Cadeias Produtivas - II - Slides de Aula - Unidade IV

Prévia do material em texto

Unidade IV 
 
 
 
CADEIAS PRODUTIVAS II 
 
 
 
 
 
Prof. Ricardo Calasans 
Cunicultura 
 Grãos: 
 milho; 
 sorgo; 
 soja. 
 
Cunicultura 
 Introdução 
Produção comercial de coelhos 
 Animais da família dos leporídeos 
→ espécie Oryctolagus cuniculus. 
 Animais herbívoros monogástricos: 
 ceco funcional, contendo microrganismos capazes 
de digerir alta porcentagem de fibra. 
https://encrypted-
tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9
GcR3d4Zz_WClmY8S2rDwzhu8ZkMv8
Utv_V2J5S6AtZVZlSXyNVgbCA 
Cunicultura 
Introdução 
Alimentação 
 Estritamente herbívoros. 
 130 g de ração / dia 
(30 gramas por quilo) + 
capim (se possível seco) 
diversas vezes ao dia. 
 Cuidado com ração 
vendida a quilo, pois 
pode conter bactérias 
devido à sua exposição 
ao tempo. 
http://3.bp.blogspot.com/-rkO8cX-
BTA/T77zIbNSRRI/AAAAAAAAANs/1c4
k_Xld3yw/s400/Pir%C3%A2mide+Alime
ntar+Coelho.jpg 
http://animallemundopet
.com.br/wpontent/uploa
ds/2014/08/10525390_60
4822632967996_4845868
169767895304_n1.jpg 
Cunicultura 
Introdução 
Alimentação 
 Gordura demais pode provocar doenças cardíacas e enfarte. 
 Barriga muito grande é sintoma de excesso de alimentação. 
 Deve-se dar água à vontade, mas os alimentos têm de 
ser dosados. 
 Nunca deixe faltar água, pois eles bebem bastante. 
Cunicultura 
Introdução 
Aspectos clínicos 
 Sarnas, causadas por ácaros: 
 sarcoptes → zoonose; 
 psoroptes → não zoonose. 
 
 Diarreia: 
 consumo de capim úmido; 
 parasita; 
 bactéria. 
http://www.coelhoecia.com.br/Doencas/Sarna.jpg 
Cunicultura 
Manejo 
Criação de coelhos 
 Mercado de pets. 
 Biotério (pesquisas). 
 Mercado de pele e carne (alto valor proteico). 
http://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/m
aterias/materia3067/coelho.JPG 
Cunicultura 
Manejo 
Instalações 
 Galpões: 
 cortinas; 
 pedilúvio na entrada. 
 Gaiolas com valas na parte de baixo: 
 limpeza uma vez por semana. 
 Balanças. 
 
https://encryptedtbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSeYAMTInHg7KrT
YgAG2EGY5v6oFPurzkSN2MMErUC_zSmsj6Lz 
Cunicultura 
Manejo 
Animais 
 Devem ser identificados (normalmente por tatuagem 
na orelha). 
 Desmamados entre 4 a 5 semanas de vida. 
 Reprodução: 
 a partir de quarto meses (fêmeas) e cinco meses (macho) 
 até 7 anos; 
 relação macho / fêmea → até 1 para 10; 
 a gestação dura aproximadamente 30 dias; 
 média de 8 filhotes / parto; 
 até 8 partos / ano; 
 desmame em cerca de 15 dias. 
 Produção de carne → o abate ocorre em torno dos 
5 meses (3,0 kg de peso vivo). 
Interatividade 
Os coelhos são animais herbívoros monogástricos, 
apresentando estômago simples, como o homem, aves, 
suinos, cães, gatos, equinos, entre outros. Mas possuem 
uma semelhança com os equinos, que é: 
a) ingerem bactérias que fazem a digestão da celulose. 
b) possuem ceco funcional, que contém microrganismos 
capazes de digerir alta porcentagem de fibra. 
c) utilizam a língua para “pegar” o capim antes de cortá-lo. 
d) possuem um trato digestivo curto e pouco eficiente. 
e) são sensíveis à brachiaria. 
 
