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aula Fisioterapia no AVC - 2019

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FISIOTERAPIA NO A.V.C.
Profª Edna Uematsu
Referência básica:
O'SULLIVAN, Susan B. Fisioterapia: avaliação e 
tratamento, cap 18. 5ª Ed
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O AVC, é definido como “o 
rápido desenvolvimento de 
sinais clínicos de distúrbio focal 
(por vezes global) da função 
cerebral, durando mais de 24 
horas ou levando à morte sem 
nenhuma outra causa aparente 
que a origem vascular”. (OMS) 
(Rowland, 2002; Umphred, 2004; Gordon, 2004)
Vascularização do encéfalo
 Somente o encéfalo é responsável 
pelo consumo de 15% do débito 
cardíaco (sangue arterial). Além 
disso, é responsável pelo consumo 
de 20 % de O2, no adulto, e até 
50% do consumo de O2, em 
crianças. 
Edna Uematsu
Vascularização do encéfalo
 O fluxo sanguineo cerebral (FSC) 
da substância cinzenta é maior que 
o FSC da substância branca, devido 
à alta atividade e alto consumo 
energético dos neurônios. 
 Assim, um indivíduo com falha no 
fluxo sanguíneo para o encéfalo, 
tem perda da consciência após 
somente 5 segundos!
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Vascularização do encéfalo
É realizada: 
Sistemas Carotídeo Interno
Vértebro-Basilar. 
Edna Uematsu
 O encéfalo depende do suprimento 
sanguíneo de: 
 – 2 artérias carótidas internas (sistema 
carotídeo ou anterior)
 – 2 artérias vertebrais (sistema 
vértebro-basilar ou posterior)
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
A artéria carótida interna (ACI) penetra 
no encéfalo pelo canal carotídeo do osso 
temporal, atravessa o seio cavernoso na 
região do esfenóide e emite dois ramos 
terminais , quatro ramos colaterais e os 
ramos centrais (Perfurantes). Os ramos 
terminais são as ARTÉRIAS CEREBRAL 
ANTERIOR E CEREBRAL MÉDIA. Os 
ramos colaterais são as artérias oftálmica, 
hipofisária, coróidea anterior e 
comunicante posterior. 
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 As artérias vertebrais são ramos da 
subclávia e ascendem pelos forames 
transversos das vértebras cervicais 
passando pela membrana atlanto-
occipital e penetrando no espaço 
intracraniano através do forame magno. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Originam as duas artérias espinhais 
posteriores e a artéria espinhal 
anterior que vascularizam a medula. 
Percorrem a face ventral do bulbo e 
originam as artérias cerebelares 
inferiores posteriores, que irrigam a 
porção lateral do bulbo e as porções 
posteriores e inferiores do cerebelo.
 Ao nível do sulco bulbo-pontino unem-
se para formar a ARTÉRIA BASILAR 
que ao longo de seu trajeto origina as 
artérias cerebelares superiores, as 
artérias cerebelares inferiores 
anteriores, as artérias do labirinto 
e a artérias cerebrais posteriores.
Edna Uematsu
 As artérias cerebelares inferiores 
anteriores (irrigam a porção anterior da 
face inferior do cerebelo), as artérias 
cerebelares superiores (irrigam o 
mesencéfalo e face superior do cerebelo), 
artérias do labirinto (irrigam orelha 
interna), e termina nas duas artérias 
cerebrais posteriores (D e E). A artéria 
basilar ainda dá origem a ramos 
circunferenciais curtos e médios, para 
nutrição da ponte.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 A base do encéfalo possui um complexo 
sistema arterial anastomótico: o 
polígono de Willys, formado pelos 
ramos das artérias carótida interna e 
vertebral. Nesse polígono, as duas 
artérias cerebrais anteriores são 
interligadas pela artéria comunicante 
anterior. 
A artéria basilar bifurca-se para formar as 
duas artérias cerebrais posteriores, as 
quais se unem à carótida interna através 
das artérias comunicantes posteriores. 
