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Artigo LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO: 
Vertentes essenciais para a gestão de recursos humanos
JANUÁRIA – MG
2015
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO: 
Vertentes essenciais para a gestão de recursos humanos
Artigo científico apresentado à Universidade de Candido Mendes – UCAM, com requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas. 
JANUÁRIA – MG
2015
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO: 
Vertentes essenciais para a gestão de recursos humanos
RESUMO
O presente estudo tem por finalidade abordar a importância da liderança e da motivação no contexto dos recursos humanos de qualquer organização. O tema foi escolhido diante da relevância que o mesmo tem para a funcionalidade das equipes e mantendo-as unidas e estruturadas diante de situações diversas. Será abordado o papel do líder como motivador e peça fundamental para o sucesso organizacional, bem como o contexto motivacional como alicerce para que se alcance os objetos organizacionais. Atualmente o papel do líder é altamente discutido nos meios sociais, pois a evolução sócio tecnológica exige que o gerenciamento das equipes tenha uma liderança pautada na equidade e na valorização do ser humano e suas capacidades. Com habilidades específicas o líder deve ter discernimento para motivar sua equipe de forma que a mesma desenvolva satisfatoriamente todas as metas propostas. Neste contexto do caráter motivacional percebemos que o mesmo deve ser um processo contínuo para que cada indivíduo empregue seus esforços sempre com o objetivo da satisfação de ambos os lados no alcance das metas propostas.
Palavras-chave: Liderança; Motivação; Organização.
Introdução
Vivemos atualmente em um mundo repleto de mudanças consideráveis em nossa sociedade, sendo o fator principal de tais mudanças de paradigmas a globalização que alicerça uma evolução notória e passível de reestruturação em vários setores de serviços. Um dos setores que se destacam nesse contexto é o administrativo. Partindo deste princípio o presente trabalho enfatiza a importância de uma liderança bem sucedida e da temática motivacional que permeia a relação líder/equipe. Diante do exposto abordaremos a importância e a influência que o líder pode exercer sobre uma equipe bem motivada, as estratégias possíveis bem como recursos utilizados.
Ser líder é agregar capacidades específicas que inclui manter a equipe de uma organização sempre motivada, atenta e disposta. O papel do líder é muito discutido atualmente tendo em vista sua relevância para as organizações. Dessa forma, destacaremos aqui a liderança atrelada à motivação e o gerenciamento das equipes trazendo à tona as principais concepções de liderança e as habilidades a serem desenvolvidas por um bom líder. De cunho bibliográfico o presente estudo se embasará em autores como: Chiavenato (2002/2006), Hunter(2004), Maximiano (2006), Mota (1997) dentre outros.
Este estudo terá como foco principal será a habilidade dos gestores e como os mesmos podem motivar sua equipe tendo em vista as peculiaridades comportamentais no contexto das dificuldades e ainda das interações relacionais, sempre em prol da satisfação na realização do trabalho, de um clima propício para a convivência pacífica e organizada através da ações motivadoras.
O interesse pelo tema deu-se pelo fato da observação das relações em um ambiente organizacional tendo em vista a relação líder/equipe e ainda a importância do tema para a administração como um todo. Portanto pode-se destacar como objetivo geral deste estudo a identificação do perfil do líder e de que forma este perfil pode facilitar ou dificultar a interação dentro de uma organização.
Liderança: A arte de gerir pessoas 
A arte de liderar tem-se revelado motivo de questionamentos no tocante ao poder que a mesma exerce diante das equipes. A gestão de pessoas abrange uma abordagem acerca da estrutura organizacional e o tipo de pessoas que são lideradas e ainda os tipos de liderança que são aplicadas á determinada equipe. 
De acordo com Hunter (2004):
Líder, chefe, comandante, autoridade, são algumas das primeiras palavras que nos ocorrem quando pensamos em liderança. É comum, também, sermos tentados a entender que liderar é tarefa aquelas pessoas com QI elevado, mais autoconfiantes ou bastante ambiciosas, ou ainda aquelas que têm sutis habilidades sociais. Contudo, observa-se que atualmente o conceito de liderança é colocado da seguinte forma: “Liderança representa a sua capacidade de influenciar pessoas a agir”. (HUNTER, 2004, p.105).
