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Resina Composta

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Resina Composta – Transcrição Mateus Bragança - UFF.
Material estético; bem similar ao dente (bem diferente do amálgama); propriedades bem semelhantes ao dente.
Cimento de Ionômero de Vidro; Amálgama e a Resina Composta são materiais restauradores diretos.
Cerâmica é um material restaurador indireto.
Por que indicar uma restauração direta em Resina Composta?
Vantagens:
Fator estético – bom resultado estético; Diferente do amálgama.
Quando comparada ao amálgama, tem uma maior possibilidade de reparo. O amálgama quando fratura, pode trocar outro por outro material? Não. Tem que remover todo material e fazer de novo. A resina composta pode. A resina tem uma possibilidade de reparo. 
Boa resistente ao desgaste. O amálgama tem uma boa resistência ao desgaste. Mas, o CIV não. 
Desvantagens: 
Material menos invasivo: menor infiltração marginal. A resina composta é um material adesivo, não precisa fazer um desgaste no dente para ter uma configuração cavitária que retenha o material. O amálgama não é um material adesivo, assim precisa pegar a broca e fazer as paredes convergentes na superfície oclusal para reter o material fazendo com que ele não saia da cavidade. A resina composta é só removendo a lesão cariosa não importando como ficou o preparo cavitário.
Menor infiltração marginal pela própria aplicação do sistema adesivo – selamento dos túbulos dentinários.
A Resina composta é um Polímero. O amálgama é uma liga metálica que contém mercúrio.
Polímero:
São macromoléculas formadas por uma sequência de unidades estruturais repetitivas unidas por ligações covalentes. 
Homopolímeros: subunidades iguais;
Copolímeros: subunidades diferentes;
Monômero é uma unidade. A resina acrílica é um exemplo de polímero.
Composição da Resina Composta:
A Resina Composta é formada por uma porção orgânica (chamada de matriz resinosa), uma porção inorgânica (são as partículas de carga) e o agente de ligação (silano).
Contração de polimerização:
Os monômeros aos se juntarem para formar um polímero, diminuem os espaços entre eles.
Quando tiver um fotoativador específico com comprimento de onda, esse faz com que os monômeros se unem fazendo uma contração de polimerização. Então, o fotoativador fazem com que os monômeros se juntem para a formação de um polímero e gerar uma contração. Visto que, o volume inicial dos monômeros é maior que o volume final que é o polímero. 
Resultante da aproximação de várias pequenas moléculas (monômeros) para formação de uma molécula maior chamada de polímero;
Quanto maior a proporção de monômero na massa final, maior é a contração de polimerização; 
É por esta razão que a inclusão de partículas de carga na Resina Composta reduz a contração de polimerização desse material. A partícula de carga diminui a quantidade de monômeros tendo assim, uma menor contração de polimerização. Aumenta a resistência ao desgaste do material.
Então, a Resina Composta é formada por monômeros que se unem para a formação de um polímero e tem partícula de carga que aumenta a resistência, diminui a contração de polimerização.
Histórico:
Desenvolvido em 1962 por Ray L. Bowen.
O monômero é o Bis GMA. O Bis GMA é um monômero que ele conseguiu desenvolver com um alto peso molecular e o que menos contrai durante a contração por polimerização.
Bowen percebeu que o simples fato da gente colocar partícula de carga numa matriz de Bis GMA não tinha muito sucesso, visto que, a partícula de carga saia e formava uma cratera. Então, ele desenvolveu um agente de ligação que vai ligar a partícula de carga a matriz resinosa. Une quimicamente a matriz resinosa do material.
 O mais correto é falar Resina Compósita.
O que é um Compósito? É um produto resultante da mistura de dois ou mais componentes quimicamente diferentes, apresentando propriedades superiores ou intermediárias a aquelas que são características dos componentes que o originaram. 
Composição de cada estrutura da Resina Composta:
Matriz:
Monômeros; Só vai virar polímero de Fotoativar com a luz com um comprimento de onda específico;
Inibidores: substâncias químicas que fazem a inibição da ligação prematura das estruturas. Para aumentar a vida útil dos materiais. 