Edna Uematsu
Territórios Vasculares: 
Amarelo: art. Cerebral Anterior
Azul: art. Cerebral Posterior Rosa: art. Cerebral Média
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Artéria Cerebral Anterior - face 
interna do lobo frontal, porção anterior 
da face interna do lobo parietal, capsula 
interna anterior, núcleo caudado 
inferior, fórnix anterior, 4/5 anteriores 
do corpo caloso, região anterior dos 
gânglios da base. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Artéria Cerebral Posterior - face 
interna do lobo occipital, porção 
posterior da face interna do lobo 
temporal, porção posterior do corpo 
caloso, mesencéfalo, grande parte do 
tálamo óptico. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Artéria Cerebral Média - face 
externa do hemisfério cerebral(lobos 
frontal, parietal e temporal), porção 
posterior da cápsula interna, cápsula 
externa, parte externa do globo pálido, 
maior parte do núcleo caudado e 
putamen. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Drenagem Venosa:
O sistema de drenagem sanguínea 
do encéfalo é composto por veias e 
pelos seios da dura-máter onde 
essas veias liberam o sangue. 
Vascularização Venosa do EncéfaloVascularização Venosa do Encéfalo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
As veias corticais drenam para o seio Sagital
superior. As veias mais profundas drenam o 
diencéfalo, o corpo estriado, a cápsula interna e 
a maior parte do centro branco medular do 
cérebro para o seio Sagital inferior e para a 
grande veia cerebral magna ou de Galleno, 
que se unem ao Seio Reto. Este corre 
posteriormente ao longo da intersecção da Foice 
Cerebral e do Tentório unindo-se ao Seio 
sagital superior dos quais surgem os 2 seios 
transversos que por sua vez formam o seio 
Sigmóide que drena na Jugular interna.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Epidemiologia:
 Principais causas de morte no Brasil.
 AVC: Uma morte a cada 5 minutos 
(100.000/ano).
 Maior causa de deficiência em adultos 
no mundo.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
- Incidência aumenta com a idade.
- Dois terços são maiores de 65 anos
- Risco dobra a cada 10 anos.
- Sobrevida 80 %.
- 1 anos após AVC de 20 a 50% ficam 
parcial ou completamente dependentes.
Fatores de Risco para AVC
Não modificáveis
Idade 
Sexo
Fatores racias
Fatores genéticos
Modificáveis
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
Doenças cardíacas
Fatores de Risco para AVC
Modificáveis
Tabagismo 
Etilismo
Dislipidemia
Acidente isquêmico transitório
Obesidade
Enxaqueca
Inatividade física
Uso de anticoncepcionais
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Tipos de AVC:
Os AVC se classificam em dois grandes 
grupos: AVC isquêmico (chamado de 
infarto cerebral) e AVC hemorrágico 
(chamado de hemorragia cerebral).
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Aproximadamente 
80% dos AVC são 
causados por um 
baixo fluxo 
sanguíneo cerebral 
(Isquemia) e 
outros 20% por 
hemorragias.
Edna Uematsu
AVCs isquêmicos ou infartos 
cerebrais:
 infarto aterotrombótico (35%) 
 a embolia de origem cardíaca 
(25%) 
 infarto lacunar (15%) 
 causa indeterminada (15 a 20%) 
Edna Uematsu
Infarto Lacunar
infarto de pequeno tamanho (chamado de 
lacuna), menor do que 1,5 cm, secundário 
a uma doença de pequenos vasos, como as 
que acometem as artérias cerebrais 
lenticuloestriadas, talamoperfurantes e 
talamogeniculadas.
•O paciente apresentar: hemiparesia 
motora pura, síndrome sensitiva pura, 
hemiparesia-ataxia, síndrome de disartria-
mão torpe ou síndrome sensitivomotora. 
Edna Uematsu
•exames complementares 
devem afastar cardiopatia 
produtora de êmbolos ou 
estenose arterial maior que 
50% nas artérias 
extracranianas ipsilaterais. 
Edna Uematsu
 AVCs hemorrágicos:
 hemorragia subaracnóideia (após 
ruptura de aneurisma ou malformação 
arteriovenosa)
 hemorragiaintra-parenquimatosa (em 
pacientes com H.A. crônica).
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Classificação:
- Acidente Isquêmico Transitório 
(AIT): 
sintomas neurológicos que duram 
menos de 24 horas. Apresentam 
resolução completa.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
AVC COMPLETO (instalado) - Quadro 
durando mais que 24 horas com 
alterações histopatológicas de causa 
vascular.