Produção de grãos 
 Produção brasileira 
 
 Milho. 
 Sorgo. 
 Soja. 
http://seednews.inf.br/_html/uploads/conteudos/gd_161grafico.jpg 
Produção de grãos 
Milho 
 Entre as dez mais expressivas produções brasileiras de cereais. 
 Apresenta características que permitem alto potencial 
de seu cultivo. 
 Produção brasileira → superior a 16 ton. / hectare. 
 Na média a produtividade é baixa → cerca de 4 ton. / hectare. 
 Necessidade de aprimorar os sistemas de produção visando 
aumento de produtividade → aumento da rentabilidade. 
http://www.feedfood.com.br/wp-
content/uploads/milho-47.jpg 
Produção de grãos 
Milho 
 No período de 2014 / 2015 houve atrasos no plantio devido 
à escassez de chuvas durante o período de plantio. 
 Competição com a cultura da soja: 
 redução da área cultivada; 
 aumento da produtividade; 
 investimentos em tecnologia; 
 expectativa de melhores condições climáticas. 
http://cdn.ruralcentro.net/1/2013/4/15/milho-
rr.jpg?width=590&height=371&maxwidth=640 
Produção de grãos 
Milho 
 Para melhores índices de produção, cada fase de 
crescimento e desenvolvimento deve estar em uma 
condição ótima de temperatura diferente. 
 Variações de temperatura influenciam nos processos 
metabólitos da planta. 
 Temperaturas altas → aceleração do metabolismo da planta. 
 Diminuição da temperatura → queda no metabolismo. 
 Entretanto, há um limite tolerável para essas variações 
(entre 10 e 30°C). 
https://encryptedtbn2.gstatic.c
om/images?q=tbn:ANd9GcTS
_2XX6GX5xwqGkHf4NcuYDQ9
k7k0u_b2EWlBSEeP_sC4oRs
nU 
Produção de grãos 
Milho 
 Em condições de temperaturas abaixo do mínimo ou 
acima de 30°C → crescimento quase nulo. 
 Período noturno → noites com altas temperaturas: 
 redução do rendimento dos grãos; 
 envelhecimento precoce das folhas. 
 Temperatura ideal → entre 24 a 30°C, sendo em 21°C 
aquela em que o milho apresenta maior rendimento. 
http://direitorural.com.br/blog/wp-
content/uploads/2015/01/milho-
estiagem-rio-grande-do-sul-
20120108-size-598.jpg 
Produção de grãos 
Milho 
 A escolha dos cultivares → visando obter 
os melhores resultados. 
 Deve-se levar em consideração diversos fatores: 
 resistência a doenças e pragas; 
 potencial produtivo; 
 adequação ao sistema de produção utilizado; 
 condições edafoclimáticas. 
 Para o milho não existe um cultivar superior de modo a 
atender todas as situações de maneira excelente. Desse 
modo, recomenda-se o uso de um conjunto de cultivares 
para maximizar o sucesso da produção. 
Produção de grãos 
Milho 
Ciclo da planta 
 As sementes possuem diferentes classificações, conforme 
seu ciclo: 
 Grupo I → cultivares de ciclo precoce; 
 Grupo II → cultivares de ciclo médio; 
 Grupo III → cultivares de ciclo tardio. 
 Essa classificação é baseada em características 
homogêneas, nas exigências térmicas de cada tipo 
de cultivar, cumprimento das fases fenológicas entre 
a emergência até maturação fisiológica. 
Produção de grãos 
Milho 
Consumo de água 
 Fator importante no cultivo do milho, que pode ser cultivado 
em regiões onde ocorram precipitações anuais entre 250 a 
5.000 mm de chuva, sendo o consumo médio de 600 mm de 
água durante seu ciclo. 
 O milho consome menos água durante seus estágios iniciais 
de crescimento → não ultrapassando o consumo de 2,5 mm 
de água / dia mesmo em climas quentes e secos. 
 Durante o período de espigamento e maturação, há aumento 
no consumo hídrico para até 7,5 mm de água / dia, podendo 
chegar à 10 mm de água / dia em condições de altas 
temperaturas e baixa umidade do ar. 
 
Produção de grãos 
Milho 
Disponibilidade de água 
 A escassez de água pode causar danos em todas 
as fases do cultivo do milho, principalmente a produção 
de grãos, reduzindo a produção de massa vegetativa e 
a taxa de fotossíntese. 
 
Fotoperíodo – número de horas de luz solar: 
 fator que afeta a produtividade do milharal; 
 o milho é uma planta de dias curtos, de forma que quando 
ocorre aumento do fotoperíodo, aumenta a fase vegetativa. 
 