Modificadores de cor;
Sistema Iniciador e ativador;
Tem um monômero iniciador que vai iniciar toda a reação.
Monômero:
Mais importante é o Bis-GMA – monômero com uma cadeia muito longa.
Alto peso molecular; Isso traz de vantagem resultando em uma baixa contração de polimerização (5%);
Altamente viscoso. Em função das hidroxilas presentes.
Alta rigidez do polímero formado (em função dos anéis). Ajuda a contrair menos. 
Por que uma molécula grande contrai menos? Quanta maior cadeia molécula desse monômero, menor a contração de polimerização. Assim, pode-se notar que o Bis-GMA contrai menos por apresentar uma cadeia longa, com alto peso molecular. 
Existem situações em que precisa de uma resina mais fluida, que escoe com mais facilidade. Para isso, foi desenvolvido outro monômero chamado de TEG DMA. 
O TEG DMA é:
Monômero diluente; característica pelo baixo peso molecular. 
Baixo peso molecular – mais fluido; Associação do Bis-GMA com o TEG DMA fica mais fluida. Tem uma Resina Composta que contrai menos e escoa melhor, é mais fluida.
Contração volumétrica maior: 13%. Extremamente fluida, mas contrai.
Outros tipos de monômeros são o UDMA.
Composição do Inibidor:
Evita a polimerização espontânea e aumenta a vida útil da Resina.
Hidroquinona e Hidroxitolueno Butílico (BHT). 
Composição – Modificador de cor:
Característica estética;
Óxidos metálicos;
Pigmentos inorgânicos;
Opacificadores. Deixa mais branco. 
O esmalte é mais transparente/translúcido. A dentina é mais amarelada. No mercado, tem Resina Composta para esmalte, dentina, várias coisas.
Composição – Sistema Iniciador/ativador:
Com relação ao Sistema Iniciador e ativador, têm-se dois tipos de Resina Compósita:
Compósitos quimicamente ativados; - não precisa de luz. Mistura uma pasta com a outra e começa a polimerização.
Compósitos fotoativados; só inicia a polimerização quando expõem a luz.
Compósito quimicamente ativado: 
Um exemplo comercial é o Adaptic – dois potes. Uma pasta catalisadora (ativador) que possui a amina terciária. No outro pote, tem o iniciador que é o peróxido de Benzoila.
É um tipo de resina compósita quimicamente que ainda está vendendo, tem várias desvantagens como a baixa resistência ao desgaste e um Tempo de Trabalho muito limitado (pequeno). 
Não é recomendado.
Compósito fotoativado:
Tem vantagem como inserir aos poucos o material. A pessoa que determina o Tempo de Trabalho. Coloca um pouco o material e fotoativa. 
Tem um ativador e um iniciador. 
O ativador é a Luz azul (470 nm). Só que a luz tem que iniciar. 
Tem sempre um monômero específico chamado de monômero iniciador que é a canforoquinona. Então, não é todo monômero que é estimulado. A luz vai estimular a canforoquinona que vai iniciar a reação de polimerização e vai se unir aos monômeros e começa a reação em cadeia.
Tem um acelerado (pode ser um co-iniciador): um tipo de amina (DNAEMA). 
Quando tem a estimulação, quebra a dupla de carbono que é um radical livre. 
Partículas de carga.
Melhora as propriedades mecânicas;
Reduz a contração volumétrica/polimerização; porque diminui a quantidade de monômeros;
Reduz o coeficiente de expansão térmica linear;
Diminui a sorção (tanto a entrada quanto a saída de água) de água;
Confere radiopacidade ao compósito. A partícula de carga proporciona que numa radiografia perceba-se que o dente foi restaurado. 
Para que isso tudo ocorra, a partícula de carga tem que ser envolvida por um silano (agente de ligação) para unir a matriz com a partícula de carga. Isso é uma condição necessária. A matriz e a carga devem estar unidas quimicamente.
Tipos de partículas de carga:
Quartzo:
Primeira partícula de carga introduzida. O quartzo é:
Uma partícula extremamente dura e grande (normalmente 12 micrômetros – 50 a 100).
