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RESENHA DE FILOFOFIA

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Resenha sobre a escola nova
Primeiramente no capítulo 14 são analisados três aspectos importantes para o conhecimento de nós como futuros pedagogos: a Escola tradicional, a Escola Nova, e a tecnicista. Na Escola tradicional, pelos costumes arraigados de encarar a educação como mera transmissão de conhecimento e voltado para o passado, essa escola tinha que transmitir a maior quantidade possível do conhecimento acumulando, valorizando um ensino intelectualista e livresco, e à medida que a sociedade se industrializava, era exigido reformas na educação que expressaram diversas teorias pedagógicas e inúmeras experiências escolares efetivas. Nisso, entra a Escola Nova que surgiu para impor novos caminhos á educação e aplicou métodos mais condizentes com a criança. Quanto à tendência tecnicista, ela foi um meio de fazer os professores se tornarem técnicos de produção de aula, fazendo com que a educação em sala de aula fosse avançada na tecnologia, como a utilização de filmes, slides, máquinas de ensinar, computadores, etc., apesar de essa tendência fazer com que a pedagogia perdesse sua dimensão fundamentadora de ser parceira da prática educativa e distanciando o professor e o aluno, tanto é que no capítulo 15, vemos as críticas à escola, principalmente a tendência tecnicista que recebeu uma das críticas dos teóricos e das pedagogias progressistas, e outras críticas também à escola tradicional, por causa da denúncia do seu caráter autoritário e por essa escola ser muito hierarquizada, magistrocêntrica, e ter muitas regras, ela é identificada de modo como “escola quartel”, assim neste capítulo mostra que muitos pedagogos procuram enfatizar que não é assim que deve ser, pois a educação para eles deve ser realizada em liberdade para a liberdade. E para finalizar, no ultimo capítulo, 16 que aborda sobre as teorias históricas sociais do no qual explica o reconhecimento do ser humano com a cultura e a história de sua sociedade, na sua relação com os outros, pois a educação do aluno que dependem da realidade histórico-social em que é inserido. Então são faladas nesse capítulo as teorias socialistas, progressistas, dando continuidade do capítulo anterior em relação à “crítica” da pedagogia como histórico-crítica, vendo também o poder da educação em desenvolver procedimentos que enfrentem as dificuldades vividas na escola. 
Ao decorrer da leitura destes capítulos percebemos que desde o princípio na Escola Tradicional, a relação entre professor e aluno sempre foi essencial, mas com as mudanças e transformações, a educação exigia reformas radicais que se expressaram nas teorias pedagógicas de filósofos, o que já podemos notar comparando a relação entre o professor e o aluno na Escola Tradicional, com as características da Escola Nova, que é totalmente diferente da Tradicional, pois na Escola Nova, a criança já não é mais considerada um “adulto em maniatura”, a criança não é mais considerada “inacabada”, ou “um adulto incompleto”, o que é totalmente ao contrário na Escola Tradicional. 
Em relação às críticas, durante a leitura pude ver que por mais que essas críticas à escola venham serem ruins ou boas à escola, elas sempre ajudam a reconhecermos as falhas dentro da sala para que possamos enxergar os erros e “concertá-las” na área da pedagogia, o importante é “não jogar a criança com a água do banho”, assim como fez Illich com sua proposta de descolarização, e reconhecermos com prudência que as crianças precisam de nosso cuidado. 
Tendo em vista os aspectos observados, pode-se concluir que certas dificuldades em desenvolver procedimentos da aprendizagem, as críticas à escola e as mudanças e transformações ainda são vividas nos dias atuais, pois nos tempos de crise de instituição escolar, ela terá que mudar para não morrer, portanto, haverá mudanças assim como ocorreu na Escola Tradicional, e logo em seguida com o surgimento da Escola Nova, o escola novismo, etc. Na área do conhecimento científico sobre o fenômeno da aprendizagem e o esforço de formação do educando, é um desafio para os pedagogos passar por tudo isso antes de se tornar um ser com conhecimento eficaz para dar aula. Então, o educando apropriado do conhecimento ajuda a construir a sua emancipação política econômica para modificar a sociedade.

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