 No Brasil este fator não costuma causar efeitos na 
produtividade do milho. 
 
Produção de grãos 
Milho 
Radiação solar 
 Extremamente importante → sua ausência inibe o processo 
fotossintético. 90% de todo o material seco do milho provém 
da fixação de CO2, que ocorre na fotossíntese. 
 Redução de 40% na intensidade luminosa, que pode gerar atraso 
na maturação dos grãos e queda na produção de milho. 
Semeadura 
 A profundidade da semeaduraestá relacionada com variações 
do solo: 
 temperatura; 
 umidade; 
 tipo de solo. 
 As sementes devem ser inseridas em profundidade, de modo 
que estejam em contato com a umidade do solo. Para solos 
mais arenosos (secos), as sementes devem estar mais 
profundas (entre 5 a 7 cm). 
Produção de grãos 
Milho 
Época do plantio 
 Variável em cada região, estando relacionada aos fatores 
citados anteriormente: 
 disponibilidade hídrica; 
 fotoperíodo; 
 radiação solar; 
 semeadura. 
 Levando esses fatores em consideração, o período de 
floração deve coincidir com maior fotoperíodo, assim como o 
preenchimento dos grãos deve coincidir com temperaturas 
mais elevadas. De modo geral, é importante que todas as 
necessidades hídricas sejam atendidas, sendo a distribuição 
de chuvas um fator determinante para a semeadura do milho. 
Produção de grãos 
Milho 
Por ser um país continental, cada região do Brasil apresenta 
diferentes características climáticas, o que leva a diferentes 
períodos para plantação do milho: 
 Sul → entre agosto e setembro; 
 Sudeste e Centro-Oeste → outubro a novembro. 
Sendo que atrasos no período de semeadura podem causar 
alterações no ciclo da planta, além de afetar diretamente o 
rendimento dos grãos. 
 
 
 
Produção de grãos 
Milho 
Densidade de plantio 
 Outro fator de importância para a produção de milho está 
na densidade do plantio → interfere diretamente o rendimento 
da lavoura. 
 Densidade → número de plantas / área. 
 Desse modo, pequenas variações podem causar grande 
influência no rendimento final. 
 O milho é bastante sensível à densidade. 
 Tendo seu rendimento alterado dependendo da densidade 
do plantio. 
 A densidade está relacionada com três condições: 
 tipo de semente; 
 fertilidade do solo; 
 disponibilidade hídrica. 
Produção de grãos 
Milho 
Densidade de plantio 
 Influencia o tamanho e índice de espigas → redução 
de número de espigas por planta. 
 Aumenta a ocorrência de doenças → diminuição 
do rendimento da colheita. 
 Para colheitas mecanizadas não é indicado o aumento da 
densidade de plantio, embora já exista colhedeiras capazes 
de realizar colheitas em fileiras de espaçamento reduzido → 
permitindo aumento de densidade nas culturas nacionais 
de milho. 
 
 
https://agroruralbrasil.files.wordpress 
.com/2012/12/milho-colheitadeira1111.jpg 
Produção de grãos 
Milho 
Velocidade de semeadura 
 Afeta a densidade e distribuição das sementes. 
 Baseada nas condições do solo e equipamento utilizado. 
 Velocidades acima do recomendado → aumenta o número 
 de falhas, gerando queda de rendimento. 
 Recomenda-se velocidade de semeadura de até 7 km/h 
(uso de plantadeiras). 
http://www.portalmaquinas
agricolas.com.br/files/2013/
09/plantadeira2.jpg 
Produção de grãos 
Milho 
 Apesar de versátil, podendo se adaptar a diferentes sistemas 
de produção, a cultura do milho no Brasil ainda apresenta 
baixo rendimento. 
 Embora haja alto potencial de produção → aperfeiçoamento 
dos sistemas de produção → aumento do rendimento das 
lavouras brasileiras, tornando culturas de alta produtividade 
e produção sustentável. 
http://s2.glbimg.com/9KF8Q7WVHZmPk
pPgasxiACA7X2U_HCE2wt968OMpj1NIo
zHdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/
g1/f/original/2012/03/27/forca_economica
_300x200.jpg 
Interatividade 
O Brasil apresenta uma produção de milho superior a 
16 ton. / hectare. Mas há variações ao longo de todo território 
nacional. Na média, a produção brasileira é considerada: 
a) muito alta. 
b) alta. 
c) média. 
d) baixa. 
e) muito baixa. 
 