- Comprometimento cognitivo, motor e
sensitivo.
- Incapacidade e dependência
Edna Uematsu
 A mortalidade na fase aguda, nos 
primeiros 30 dias, oscila entre 8 a 20%. 
O risco de mortalidade no final do 
primeiro ano é de 22%.
- Sobrevida 80 %
-1 anos após AVC de 20 a 50% ficam 
parcial ou completamente dependentes
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 O risco de recorrência de um AVC é 
maior nos primeiros 30 dias após um 
infarto cerebral. 
 As taxas de recorrência a longo prazo 
oscilam entre 4 a 14% ao ano. Os 
fatores de risco de recorrência do AVC 
são: diabetes e hipertensão arterial.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O AVC tem como consequências 
prejuízos neurológicos e 
funcionais que limitam 
significativamente as atividades 
pessoais no âmbito: familiar, 
social e profissional.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
- Acarreta transtornos:
Físicos (motor, tônico, sensorial) 
sendo a hemiplegia ou hemiparesia 
contralateral o mais frequente. 
Espasticidade ou rigidez, padrões 
anormais de movimentos e postura, 
alterações do equilíbrio e coordenação, 
tremores, déficits sensoriais e 
esfincterianas; 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Hemiplegia
- Perda de tônus (Paralisia Flácida)
- Aumento gradual do tônus
- Instalação da Espasticidade
- Flexão do membro superior
- Extensão do membro Inferior
- Fraqueza muscular e movimentos 
estereotipados
- Limitação das atividades
 Fraqueza Muscular
- Repouso excessivo no leito
- Desuso do membro acometido
- Atrofia e perda de unidades motoras
- Aumento do gasto energético
- Maior fadiga e déficit na resistência
- Comprometimento da marcha
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Psicoafetivos: depressão, 
ansiedade, agressividade, labilidade 
emocional,...
Cognitivos: memória, atenção e 
concentração, déficits perceptuais, ...
Alterações da liguagem:
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Os efeitos de um AVC 
dependem da etiologia, da 
gravidade, da localização do 
acidente vascular cerebral e da 
disponibilidade de fluxo 
sanguíneo colateral. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
- Síndromes clínicas:
 Território da A. Carótida Interna: 
- cefaléia ocular precedendo ao quadro
- vertigens, síncope e lipotímia
- queixas oftálmicas contralaterais ao déficit se não 
ocorrer compensação pela ACE
- Hemiplegia ou hemiparesia contralateral
- afasias de diversos tipos se obstrução for 
em ACI esquerda
- Crises convulsivas focais ou generalizadas
- Raramente anisocoria, nistagmo e ptose 
palpebral
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
• Território da artéria carótida 
interna: oclusão completa 
geralmente leva ao coma e a 
morte. Oclusão parcial pode 
acarretar hemiplegia com 
envolvimento facial e 
hemianestesia. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Território da artéria cerebral 
anterior: hemiparesia e hemi-
hipoestesia contralateral de 
predomínio crural associado, 
muitas vezes, a transtornos da 
personalidade e do comportamento 
motor e liberação de reflexos 
primitivos.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
• Território da artéria cerebral 
média: hemiparesia contralateral 
de distribuição braquiofacial 
associada a uma hemianestesia 
contralateral e a uma 
hemianopsia homônima lateral. 
