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AULA 1 UTI

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FISIOTERAPIA EM UTI
Aula 1: Introdução e estrutura da unidade de terapia intensiva - UTI
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Plano de ensino de fisioterapia em UTI
Ementa
Introdução e Estrutura da Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
Avaliação Fisioterápica do paciente crítico;
Mecânica ventilatória;
Ventilação mecânica e correlações patológicas;
Desmame do suporte ventilatório.
Objetivos gerais
Descrever o embasamento teórico-prático para que os discentes de Fisioterapia possam desenvolver atividades de prevenção e intervenção fisioterapêutica em pacientes acometidos de enfermidades do sistema respiratório e/ou complicações secundárias a outras disfunções, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Objetivos específicos
Explicar sobre a UTI e suas correlações com a atuação do fisioterapeuta junto à equipe multiprofissional;
Relacionar os princípios básicos da Fisioterapia às características do paciente crítico sob o ponto de vista fisiopatológico, ventilatório e funcional;
Desenvolver os conhecimentos específicos a fim de realizar avaliações cinético-funcionais em pacientes críticos e compreender a importância das abordagens preventiva e terapêutica nas diversas alterações funcionais;
Desenvolver o conhecimento e atualização sobre a mecânica ventilatória e o suporte ventilatório invasivo e suas repercussões;
Desenvolver o senso crítico quanto à importância da monitorização hemodinâmica de um paciente na UTI, assim como da ventilação mecânica, considerando a intervenção fisioterápica.
Plano de ensino de fisioterapia em UTI
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Conteúdo Programático
UNIDADE 1. INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Conceito de UTI; equipe multiprofissional e papel de cada categoria; atuação do fisioterapeuta na UTI;
Importância arquitetônica e humanística da UTI; Principais aparelhos e utensílios;
Prevenção e controle de Infecção Hospitalar;
SRIS, SEPSE e SDOM.
UNIDADE 2. AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA DO PACIENTE CRÍTICO
Anamnese;                                                                     
Exame Físico; 
Monitorização realizada à beira do leito;
Ventilometria; manovacuometria; oximetria e capnometria;
Interpretação da gasometria arterial: equilíbrio ácidobase e troca gasosa, valores normais do exame, análise das situações anormais e sua correlação com a Fisioterapia;
Distúrbios eletrolíticos: interpretação de resultados bioquímicos.
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Disciplina
Conteúdo Programático
UNIDADE 3. MECÂNICA VENTILATÓRIA
Comportamento das pressões durante a respiração;
Componente elástico e resistivo do sistema respiratório;
Método de oclusão;
AUTO PEEP: definição, medição e complicações. 
UNIDADE 4. VENTILAÇÃO MECÂNICA E CORRELAÇÕES PATOLÓGICAS
Histórico de Ventilação Mecânica;
Definições, indicações, objetivos;
Ciclo Respiratório na ventilação mecânica;
Parâmetros ventilatórios e alarmes;
Principais modos ventilatórios: Ventilação controlada (A/C); Ventilação Assistida;
Principais tipos de ventiladores e características;
Repercussões da Ventilação Mecânica;
Insuficiência Respiratória Pulmonar Aguda (IRpA);
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
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Disciplina
Conteúdo Programático
UNIDADE 5. DESMAME DO SUPORTE VENTILATÓRIO
Definição; 
Tipos de Desmame;
Parâmetros avaliados; 
Extubação/Decanulação;
Atuação do fisioterapeuta no processo de desmame.
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Disciplina
Indicação do material didático
WEBBER, Barbara A.; PRYOR, Jennifer A. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
Capítulo: Suporte mecânico, nº de páginas: 8;
Capítulo: Cuidados intensivos para o adulto crítico, nº de páginas: 19
ROCCO, Patrícia Rieken Macêdo; ZIN, Walter Araujo. Fisioterapia: Teoria e Prática Clínica - Fisiologia Respiratória Aplicada. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
Capítulo: Regulação Respiratória do Equilíbrio Ácido-Base, nº de páginas: 14;
Capítulo: Monitorização da Mecânica Respiratória em Indivíduos Respirando Espontaneamente e Ventilados Mecanicamente, nº de páginas: 7;
Capítulo: Repercussão da Ventilação Mecânica no Sistema Respiratório, nº de páginas: 18.