 
Produção de grãos 
Sorgo 
 De origem africana, é da mesma família botânica do milho, 
estando associado à alimentação animal, em especial bovinos. 
 Nos últimos anos, sua cultura apresentou crescimento entre as 
lavouras brasileiras: 
 alto potencial de produção de grãos e matéria seca; 
 alta capacidade de suportar estresses ambientais; 
 boa opção como forrageira e produção de grãos em 
condições adversas a produção do milho, por exemplo; 
 baixa fertilidade do solo; 
 disponibilidade hídrica. 
http://diariodesantamaria.rbsdirect.com.br/ 
imagesrc/15272757.jpg?w=620 
Produção de grãos 
Sorgo 
 Opção sustentável sobre as culturas 
de verão → alimento de boa qualidade 
e baixo custo (animais e indústria 
de rações). 
 Componente do mix de insumos 
em rações de aves, bovinos, suínos 
e pets. 
 Utilizado também na produção 
de bioetanol. 
http://pratoslimpos.org.br/wp-
content/uploads/2010/01/sorgo.jpg 
Produção de grãos 
Sorgo 
Tipos de sorgo 
 Granífero → porte baixo (até 170 cm de altura), grão como 
produto principal. 
 Sacarino → porte alto (superior a 200 cm), semelhante 
à cana-de-açúcar, seu colmo é doce e suculento; baixa 
produção de grãos; utilizado na produção de silagem e 
como forrageira. 
 Vassoura → utilizada no RS na produção de vassouras, 
panícula em forma de vassoura. 
 Forrageiro → porte alto (superior a 200 cm), grande 
quantidade de folhas, grande produção de forragem. 
Produção de grãos 
Sorgo 
 Expansão da agroindústria → busca por matérias-primas com 
menor custo de produção. 
 O sorgo aparece como alternativa ao milho como forrageiro e 
na alimentação de plantéis, estando ao lado do trigo, do farelo 
de arroz e do próprio milho. 
 Como a produção de grãos brasileira é dependente da 
precipitação de chuvas → déficit de produção em condições 
desfavoráveis (falta de chuvas). 
 O sorgo se mostra uma alternativa por suas características. 
http://rurales.elpais.com.
uy/wpcontent/uploads/20
15/05/SORGO.jpg 
Produção de grãos 
Sorgo 
Características do sorgo 
 Cultura favorável em condições 
normalmente adversas às 
demais culturas → alternativa 
para o abastecimento de grãos. 
 Baixa taxa de 
fecundação cruzada. 
 Fotoperíodos de dia curto. 
 Alta taxa fotossintética. 
 Bom desenvolvimento em 
temperaturas superiores a 21°C. 
https://www.embrapa.br/image/journal/article?
img_id=1934175&t=1406921724644 
Produção de grãos 
Sorgo 
Ciclo da cultura do sorgo 
 Estágio 0 – fase de emergência → desde a semeadura até o 
surgimento do coleóptilo no solo (4-10 dias) → dependente 
das condições ambientas. 
 Estágio 1 – fase visível a lígula ou cartucho da 3ª fileira 
→ 10 dias após emergência. 
 Estágio 2 – fase visível a lígula ou cartucho da 5ª fileira 
→ três semanas após emergência. 
 Estágio 3 – fase diferenciação do ponto de crescimento 
→ 30 dias após emergência, mudança para crescimento 
reprodutivo, um terço do período necessário para 
o ciclo da cultura. Surge o alongamento do colmo. 
Produção de grãos 
Sorgo 
Ciclo da cultura do sorgo 
 Estágio 4 → rápido alongamento do colmo. 
 Estágio 5 → emborrachamento → todas as folhas estão 
completamente desenvolvidas. 
 Estágio 6 → emergência 50% de floração (60 dias equivale 
a dois terços do ciclo). 
 Estágio 7 → 50% da matéria seca dos grãos 
está acumulada (70 dias). 
 Estágio 8 → três quartos da matéria seca dos 
grãos já está acumulada. 
 Estágio 9 → maturação fisiológica, em que os grãos estão com 
cerca de 23% de umidade (95 dias após a emergência da planta). 
Produção de grãos 
Sorgo 
 Temperatura, déficit de água e nutricionais podem afetar 
algumas características do sorgo, como altura e taxas 
de expansão das folhas. 
 Quantidade de luz fornecida → relacionado com 
a expansão foliar. 
 Crescimento das raízes → relacionado com a temperatura, 
sendo limitado à umidade do solo. 
 Por apresentar sistema radicular profundo (1,5 m de 
profundidade e até 2,0 m de extensão lateral) e denso, 
o sorgo apresenta boa tolerância a períodos de estiagem.Produção de grãos 
Sorgo 
 As folhas do sorgo são os principais órgãos fotossintéticos, 
fornecendo até 95% da matéria seca ao vegetal. 
 Sua inflorescência pode interceptar até 40% da radiação 
incidente → 15% da fotossíntese total da copa. 
 Suas folhas possuem grande quantidade de estômatos, sendo 
determinadas por fatores genéticos, além de temperatura e 
fotoperíodo. Entretanto, elas apresentam ceras, importante 
estratégia para economia de água. Desse modo, o sorgo pode 
suportar condições de estresse hídrico. 
Produção de grãos 
Sorgo 
 Sua floração ocorre de maneira irregular, variando em até 15 
dias numa mesma plantação. 
 A autofecundação é predominante, em que a taxa de 
fecundação cruzada é baixa (de até 10%). 
 Embora seja resistente (em comparação ao milho), 
a cultura do sorgo é sensível ao fotoperíodo. 
 O sorgo é uma planta de dias curtos, floresce em 
noites longas. 
 Alta capacidade de rebrota (90%) → proporcional à sanidade 
da primeira época de corte. 
Produção de grãos 
Sorgo 
Tanino 
 Embora o tanino presente nos grãos de sorgo atue como 
proteção química a patógenos e predadores, sua presença 
interfere negativamente quando utilizado para a alimentação 
animal, pois forma complexos responsáveis por problemas 
de digestão e palatibilidade dos animais, quando associados 
a proteínas. 
 