Por ser uma partícula dura, tem um polimento difícil,radiolúcido. Duas desvantagens.
É uma resina composta difícil de trabalhar porque ele apresenta um polimento difícil. É difícil visualizar a resina composta na radiografia porque ele é radiolúcido, não radiopaco.
Partículas maiores têm uma maior rugosidade superficial tendo assim, um polimento ruim.
Sílica coloidal:
Tamanho bem menor que o Quartzo de 0,04 micrômetros. 
Dureza menor e um ótimo polimento, mas continua radiolúcida. 	Comparada com o Quartzo, é melhor porque apresenta um melhor polimento.
Partículas maiores apresentam menor rugosidade superficial tendo assim, um bom polimento.
Vidros de metais pesados (Ba, Sr e Zr):
Radiopacos (desvantagem) em função da partícula de carga, menor dureza que o quartzo;
Tamanho médio de dois micrômetros.
Silanos:
Une quimicamente a partícula de carga a matriz; Não é uma partícula de carga. Não é uma matriz resinosa. 
São moléculas bifuncionais (função de unir duas estruturas diferentes) e anfótera (capaz de estabelecer ligações químicas com compostos diferentes). 
Os silanos se ligam as partículas de carga por meio de ligação covalente. As duplas de carbono são quebradas e unidas com a matriz resinosa. Pontes de hidrogênio também são utilizadas para unir a partícula de carga com os silanos. 
Classificações da Resina Composta:
Quanto ao tamanho médio das partículas;
Quanto à viscosidade;
Quanto à forma de ativação:
- Quimicamente ativados; - Adaptic.
- Fotoativados.
Classificação – tamanho médio das partículas:
Vimos que desde o Quartzo até os vidros de materiais pesados, o tamanho diminuiu. 
Com o tempo, o tamanho médio das partículas acompanha o tamanho das partículas de carga. A limitação do quartzo era extremamente dura e grande. 
Vamos ter a evolução das macroparticuladas que são o ADAPTIC.
Evolução:
1960 – Partículas de Bowen;
1970 – Macroparticuladas (Adaptic) – pasta/pasta;
1980 – Microparticuladas – Sílica coloidal (ótimo polimento);
1980 – Compósitos de partículas pequenas;
1990 – Resina Híbrida;
2000 – Nanoparticuladas. 
Nanopartículas: partículas de ótimo polimento; boa resistência; fator de contração de polimerização pequena; radiopaca. 
Macroparticuladas – Ex: Adaptic;
Tipo de carga: quartzo; Conteúdo: 60 a 65;
Muito ruim o polimento - limitado;
Tamanho médio de 15 micrômetros;
Contra indicado para dentes posteriores porque ela desgastava muito.
Não comprar jamais.
Resinas Microparticuladas:
Tipo de partícula de carga: Sílica Coloidal.
Tamanho médio: 0,04 a 0,4 micrômetros. Polimento bem menor, tendo assim um excelente polimento. Rugoso.
Conteúdo de carga: 30 a 45% em volume. Colocou-se pouco conteúdo de carga em relação às macroparticuladas. Menos conteúdo de carga vai ter uma redução das propriedades mecânicas ao desgaste, com baixa propriedade mecânica, portanto, não pode usar em dentes posteriores, só em anteriores.
Exemplos: DURAFIL VS (Kulzer); Micronew.
Resinas de partículas pequenas.
Formado por dois tipos de partículas de carga: sílica coloidal e vidros de materiais pesados. 
Tamanho médio de 1 a 5 micrômetros.
Conteúdo de carga: 65 a 75% (em volume), assim vai ter uma boa resistência mecânica, máximo 5% de sílica. 
Desenvolvido para dentes posteriores;
Polimento regular.
Exemplos: P30, estilux, Prisma Fil.
Resinas Compostas Híbridas:
Formado por dois tipos de carga: sílica coloidal e vidros de materiais pesados.
Tamanho médio bem menor que o anterior. De 0,5 a 1 micrômetros.
Conteúdo de carga de 60 a 66% em volume. Bom conteúdo de carga para resistência mecânica. 
