Buscar

Educação Física e Inclusão Escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REDE FUTURA DE ENSINO
LUSILETE VIEIRA GOULART
A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
GOVERNADOR VALADARES- MG
2018
LUSILETE VIEIRA GOULART
 REDE FUTURA DE ENSINO 
A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista emEducação Especial e Educação Física Escolar. 
Orientador: Professora DSc. Ana Paula Rodrigues. 
 GOVERNADOR VALADARES- MG
2018
A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Autor(a)1, Leonardo Modesto da Silva 
	
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integramente, de forma ilícita de nenhuma fonte além das aquelas publicadas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO-.A inclusão de crianças com necessidades especiais nas aulas de Educação Física escolar, tem como objetivo oferecer subsídios, didáticos e metodologias para estimular na prática educativa e inclusão de alunos no ambiente escolar. A Educação Física por sua vez, possibilita e proporciona mudanças neste ambiente e permitem que todos os professores que se desenvolvam atividades diferenciada para os alunos que necessitam de cuidados especiais, assim todos possam participar de forma prazerosa, obtendo sucesso. Sendo assim, as escolas têm que promover um ensino de qualidade e relevante que possa conhecer as deficiências, mas para que haja inclusão é preciso adaptar as atividades como forma de benefício a todos. O objetivo central e abordar aspectos da inclusão de alunos que necessitam de cuidados especiais nas aulas da disciplina de Educação Física, material que contribui para o desenvolvimento integral da criança. O presente estudo foi realizado através de uma pesquisa, em diversos livros e artigos, onde são tratados sobre este prezado assunto que trata sobre a inclusão de alunos nas aulas de Educação Física, logo após a leitura exploratória foi realizada aquela leitura seletiva, onde da qual foi selecionado os diversos autores que abordará no decorrer este trabalho e finalizado com leitura interpretativa onde confortarei o assunto com os autores pesquisado e com tema proposto. A revisão bibliográfica são as tendências inclusivista depara-se como esconder suas limitações e lacunas. Deficiência é caracterizada como ausência ou danos estruturais de aspectos psíquicos, físicos e anatômicos provisórios ou definitivo. A conclusão se dá através de fatores como falta de estrutura das escolas, as falhas na formação de professores, falta informação são norteadores no processo de inclusão.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, inclusão e seus desafios, problemas nas escolas, formação de professores.
 
ABSTRACT- The inclusion of children with special needs in classes of Physical Education, aims to offer subsidies, didactics and methodologies to stimulate in the educational practice and inclusion of students in the school environment. Physical Education in turn enables and provides changes in this environment and allows all teachers to develop differentiated activities for students who need special care, so everyone can participate in a pleasurable way, achieving success. Therefore, schools must promote a quality and relevant education that may know the deficiencies, but for inclusion there is a need to adapt the activities as a way of benefiting all. The central objective is to address aspects of the inclusion of students who need special care in the classes of Physical Education, a material that contributes to the integral development of the child. The present study was carried out through a research, in several books and articles, where they are treated on this important subject that deals with the inclusion of students in the classes of Physical Education, soon after the exploratory reading was carried out that selective reading, where of which was selected the various authors that will approach in the course of this work and finished with interpretive reading where I will comfort the subject with the authors researched and with the proposed theme. The bibliographical review are the inclusivist tendencies facing how to hide their limitations and gaps. Deficiency is characterized as absence or structural damage of psychic, physical and anatomical aspects provisional or definitive. The conclusion is given by factors such as lack of school structure, failures in teacher training, lack of information are guiding in the process of inclusion.
KEY WORDS: Physical Education, inclusion and its challenges, problems in schools, teacher training.
INTRODUÇÃO
O objetivo do artigo é apresentar pontos sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas aulas de Educação Física, embora tal vez seja uma tarefa difícil, mas com metodologias e didática, nada se torna difícil, só se o professor dispor de didática.
A inclusão de alunos com necessidades especiais e garantida por lei no Brasil. A Lei de Diretriz e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, estabelece atendimento especializado e gratuito aos educandos com necessidades especiais.
Embora os desafios que o professor de educação física tem que enfrentar com as crianças quenecessitam decuidados especiais tem que ser vencido pela a escola e a sociedade, sendo que uma vez é objetiva a educação para todos, além de tudo e de estimular a convivência com as crianças portadoras de cuidados especiais. 
As aulas de educação física podem favorecer a construção de uma atitude digna e de respeito ao próprio por parte do deficiente e a convivência com ele pode possibilitar a construção de atitudes de solidariedade, respeito, aceitação,sem preconceitos. (LDB,1996).
