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Contrato de Prestação de Serviço

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Contrato de Prestação de Serviço
O contrato de prestação de serviço é aquele em que uma das partes (prestador), se obriga com outra (tomador), a fornecer a prestação de uma atividade , mediante remuneração de acordo com o artigo 594 do Código Civil “ Toda espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial , pode ser contratada mediante retribuição”.Orlando Gomes trás um significado mais específico para os contratos de prestação de serviço: 
“O contrato de prestação de serviços regulado tipicamente no Código Civil de 2002 é todo aquele que tenha por objeto a prestação de um serviço (em sentido amplo) e não esteja sujeito às leis trabalhistas ou a lei especial”.
	Com base nessas características podemos reconhecer exemplos de contratos de prestação de serviços, sendo eles o Trabalho autônomo (profissionais liberais e representantes comerciais), o Trabalho eventual ( realizado quando necessário, ex.: jardineiros), e A terceirização de serviços ( trabalho realizado pelas pessoas prestadoras de serviços a terceiros, ex.: segurança).
	Seja qual for a natureza do serviço, desde que lícito, pode ser objeto de contrato, não é feita distinção entre o trabalho braçal ou intelectual, de acordo com GONÇALVES, 2008.
	Maria Helena Diniz (2007, p.288) enumera e explica as características do contrato de prestação de serviços:
A bilateralidade: pois gera obrigação para ambos os contraentes, ou seja, o prestador se obriga a realizar determinada atividade, em troca da retribuição, enquanto o tomador se obriga a pagar o que foi pactuado, em retorno da conduta efetivada.
A onerosidade: pois se origina vantagens para os contraentes, mediante contraprestações recíprocas.
É individual: quanto à pessoa do contratante e, em regra, personalíssimo. Assim verifica-se que o prestador de serviço só poderá se fazer substituir por outrem , se houver anuência do tomador.
Consensualidade: porque se aperfeiçoa com o simples acordo de vontade das partes, independente de qualquer materialidade externa.
Quanto ao tempo: o contrato de prestação de serviço poderá ser instantâneo (de execução imediata), ou de duração ( determinada ou indeterminada) ; caso seja o contrato avençado na modalidade de duração determinada, há uma limitação temporal máxima de quatro anos, no termos do artigo 598 do Código Civil.
É considerado como um contrato de atividade, pela sua função econômica.
É um contrato principal e definitivo, uma vez que independe de outra avença, nem é preparatório de nenhum outro negócio jurídico.
Quanto à forma: requer sempre o a emissão de vontade das partes, e é considerado não solene, por poder ser verbal ou escrito. Portanto é um contrato de forma livre.
	Maria Helena Diniz relata um pouco relação ao objeto do contrato de prestação de serviço:
Define-se o objeto do contrato de prestação de serviço como uma obrigação de fazer, que deverá ser obrigatoriamente lícita, não proibida por lei e pelos bons costumes, e, proveniente da energia humana aproveitada por outrem, podendo ser material ou imaterial. (DINIZ, 2007, p. 289).
	
	Ao se falar em contrato de prestação de serviço, é imprescindível falar também sobre a remuneração, que é o pagamento pelo serviço prestado. Os artigos 596 e 597 estabelecem sobre a remuneração.
Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestações.
Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.
	
	A retribuição será paga depois de prestado o serviço, se por convenção não houver de ser adiantada, ou em prestações, presume – se que seja paga de uma só vez. A remuneração é elemento essencial da prestação de serviço, sujeita à vontade das partes, que a estipulam livremente. Não se presume de forma alguma a gratuidade da prestação de serviço, vez que, se o contrato for omisso, subentende-se que os contraentes sujeitaram-se ao costume do lugar, tendo em vista a natureza do serviço e o tempo de duração da avença. Em caso de discordância recorre-se à devida ação de cobrança que fixará por arbitramento pericial o valor da remuneração devida, ou diretamente pelo juiz da causa.
A remuneração poderá ser estipulada para ser paga após a realização do serviço ou em prestações periódicas, de acordo com a vontade das partes. Essa flexibilidade possibilita a adequação da relação entre o prestador e o tomador, à natureza do serviço a ser realizado e ao tempo e às necessidades do prestador.
Quanto ao tempo de duração do contrato, o Código Civil estabelece um prazo máximo de quatro anos. Assim, passado esse período dar-se-á o fim do contrato, mesmo que a obra não tenha sido concluída, pois exceder a esse lapso de tempo seria cercear a liberdade humana. O excesso do prazo não implicará em nulidade contratual, visto que este poderá ser reduzido e ajustado ao período legal judicialmente, pelo princípio da conservação dos contratos, a pedido do interessado.
Segundo Gagliano (2008, p. 253), o contrato de prestação de serviço pode ser estipulado por duração determinada ou indeterminada.
Caso não exista prazo estipulado, nem se puder inferir da natureza do contrato ou do costume do lugar, qualquer das partes poderá resolver o contrato, mediante aviso prévio, efetivado por notificação judicial ou extrajudicial. Essa resilição unilateral constitui uma garantia para ambas as partes contratantes. No caso do prestador, para que possa conseguir outro serviço e do tomador para que possa arranjar um substituto. Caso não exista o aviso, ter-se-á indenização por perdas e danos.
A lei civil estabelece ainda que não se conta no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir, a menos que exista motivo independente de sua culpa.
Quanto ao contrato de prestação de serviço, se fala no art. 606 sobre a falta de habilitação.
Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.
	