Desenvolvido para uso como restaurador universal, isto é, tanto para os dentes anteriores quanto para os posteriores. 
Polimento satisfatório.
Resinas Nanoparticuladas:
Tipo de carga: sílica.
Tamanho médio: Nanopartículas isolada (1 a 80 nm); nanoaglomerado (75 nm).
Conteúdo de carga: 60% a 70% em volume – boas propriedades mecânicas.
Excelente polimento.
Pode usar tanto em anterior quanto posterior. 
Melhor tipo.
Quanto à viscosidade:
Baixa viscosidade;
Alta viscosidade ou compactível; - escoa menos. Tenta suprimir as desvantagens. 
Média Viscosidade – problema: dificuldade em restaurar pontos de contato e contornos proximais. Problemas relacionados com inserção. Alta adesividade aos instrumentos de inserção.
Existem condições que precisem uma alta viscosidade ou baixa viscosidade.
Manipulação – trabalha com espátula número um.
Alta viscosidade ou compactável:
Termo condensável é incorreto. O termo correto é compactável. Condensar é para o amálgama, para diminuir o volume.
Escoam menos, preservando sua forma e facilitando sua escultura.
Aderem menos aos instrumentos de inserção.
Pouco estético. Poucas cores.
Difícil polimento e maior rugosidade.
Apresentam aditivos (ex: fibra de vidro) e ou diminui a concentração de TEGDMA. Esses aditivos são para aumentar a viscosidade. Muito TEGDMA (monômero diluente), a resina vai ficar fluida – baixa viscosidade.
Menor capacidade de molhamento das paredes cavitárias;
Altas tensões de contração de polimerização (comparado a media);
Propriedades semelhantes a dos compósitos de viscosidade média
Baixa Viscosidade ou Flow:
Apresentam 25% a menos de carga. Menos partícula de carga vai escoar mais.
Vantagens: 
Fácil inserção na cavidade;
Menos porosidades.
Desvantagens:
Propriedades mecânicas inferiores (módulo de elasticidade e resistência à compressão menor). Carga mastigatória pode falhar a restauração – molares. Trabalha na parede pulpar no final da restauração.
Quanto à forma de ativação: 
Quimicamente ativados: ADAPTIC – propriedades mecânicas reduzidas; TT não controlado e reação de polimerização lenta;
Fotoativados: Luz.
Termosaturados – forma indireta: restauração indireta porque envolve uma etapa clínica em laboratório. Polimerização adicional utilizando calor e/ou pressão, geralmente associado a um aparelho específico. Aumenta propriedades mecânicas – todos os monômeros vão reagir. Desvantagem: técnica indireta, precisa de um protético.
1h e 40 minutos – fim da primeira parte.
Propriedades Físicas:
Teoria: Princípio de microfaturas.
A resina composta nanoparticulada apresenta uma boa resistência ao desgaste. O desgaste oclusal é muito pequeno. Procurar uma nanoparticulada. 
A resina macroparticuladas fica com um desgaste generalizado, baixo resistência ao desgaste.
Padrão de desgaste das resinas:
Localização 
Padrão
 As resinas dependem de cada dente. Os dentes mais anteriores precisam de um esforço mastigatório menor do que os posteriores.
O calcanhar de Aquiles da resina composta é a contração de polimerização. Os monômeros tem que se unir.
Problemas associados a contração de polimerização:
Sensibilidade pós-operatório. O paciente reclama de muita dor. Dói porque a resina composta aderiu às estruturas dentárias e contraiu. Puxou as paredes de dentina para dentro. Vai sentir dor.
Trincas de esmalte. Tão forte a contração que o esmalte trinca. 
Micro infiltração marginal. Entre a restauração e o dente tem-se uma margem mais escura. O material contraiu e os outros fluidos/bactérias penetraram entre o dente e a restauração. As margens da restauração.
Descoloração marginal. Muda a cor.
Contração volumétrica: 1,5% a 3,6%. Parece que é pouco, mas não é.
Como se formam as fendas na interface dente/restauração?
Quando o compósito está aderido às paredes cavitárias, a contração ocorrerá acompanhada de tensões na interface.