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Disciplina
Indicação do material didático
IRWIN, Richard S.; RIPPE, James M. Irwin&Rippe - Terapia Intensiva. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Capítulo: Monitoramento Respiratório Durante a Ventilação Mecânica, nº de páginas: 11;
Capítulo: Insuficiência Respiratória Parte I: Uma Abordagem Fisiológica à Insuficiência Respiratória, nº de páginas: 7;
Capítulo: Insuficiência Respiratória Parte II: Insuficiência Respiratória Aguda Decorrente de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda e de Edema Pulmonar, nº de páginas: 13;
Capítulo: Insuficiência Respiratória Parte V: Causas Extrapulmonares de Insuficiência Respiratória, nº de páginas: 11;
Capítulo: Ventilação Mecânica Parte I: Invasiva, nº de páginas: 14;
Capítulo: Ventilação Mecânica Parte III: Interrupção, nº de páginas: 10;
Capítulo: Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar na Unidade de Tratamento Intensivo, nº de páginas: 5;
Capítulo: Manejo da Sepse, nº de páginas: 11.
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Disciplina
Procedimentos de avaliação
O processo de avaliação de aprendizagem será composto de três etapas: Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3), que deverão ser realizadas por meio de provas (AV 1, AV2 e AV3) que valerão, no mínimo, 8,0 (oito) pontos. A valoração de outras atividades acadêmicas de ensino poderá ser incluída não podendo ultrapassar 20% da composição do grau final, que será de até 10,0 (dez) pontos.
A AV1 contemplará o conteúdo ministrado da disciplina até a data de sua realização, incluindo as atividades estruturadas.  As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, inclusive o das atividades estruturadas.
Para aprovação na disciplina o discente deverá:
Atingir resultado final, igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3), sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a 4,0.
Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Bibliografia básica
BRITTON, A. R. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009.
DAVID, C. M. N. Ventilação mecânica: da fisiologia à prática clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico: rotinas clínicas. São Paulo: Manole, 2010.
SCANLAN, C. L. Fundamentos da terapia respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.
TROSTER, E. J; CARVALHO, W. B. de; FREDDI, N. A; PROENLA FILHA, J. O.; HIRSCHHEIMER, M. R. Ventilação Pulmonar Mecânica em Pediatria e Neonatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.ULTRA , R. B.  Fisioterapia Intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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Disciplina
TEMA: Conceito de UTI 
Equipe Multiprofissional e papel de cada categoria;
Atuação do Fisioterapeuta em UTI;
Importância arquitetônica e humanística na UTI;
Principais aparelhos e utensílios.
OBJETIVOS: Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
Conhecer o docente da disciplina;
Reconhecer o plano de ensino da disciplina – FISIOTERAPIA EM UTI;
Conhecer a equipe multidisciplinar que atua na UTI;
Caracterizar o ambiente diferenciado da UTI;
Identificar utensílios utilizados e suas funções.
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
Os Serviços de Tratamento Intensivo compreendem:
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes graves ou de risco que exijam assistência ininterruptas, além de equipamento e recursos humanos especializados. A UTI pode estar ligada a uma Unidade de Tratamento Semi-Intensivo.
Unidade de Tratamento Semi-Intensivo (Unidade Semi-Intensiva), que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes, preferencialmente oriundos da UTI, que requeiram cuidados de observação contínua, sob supervisão e acompanhamento médico. Este último não necessariamente contínuo, porém linear.
Serviço de Tratamento Intensivo Móvel, que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados e uma frota de veículos devidamente projetados e equipados, destinados a garantir suporte avançado de vida durante o transporte de pacientes graves ou de risco, no atendimento de emergência pré-hospitalar e no transporte inter-hospitalar. Este serviço pode ser parte integrante do serviço do hospital ou constituir-se em um prestador autônomo de Serviço de Tratamento Intensivo Móvel.