	Este artigo trás uma noção de razoabilidade, equidade e proporcionalidade, já que o tomador obteve proveito com a atividade prestada pelo tomador. Entende – se que a ausência de habilitação pode causar prejuízos ao contratante enganado. No entanto, quando efetivamente o serviço for prestado e não for verificado transtorno efetivo ao tomador, cabe, neste caso, apurar uma juta retribuição pela obrigação de fazer prestada, desde que tenha agido de boa fé.
	Outro tópico importante sobre esse assunto são as formas de extinção do contrato de prestação de serviço. Essa extinção pode se dar (art. 607 ) :
Morte de um dos contratantes; 
Término do prazo indicado em contrato (4 anos)
Finalização do serviço;
Denúncia – aviso prévio;
Inadimplemento das obrigações;
Impossibilidade do cumprimento da obrigação;
Contrato de empreitada
	O contrato de empreitada possui origem histórica proveniente do direito romano, sob a forma da locatio conductio operis. Empreitada é o contrato em que uma das partes se obriga, sem subordinação ou dependência, a realizar certo trabalho para outra, com material próprio ou por este fornecido, mediante remuneração global ou proporcional ao trabalho executado. (Caio Mário).
	Por empreitada entende-se o contrato pelo qual uma das partes se obriga em relação à outra a realizar certa obra, mediante um preço – artigo 1207º do Código Civil Deste artigo é possível extrair três elementos cumulativos para que se possa dizer que estamos perante um contrato de empreitada. São eles: 
Os sujeitos; 
Uma obra a realizar 
E um preço a ser pago.
A doutrina divide-se em duas posições divergentes: paraos professores Antunes Varela e Menezes Leitão este conceito de empreitada não abrange a obra intelectual, enquanto que para os professores Ferrer Correia e Henrique Mesquita este tipo de obra pode integrar o conceito de empreitada (tem sido esta a posição adotada na doutrina estrangeira). 
Este contrato é típico, não formal, consensual (a sua constituição não está dependente da entrega de uma coisa, contrariamente ao que sucede nos contratos quoad constitutionem), obrigacional (gera obrigações), oneroso (ambas as partes, isto é, tanto o empreiteiro como o dono da obra suportam encargos econômicos e beneficiam de vantagens correlativas), sinalagmático (existência de obrigações recíprocas e interdependentes para ambas as partes), comutativo (a atribuição patrimonial do dono da obra e do empreiteiro apresentam-se como certas quanto à sua existência “an” ou conteúdo “quantum”) e de execução instantânea (embora seja de execução prolongada, o tempo não interfere no conteúdo e extensão da obrigação, uma vez que apenas interessa ao credor a execução da obra).
	Como já visto, este contrato gera obrigações recíprocas. Para o dono da obra, os direitos traduzem – se essencialmente na aquisição e recepção da obra, ou seja, a obtenção de um resultado. E isto, porque o dono da obra que celebra com o empreiteiro um contrato de empreitada tem em vista que , no prazo acordado, lhe entregue um obra realizada nos moldes convencionados; e na fiscalização da obra.Esse poder fiscalizador permite ao dono da obra identificar problema decorrentes da execução da obra.
	 O contrato de empreitada divide sua estrutura em:
Partes: Empreiteiro e Dono da Obra
Objeto: Tarefa, trabalho, obra.
Forma: Livre.
O contrato de empreitada é um contrato bilateral ou sinalagmático, pois envolve prestação de ambas as partes. O empreiteiro entrega a obra e o dono da obra entrega o preço. Consensual, pois se aperfeiçoa com a mera vontade das partes, sem que seja necessária a entrega da coisa. Oneroso, pois envolve um sacrifício patrimonial para ambas as partes. Não solene, pois a lei não impõe forma específica para sua execução, pode ser ajustado verbalmente.
A empreitada pode ser de lavor ou mista.
Empreitada de Lavor: nesta espécie o empreiteiro executa a obra, utilizando materiais fornecidos pelo dono da obra, ou seja, ele apenas executa o trabalho. A empreitada de lavor se apresenta como regra geral, tendo em vista que a modalidade de empreitada mista não se presume no art. 610, CC.
Empreitada Mista: constitui obrigação de dar e fazer , onde o empreiteiro assume o risco durante toda a execução da obra, tendo em vista que é responsável pelo fornecimento de material.
Com relação ao preço da obra é estabelecido no art. 619 do CC :