O líder tem o poder dentro da organização de influenciar as pessoas e isso é notório, portanto para ser um líder é preciso que se desenvolva uma visão além dos demais onde se perceba que o que culminará em cada atitude tomada: o sucesso ou fracasso. É essencial que o líder tenha um diferencial em relação aos outros membros da equipe com uma noção mais ampliada de estratégia e possíveis resultados positivos.
 A organização sob o ponto de vista das ciências comportamentais – representa um sistema de comportamento de todos os participantes, todas as relações formais e informais; 2. A organização no sentido de empresa – seria um empreendimento moldado para atingir um objetivo; 3. A organização como função administrativa – representa a organização como parte do processo administrativo. É o agrupamento de atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa e a atribuição de cada agrupamento a um executivo com devida autoridade para atingir tais atividades. A Organização requer, pois o estabelecimento de ralações de autoridade com disposições para a coordenação entre as mesmas, tanto vertical como horizontalmente, na estrutura da empresa.( CHIAVENATO 2002, p.264)
Quando falamos em influência corroboramos como o pensamento de Chiavenato (1997), no sentido de que a mesma pode acontecer de maneira formal ou informal. A influencia formal é realizada pelo líder de fato que ocupa cargo definido para isso enquanto que a influencia informal é definida como aquela que exerce a liderança no grupo mas sem o cargo formal para isso, esses são os líderes natos. 
Dentro do contexto da liderança podemos destacar o fator emocional que é de extrema importância nesse caso. A segurança emocional é uma característica destacável de um líder. São inúmeros os problemas tratados no dia a dia de uma organização, afinal trata-se com seres humanos passíveis de inúmeras emoções e problemas que podem ser levados para o ambiente de trabalho. 
O líder deve e pode influenciar sem manipulação e sem autoridade. Aprendendo sempre a perceber, relacionar-se, inovar, priorizar e agir de maneira que leve em consideração a valência emocional, em vez de depender somente da lógica, do intelecto ou do pensamento concreto. Assim, o líder faz história; a sua biografia torna-se não apenas a sua biologia, mas a sua existência torna-se marcante na vida das pessoas. É o líder formador de valores, guia e receptor da inteligência emocional. Sabe que é observado, mesmo de longe, notado nos mínimos detalhes do seu discurso, gestos, sentidos e comportamentos diários que são percebidos, interpretados e lembrados por quase todos com quem se relaciona. É o líder que erradia um tipo especial de sentimento que combina o espírito aprendiz com a inteligência emocional. Faz algo com que os outros sintam e reajam. E no dia-a-dia exerce o poder de construir a sua história (LAMPOGLIA, 2008).
Através da inteligência emocional o líder destaca-se pela eficácia de suas atitudes, demonstrando confiança a seus liderados e tomando atitudes essenciais para o sucesso de seu trabalho como: paciência, habilidade para ouvir, compreensão dentre outras.
Não pode-se deixar de citar uma questão que passa despercebida a muitos, trata-se da motivação do próprio líder. Para que um líder desenvolva seu trabalho com sucessoo mesmo necessita estar em constante aprimoramento, afinal não seria possível desenvolver suas tarefas sem que o mesmo tivesse a capacidade de se perceber como ser humano e profissional identificando suas habilidades e pontos fracos. Esse auto conhecimento ( motivação) pode acontecer através de capacitações, cursos e programas direcionados para formação do líder.
Lampoglia (2008), nos revela ainda dez fontes do poder pessoal que um líder deve desenvolver:
Equilíbrio: Aptidão onde o líder sabe onde está pisando.
Paixão: Aptidão que estimula a avançar, essa força que tonifica a vida.
Controle: Aptidão para manter o domínio firmemente, possibilitando lidar com ambiente e as pessoas através da autodisciplina.