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Os Serviços de Tratamento Intensivo dividem-se de acordo com a faixa etária dos pacientes atendidos, nas seguintes modalidades:
 Neonatal - destinado ao atendimento de pacientes com idade de 0 a 28 dias;
 Pediátrico - destinado ao atendimento de pacientes com idade de 29 dias a 18 anos incompletos;
 Adulto - destinado ao atendimento de pacientes com idade acima de 14 anos.
OBS.: Pacientes na faixa etária de 14 a 18 anos incompletos podem ser atendidos nos Serviços de Tratamento Intensivo Adulto ou Pediátrico, de acordo com o manual de rotinas do Serviço.
Denomina-se UTI Especializada aquela destinada ao atendimento de pacientes em uma especialidade médica ou selecionados por grupos de patologias, podendo compreender: cardiológica, coronariana, neurológica, respiratória, trauma, queimados, dentre outras.
Denomina-se Centro de Tratamento Intensivo (CTI) o agrupamento, em uma mesma área física, de duas ou mais UTIs, incluindo-se, quando existentes, as Unidades de Tratamento Semi-Intensivo.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
 É obrigatória a existência de UTI em todo hospital secundário ou terciário com capacidade igual ou superior a 100 leitos;
 O número de leitos de UTI em cada hospital deve estar entre 6% e 10% do total de leitos existentes no hospital, a depender do porte e complexidade deste e levando-se em conta os seguintes parâmetros referenciais:
 5% de leitos UTI Adulto em se tratando de Hospitais Gerais;
 5% de leitos UTI Pediátricos em relação ao total de leitos pediátricos do Hospital;
 5% de leitos UTI Neonatal em relação ao número de leitos obstétricos do Hospital;
 10% de leitos UTI Especializada, em se tratando de Hospitais Gerais que realizem cirurgias complexas como Neurocirurgia, Cirurgia Cardíaca e que atendam trauma e queimados. 
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
Hospital Materno-Infantil que atenda gravidez/parto de alto risco deve dispor de UTIs Adulto e Neonatal;
Somente é permitida a instalação de Unidade de Tratamento Semi-Intensivo nos hospitais que disponham de UTI e cuja modalidade seja correspondente à da UTI existente no hospital;
Todo hospital que possua Serviços de Tratamento Intensivo ou atendimento de Emergência, mesmo não dispondo de UTI, deve contar com um Serviço de Tratamento Intensivo Móvel, seja próprio, contratado ou conveniado.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
INDICAÇÕES PARA ADMISSÃO E ALTA
As indicações para admissão e alta da Unidade de Tratamento Intensivo e Unidade de Tratamento Semi-Intensivo são atribuições exclusivas do Médico Intensivista.
 Terá indicação para admissão em Unidade de Tratamento Intensivo:
Paciente grave ou de risco, com probabilidade de sobrevida e recuperação;
Paciente em morte cerebral, por tratar-se de potencial doador de órgãos.
Deve ter alta da UTI todo paciente, tão logo cessadas as causas que justificaram sua internação, podendo, à critério do Intensivista, ser encaminhado para a Unidade de Tratamento Semi-Intensivo.
 Serão admitidos na Unidade de Tratamento Semi-Intensivo pacientes oriundos da UTI e/ou de outras unidades do hospital, a critério do Médico Intensivista.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
 REQUISITOS GERAIS
O número mínimo de leitos/berços ou incubadoras de qualquer UTI deve ser cinco.
Toda UTI deve dispor, obrigatoriamente, dos seguintes serviços, 24 horas por dia:
Laboratório de Análises Clínicas;
Agência Transfusional ou Banco de Sangue;
Diálise Peritoneal;
Ecodopplecardiograma, em se tratando de Unidade Coronariana;
Cirurgia Geral e Pediátrica, em se tratando de UTI Pediátrica e Neonatal.
