reunião poderá ter avanços significativos 
depois do acordo, no final de 2014 para que EUA e China 
(que assinaram mas não ratificaram o Protocolo de Kyoto) 
ratificassem o Protocolo. Juntos, os dois países são 
responsáveis por cerca de 45% das emissões globais 
de carbono. 
 
Rio+20 
 
 Após 20 anos, em 2012, um conjunto de representantes de 
quase 200 países reuniu-se novamente no Rio de Janeiro para 
discutir o que foi iniciado em 1992 e 2002, e realizar a Rio + 20. 
O documento oficial demorou para ter um consenso, e apesar 
das críticas sobre o fracasso do encontro, conseguiu receber 
assinaturas de todos os países participantes. 
 O grande legado foi a maior compreensão de temas, como 
escolhas sustentáveis, energias renováveis, ciclos de vida 
de produtos, urgência de mudanças de padrões de consumo, 
distinção entre valor de uso e valor de troca, e ainda como as 
práticas do passado pressionam os recursos naturais de forma 
a inviabilizar o futuro. As considerações sobre a Rio+20 foi 
feita de forma adaptada de Paula (2012). 
 
 Rio+20 
 
 Durante o encontro, nos eventos paralelos, foi possível, 
empresas, organizações não governamentais e administrações 
de grandes metrópoles, irem muito além no compromisso com o 
meio ambiente. Por exemplo, um grupo de 40 megacidades fez 
um acordo para reduzir suas emissões de gases causadores de 
efeito estufa, numa quantidade comparável a toda a emissão 
anual do México. 
 O setor empresarial liderou a realização de compromissos 
voluntários, reconhecendo o valor do capital natural e 
comprometendo-se a usar os recursos naturais de forma 
responsável. Mais de três mil pessoas de 1500 empresas 
de 60 países produziram 220 compromissos. O número total de 
compromissos voluntários assumidos por empresas, governos e 
sociedade civil é de aproximadamente 700 e somam mais de 500 
bilhões de dólares. 
 
Rio+20 
 
 A Cúpula dos Povos recebeu mais de 350 mil pessoas, 
incluindo cerca de 14 mil ativistas brasileiros, e de redes 
internacionais, e mais de sete mil organizações não 
governamentais. 
 Alguns problemas continuaram os mesmos: falta de definição 
clara sobre responsabilidades específicas e repasses 
financeiros, bem como prazos para adoção de medidas que 
promovam o desenvolvimento sustentável pelas autoridades 
dos países. 
 Liberação de recursos e a criação de um fundo de US$ 30 
bilhões para a preservação ambiental, em países em 
desenvolvimento, não foi aprovado e não foi resolvido 
o impasse de quem deve pagar a conta da implantação 
de desenvolvimento sustentável nesses países. 
 
Interatividade 
 
A primeira reunião global para discutir os assuntos do meio 
ambiente e os caminhos que a humanidade vêm adotando com 
os recursos naturais foi: 
a) O protocolo de Kyoto. 
b) Rio + 20. 
c) Rio + 10. 
d) Rio92 ou Eco92. 
e) Carbono 14. 
 
 
Gestão ambiental e a sustentabilidade 
 
 A criação e o cuidado com sustentabilidade e o 
desenvolvimento sustentável levou ao surgimento de uma área 
específica para tratar desses temas, a gestão ambiental, pela 
necessidade de formação de pessoas com perfil que agregue 
a visão ambientalista à exploração racional dos recursos 
naturais. Foge, portanto, de ativismo ecológico e o 
simples amor à natureza. 
 
Gestão ambiental e a sustentabilidade 
 
 Não significa, no entanto, que esta área é responsável pelas 
pesquisas ambientais ou as técnicas, mas sim, domina e 
maneja as ferramentas existentes da melhor forma possível. 
A gestão ambiental trabalha com as ferramentas de gestão 
(ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas e outros), 
mas não as desenvolve, apenas as aplica. 
 A gestão ambiental procura organizar as atividades humanas 
de forma a originar o menor impacto possível sobre o 
meio, recaindo sobre a escolha das melhores técnicas 
e o cumprimento da legislação por meio da alocação 
correta de recursos humanos e financeiros. 
 
