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A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 1 MUDANÇAS RECENTES NA LEGISLAÇÃO E SEUS IMPACTOS SOBRE O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS MÓDULOS 11 a 17 INSTRUTOR: Eng. Rubem Penteado de Melo, MSc rubem@transtech.com.br 41 3033-8700 2010 11. Cuidados com a suspensão 11. Cuidados com a suspensão pneumpneumáática e eixos direcionais de tica e eixos direcionais de semisemi--reboques.reboques. Vantagens (eixo auto-direcional c/ suspensão pneumática): - Mais “amigável” com o pavimento e a carga. Menor danos em cargas sensíveis; - Maior PBT do conjunto (maior capacidade de carga líquida); - Melhor estabilidade ao tombamento ; - A viga de eixo atua como “barra de torção” ou “barra estabilizadora”. 11. Cuidados com a suspensão 11. Cuidados com a suspensão pneumpneumáática e eixos direcionais de tica e eixos direcionais de semisemi--reboques.reboques. Desvantagens: - Rigidez Direcional x Demanda de atrito + Arraste de pneus; - Custos elevados de manutenção; - Eixo próximo de sua capacidade técnica; - Ângulo de manobra limitado. Problema da Res. 184 (corrigido pela 210): Eixo auto-direcional ou levantar o 1o eixo (condição carregado) para evitar o arraste dos pneus!! A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 2 Rigidez Direcional x Arraste de pneus: desgaste dos “ombros” dos pneus Cuidados nas manobras curtas (raio pequeno) – Pátio, alças, etc. 1. O eixo é móvel, mas tem ângulo de giro limitado. Quando “enforca” – deixe de ser direcional e tende a empurrar (ou girar) a tração do cavalo Cuidados adicionais com os eixos direcionais (com varão) 1. O movimento de giro é imposto pelo movimento da 5ª-roda; 2. Mas há transmissão no sentido contrário (qdo o eixo passa numa cabeceira de ponte, por exemplo, o cavalo “sente” também); 3. 5ª-Roda não “projetada” para receber esses esforços adicionais; 4. Manutenção rigorosa para o bom funcionamento. A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 3 11. Cuidados com a suspensão 11. Cuidados com a suspensão pneumpneumáática e eixos direcionais de tica e eixos direcionais de semisemi--reboques.reboques. RECOMENDAÇÕES - Evitar levantador (suspensor) em 2 eixos (aumenta muito a instabilidade!); - Sistema que trave o eixo auto-direcional em alta velocidade (qdo traseiro); - ManutenManutençção preventiva rigorosa;ão preventiva rigorosa; - Válvula sensora de carga; - Sistema que impeça o levantamento do 1º eixo na condição carregado; - Freios ABS; - Maior PBT do veículo (29 ton.); - Dificuldade de manobras curtas / volante pesado / consumo pneus dianteiros. - Não há distribuição de carga. Quando sob em lombada, sobrecarrega um dos eixos; - Motorista reclama da rigidez da suspensão (no direcional) quando vazio; - No auto-direcional (susp. pneumática) – precisa levantar o eixo em movimentos à ré. 2º Eixo direcional dianteiro em caminhões: vantagens e desvantagens A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 4 12. Vantagens e desvantagens 12. Vantagens e desvantagens ttéécnicas do cnicas do bitrembitrem Vantagens Técnicas: - Boa manobrabilidade; - Menor consumo de pneus (tandem duplo é melhor que o tandem triplo – menor arraste lateral dos pneus nas manobras); - Boa estabilidade; - Baixo custo de manutenção 12. Vantagens e desvantagens 12. Vantagens e desvantagens ttéécnicas do cnicas do bitrembitrem 12. Vantagens e desvantagens 12. Vantagens e desvantagens ttéécnicas do cnicas do bitrembitrem Desvantagens: - Amplificação traseira em velocidades mais altas (tombamento prematuro da 2ª carreta); - Cuidados especiais na condução (rotatórias, retornos, curvas fechadas, etc.); - Cuidados especiais com a manutenção do pino-rei da 2ª carreta. A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 5 06/06/2008 Vai a 6 total de mortos em acidente em Bandeirante-MS “Segundo a PRF, o caminhão ficou desgovernado quando o pino que prendia a carroceria do veículo bitrem se soltou”. Cuidado redobrado com o Cuidado redobrado com o 22ºº PinoPino A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 6 Bitrem dianteiro: Grande variavariaçção de Rigidez ão de Rigidez TorsionalTorsional na região traseira (tanques) A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 7 13. Vantagens e desvantagens 13. Vantagens e desvantagens ttéécnicas da carreta cnicas da carreta ““vanderlvanderlééiaia”” (eixos distanciados)(eixos distanciados) Desvantagens: - Desgaste acentuado dos pneus; - Custos elevados de manutenção – especialmente da suspensão; - Cargas elevadas no chassi, quando suspende o eixo com carreta carregada; - Cargas laterais elevadas nas rodas, devido ao arraste; - Manobra complicada; - Depende do motorista levantar o eixo no pátio para evitar danos nos pneus; - Não tolera estradas ruins; -Cuidado com rodas raiadas, apertos de parafusos de rodas, etc. “Segundo ele, a manutenção da vanderléia é 30% mais cara, por causa do eixo autodirecional. Binotto acredita que o futuro das carretas com eixos espaçados