Contudo, o artigo abordar aspectos que beneficiam ou não para a inclusão de estudantes que necessitam de cuidados especiais nas aulas de Educação Física, a disciplina a tal que contribui para o desenvolvimento integral da criança.
A importância desse artigo e, dar-se pela a necessidade de destacar o processo que a escola e o professor de Educação Física deverão tomar perante as crianças que necessitam de cuidados especiais que se interessam pelo o tema, bem com, pela possibilidade de contribuição para uma sociedade leiga sobre este tema destacado.
Assim, a pesquisa em questão é uma pesquisa exploratória e documental, onde a escolha dos métodos técnicos envolve levantamento bibliográfico.
Portanto, o trabalho tem seu desenvolvimento com descrição sobre a Educação Física e os desafios da inclusão.
2- METODOLOGIA
O artigo em sim teve vários material de apoio para que o mesmo pudesse ser concluindo, a pesquisa foi realizada de forma exploratória, onde foi explorando utilizando se vários artigos e livros, teve também como observações em uma das escolas de Governador Valadares no Estado de Minas Gerais,esta observação aconteceu do seguinte modo: observei como é o trabalho dos professores de Educação Física na escolas regulares, e como os mesmo aplica a didática de inclusão desses alunos nas escolas. 
A pesquisa define-se como uma pesquisa exploratória, do qual buscou-se inicialmente fazer um levantamento informativos como teóricos, sobre a Educação Física e a educação especial, e os desafios da inclusão. Através desde dados obtidos fez-se uma análise quantitativa e discursiva a respeito do tema que apresenta neste trabalho.
Segundo (LAKATOS, MARCONI2003, p.188) afirma que, “[...] utilizam exclusivamente um dado procedimento, como, por exemplo, análise de conteúdo, para extrair generalizações com o propósito de produzir categorias conceituais que possam vir a ser operacionalizadas em um estudo subsequente [...].”
 A pesquisa não teve entrevista, pois usei apenas o método da observação para descrever este artigo, mas de forma geral foi explorando bastantes artigos da internet, para a realização do mesmo.
3- DESENVILVIMENTO 
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A INCLUSÃO: A ESCOLA E OS DESAFIOS MARCANTES
As considerações iniciais sobre a inclusão se sustentam no pressuposto legal, haja vista que estão previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDBeN), N° 9394, de 20 de dezembro de 1996, lei essa específica da educação que trata dos assuntos educacionais de todo o país. Porém, também esta prevista na lei máxima, a Constituição Federal de 1988, que por grandes lutas e conquistas se consolidaram. 
  AS considerações iniciais de inclusão ampliou-se na década de 90, com proposta de educação para todos, firmada em Jontiem Tailândia que culminou na declaração de Salamanca em 1994, e no Brasil em 1998 (BRASIL, 1998). A declaração de Salamanca apresenta como começo basal que as escolas devem acolher sem exceções todas as crianças, independentemente de suas, condições culturais, sociais emocionais, lingüísticas ou físicas, sejam elas com deficiência ou bem dotadas (GOMES, 2005)
Conceituar a inclusão em um processo em constante transformação é estritamente complicado e difícil, assim como afirma , Mittler (2003) que refletir essa definição requer o pensamento inicial sobre a reestruturação histórica da escola, onde se tentava minimizar o processo de exclusão, segregação e isolamento.
Nesse aspecto, Sassaki (1997) esclarece que o antigo conceito de inclusão, considerado como integração, ou como internacionalmente conhecido como “mainstreaming” passou por diversas transformações, acarretadas pelas discussões no cenário escolar. O referido autor completa dizendo que mesmo com os diversos esforços ainda as políticas não consideravam a inclusão dos sujeitos em todos os processos educativos (SASSAKI, 1997).
Nesse cenário, analisava-se que a escola aceitava apenas os sujeitos com certos tipos de deficiência em que o processo contínuo da escola não se modificava, ou seja, não se fazia modificações e nem se aceitava adaptar aos sujeitos, nessa perspectiva o sujeito adaptava a escola, o contrário seria excluído (SASSAKI, 1997).
Essas modificações de correntes de pensamentos e estudos que consideravam a inclusão de maneira mais integrada e inclusiva, passaram a chegar nos processos de consolidação de políticas públicas.
E nessa condição de políticas públicas ficou-se assegurado que os estados deveriam garantir de forma gratuita e de qualidade o ensino fundamental inclusivo para as pessoas com deficiência, garantindo a elas as mesmas condições do que as demais pessoas em sua comunidade onde vivem (BRASIL, 2008).