Gestão ambiental e a sustentabilidade 
 
 A gestão ambiental é uma consequência da necessidade de 
cuidado e atenção com os recursos naturais, os quais 
precisam ser repostos ou economizados para manter assim o 
desenvolvimento sustentável, bem como recuperar a 
degradação ambiental causada pelas pessoas e pelas 
empresas ao meio ambiente. 
 
 
 Exemplo 
 
 “Diretrizes Ambientais da Sociedade 
A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, 
dentro de seu compromisso com a Sustentabilidade Ambiental, 
procura seguir e se tornar referência na aplicação das diretrizes 
dos Protocolos Internacionais dos quais o Brasil é signatário, 
visando reduzir ao mínimo os impactos causados pelas suas 
operações. Compromete-se, assim, a preservar 
o meio ambiente e os recursos naturais, por meio do 
estabelecimento de objetivos e metas que garantam 
excelência no desempenho ambiental e a conformidade 
com a legislação vigente.” 
(Disponível em: http://www.einstein.br/sobre-a-
sociedade/sustentabilidade/Paginas/diretrizes-ambientais.aspx) 
 
Gestão ambiental e a sustentabilidade 
 
 O profissional de gestão ambiental utiliza técnicas e 
conhecimentos que garantam o uso racional dos recursos 
naturais e a preservação da biodiversidade. 
 Ele planeja, desenvolve e executa projetos que visam à 
preservação do meio ambiente, como programas de 
reciclagem e de educação ambiental. 
 Ele analisa a poluição industrial do solo, da água e do ar 
e a exploração de recursos naturais e, com base nos dados 
coletados, elabora estratégias para minimizar o impacto 
causado pelas atividades humanas. 
 
 
Instrumentos de gestão ambiental 
 
 Os instrumentos de gestão ambiental servem para 
sistematizar procedimentos técnicos e administrativos, de 
forma a assegurar a melhoria e o aprimoramento contínuo do 
desempenho ambiental de um empreendimento ou de uma 
área a ser protegida, e dessa forma, obter o reconhecimento 
de conformidade das medias e práticas adotadas. 
 Os estudiosos da área dividem os instrumentos em dois tipos: 
os que são utilizados para gestão ambiental de 
empreendimentos e os que são utilizados em regiões 
geográficas delimitadas. 
 
Avaliação de Impacto Ambiental – AIA 
 
 A Avaliação de Impacto Ambiental refere-se a um conjunto de 
procedimentos legais, institucionais e técnico-científicos, que 
são utilizados para caracterizar e identificar os possíveis 
impactos ao se instalar um empreendimento. 
 O objetivo é prever os riscos para poder minimizar os impactos 
que poderão causar. Quaisquer possibilidades de danos e 
impactos ambientais no futuro precisam ser previstos no 
instrumento, sendo utilizado em implantações de mineradoras, 
hidrelétricas, rodovias, aterros sanitários, oleodutos, 
indústrias, estações de tratamento de esgoto e loteamentos. 
 
 
Avaliação de Impacto Ambiental – AIA 
 
 Os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) se popularizaram a 
partir da exigência legal de realização. São propostas quatro 
etapas, o AIA cumpre com a segunda delas: diagnóstico 
ambiental, análise dos impactos ambientais, medidas 
mitigadoras e elaboração de programas. 
 
Monitoramento ambiental 
 
 Por meio do monitoramento ambiental realiza-se as medições 
específicas para verificar se está ocorrendo algum impacto, 
podendo examinar suas dimensões e, se necessário, avaliar as 
medidas preventivas a serem adotadas. 
 Os registros do monitoramento são fundamentais para 
acompanhar a situação, para a realização das auditorias e 
também prestar contas ao poder público, quando necessário. 
 O monitoramento tanto pode ser feito pela empresa, quantopelo poder público. 
 
 
Auditoria ambiental 
 
 Uma auditoria consiste em frequentes exames, feitos de forma 
sistemática em períodos regulares, sendo documentados 
os resultados e servem para analisar e confirmar se ações 
práticas estão sendo realizadas em uma empresa em relação 
às exigências ambientais legais, normativas e de política 
interna. Também pode ser realizada pelos órgãos legais 
ligados ao tema. 
 Quando uma empresa realiza auditoria ambiental por conta 
própria, internamente, os resultados fornecem subsídios ao 
aprimoramento do desempenho ambiental. 
 