http://www.casadasemente.net/produtos/sgrd/791432.jpg 
Interatividade 
A produção de sorgo se mostra uma boa opção como 
forrageira, tendo uma boa relação de custo / benefício. 
Uma característica do sorgo é: 
a) Suas folhas possuem baixa quantidade de estômatos. 
b) Alta taxa de fecundação cruzada. 
c) Baixa capacidade de rebrota. 
d) Baixa capacidade de suportar estresses ambientais. 
e) Uma planta de dias curtos, que floresce em noites longas. 
 
 
Produção de grãos 
Soja 
Soja em números (safra 2014/2015) 
 Soja no mundo: 
 produção: 317,253 milhões de toneladas; 
 área plantada: 118,135 milhões de hectares. 
Fonte: USDA. 
 Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão): 
 produção: 108,014 milhões de toneladas; 
 área plantada: 33,614 milhões de hectares; 
 produtividade: 3.213 kg/ha. 
Fonte: USDA. 
 
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos 
Produção de grãos 
Soja 
 Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial do grão): 
 produção: 95,070 milhões de toneladas; 
 área plantada: 31,573 milhões de hectares; 
 produtividade: 3.011 kg/ha. 
Fonte: Conab. 
 https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos 
Produção de grãos 
Soja 
 Consumo interno de grãos (Conab): 
39,936 milhões de toneladas. 
 Exportação de grãos (Agrostat): 
45,7 milhões de toneladas – U$ 23,3 bilhões. 
 Exportação de farelo (Agrostat): 
13,7 milhões de toneladas – U$ 7,0 bilhões. 
 Exportação de óleo (Agrostat): 
1,3 milhão de toneladas – U$ 1,1 bilhão. 
 Total exportado (Agrostat): U$ 31,4 bilhões. 
 