Essa proposta educacional de lei foi sancionada em 2008 pelo congresso nacional em um decreto de 186/2008, sendo de aplicação imediata em todos os seus artigos, causando diversas transformações positivas e grandes desafios que deveriam ser trilhados (BRASIL, 2008).
3.2 O CONTEXTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUAS PARTICULARIDADES
O início da fase escolar é um marco na vida das crianças, grande parte delas consegue andar, saltar e correr (FERREIRA & DAÓLIO, 2014). Existem alguns autores que acreditam que essas especificidades de andar, saltar e correr são atributos advindos de uma cultura impregnada e cotidiana dentro de uma sociedade, se relacionando de forma diferente nos corpos e formas dos alunos (SOARES, 1996). Nesse sentido, considera-se que esses atos culturais diários foram transformados ao longo do processo de construção histórica, se revelando como códigos (movimento humano), e esses códigos são o objeto de estudo da educação física (SOARES, 1996).
Considerar como unanimidade que, todo o ser chega dotado de todos esses códigos culturais é excludente, vale-se ressaltar que existem sujeitos que não conseguem desenvolver alguns desses sentidos culturais, sujeitos com Necessidades Educacionais especiais, traços esses que nos diferencia enquanto sujeitos únicos que somos, e com isso carregamos alinhavados em nossos corpos essas marcas, sendo consideradas essas diferenças também como códigos culturais, fatores esses apreciação do trato pedagógico da educação física na escola (FERREIRA & DAÓLIO, 2014).
Nessa perspectiva, considerar que a inclusão no contexto das aulas da educação física, é uma forma diferente de analisar o sujeito, não enquanto capacidade de desempenho e, sim ter acesso ao conhecimento específico da área e oportunidade de relacionar esse conhecimento com o corpo e movimento (FERREIRA & DAÓLIO, 2014).
Dessa forma, Daólio (2006) afirma que o professor de Educação Física, em sua prática pedagógica, deve problematizar as diferenças entre os sujeitos e convergir na construção de igualdade, para com isso permitir que todos se apropriem das aulas de forma integral.
A especificidade de movimento da EF evidencia fatores muito tensos das diferenças, e com isso acentuam-se as desigualdades. Cabe ao professor, utilizar dessa especificidade para fazer com que o aluno seja incluído e sai do rastro de um processo excludente e invisibilizador (CAPELO, 2003).
Nessa dimensão reflexiva, autores como Medina (1983) e Oliveira (1983) já na década de 80, foram os precursores do pensamentos pedagógico da EF que considerava as diferenças e o sujeito diferente no contexto das aulas de EF. Anteriormente aos autores supracitados, consideravam-se as diferenças nas aulas apenas pela dimensão biológica, e com essa nova forma de pensamento, passaram-se a considerar o sujeito pela perspectiva sociocultural, dotados de diferenças, sociais, culturais e inclusive biológicas (MEDINA, 1983; OLIVEIRA, 1983).
Historicamente, a tentativa de disciplinar os corpos e torná-los uniformes e impecáveis por parte da escola, suscitou ainda mais o processo de exclusão, mais acentuado pela disciplina de EF (BRACHT; ALMEIDA; GOMES, 2010), essa exclusão dos indesejáveis configura-se como o binômio inclusão-exclusão e é fortemente preconizado, trabalhado e refletido atualmente no contexto das aulas de educação física, tornando cada vez mais esse espaço, um local de diferenças e grandes transformações por parte do envolvimento e da vivência.
3.1 A INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CARACTERISTICAS E APONTAMENTOS
Durante muito tempo, as pessoas com deficiências eram excluídas da sociedade, com o passar do tempo a escola junto com a sociedade passou por várias fases e concebeu os alunos de diferentes maneiras. Contudo, os valores mudaram e a concepção de educação também apresentaram mudanças.
A inclusão nasceu a partir da década de 80 no momento que a Educação Física também entrou na sua crise, onde ocorreu uma mudança de paradigmas, então paralelamente estes dois contexto, da Educação Inclusiva e da Educação Física, adentra contra a Educação Física, Para não dizer uma “nova” Educação Física, elas vem sendo construídas, as duas juntas, ao mesmo tempo, ou seja, na década de 90 a 94 na declaração de Salamanca, que efetivamente dá este contexto da Educação Inclusiva ser obrigatória, de que os alunos com necessidades especiais têm que estar matriculado nas escolas regulares e que também cociente com as novas proposta de surgimento das novas abordagem da Educação Física no advento da Inclusão, também e absolvido, pela à Educação Física.
A declaração de Salamanca foi resultado da Conferência Mundial de Educação Especial, que reuniu 88 governos e 25 organizações internacionais em Salamanca, na Espanha, em 1994.