Auditoria ambiental 
 
 Em 1994, a International Organization for Standardization (ISO) 
divulgou as minutas das normas da série 14.000, que tratam 
do Sistema de Gerenciamento e Auditoria Ambientais. 
 Essas normas foram concebidas com base nas normas 
criadas pela British Standard Institution (BSI), que divulgou a 
BS7750, em 1992, colocando a auditoria ambiental como uma 
das etapas do Sistema de Gerenciamento Ambiental. 
 No Brasil, a auditoria ambiental começou a ser obrigatória, 
inicialmente em alguns municípios e estados, como na cidade 
de São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro, em 1991, em 
Minas Gerais, em 1992 e no Espírito Santo, em 1993. 
 
Análise de riscos ambientais 
 
 A análise de riscos ambientais calcula a probabilidade de 
ocorrência de acidentes e avalia as consequências sociais, 
econômicas e ambientais. 
 O instrumento ajuda a identificar situações de risco de um 
empreendimento em funcionamento e mensurar as possíveis 
consequências caso ocorra um acidente, em todos os níveis: 
ao meio ambiente, à comunidade, ao empreendimento e seus 
funcionários. 
 O instrumento é utilizado em instalações industriais, 
barragens, hidrelétricas, disposição de resíduos urbanos 
e industriais etc. 
 
 
Análise de riscos ambientais 
 
 Se o instrumento for utilizado e consegue identificar riscos 
ambientais, e com isso forem implantadas medidas de 
prevenção, pode reduzir a possibilidade de ocorrência 
de acidentes ambientais. 
 Assim, empresas com alto risco para acidentes ambientais 
devem ter um constante programa de análise de riscos em seu 
sistema de gerenciamento ambiental, caso das que trabalham 
com substâncias com alto poder contaminante e de empresas 
que se encontrem em áreas onde os processos do meio físico 
possam acarretar acidentes. 
 
 
Investigação do passivo ambiental 
 
 Precaução e cautela nunca são demais. É isto que revela a 
chamada due diligence, no caso, atenção especial e extra 
para a gestão ambiental. 
 A investigação do passivo ambiental, consiste em atividades 
para identificar e avaliar todos os problemas ambientais 
existentes com determinado empreendimento ou empresa 
que foram gerados no passado. Por meio dele, levanta-se 
o histórico das práticas adotadas pela empresa nos locais 
onde ela operou. 
 
 
Investigação do passivo ambiental 
 
 O instrumento serve, principalmente, para definir valores, 
transformar a discussão intangível em termos econômicos, 
ou seja, definir o custo ambiental que os compradores terão 
que arcar com a aquisição de uma empresa, empreendimento 
ou terreno. 
 Os passivos ambientais de indústrias podem ser 
representados pela contaminação do solo com solventes, 
agrotóxicos e produtos tóxicos, ou ainda, pilhas, baterias 
e produtos radioativos enterrados. 
 
 
 
Seguro ambiental 
 
 O seguro serve para reparar os danos pessoais ou materiais e 
garantir que sejam reparados em caso de ocorrências, mesmo 
acidentais, de poluição ambiental. Indenização e despesas 
decorrentes de processos judiciais devem ser cobertos pelo 
seguro ambiental. Para contratar o seguro, as companhias 
exigem sistemas eficientes de controle ambiental. Entretanto, 
a resposta ambiental nem sempre é a esperada, por isso, a 
cobertura de danos por meio de seguro torna-se essencial. 
 
Interatividade 
 
Os instrumentos de gestão ambiental ajudam a empresa e seus 
administradores a: 
a) Sistematizar procedimentos técnicos e administrativos. 
b) Assegurar a melhoria e o aprimoramento contínuo do 
desempenho ambiental de um empreendimento ou de uma 
área a ser protegida. 
c) Obter o reconhecimento de conformidade das medidas e 
práticas adotadas. 
d) Facilitar o trato dos temas ambientais. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Sistema de Gerenciamento Ambiental ou Sistema de 
Gestão Ambiental 
 
 O gerenciamento ambiental consiste em estabelecer normas 
e parâmetros que devem ser seguidos pela empresa, 
devem garantir um desempenho ambiental adequado, 
em conformidade com a legislação ambiental vigente, 
das diversas etapas da atividade desenvolvida pelo 
empreendimento, envolvendo todas as partes interessadas 
no processo, desde os funcionários até a comunidade. 
 O SGA engloba a estrutura organizacional, responsabilidades, 
procedimentos, processos e recursos necessários para 
o gerenciamento ambiental. 
 