depende de como vai se comportar seu custo operacional ao longo do tempo. “Hoje, as vanderléias ainda são novas. Vamos ver daqui a alguns anos.” Outro que prefere bitrens é Oswaldo Vieira Caixeta Jr., da Transac, de Paulínia (SP), que transporta combustíveis. E olhe que a vanderléia é considerada um bom implemento para o segmento de tanques. “Mas os bitrens são mais seguros e de manutenção mais fácil.” A empresa de Caixeta tem 40 bitrens, 35 carretas convencionais e 15 vanderléias.” (revista Carga Pesada – 141) 14. Vantagens e desvantagens 14. Vantagens e desvantagens ttéécnicas do cnicas do bitrenzãobitrenzão Vantagens: - Maior PBT; - Boa estabilidade (amplificação traseira reduzida); Desvantagens: - Necessidade de AET (restrições); - Comprimento dificulta manobras; - Tempos de travessia e transposição de vias; - Tempo de Resposta do freio (últimos eixos demoram para acionar) 15. Vantagens e desvantagens 15. Vantagens e desvantagens ttéécnicas do cnicas do rodotremrodotrem Vantagens: - Maior PBT; - Tandem Duplo –menor consumo de pneus Desvantagens: - Necessidade de AET (restrições); - Instabilidade (maior amplificação traseira) - Dolly intermediário (4 veículos) -Comprimento dificulta manobras; - Tempos de travessia e transposição de vias; - Tempo de Resposta do freio (últimos eixos demoram para acionar) bitrem Rodotrem (25m) A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 8 16. A polêmica do 6x2 versus 6x416. A polêmica do 6x2 versus 6x4 Vantagens do 6x2: - Menor custo de aquisição; - Menor tara; - Menor consumo de pneus (permite levantar terceiro eixo qdo vazio); Desvantagens do 6x2: - Tração reduzida; - Freio motor – atuando em um eixo – eficiência menor; - Diferença de carga entre os eixos – normalmente a tração leva um pouco mais de carga que o 3º-eixo; - Desgaste acelerado do pavimento. Vantagens do 6x4: - SEGURANÇA: freio motor nos 2 eixos traseiro; - Maior tração em aclives acentuados; - Menor desgaste do pavimento. Desvantagens do 6x4: - Custo de aquisição maior; - Tara um pouco maior. Resoluções do Contran 157/2004 e 223/2007 - Os extintores devem exibir o selo do INMETRO; - Os extintores devem ser carregados com pó ABC ou outro agente que apague as três classes de fogo; - O conceito de carga (peso) deixa de existir. É substituído por capacidade extintora, e deve ser solicitado ao fornecedor dessa forma Capacidade extintora é o tipo e tamanho do fogo que o extintor pode apagar, conforme ensaios descritos na ABNT NBR 9443 (Ensaio de fogo em engradado de madeira), ABNT NBR 9444 (Ensaio de fogo em líquido inflamável) e ABNT NBR 12992 (Ensaio de condutividadeelétrica). O tipo de fogo é caracterizado pela classe (A, B e C) e o tamanho, pelo grau (numérico, correspondente às dimensões e volume dos corpos utilizados nos respectivos ensaios). A especificação para ônibus é: 2-A : 20-B:C e Micro-ônibus: 2-A :10-B:C Ou seja: OBRIGATÓRIO TIPO ABC (revogadas as Res. 560/80 - um extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás carbônico, de 4 (quatro) kg, e 743/89) 17. Extintores de Incêndio: o que 17. Extintores de Incêndio: o que mudou com as Res. 157/2004 e mudou com as Res. 157/2004 e 223/2007223/2007 Resoluções do Contran 157/2004 e 223/2007 ANEXO Tabela 1 – Extintores com carga de pó BC fabricados até trinta e um de dezembro de 2004 Item Aplicação Capacidade extintora mínima 1 Automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes, caminhão, caminhão trator e triciclo automotor de cabine fechada 5-B:C 2 Microônibus 10-B:C 3 Ônibus, veículos de transporte inflamável líquido ou gasoso 20-B:C 4 Reboques e semi-reboques com capacidade de carga útil maior que 6 toneladas 5-B:C Tabela 2 – Extintores com carga de pó ABC fabricados a partir de primeiro de janeiro de 2005 Item Aplicação Capacidade extintora mínima 1 Automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes, caminhão, caminhão trator e triciclo automotor de cabine fechada 1-A :5-B:C 2 Micro-ônibus 2-A :10-B:C 3 Ônibus, veículos de transporte inflamável líquido ou gasoso 2-A : 20-B:C 4 Reboques e semi-reboques com capacidade de carga útil maior que 6 toneladas 1-A : 5-B:C A LEGISLAÇÃO E OS IMPACTOS NO TRC Módulo 2 9 - Obs.: Como exemplo: um 2-A:20-B:C, tem a especificação antiga de 4kg. Mas existem outros fabricantes com pesos diferentes com a mesma "Capacidade Extintora" Mas não dá para garantir que todo 4kg é 2-A : 20-B:C . Tem que pedir pela Capacidade Extintora. Quanto as Classes: A: Fogo em materiais sólidos que deixam resíduos (por exemplo: madeira, papel, tecido e borracha). Equipamento destinado a combater fogo classe A, com grau de capacidade extintora mínima 1-A ou 2-A B: Fogo em líquidos, gases e graxas, combustíveis ou inflamáveis. Equipamento destinado a combater fogo classe B, com grau de capacidade extintora mínima 5-B, 10-B ou 20-B C: Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados. Equipamento destinado a combater fogo classe C, cujo agente de extinção do fogo tenha condutividade elétrica desprezível