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-
economicos 
Produção de grãos 
Soja 
 No cultivo, o Brasil é considerado o segundo maior produtor 
de soja mundial, com uma produção que, na safra de 
2012/2013, ocupou uma área de mais de 27 milhões de 
hectares e produziu cerca de 81 milhões de toneladas, 
apresentando produtividade média de quase 3 kg/há 
(2,938 kg/ha), perdendo apenas para os Estados Unidos. 
http://seednews.inf.br/
_html/uploads/conteu
dos/gd_174geri.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu 
nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área 
plantada em grãos do país. 
 O aumento da produtividade está associado aos avanços 
tecnológicos, ao manejo e à eficiência dos produtores. 
 O grão é componente essencial na fabricação de rações 
animais e, com uso crescente na alimentação humana, 
encontra-se em franco crescimento. 
http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/soja 
Produção de grãos 
Soja 
 A implementação e a expansão da cultura da soja no Brasil 
geraram uma revolução tecnológica aliada a uma revolução 
socioeconômica, podendo ser comparada ao ocorrido durante 
a implantação do cultivo da cana-de-açúcar, na época do 
Brasil Colônia e do café (durante o Brasil Império / República), 
culturas que dominaram o comércio de exportações do país 
em épocas diferentes. 
http://www.hojerondonia.com/wp-content/uploads/2013/07/COLHETA-DE-SOJA.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 As exportações brasileiras fecharam o ano de 2014 com alta 
de 7% em relação ao ano anterior (aproximadamente 45,7 
milhões de toneladas), valor exportado acima de 23 bilhões 
de dólares. 
http://motomco.com.br/noticias/wp-content/uploads/2015/04/comeca-o 
-periodo-de-colheita-da-soja-em-mato-grosso.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 Aliado ao consumo de carne suína e de frango, que 
permanece em alta, esses animais têm como base de 
alimentação rações à base de farelo de soja, o que 
corrobora para o grande consumo desse cultivar. 
http://br.monografias.com/trabalhos906/perspectivas-da-
agroecologia/Image8147.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 Trabalhos realizados pela Embrapa Soja sobre manejo de 
solos e rotacionamento de culturas resultaram em alteração 
total no processo de semeadura convencional, e isso trouxe 
reflexos positivos na sustentabilidade dos sistemas 
produtivos. 
http://www.piauibrasil.com/site/wp-
content/uploads/2012/09/soja.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 O avanço dessa cultura nas regiões mais tropicais do Brasil, 
com parcerias, associando-se a produtores de sementes, por 
meio do programa de melhoramento genético, aumentam a 
capacidade de desenvolvimento de novas cultivares de soja. 
Essas cultivares respondem por mais de 50% do mercado 
brasileiro de sementes de soja. 
http://an6.com.br/images/Agronegocio/gros.jpg 
Produção de grãos 
Soja 
 Em relação à água, esta constitui aproximadamente 
90% do peso da planta. 
 Atua em praticamente todos os processos fisiológicos 
e bioquímicos. 
 A água desempenha a função de solvente, por meio 
do qual gases, minerais e outros solutos entram nas 
células e movem-se pela planta. 
 Ela tem ainda um papel importante na manutenção 
e distribuição do calor. 
 A necessidade total de água na cultura da soja, para 
obtenção do máximo rendimento, varia entre 450 a 800 
m/ciclo, dependendo das condições climáticas, do 
manejo da cultura e da duração do ciclo. 
Produção de grãos 
Soja 
 A soja melhor se adapta a temperaturas do ar entre 
20 e 30°C; a temperatura ideal para seu crescimento 
e desenvolvimento está em torno de 30°C. 
 O crescimento vegetativo da soja é pequeno ou nulo 
a temperaturas menores ou iguais a 10°C. 
 Temperaturas acima de 40°C têm efeito adverso na taxa de 
crescimento e provocam distúrbios na floração, diminuindo 
a capacidade de retenção de vagens. 
http://www.ove
rseasagro.com
/wpcontent/upl
oads/2013/03/0
33-580x333.jpg 
Interatividade 
No cultivo de soja mundial, o Brasil é considerado: 
a) o primeiro maior produtor. 
b) o segundo maior produtor. 
c) o terceiro maior produtor. 
d) o mais eficiente produtor. 
e) o que possui o maior custo de produção. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Slide Number 2
	Cunicultura � Introdução 
	Cunicultura�Introdução 
	Cunicultura�Introdução 
	Cunicultura�Introdução 
	Cunicultura�Manejo 
	Cunicultura�Manejo 
	Cunicultura�Manejo 
	Interatividade 
	Resposta
	Produção de grãos 
	Produção de grãos �Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produçãode grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Produção de grãos�Milho 
	Interatividade
	Resposta
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Produção de grãos�Sorgo 
	Interatividade
	Resposta
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Produção de grãos�Soja
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 57