Toda UTI deve ser assistida pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do hospital, e seguir as normas e rotinas por esta estabelecidas para a prevenção e controle das infecções hospitalares, conforme disposto na Lei nº 9.431, de 06 de janeiro de 1997, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
RECURSOS HUMANOS
Toda UTI deve dispor, no mínimo, da seguinte equipe básica:
Um Responsável Técnico, com título de especialidade em Medicina Intensiva, específico para a modalidade de UTI sob sua responsabilidade;
Um Enfermeiro Chefe, exclusivo da Unidade, responsável pela área de Enfermagem;
Um Médico Diarista para cada 10 leitos ou fração, especialista em Medicina Intensiva, responsável pelo acompanhamento diário da evolução clínica dos pacientes internados na UTI, ou na Semi-Intensiva, quando existente;
Um Fisioterapeuta;
Um Auxiliar de Serviços Diversos/Secretária.
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Disciplina
RECURSOS HUMANOS
Toda UTI deve, em suas 24 horas de funcionamento, dispor de:
Um Médico Plantonista para cada 10 leitos ou fração, responsável pelo atendimento na UTI e na Semi-Intensiva, quando existente;
Um Enfermeiro para cada turno de trabalho;
Um Auxiliar de Enfermagem para cada 2 leitos de UTI Adulto ouPediátrico e um Auxiliar de Enfermagem para cada paciente de UTI Neonatal;
Um Fisioterapeuta;
Um funcionário exclusivo para serviços de limpeza.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Disciplina
PROCEDIMENTOS
Toda UTI deve estabelecer, por escrito, um manual de rotinas de procedimentos, elaborado em conjunto com os setores afins do hospital (CCIH, Farmácia, Serviço de Manutenção, dentre outros), e que contemple, no mínimo, os seguintes tópicos:
Procedimentos médicos;
Procedimentos de enfermagem;
Processamento de artigos e superfícies;
Controle de manutenção dos equipamentos;
Procedimentos de biossegurança;
Transporte intra-hospitalar.
Obs.: O manual de procedimentos deve ser extensivo à Unidade de Tratamento Semi-Intensivo, quando existente no hospital, assim como ao Serviço de Tratamento Intensivo Móvel.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
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Disciplina
PROCEDIMENTOS
Toda UTI deve manter um prontuário para cada paciente, com todas as informações sobre o tratamento e sua evolução, contendo os resultados dos exames realizados permanentemente anexados a este. Os prontuários devem estar adequadamente preenchidos, de forma clara e precisa, atualizados, assinados, carimbados e datados pelo responsável por cada atendimento;
Os prontuários dos pacientes devem estar acessíveis para auditoria a representantes dos Órgãos Gestores do SUS, assim como, para consulta dos pacientes ou responsáveis, desde que asseguradas as condições de sigilo previstas no Código de Ética e de Direito, no Código de Defesa do Consumidor.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
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Disciplina
INFRAESTRUTURA FÍSICA
 Toda UTI deve ocupar área física própria, dentro do hospital, de acesso restrito, constituindo-se em uma unidade física exclusiva, e possuir acesso facilitado às Unidades de Tratamento Semi-Intensivo, de Urgência/Emergência, Centro Cirúrgico e, quando existentes no hospital, Ambulatório, Centro Obstétrico e demais Unidades correlacionadas.
 As Unidades de Tratamento Intensivo devem obedecer os requisitos quanto à estrutura física, além de estar em conformidade com os critérios de circulações internas e externas, de instalações prediais ordinárias e especiais (hidrossanitárias; elétricas e eletrônicas; fluído-mecânicas; de oxigênio e ar comprimido), de condições ambientais de conforto, de condições de controle de infecções e de condições de segurança contra incêndio.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
INFRAESTRUTURA FÍSICA
 Toda UTI deve ocupar área física própria, dentro do hospital, de acesso restrito, constituindo-se em uma unidade física exclusiva, e possuir acesso facilitado às Unidades de Tratamento Semi-Intensivo, de Urgência/Emergência, Centro Cirúrgico e, quando existentes no hospital, Ambulatório, Centro Obstétrico e demais Unidades correlacionadas.