Quando as tensões de contração superem a resistência de união adesiva/dente, ocorre o rompimento de união.
Tensão de polimerização x Grau de conversão. Todos os monômeros se liguem para formar um polímero. Mas ao mesmo tempo em que tem isso, tem uma alta contração de polimerização. Tem que ter um alto grau de conversão com menor grau de contração de polimerização para atingir um equilíbrio.
Grau de conversão: medida da porcentagem de ligações duplas de carbono (C=C) consumidas na reação de polimerização.
Como reduzir os efeitos da contração de polimerização:
Realização de técnica adesiva criteriosa;
Associaçãomaterial com baixo módulo de elasticidade;
Realização de técnica de inserção incremental;
Técnicas de fotoativação lenta ou gradual;
Fator de configuração cavitária – Fator C.
Fatores fotoativadores: unidades fotoativadores:
LED; Laser; Aparelho de Luz Hológeno; Arco de plasma.
O LED é o melhor. O laser e o arco de plasma são muito caros.
Técnicas de Fotoativação:
Convencional – 40 segundos;
Lenta ou gradual;
Técnica transdental;
Técnica de início lento – de forma lenta e depois atinge tudo, com toda potência de luz. Degrau. 	 
Técnica de Fotoativação convencional:
Radiação uniforme contínua;
Intensidade constante; Durante 40 segundos geralmente. 
Ponteira posicionada sobre a região pretendida e acionada de acordo com o tempo recomendado.
Se Fotoativar menos, vai fazer mal. Não vai polimerizar.
Que intensidade de luz e tempo de exposição deve ser utilizados?
É necessário conjugar a intensidade de luz (400 mW/cm2) com o tempo de exposição (40-60seg) para que a resina seja radiada com densidade de energia adequada (16-24J/cm2). 400 mW x 40 seg = 16 Joules. 400 x 60 segundos = 24 Joules. A densidade de energia é necessária para obter o alto grau de conversão.
Densidade de energia:
Para a maioria dos compósitos, a densidade de energia necessária para garantir um alto grau de conversão em uma espessura de dois mm de material está entre 16 e 24 Joules/cm2.
O ideal é que não ultrapasse dois mm de incremento.
De que depende a densidade de energia fornecida ao compósito?
Potência do aparelho (mW): intensidade da luz
Área irradiada (cm2): Diâmetro da ponta do aparelho/ Distância entre a ponta do aparelho e a superfície do compósito.
Que distância deve ser mentada entre a extremidade da ponteira óptica e a resina composta? Mais próximo possível sem encostar-se à resina composta. 
Qual deve ser a espessura dos incrementos da Resina Composta?
Dois milímetros de espessura são considerados aceitáveis, desde que a intensidade de luz e o tempo de exposição totalizem uma densidade de energia em torno de 16-24 Joules/cm2. Pode botar menos que 2mm.
Quais outros fatores afetam a profundidade de polimerização?
Cor: quanto mais escura a cor da resina composta, maior a adição de óxidos pigmentares, menor a velocidade e profundidade de polimerização.
Tamanho das partículas;
Temperatura: para a maior vida útil devem ser mantidas sob refrigeração, durante o período em que o dentista não esteja trabalhando. Entretanto, é muito importante que elas sejam retiradas pelo menos 1hr antes de seu uso. 
Fator C = fator de configuração cavitária. Leva em consideração a superfície aderida à resina composta com a superfície livre.
Quanto maior o fator C, maiores as tensões da força de contração sobre o dente.
Fator C: 0,2 1 2 5
Classe: IV III II V; I
O cinco é o pior. Força de contração vai puxar todas as paredes.
O melhor é uma parede aderida só. O fator C = 0,2 é o melhor. Fator C = 5 tem tensões grandes.
Cuidados na clínica:
Radiômetro: o aparelho deve ser de boa procedência e a densidade de potência deve ser checada periodicamente.
A ponta do fotopolimerizador deve estar mais próxima possível da superfície do compósito.
A inserção de incrementos oblíquos facilita a reconstituição da anatomia oclusal. Cada incremento fotoativa.

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