Amor: Aptidão para unir as pessoas, estimulando-as para trabalhar lado a lado, incansavelmente.
Individualidade Firme: Aptidão para amar a si, isso significa defender sua singularidade pessoal.
Lealdade Inabalável: Sendo leal, somos conscientes da vida dos outros seres humanos e demonstramos ao outro o mesmo afeto que sentimos por nós.
Honestidade Consciente: Gostar da verdade.
Comunicação: Nosso elo com os outros para compreender e ser compreendido. Os grandes mestres são excelentes comunicadores.
Informação: Nosso antídoto para as incertezas. Se nos falta o poder da informação, sofremos de ignorância.
Transcendência: Fonte de poder que representa o desapego, a liberdade que é dada aos fatos e assim deixamos de temer o futuro, proporcionando fé, esperança de que a nossa vida e a dos outros tem significado. (LAMPOGLIA, 2008).
Tipos de liderança
Dentro da liderança como história existem várias formas que podem ser citadas aqui abordaremos as principais e mais destacadas no mercado organizacional. De acordo com Maximiano (2006), alguns estilos de liderança foram delineados na atualidade de acordo com padrões específicos, dentre esses destacaremos os mais comuns .
Cada perfil de liderança tem o poder de influenciar de diferentes formas não só no ambiente de trabalho mas também o comportamento dos profissionais no que concerne ás suas atividades. De forma sucinta buscaremos aqui desvelar características de alguns estilos de lideranças e sua influencia dentro do ambiente organizacional.
A principal característica da liderança autocrática é a centralização do poder de decisão como exclusividade do líder. Neste caso a equipe subordinada fica sujeita ao cumprimento estrito de ordens sem direito de opinar ou escolher. Geralmente um líder autocrático é reconhecido por ser dominador. 
Possi (2006), discorre sobre pesquisa realizada por White e Lippitt no final da década de 30 no intuito de verificar o impacto causado dos diferentes estilos de liderança em meninos de dez anos, orientados para a execução de tarefas, sobre o modelo autocrático o mesmo relata:
As crianças expostas ao LÍDER AUTOCRÁTICO demonstraram forte tensão e frustração. Além disso, a agressividade do grupo foi aumentada assustadoramente. As crianças do grupo não formaram grupos de amizade e nem tinham iniciativa para nada. Na execução das tarefas, não demonstram satisfação e o trabalho só era exercido se o líder estivesse presente junto ao grupo, quando o mesmo se ausentava as atividades cessavam e as crianças do grupo expandiam seus sentimentos reprimidos, tendo explosões de indisciplina e de agressividade.( POSSI (2006, p.4-5)
Observamos que todos os autores quando citam o modelo autocrático de liderança discorrem também sobre os resultados que esse estilo demanda ao grupo liderado ou seja maior volume de trabalho sinais de tensão, frustração e agressividade.
O estilo Liberal de liderança é alicerçado pela liberdade nas decisões sejam elas tomadas em grupo ou não o líder na verdade só participa quando solicitado, o foco principal neste caso seria o interesse do grupo. Esse contexto remete a uma atuação do líder desprovida de firmeza fazendo com que a equipe deixe a desejar com relação ao volume e á qualidade do trabalho desenvolvido além de propiciar insatisfação, agressividade, individualismo e desrespeito ao líder.
Quanto ao estilo liberal Metidieri (2011) aduz:
Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder; A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.( METIDIERI, 2011) 
 Na liderança democrática o líder atua como um mediador entre o grupo interagindo bem tanto com a equipe como individualmente. Sempre como incentivador dá valor igualitário ao trabalho e á equipe, proporcionando um ambiente onde a integração é constante e a satisfação prevalece. Neste estilo de liderança o líder sabe ouvir e respeitar a opinião da equipe ao mesmo tempo em que a orienta para a melhor tomada de decisão.