 
 
Sistema de Gerenciamento Ambiental ou Sistema de 
Gestão Ambiental 
 
 O Sistema de Gerenciamento ou Gestão Ambiental brasileiro, 
segue o padrão da normatização técnica inglesa (BS7750), 
que serviu de referência para a elaboração das normas ISO 
(Internacional Organization for Standardization). No Brasil, 
a edição foi da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) e é chamada de ISO Série 14000. 
 
 
Certificações ambientais 
 
 Para conseguir a certificação, a empresa deve demonstrar 
que nos processos de produção, seus produtos seguem 
e respeitam os requisitos legais referentes às questões 
ambientais e apresentam determinados procedimentos 
exigidos pelo órgão certificador. 
 A certificação tanto pode ser concedida a empresas 
industriais em geral, como para prestadoras de serviços 
(consultorias, comércio e serviços). 
 
 
Certificações ambientais 
 
 Quando uma empresa possui um sistema de gerenciamento 
ambiental que funciona, este já é um bom caminho para 
responder aos critérios de certificação, sendo que deve 
passar por uma auditoria para comprovar a conformidade 
com as exigências ambientais. 
 ISO 14000. 
 Licitações verdes. 
 
 
Legislações ambientais 
 
 A Constituição brasileira, promulgada em 1988, é tratada por 
alguns estudiosos do tema como uma constituição verde 
por possuir vários tópicos que tratam do meio ambiente e 
representa um marco na legislação ambiental brasileira. 
 Por meio dela, o meio ambiente passou a ser reconhecido 
como um bem tutelado pelo ordenamento jurídico, o que quer 
dizer que o meio ambiente possui cuidadores, sendo toda a 
sociedade responsabilizada pelos desmandos nessa área. 
 
 
Legislações ambientais 
 
 O artigo 170 instituiu a proteção do meio ambiente como 
princípio da ordem econômica, e pelo artigo 225 apresenta 
as diretrizes do direito ambiental brasileiro. 
 Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para 
as presentes e futuras gerações. Veja que assegurar a 
continuidade da vida no planeta passa a ser do governo 
e de toda a sociedade. 
 
Constituição Federal 
 
O parágrafo 1º do art. 225 da CF/1988, fixa as regras a serem 
obedecidas pelo Poder Público, com vistas à efetividade dos 
supracitados direitos, quais sejam: 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, 
incumbe ao Poder Público: 
I. preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e 
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
II. preservar a diversidade e a integridade do patrimônio 
genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas àpesquisa e manipulação de material genético; 
 
 
 
Constituição Federal 
 
III. definir, em todas as unidades da Federação, espaços 
territoriais e seus componentes a serem especialmente 
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas 
somente através de lei, vedada qualquer utilização que 
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem 
sua proteção; 
IV. exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do 
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que 
se dará publicidade; 
 
 
 
Constituição Federal 
 
V. controlar a produção, a comercialização e o emprego de 
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para 
a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI. promover a educação ambiental em todos os níveis de 
ensino e a conscientização pública para a preservação 
do meio ambiente; 
VII. proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as 
práticas que coloquem em risco sua função ecológica, 
provoquem a extinção de espécies ou submetam os 
animais a crueldade. 
 
 
 Política Nacional do Meio Ambiente, que assegura a 
“manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio 
ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente 
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo”. 
 Responsabilidade da empresa pelos acidentes ambientais. 
 
Lei no 6.938/81 
 
 
Lei no 9.605/98 
 
 Lei de Crimes Ambientais surgiu após a Constituição de 1988, 
e como norma infraconstitucional, merece ser destacada, 
visto que dispõe sobre as sanções penais e administrativas 
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. 
 Esta lei a atribui a responsabilidade penal da pessoa jurídica, 
colocando as empresas como responsáveis administrativa, 
civil e penalmente sobre danos ao meio ambiente e ainda 
responsabiliza pessoas físicas como coautoras do fato, 
incluindo aí os diretores e outras pessoas com poder de 
decisão dentro das empresas que cometeram 
o dano ao meio ambiente. 
 