Art. 619. Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá direito a exigir acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas modificações no projeto, a não ser que estas resultem de instruções escritas do dono da obra.
Parágrafo único. Ainda que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra é obrigado a pagar ao empreiteiro os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, sempre presente à obra, por continuadas visitas, não podia ignorar o que se estava passando, e nunca protestou.
	O preço é fixado previamente entre as partes, não contemplando a previsão de reajustes da remuneração, salvo na exceção a luz do art. 619, CC.
	É importante falar sobre a responsabilidade do dono da obra, art. 615. São obrigações do dono da obra: pagar o preço expresso no contrato; receber a obra, verificando se as especificações e instruções foram obedecidas, entre outras características.
	O contrato de empreitada pode ser suspenso tanto pelo dono da obra, quanto pelo empreiteiro (artigos 623 e 625). Na suspensão feita pelo dono da obra, deve ser paga indenização ao empreiteiro pelos investimentos realizados na obra e do lucro que razoavelmente auferiria com seu trabalho, será ressarcido pelos lucros emergente e pelo lucro cessante. E a suspensão feita pelo empreiteiro está estabelecida no art. 625 do CC, onde são elencadas as hipóteses.
Quanto à extinção do contrato de empreitada: é habitual a extinção do contrato na entrega perfeita da obra acabada, porém existem outras fontes de extinção do contrato:
Resilição unilateral do Dono da Obra, com o pagamento da indenização ao empreiteiro.
Resilição unilateral do Empreiteiro, com o pagamento de indenização devida ao contratante, salvo quando houver justa causa, ficando isento de responsabilidade por perdas e danos;
Mútuo consentimento das partes (Distrato);
Rescisão judicial do contrato, havendo imputação de culpa a uma das partes pelo descumprimento das obrigações pactuadas;
Falência do Empreiteiro ou insolvência do Dono da Obra;
Perecimento da coisa, por força maior ou caso fortuito, aplicando-se nessa hipótese as regras concernentes ao risco.
Óbito de uma das partes: Segundo o artigo 626 do CC, a morte de uma das partes não extingue o contrato, salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.
Referências Bibliográficas
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil, São Paulo: Saraiva 2008.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, 3º volume: teoria geral das obrigações contratuais e extracontratuais. São Paulo: Saraiva 2007.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil, v. III, 12 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
Introdução
O presente trabalho tem como tema principal o contrato de prestação de serviço e o contrato de empreitada, e a forma em que eles se apresentam no direito civil. O contrato de prestação de serviço é aquele em que uma das partes (prestador), se obriga com outra (tomador), a fornecer a prestação de uma atividade, mediante remuneração de acordo com o artigo 594 do Código Civil. E o contrato de empreitada é o contrato em que uma das partes se obriga, sem subordinação ou dependência, a realizar certo trabalho para outra, com material próprio ou por este fornecido, mediante remuneração global ou proporcional ao trabalho executado.
	Ao longo do trabalho buscaremos um maior conhecimento sobre o assunto.
Conclusão
Conclui- se, portanto esse trabalho, verificando a tamanha importância desses dois tipos de contratos para a nossa sociedade. É importante deixa clara a diferença entre esses dois contratos, no contrato de prestação de serviço não se busca o fim da obra, mas sim a atividade do obreiro, já no contrato de empreitada busca - se obter uma obra perfeita e acabada, onde se destaca o caráter finalístico.
	Em regra, na prestação de serviço remunera-se com base no tempo de duração do trabalho e na empreitada o pagamento tem relação com a obra. 
	
Sumário
Introdução......................................................................................
Contrato de prestação de serviço................................................
Contrato de empreitada ...............................................................
Conclusão......................................................................................
Referências....................................................................................

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