A liderança democrática tem como desvantagem, que as decisões exigem mais tempo para adotar como consulta e deliberação; também pode causar desvantagens frente a uma minoria de oposição, que deve conciliar. Mas eles têm a enorme vantagem de realização sustentada no tempo próprio consenso ( legitimação) dada pelo seu carisma, seu bom tratamento, sua capacidade para o diálogo e a admiração gerada.( METIDIERI, 2011)
De acordo com Mota (1997,26) “A capacidade que um indivíduo possui de influenciar alguém ou um grupo de pessoas significa uma força psicológica, onde um age de modo a modificar o comportamento de outro de modo intencional”. Dessa forma o liderado nem percebe que está sendo liderado.
 Motivação 
A motivação está atrelada ao contexto da liderança pois consiste na concentração de esforços em função de uma meta comum definida pela organização. 
No ciclo motivacional..., a necessidade é satisfeita. À medida que o ciclo se repete, com a aprendizagem e a repetição (reforço), os comportamentos tornam-se gradativamente mais eficazes na satisfação de certas necessidades. Uma vez satisfeita, a necessidade deixa de ser motivadora de comportamento, já que não causa tensão ou desconforto.(CHIAVENATO, 2002, p. 45)
Para desvelarmos melhor acerca da teoria da motivação abordaremos algumas concepções que poderão definir de forma mais nítida a importância e a ligação entre liderança e motivação.
De acordo com Chiavenato (2002), a motivação consiste na busca por uma determinada meta, por um objetivo específico sendo que dessa maneira pode-se se acrescer a esse esforço características de persistência, intensidade, e direção em prol da conquista dos objetivos. O autor afirma ainda que o ciclo motivacional se dá diante de uma reação que varia de pessoa para pessoa.
Existem teorias de motivação que explicam os vários tipos de motivação que existem e quais ações imprimem sobre o indivíduo levando em conta a subjetividade de cada um. 
A palavra motivação (derivada do latim motivus, movere, que significa mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. O comportamento humano sempre é motivado.[...]Motivação para o trabalho é uma expressão que indica um estado psicológico de disposição ou vontade de perseguir um meta ou realizar uma tarefa. Dizer que uma pessoa está motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável ou positiva para realizar o trabalho (MAXIMIANO, 2004, p. 347)
No modelo motivacional de comportamento é levado em conta três hipóteses: a motivação com base do comportamento humano; o comportamento sempre voltado para a concretização de algum objetivo; o comportamento pode sofrer mudanças oriundas de conflitos ou ansiedade. Esta teoria tem por prerrogativa que os indivíduos são influenciadospela reação de causa e efeito.
A Teoria das Expectativas explica as peculiaridades individuais como fator que influencia as pessoas motivadas levando em conta três aspectos: o desempenho que se alcança é proporcional ao esforço que se faz; 
o esforço que se faz é proporcional ao valor que se dá à recompensa; 
se a recompensa for atraente, a motivação para fazer o esforço será grande; 
Tal teoria atribui á recompensa o principal objetivo do individuo.
A Teoria Comportamental ou behaviorismo é caracterizada 
pela ênfase dada ás pessoas dentro do ambiente organizacional, visualizando a recompensa abem como a punição como conseqüência de determinado condenável socialmente. Por ser uma teoria que busca numa primeira instância estudar o comportamento dos animais adota o conceito de programação de estímulos em função de evitar a extinção da motivação.
A Teoria da Equidade denominada ainda teoria do equilíbrio reforço o pensamento de recompensa versus esforço de forma igualitária sem distinção. Um ponto a ser discutido nesta teoria é o fato de que em determinadas situações os indivíduos estão expostos a contextos comparativos que podem gerar conflitos.
 A Teoria das Necessidades  de Maslow (1908-1970), configura-se pelas necessidades humanas sendo que são distribuídas hierarquicamente quando as inferiores são satisfeitas passa-se adiante para satisfazer as demais. Essa é uma maneira simplória de definir a teoria de Maslow, mas que a define de forma objetiva.