Toda via, ressalto que a Declaração de Salamanca (1994) foi um marco na organização política de vários países, inclusive aqui no Brasil, que declaram as seguintes premissas:
- Educação Inclusiva: capacitar escolas comuns para atender todosos alunos, especialmente aqueles que têm necessidades especiais.
- Princípio da inclusão: reconhecimento da necessidade de se caminha rumo à escola para todos, um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferençaque apoie a aprendizagem e resposta às necessidades individuais.
- Toda pessoa tem direito fundamental à educação e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir emanter umnível aceitável de aprendizagem. 
A Declaração de Salamanca também deixa bem claro que: “aos alunos com necessidades educacionais especiais devem ser oferecidas diferentes formas de apoio, desde uma ajuda mínima em classes comum até programas adicionais de apoio à aprendizagem na escola, bem como a assistência de professores especialista e de equipe de apoio externo. (SALAMANCA,1994).
Segundo a LDB, 9394/96, estabelece que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais, currículos, métodos, técnicas e recursos educativos para atender as suas necessidades.
Objetivo da Inclusão e que o educando tem que ter um conhecimento maior com mais acessibilidade, entenda-se que essas pessoas com determinada característica especiais tem o direito sim, de entrar em contanto com as atividades físicas e o esporte seria umdos elementos ideais dentro das atividades físicas. 
De acordo com a LDB, o professor precisa analisar o tipo de necessidade especial do aluno, os graus de limitações erguerem procedimentos específicos. Garantidas as condições de segurança, o professor pode fazer adaptações e criar situações para possibilita a participação dos alunos especiais.
Quando falamos em inclusão nas aulas de Educação Física a primeira coisa que vem a mente é que termos que dar um jeito para que todos os alunos tenham a possiblidade de sucesso nas aulas de Educação Física, a inclusão nas aulas de Educação Física é isso, ou seja, o professor deve buscar alternativas para que o aluno de necessidades especiais possam também ter sucesso nas aulas de Educação Físicas.
Por fim, entende-se que o trabalho da inclusão é simplesmente trabalhar as diferenças, possibilitado oportador de necessidades especiais ser incluso nas aulas de Educação Física.
A Educação física procura desenvolver o aluno sem que existam desigualdades, tornando a auto-estima e a autoconfiança mais acentuada através das propostas de inclusão nas atividades, aulas e exercícios. A educação física tem a função extraordinária no desenvolvimento integral dos alunos especialmente aqueles com deficiência, tanto na ampliação intelectual, social, física e afetiva (DUARTE; LIMA, 2003).
Possibilitar a compreensão das limitações e capacidades é uma tarefa fundamental nas aulas de EF, auxiliando no processo de busca intermitente no desenvolvimento da melhor forma de desenvolver e agregar desempenho. O professor deve sempre estar atualizado quanto a seu aluno, detendo conhecimento de qual o tipo da deficiência de sue aluno e como ela se desenvolve ou manifesta nos diversos momentos sociais (CIDADE; FREITAS, 2002).
Para alguns autores, a concentração, a habilidade motora desenvolve a imaginação, sendo considerado como imprescindíveis atividades como brincar, correr e saltar como tarefas essenciais nesse desenvolvimento. É por meio do jogo, da brincadeira que todas as crianças se desenvolvem em convívio social, respeitando regras e convivendo com as diversas diferenças no contexto sociocultural ( DEHL, 2006).
Partindo desses pressupostos, os PCN’s de 1997 afirmam a idéia de que a maioria das vezes as pessoas com deficiência detém traços fisionômicos, dificuldades com a coordenação motora e alterações morfológicas que destacam das demais. É nessa perspectiva que o professor deverá atuar como mediador para essa relação garantindo que seja harmoniosa e reforçando a idéia de diferenças em suas aulas. É preciso integrar todos os sujeitos, respeitando todas as suas limitações, porém potencializando com diversas oportunidades para que possam se desenvolver dentro de suas capacidades (PCN, 1998).
O próprio Pcn (1998) considera que as ações pedagógicas e a organização do currículo em educação física deverão considerar o sujeito e suas diferenças e igualdades, assim como reflete: 
A sistematização dos objetivos, conteúdos, processos de ensino e aprendizagem e avaliação tem como meta a inclusão do aluno na cultura corporal de movimento por meio da participação e reflexão concreta e efetiva. Busca-se rever o quadro histórico de seleção entre indivíduos aptos e inaptos para praticas corporais, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência ( p.19)
  
Nesse aspecto os Parâmetros Curriculares tenta resolver um erro histórico, segregador e excludente que a educação física por anos aplicou como método de ensino e práticas corporais. 