 As Unidades de Tratamento Intensivo devem obedecer os requisitos quanto à estrutura física, além de estar em conformidade com os critérios de circulações internas e externas, de instalações prediais ordinárias e especiais (hidrossanitárias; elétricas e eletrônicas; fluído-mecânicas; de oxigênio e ar comprimido), de condições ambientais de conforto, de condições de controle de infecções e de condições de segurança contra incêndio.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Carro ressuscitador com monitor/desfibrilador sincronizado e material para entubação endotraqueal (carro de parada);
Negatoscópio;
Aspirador portátil;
Glicosímetro ou hemoglucoteste;
Ventilômetro/vacuômetro;
Marcapasso provisório (eletrodo e gerador);
Máscara de venturi, com diferentes concentrações;
Maca de transporte com grades laterais e suporte para soluções parenterais;
Bandejas equipadas para Curativos, Diálise peritoneal, Drenagem torácica, Flebotomia;
Urodensímetro;
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Hemogasômetro;
Cilindro de oxigênio com capacidade mínima de 115 pés cúbicos (3,0-3,2 m3), provido de válvulas de segurança e manômetro, devidamente acondicionados;
Ar comprimido
Eletrocardiógrafo portátil;
Aparelho de raios-x móvel;
Oftalmoscópio;
Respirador com blender;
Monitor de beira de leito com visoscópio;
Monitorização por cardioscópio e oximetria de pulso;
Máscara de oxigênio de diferentes tamanhos;
Termômetro;
Tensiômetro;
Estetoscópio;
Ressuscitador manual (ambú);
Bomba de infusão;
Capacete para oxigenioterapia/oxitenda;
Kit de CPAP nasal com umidificador aquecido;
Aparelho de fototerapia;
Respirador com blender;
Outros.
Caracterização dos serviços de tratamento intensivo
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas UTIs. Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como:
 Hematológicos: através da punção venosa, coleta-se pequena amostra de sangue para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos, enzimas e metabólitos do organismo;
 Gasométricos: designada de gasometria arterial, é efetuada através de punção arterial. Após coleta, a amostra é analisada através do equipamento designado hemogasômetro;
 Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos à ventilação mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle;
Exames de rotina na UTI
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AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Traqueotomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da cânula de entubação em virtude de lesões teciduais e alterações anatômicas/estruturais. Pode ou não ser procedimento permanente, podendo ser retirada quando do desmame efetivo do ventilador mecânico;
Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no pneumotórax, pode ocorrer necessidade da colocação de dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento provisório;
Cateter de PIC: Introduzido na porção superior da cabeça para drenagem liquórica de alívio. Em geral provisório;
Cateter de Diálise Peritoneal: Introduzido no abdome, permite a infusão de líquido intra-abdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser permanente ou não.
Procedimentos cirúrgicos eventuais na UTI
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Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A humanização tem sido tema central na atualidade, configurando um dos elementos que pode permitir o resgate do cuidado humanístico ao indivíduo que vivencia o estar saudável e o estar doente e a sua família. 
Em virtude desta realidade, há um movimento profissional e governamental pelo resgate e valorização da humanização no cuidado em saúde, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 2001, designado por “Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH”, que visa, dentre outras questões, humanizar a assistência hospitalar prestada aos pacientes, assim como aprimorar as relações existentes entre usuários e profissionais, entre os profissionais, e entre o hospital e a comunidade, com vistas a melhorar a qualidade e a eficácia dos serviços prestados. 
A política de humanização deve ser tratada como um elemento de transversalidade para oSUS, estando presente desde a recepção e acolhimento do usuário no sistema de saúde até o planejamento e gestão das ações e estratégias, sejam elas de promoção, prevenção e/ou reabilitação. 
Humanização em UTI
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Infecções no Ambiente de UTI;
Controle de Infecções – Papel do CCIH;
SEPSE e SDOM.
AULA 1: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
Fisioterapia em UTI
AULA 01: NOME DA AULA
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