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AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
ANA DALVA BARROS DA SILVA
FORTALEZA-CE
2019
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
Relatório exigido como parte integrante dos requisitos para conclusão da disciplina Avaliação Institucional, do curso de pedagogia da Universidade Estácio de Sá. Sobre orientação da professora: Marilia Gomes Godinho
Curso: Pedagogia
FORTALEZA
2019
INTRODUÇÃO
Os conselhos escolares consolidam espaços efetivos à formação dos alunos, pois permite o efetivo exercício da participação, essencial à formação do cidadão. Ser cidadão não se aprende sabendo o conceito de cidadania e respondendo uma questão de prova. Formar para cidadania envolve, sobretudo, o seu exercício que requer um olhar atento ao entorno, a reflexão e o questionamento sobre os aspectos e forças que compõe o mosaico social, político, econômico e cultural e, sobretudo, pela ação. Dentre as finalidades da educação torna-se fundamental resguardar o processo de democratização da escola, o qual não envolve apenas o acesso da população à educação formal, mas também a garantia de condições adequadas para a apropriação dos conhecimentos, o desenvolvimento de competências e condições para o exercício da cidadania. Dessa forma, precisamos favorecer a democratização do conhecimento, o que envolve proporcionar aos sujeitos da educação o saber e o saber-fazer críticos, que favoreçam a participação na vida social e melhoria nas condições de vida. Segundo Libâneo (1985, p. 12), a democracia da escola pública deve ser entendida como “ampliação das oportunidades educacionais, difusão dos conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática educativa escolar visando à elevação cultural e científica das camadas populares” e que, a partir disso, tais oportunidades atendam as necessidades dessas camadas relacionadas à melhoria de vida e à inserção no projeto coletivo de mudança da sociedade. Essa mudança só pode ser efetivada por uma visão ampliada do processo de formação que inclui a criação das instâncias de participação social na própria escola, como parte de seu currículo e como espaço de aprendizagem. Os conselhos escolares em suas quatro principais funções: deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora (BRASIL, 2004b) consolidam inúmeras possibilidades de atuação e exercício de habilidades fundamentais à cidadania. A partir disso, reforça-se que o conselho escolar é uma instância formativa e reafirma-se o papel da escola na formação de sujeitos cidadãos. Assim, podemos ver, que a escola assume o papel de uma instituição com a função de formar cidadãos para intervirem na sociedade, oferecendo acesso aos conhecimentos científicos acumulados pela humanidade, visando contribuir para a constituição de um sujeito social e participativo.
OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo pesquisar sobre a Avaliação Institucional da Educação Básica no Brasil, e também conhecer sobre o IDB e os principais tipos de Avaliação da Educação Básica brasileira.
DESCRIÇÃO.
Sistema de Avaliação da Educação básica.
O Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica, de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um sistema composto por três avaliações externas, que são aplicadas em larga escala e que têm como principal objetivo diagnosticar a Educação Básica do Brasil. Ou seja, ele avalia a educação nacional em suas diversas esferas.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um compilado de avaliações aplicadas para diferentes público-alvos. Todas os exames possuem o mesmo nome - Saeb -, embora os níveis sejam identificados pela respectiva etapa de ensino.
Desde 1990, várias mudanças aconteceram no Saeb. Naquele ano, o público-alvo do sistema eram a 1ª, 3ª, 5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental de escolas públicas selecionadas amostralmente. As áreas do conhecimento e disciplinas avaliadas eram Língua Portuguesa, Matemática, Redação e Ciências Naturais. Durante muitos anos de aplicação o Saeb avaliou somente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. No entanto, mudanças em relação às áreas do conhecimento entraram em vigor, com sua aplicação a partir de 2019. Serão avaliadas, também, as áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, de acordo com as competências e habilidades previstas pela BNCC. Atualmente o Saeb avalia a Educação Infantil, além do Ensino Fundamental e Médio que já eram avaliados. As turmas que devem prestar o exame são: creche e pré-escola da Educação Infantil; 2º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental; e 3ª série do Ensino Médio.