De acordo com Maslow a necessidades humanas são: 
 
1. Fisiológicas: incluem fome, sede, abrigo sexo e outras necessidades corporais.
2. Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais.
3. Sociais: Incluem afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo.
4. Estima: Inclui fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e fatores 
externos de estima, como status, reconhecimento e atenção.
5. Auto-realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que a pessoa é capaz de ser; inclui crescimento, auto desenvolvimento e alcance do próprio potencia. (DEMUTTI,. FERREIRA, GIMENEZ, 2010 p. 12)
 ATeoria ERG, ou em português ERC, originou-se com os estudos Clayton Alderfer. é uma teoria considerada uma revisão da Teoria das Necessidades de Maslow. Esta surgiu em 1969 num artigo de psicologia. Nesta teoria Alderfer resumiu a teoria de Necessidades de Maslow. Apresentando as cinco necessidades humanas de Maslow em apenas três categorias: Existência, Relação e Crescimento.
Necessidades de Existência: incluem todos os desejos materiais e fisiológicos (ex. comida, água, ar, segurança, sexo, etc.). Corresponde aos primeiros dois níveis de Maslow;Necessidades de Relação: referem-se à motivação que as pessoas têm para manter relações interpessoais (envolvimento com família, amigos, colegas de trabalho e patrões). Esta categoria tem as mesmas características das necessidades sociais de Maslow (terceiro e quarto níveis da pirâmide de Maslow);Necessidades de Crescimento: refere-se ao desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal, às necessidades de estima e auto-realização (desejo de ser criativo, produtivo e completar tarefas importantes). Corresponde ao quinto nível (topo da pirâmide) de Maslow. (DEMUTTI,. FERREIRA, GIMENEZ, 2010 p. 22)
 
De uma maneira geral a motivação no ambiente organizacional é fundamental para o bom andamento da equipe e por conseguinte para o trabalho do líder. Uma equipe motivada realiza suas tarefas de maneira prazerosa e eficiente em contrapartida uma equipe onde a motivação não é trabalhada trabalha sem estímulo com um determinado tecnicismo que não contribui para o volume e a qualidade do trabalho.
 CONCLUSÃO
De acordo com o presente estudo percebemos que liderança e motivação estão unidas por força da necessidade de sucesso de uma organização. 
É necessário que a empresa tenha discernimento para escolher o líder adequado para atender os objetivos da organização tendo em vista que é o posicionamento do líder que guiará o desempenho da equipe. Líder motivado, capacitado, disponível é sinônimo de equipe motivada e passível de resultados satisfatórios.
Dentro deste contexto verificamos que são muitas as teorias e concepções acerca do assunto o que renderia um estudo bem maior e pormenorizado, entretanto entendemos também que este estudo contribui de forma direta para quem deseja adentrar neste assunto de forma a conhecer dois fatores preponderantes para o sucesso de uma organização.
REFERENCIAS
CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
______________ Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
FARIA, Caroline. Tipos de Liderança. Disponível em http://www.infoescola.com/administracao_/tipos-de-lideranca/publi09.php acesso em 08/03/2015
HUNTER, James C. O Monge e o executivo: Uma história sobre a essência da Liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. 
LAMPOGLIA,  Marco Antonio. O valor da inteligência emocional do líder nas organizações. Disponível em http://www.activetreinamento.com.br/publi08.php acesso em 10/04/2015.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2004.
METIDIERI, Guilherme. Estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal
publi 2011, disponível em: http://www.administradores.com.br/ acesso em 10/05/2015
MOTTA, Paulo Roberto. A ciência e a arte de ser dirigente. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1997
POSSI, Marcus. Gerenciamento projetos guia do profissional: aspectos humanos e interpessoais. Volume 2. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.
DEMUTTI, Carolina Medeiros. FERREIRA Andre. GIMENEZ , Paulo Eduardo Oliveira. A Influência do Nível Educacional Sobre a sua Percepção no Ambiente de Trabalho. Disponível em http://www.ead.fea.usp.br Publi. 2010 acesso em 05/05/2015.

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