 
Legislações 
 
 Ação Civil Pública (Lei 7.347 de 24/07/1985): 
Trata-se da Lei de Interesses Difusos, que trata da ação civil 
pública de responsabilidades por danos causados ao meio 
ambiente, ao consumidor, e ao patrimônio artístico, 
turístico ou paisagístico. 
 Agrotóxicos (Lei 7.802 de 11/07/1989). 
 Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902, de 27/04/1981). 
 Atividades Nucleares (Lei 6.453 de 17/10/1977). 
 
Legislações 
 
 Biossegurança (Lei 11.105 de 24/03/2005). 
 Transgênicos. 
 Exploração Mineral (Lei 7.805 de 18/07/1989): 
Esta lei regulamenta a atividade garimpeira. 
 Fauna Silvestre (Lei 5.197 de 03/01/1967). 
 Vegetação nativa (florestas) (Lei nº 12.651, de 2012). 
 IBAMA (Lei 7.735, de 22/02/1989). 
 Patrimônio Cultural (Decreto Lei 25, de 30/11/1937). 
 Política Agrícola (Lei 8.171 de 17/01/1991). 
 
Legislação 
 
 Recursos Hídricos (Lei 9.433 de 08/01/1997). 
 Educação Ambiental (Lei nº.9.795 de 27 de abril de 1999). 
 As leis brasileiras relativas ao meio ambiente estão entre as 
melhores do mundo e precisam ser respeitadas. Mas como 
muitos assuntos por aqui, falta fiscalização para fazer-se 
cumprir. 
Interatividade 
O Sistema de Gerenciamento ou Gestão Ambiental brasileiro, 
segue o padrão da normatização técnica inglesa (BS7750), que 
serviu de referência para a elaboração das normas ISO 
(Internacional Organization for Standardization). Estamos 
falando da norma: 
a) ISO 14000. 
b) ISO 9000. 
c) SA 8000. 
d) SA 12000. 
e) ISO 26000. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	�Unidade III – Desenvolvimento sustentável�
	�Unidade III – Desenvolvimento sustentável�
	�Conceitos e histórico�
	�Conceitos e histórico�
	�Conceitos e histórico�
	�Conceitos e histórico�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	Desenvolvimento sustentável
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	�Desenvolvimento sustentável�
	Interatividade
	Resposta
	�Principais encontros mundiais no caminho da sustentabilidade�
	�Rio-92�
	�Agenda 21�
	�Agenda 21 brasileira�
	�Rio+10 – Johannesburgo 2002�
	�Rio+10 – Johannesburgo 2002 – Carta da Terra�
	�Rio+10 – Johannesburgo 2002 – Carta da Terra�
	�Protocolo de Kyoto�
	�Protocolo de Kyoto�
	�Protocolo de Kyoto – atualização�
	�Protocolo de Kyoto – atualização�
	�Protocolo de Kyoto – atualização�
	�Rio+20�
	� Rio+20�
	�Rio+20�
	�Interatividade�
	�Resposta�
	�Gestão ambiental e a sustentabilidade�
	�Gestão ambiental e a sustentabilidade�
	�Gestão ambiental e a sustentabilidade�
	� Exemplo�
	�Gestão ambiental e a sustentabilidade�
	�Instrumentos de gestão ambiental�
	�Avaliação de Impacto Ambiental – AIA�
	�Avaliação de Impacto Ambiental – AIA�
	�Monitoramento ambiental�
	�Auditoria ambiental�
	�Auditoria ambiental�
	�Análise de riscos ambientais�
	�Análise de riscos ambientais�
	�Investigação do passivo ambiental�
	�Investigação do passivo ambiental�
	�Seguro ambiental�
	�Interatividade�
	Resposta
	�Sistema de Gerenciamento Ambiental ou Sistema de Gestão Ambiental�
	�Sistema de Gerenciamento Ambiental ou Sistema de Gestão Ambiental�
	�Certificações ambientais�
	�Certificações ambientais�
	�Legislações ambientais�
	�Legislações ambientais�
	�Constituição Federal�
	�Constituição Federal�
	�Constituição Federal�
	Slide Number 64
	�Lei no 9.605/98�
	�Legislações�
	�Legislações�
	�Legislação�
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 71