Veja a tabela comparativa dos anos anteriores
O Saeb e a Prova Brasil se juntaram sob o mesmo nome, permanecendo apenas Saeb. No entanto, anteriormente, o Saeb era o sistema de avaliação que possuía Prova Brasil (ou Anresc) como uma de suas avaliações, A partir das médias de desempenho nos exames do Saeb o cálculo do Ideb é feito, considerando também o fluxo escolar dos alunos. O cálculo somente considera os desempenhos das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, com fins de manter uma linha histórica de avanço. Os resultados são disponibilizados para toda a população, que pode acompanhar a evolução desse indicador ao longo dos anos. Como a correção dessas avaliações é feita pela TRI (Teoria de Resposta ao Item), os resultados das avaliações podem ser comparados de forma a analisar se a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro está melhorando ou não. O objetivo dessas avaliações é avaliar as redes ou sistemas de ensino e não os alunos individualmente. Portanto, elas são construídas e aplicadas com esse foco. O Saeb e suas avaliações não entram no boletim escolar dos alunos, pois não têm o objetivo de avaliá-los. Além disso, os estudantes estão focados em passar de ano, preparar-se para o ENEM e outros vestibulares e em outras atividades do dia a dia. Os resultados do Saeb não avaliam os alunos como indivíduos e sim como um conjunto. Segundo o próprio portal do Inep, o ideal é trabalhar normalmente com os alunos, "cuidando para que cada um tenha um adequado processo de aprendizagem" e garantir que eles participem e respondam às questões com seriedade. Portanto, é muito importante conscientizar os alunos e seus responsáveis sobre a importância do Saeb e como ele contribui para a melhoria da educação. Se os professores e gestores não souberem como está o aprendizado e sua evolução, dificilmente intervenções pedagógicas assertivas serão realizadas para melhorar o aprendizado dos alunos.
IDEB
A sigla Ideb se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Ele foi criado em 2005 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com o objetivo de medir a qualidade do aprendizado do ensino básico no Brasil. Essa medição é feita para três etapas da educação: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O Ideb é calculado de forma a combinar dois indicadores muito importantes no que concerne a qualidade da educação: o aprendizado e o fluxo escolar. Isso significa que a nota do Ideb relaciona os resultados das avaliações de larga escala aplicadas pelo Inep com os níveis de aprovação e reprovação das instituições. Sendo assim, a nota do Ideb reflete comportamentos observados, por exemplo, quando uma escola reprova seus alunos em excesso ou quando uma escola aprova estudantes com lacunas no aprendizado. O Ideb resultante desses dois tipos de comportamento vai indicar a necessidade de melhoria por parte das escolas. Portanto, o Ideb é utilizado pelo governo para guiar políticas públicas e acompanhar a evolução da qualidade do ensino. Da mesma forma, ele é igualmente usado pelas escolas para avaliação da instituição.
PROVA BRASIL
A Prova Brasil e o SistemaNacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho. Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho. A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas. Além disso, os dados também estão disponíveis para  toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico de cada rede de ensino e do sistema como um todo das escolas públicas urbanas e rurais do país.
Plano Nacional de Educação 2014-2024
A ideia do plano no âmbito educacional remonta á década de 1930. “Provavelmente a sua primeira manifestação explícita nos é dada pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova lançado em 1932”. (SAVIANI, 1998, p.75). Conforme Saviani (1998), o plano era entendido como um instrumento de racionalidade científica no campo educacional. Para corroborar está análise, retomamos trecho do Manifesto dos Pioneiros que [...] depois de 43 anos de regime republicano, se der um balanço ao estado atual da educação pública, no Brasil, se verificará que, dissociadas sempre as reformas econômicas e educacionais, que era indispensável entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido, todos os nossos esforços, sem unidade de plano e sem espírito de continuidade, não lograram ainda criar um sistema de organização escolar, à altura das necessidades modernas e das necessidades do país. Tudo fragmentário e desarticulado. A situação atual, criada pela sucessão periódica de reformas parciais e frequentemente arbitrárias, lançadas sem solidez econômica e sem uma visão global do problema, em todos os seus aspectos, nos deixa antes a impressão desoladora de construções isoladas, algumas já em ruína, outras abandonadas em seus alicerces, e as melhores, ainda não em termos de serem despojadas de seus andaimes... Onde se tem de procurar a causa principal desse estado antes de inorganização do que de desorganização do aparelho escolar, é na falta, em quase todos os planos e iniciativas, da determinação dos fins de educação (aspecto filosófico e social) e da aplicação (aspecto técnico) dos métodos científicos aos problemas de educação. (MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA (1932), 2006, p.188) Portanto, o documento evidencia além da necessidade de determinação das finalidades da educação, a necessidade também da utilização de métodos científicos para o enfrentamento dos problemas educacionais. O Manifesto nos apresenta o diagnóstico da educação pública brasileira naquela época e culmina com a necessidade de formulação de um Plano de Reconstrução Nacional. Segundo os Pioneiros da Educação Nova, “é preciso, porém, atacar essa obra, por um plano integral, para que ela não se arrisque um dia a ficar no estado fragmentário [...]”