E nessa linha de pensamento, Soares (1996) finaliza argumentando que as aulas de Educação Física se manifesta com inúmeras diferenças, perpassando dimensões de inclusão e exclusão e se converge na necessidade de ser um ambiente cada vez mais de aprendizagem mútuas, e não somente um ambiente de ensino de técnicas estritamente performáticas e com alto grau de desempenho contribuindo para o processo de invisibilização do sujeito.
4- CONCLUSÃO
Ao concluir este artigo, da pesquisa bibliográfica e de acordo com o auxílio de nossos colaboradores, conclui-se que a Educação Física caracteriza como um dos melhores coadjuvantes no âmbito escolar no complemento de ações que auxiliam o deficiente intelectual nos seus aspectos motor, cognitivo, afetivo e social.
O indivíduo com deficiência necessita de oportunidades para desenvolver totalmente seu potencial físico e mental, a fim de participar da sociedade, pois deficiência não interfere para que obtenha sucesso e reconhecimento.
Conclui-se também que é de suma importância a Educação Física, a recreação e o lazer para os portadores que necessitam de cuidados especiais e de que é possível a inclusão destes dentro do ensino, desde que sejam feitas várias modificações e adaptações nas instituições escolares e, principalmente, dentro do seio familiar.
Em relação específica à Educação Física muitas as dificuldades que o professor encontra ao trabalhar com os alunos com deficiência mental, uma vez que a falta de estrutura, falta de materiais, formas de avaliação diversificadas, pois cada caso é um caso. Porém, por outro lado se torna atraente, pois ao ver os alunos com necessidade especiais participando ativamente das atividades e sempre buscando a sua superação, é algo que extrapola os limites do corpo e entra na esfera espiritual, o que é gratificante.
Observou-se também que os demais professores encontram na Educação Física um auxílio para que os alunos com deficiência mental tenham um progresso considerável nas atividades interdisciplinares e no seu desenvolvimento global.
Por fim, espera-se que com este trabalho possa auxiliar de certa com forma, com pequenas informações discorridas nesta pesquisa para acadêmicos, profissionais de Educação Física e, para famílias com filhos com necessidades especiais.
Sabe-se que não é um assunto acabado e que também este estudo possa estimular novas pesquisas para que haja uma valorização cada vez maior deste tema que envolve os alunos com necessidades especiais, foco central deste trabalho.
5- REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter; ALMEIDA, Filipe Q; GOMES, Ivan M. O local da Diferença: Desafios à educação física Escolar. Revista Pensar a Prática, v.13, n.1, UFG: Goiânia, 2010
BRASIL. Lei de Diretriz e Bases da Educação Nacional n° 9394, de 1996. Brasília 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf
BRASIL.	Ministério	da	Educação.	Secretaria	de	EducaçãoFundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física, Brasília, 1998. 
CAPELO, Maria R. C. (2003) Diversidade sociocultural na escola e a dialética da
Inclusão/exclusão. In: GUSMAO, N. (org). Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados.São Paulo: Biruta.
CIDADE, Ruth Eugenio & FREITAS, Patrícia Silvestre. Educaçãofísica e inclusão: considerações para a pratica pedagógica na escola. Integração Educação Física Adaptada. Ano 14, edição especial, 2002.
DAOLIO, Jocimar (2005). A educação física escolar como prática cultural: tensões e riscos. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v. 8, n.2, p. 215-226
__________ (2006). Cultura: educação física e futebol. 3ª ed. Campinas: Editora da UNICAMP.
DIEHL. ROSILENE MORAES. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiência. São Paulo- SP. Phorte, 2006.
DUARTE, E, LIMA, ST Atividades física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, 1994, Salamanca-Espanha.
Ferreira, Flávia Martinelli; DAOLIO, Jocimar. A inclusão nas aulas de educação física: um estudo de caso / Flávia Martinelli Ferreira. - Campinas, SP: [s.n], 2010.
GOMES. Necessidades educacionais especiais: concordância de professores quando á inclusão escolar: temas sobre desenvolvimento. São Paulo, U. 14, N.79. P.23-31, 2005
MEDINA, João P. S. A educação física cuida do corpo... e “mente”. Campinas: Papirus, 1983 
MITTLER, Peter (2003). Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed
OLIVEIRA, Vitor M. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 1983 (Coleção primeiros passos).
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina. Fundamentos da metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, 1997.
SOARES, Carmen L. Educação física escolar: Conhecimentos e especificidades. Revista paulista de Educação fisica, São Paulo. 1996
UNESCO. Declaração de Salamanca e Enquadramento da ação.1994

Continue navegando

Outros materiais