A maioria dos AVEs isquêmicos 
ocorrem neste território.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
• Território vertebrobasilar: 
oclusões parciais podem causar 
tetraplegia, perda da 
sensibilidade, coma e alterações 
de nervos cranianos. Oclusões 
completas levam ao óbito.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Fatores prognósticos: condições 
presentes no momento da 
hospitalização e que afetam 
negativamente a recuperação 
funciona;
1. Idade
2. AVC anterior
3. Incontinência urinária
4. Alterações da percepção visual
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
A reabilitação-readaptação pós 
AVC deve ser, sempre que 
possível, integral, ou seja, 
multiprofissional e 
interprofissional, sendo a 
família um membro 
imprescindível na equipe. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Princípios da avaliação:
- Estabelecer, o quanto antes, a 
gravidade da lesão e a extensão das 
deficiências e incapacidades;
- Determinar o potencial de readaptação 
e o prognóstico funcional;
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
- Planejar um programa de tratamento 
individualizado e acompanhar a 
evolução;
- Possibilitar informações e orientações 
ao doente, familiares, cuidadores e 
membros da equipe de reabilitação.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
*Muitas vezes, o fato de descobrir a 
perda de uma função particular 
tem menos importância do que 
comprovar a presença de uma 
capacidade que possa favorecer a 
reabilitação. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Avaliação das funções superiores 
(funções cognitivas):
- Atenção e cálculo,
- Memória e orientação
- Capacidade de juízo e abstração
- Habilidades perceptivas
- praxia 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Avaliação da comunicação:
- afasia
- disartria
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Avaliação neurofísica:
- Avaliação musculoesquelética:padrões 
posturais, retrações, dor, edema, 
subluxações, transtornos 
vasomotores,...
- Avaliação sensitivomotora: tônus, 
motricidade voluntária, coordenação, 
equilíbrio, deficiências sensoriais
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.E.
Além de avaliar a capacidade de 
realizar ou não uma determinada 
tarefa, avalia-se a necessidade de 
supervisão ou assistência, o tempo 
gasto para realizar cada tarefa e a 
necessidade de adaptações e 
modificações no ambiente.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.EC.
* É importante avaliar 
enfermidades concomitantes, 
como hipertensão, insuficiência 
cardíaca, diabete mélitus, 
doença pulmonar crônica, 
doença vascular periférica,...
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Alterações Comportamentais: 
Agitação, irritabilidade, falta de 
iniciativa, apatia, agressividade e 
desinibição. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Alterações Afetivas:
A depressão é o transtorno afetivo mais 
frequente após um acidente vascular 
cerebral.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Dificuldades para a Alimentação:
- disfagia
- Constipação Intestinal
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Epilepsia Vascular:
Alguns doentes, que sofreram infarto ou 
hemorragia cerebral, podem 
desenvolver crises epilépticas, tanto na 
fase aguda (nos primeiros 15 dias pós-
AVC) quanto tardiamente (meses ou 
anos após o derrame). A repetição de 
crises caracteriza a epilepsia
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Complicações Decorrentes da 
Imobilidade por Hemiparesia:
As complicações mais frequentemente 
relacionadas com a imobilidade são: 
posturas anormais nas 
extremidades, dor no ombro 
parético, escaras de decúbito e 
risco de trombose no membro 
inferior paralisado. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
A espasticidade:
Predominantemente flexora nos MMSS 
e extensora nos MMII. 
 ESTÁGIOS SEQUENCIAIS DA 
RECUPERAÇÃO NA HEMIPLEGIA Descrito 
por Twitcchell e Brunnstrom 
 Estágio I – A recuperação na hemiplegia 
da-se em uma sequenciaesteriotipada de 
episodios, que começa com um breve 
periodo de flacidez imediatamente após o 
episodio agudo. Não e possivel elicitar 
nenhum movimento dos membros. 
Edna Uematsu
 Estágio 2 – A medida que a recuperação 
começa, os sinergismos basicos do membro, 
ou alguns de seus componentes, podem 
surgir como reações associadas ou então 
pode haver respostas de movimento 
voluntario minimo. Nesse ponto, a 
Espasticidade começa a se desenvolver. 
Edna Uematsu
 Estágio 3 – Deste ponto em diante, o 
paciente obtém controle voluntário dos 
sinergismos de movimento, embora não 
ocorra necessariamente o desenvolvimento 
de toda a serie de componentes do 
sinergismo. A Espasticidade aumenta mais e 
pode se tornar grave. 
Edna Uematsu
Estágio 4 – Algumas combinações de 
movimento que não seguem nenhum 
sinergismo são denominadas, 
primeiramente com dificuldade e, em 
seguida, com mais facilidade. A 
Espasticidade começa declinar. 
Edna Uematsu
 Estagio 5 – Se a evolução continuar, o 
paciente aprende combinações mais difíceis 
de movimentos, a medida que os 
sinergismos básicos do membro perdem o 
domínio sobre os atos motores. 