. (MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA (1932), 2006, p.190). Depois do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova a ideia de plano passou a constar na legislação da educação brasileira. Segundo Saviani (2014, p.75), “a Constituição de 1934, estabeleceu na alínea a, do artigo 150, como competência da União fixar o Plano Nacional da Educação”. Conforme o autor citado, os conselheiros do Conselho Nacional de Educação elaboraram no início do ano de 1937, o “Plano de Educação Nacional” que se denominava como Código da Educação Nacional e continha 504 artigos. O documento foi encaminhado à Câmara dos Deputados, mas não chegou ser aprovado e com o advento do Estado Novo em novembro de 1937, acabou sendo esquecido. Durante o Estado Novo, o ministro da Educação Gustavo Capanema optou por reformas parciais traduzidas nas Leis Orgânicas de Ensino de 1942 em lugar de uma Lei Geral do Ensino, ou seja, do estabelecimento de um Plano de Educação Nacional como pretendia os Pioneiros da Educação Nova. De acordo com Saviani (2014) a ideia do Plano só foi retomada no texto da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961. No § 1º do artigo 92, a lei estabeleceu que “como nove décimos dos recursos federais destinados à educação, serão constituídos em parcelas iguais, o Fundo Nacional de Ensino Primário, o Fundo Nacional de Ensino Secundário e o Fundo Nacional do Ensino Superior, determinando no §2º, que o Conselho Federal de educação elaborará, para a execução em prazo determinado, o Plano de educação referente a cada Fundo. (BRASIL, 1969 apud SAVIANI, 2014, p. 76) Conforme Saviani (2014), Anísio Teixeira foi o relator do Plano Nacional de Educação. Entretanto, pelo que pudemos apreender este plano acabou não se constituindo como um Plano Nacional de Educação de fato, mas apenas como instrumento de organização e aplicação dos recursos de cada fundo criado. 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2014-2024) A lei possui apenas 14 artigos. O anexo apresenta as 20 metas e as 256 estratégias. Não houve vetos da presidente Dilma Roussef aos artigos da lei. Para uma primeira aproximação ao seu conteúdo, apresentamos o enunciado das 20 metas de forma resumida. 
A Meta número 1 trata da educação infantil e se propõe, com 17 estratégias, a universalizar, até o ano de 2016, a pré-escola e ampliar oferta de creches para 50% até 2024. 
A Meta 2 trata do ensino fundamental e pretende universalizá-lo até 2024 dispondo, para atingir este objetivo de 13 estratégias.
 A Meta 3 tem por objetivo o ensino médio, é desdobrada em 14 estratégias, pretendendo universalizálo até 2016. 
A Meta 4 trata da educação especial e prevê 19 estratégias para universalizá-la até 2024, preferencialmente na rede regular, com serviços multifuncionais e serviços especializados, públicos ou conveniados. 
A Meta 5 propõe-se a alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental até o ano de 2014, por meio de 7 estratégias. 
A Meta 6 propõe-se a oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas para pelo menos 25% dos alunos da educação básica, por meio de 9 estratégias. 
A Meta 7 pretende enfrentar o problema da qualidade de ensino visando elevar as médias do IDEB em três etapas (2017, 2019 e 2021), por meio de 36 estratégias. 
A Meta 8 propõe-se a elevar a 12 anos de estudo a escolaridade média da população de 18 a 29 anos para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros, por meio de 6 estratégias. 
A Meta 9 trata da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e propõe-se a elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste plano, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir e, 50% a taxa de analfabetismo funcional, por meio de 12 estratégias. 
A Meta 10 busca oferecer 25% das matrículas de EJA nos ensinos fundamental e médiona forma integrada a educação profissional, por meio de 11 estratégias. 
A Meta 11 propõe-se a triplicar as matrículas da educação técnica de nível médio, assegurando pelo menos 50% da expansão no segmento público, por meio de 14 estratégias. 
A Meta 12 pretende elevara taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos com pelo menos 40% de vagas públicas, por meio de 21 estratégias.
 A Meta 13 propõe-se a ampliar a proporção de mestres e doutores no ensino superior para 75%, sendo no mínimo, 35 % doutores, por meio de 9 estratégias. 
A Meta 14 refere-se à pósgraduação e propõe-se atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores, por meio de 15 estratégias.
 A Meta 15 objetiva que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam, por meio de 13 estratégias. Estabelece o prazo de um ano a partir da vigência do PNE para implantar política nacional de formação continuada para os profissionais da educação e de outros segmentos que não os do magistério. 
A meta 16 busca assegurar formação pós-graduada a 50% dos professores da educação básica até 2024, por meio de 6 estratégias.
 A meta 17 propõe-se equiparar o rendimento médio dos professores aos dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do PNE, por meio de 4 estratégias.
 A meta 18 busca assegurar no prazo de dois anos, Planos de Carreira para profissionais da educação básica e superior pública, o piso salarial nacional definido em lei federal, por meio de 8 estratégias.
 A meta 19 incide sobre a gestão democrática da educação e pretende assegurá-la no prazo de dois anos, por meio de 08 estratégias. 
A meta 20 trata do financiamento da educação, visa atingir o patamar de 7% do PIB no 5º ano de vigência do PNE e 10% do PIB no final do decênio. Pela apresentação sintética das metas no PNE 2014-2024 já é possível identificar que algumas metas enunciadas dificilmente serão cumpridas.
Avaliação Institucional- PNE
A avaliação institucional tem sua legitimidade quando a escola estabelece a relação entre a sua política educacional, o Projeto Pedagógico, sua organização, suas ações definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola e a prática do dia a dia da instituição. 
Com isso, garante-se a lógica do trabalho da escola, sua sistematização. 
A escola tem sua autonomia administrativa garantida na forma da LDB/96 e com isso deve articular mecanismos para garantir tomadas de decisões fundamentadas. 
Nesse contexto há necessidade da promoção da participação de todos os segmentos da escola na discussão e definição dos processos que assegurem o padrão de qualidade almejado por ela. 
Atualmente a política de avaliação externa do Ministério da Educação, gerenciada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), aplica os instrumentos de avaliação do rendimento dos alunos nas escolas, como a Prova Brasil, que geram o Índice de Desenvolvimento da Escola (IDEB), esta avaliação é conhecida como sendo de larga escala. 
Este Índice serve como parâmetro para a escola verificar o rendimento escolar dos alunos, além de que a escola deve ter também sua própria forma de mensuração e acompanhamento da aprendizagem do aluno. 
Porém ainda falta a avaliação que lhe proporcionará a visão do funcionamento de todos os aspectos da escola e de suas relações; aspecto importante para garantir a democracia na escola e assegurar a participação. A avaliação institucional proporciona esta visão. 
A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam os diferentes segmentos, seus anseios, fragilidades e pontos fortes. Com as análises que os resultados da aplicação da avaliação institucional permitem, o gestor tem condições de promover e estimular a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar, estabelecendo a sintonia do trabalho e entre as pessoas. 
Com esse processo a escola estabelece condições necessárias para a superação dos problemas e conflitos internos, em prol da melhoria do processo educativo. 
Com os resultados da avaliação institucional, o gestor viabiliza o acompanhamento das ações previstas no PDE, estabelecendo a coerência entre essas e sua política educacional constante no Projeto Pedagógico. 
Heloisa Lück (2009) propõe uma série de competências para a efetivação do acompanhamento, que denomina de monitoramento de processos educacionais e deve ser aliado à avaliação institucional. Destaca que os dois procedimentos são aspectos do mesmo processo, qual seja, qualificar o trabalho da escola. 
Há várias maneiras para se organizar a aplicação de instrumentos que compõem o processo de avaliação institucional, alguns aspectos, porém, são de relevância comum a qualquer tipo de organização: a garantia de que todos os segmentos da escola sejam avaliados e se auto avaliem, bem como o gestor escolar; a cientificidade do processo seguindo etapas como a coleta de dados, de maneira fidedigna, sigilosa, preservando o autor das informações; a divulgação e utilização dos resultados da avaliação.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.somospar.com.br/ideb/
https://www.somospar.com.br/saeb/ 
ANPED. Parecer da ANPED sobre a proposta elaborada pelo MEC para o Plano Nacional de Educação. São Paulo: ANPED, 1997.
AZEVEDO, F. et al. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Revista HISTEDR OnLine, São Paulo, n.esp., p.188-204, ago.2006.
OLIVEIRA, D. A. Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997
http://inep.gov.br/avaliacao-instituciona
BRASIL. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Instituído pela Portaria Ministerial nº 2.896, de 17 de setembro de 2004. Brasília: MEC/SEB, 2004a.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

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