Edna Uematsu
 Estagio 6 – Com o “desaparecimento da 
espasticidade”, tornam-se possíveis os 
movimentos de articulações individuais, e a 
coordenação se aproxima do normal. Deste 
ponto em diante, como ultima etapa da 
recuperação, recupera-se a função motora 
normal. Entretanto, nem todos chegam a 
esse estagio final, já que o processo de 
recuperação pode se estagnar em qualquer 
estagio.
Edna Uematsu
 Três Estagios Principais de Recuperação
 Bobath dividiu a sequência em três estágios 
 1. O Estágio inicial flacido (2,3 meses) 
 2. O Estágio transitório para Espasticidade, 
 3. O Estágio da recuperação relativa. 
O’Sullivan,S., Schmitz, T., 2004 
Edna Uematsu
 Recuperação da Função Motora
 58 % dos pacientes – recuperam a 
independência nas AVD’s, 
 82 % dos pacientes – aprendem a 
caminhar, 
 30 a 60 % dos pacientes – não tem função 
no MS. 
(Umphred, D. , 2004) 
Edna Uematsu
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Reabilitação:
Fase aguda: deve ter início no 
primeiro dia pós AVC, inicialmente 
visando a prevenção de 
complicações e, assim que possível, 
estimular o retorno das funções.
Escala de avaliação funcional pós-AVC –
Escala de Rankin modificada
 Grau Descrição 
 0 Sem sintomas 
 1 Nenhuma deficiência significativa, a 
despeito dos sintomas. Capaz de conduzir 
todos os deveres e atividades habituais 
 2 Leve deficiência. Incapaz conduzir 
todas as atividades de antes, mas é capaz de 
cuidar dos próprios interesses sem assistência 
Edna Uematsu
Escala de avaliação funcional pós-AVC –
Escala de Rankin modificada
 Grau Descrição 
 3 Deficiência moderada. Requer alguma ajuda 
mas é capaz de caminhar sem assistência (pode usar 
bengala ou andador) 
 4 Deficiência moderadamente grave. Incapaz de 
caminhar sem assistência e incapaz de atender às 
próprias necessidades fisiológicas sem assistência 
 5 Deficiência grave. Confinado à cama, 
incontinente, requerendo cuidados e atenção 
constante de enfermagem 
 6 Óbito
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Embora após um AVC, 
normalmente, ocorra certo grau de 
retorno motor e funcional, muitos 
sobreviventes apresentam 
consequências crônicas que são, 
usualmente, complexas e 
heterogêneas, podendo resultar 
problemas em vários domínios da 
funcionalidade. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Essa funcionalidade se refere à capacidade 
de realizar atividades do dia-a-dia, seja no 
aprendizado e aplicação de 
conhecimentos (atenção, pensamento, 
cálculos, resolução de problemas); na 
comunicação (linguagem falada, escrita); na 
mobilidade (manutenção da posição corporal, 
transferências, deambulação); no 
autocuidado, vida doméstica, interação 
interpessoal e social . (Scheper et al, 2007, apud 
Almeida, 2012).
 Posicionamento no leito:
 Decúbito Dorsal
 Decúbito 
Lateral – sobre 
o lado afetado
 Decúbito Lateral
– sobe o lado não 
afetado
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Fase subaguda e crônica: o 
tratamento nesta fase tem por objetivo 
a aprendizagem.
“o sistema nervoso aprende 
fazendo”(Moore,1980)
 Recuperação neurológica ou intrínseca
 Recuperação funcional ou extrínseca
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O retorno dos movimentos 
depende da reorganização 
neurológica.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O objetivo fundamental do programa de 
reabilitação é ajudar o paciente a 
adaptar-se às suas deficiências, 
favorecer sua recuperação funcional, 
motora e neuropsicológica, e promover 
sua integração familiar, social e 
profissional 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Os programas de reabilitação 
incluem a terapia física e 
ocupacional, e também a 
reabilitação cognitiva e da 
linguagem. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Os primeiros três a seis meses após o 
AVC são importantes no processo de 
readaptação. A maioria dos movimentos 
voluntários se recuperam nos primeiros 
seis meses. 
“Movimentos, linguagem, equilíbrio e 
habilidades funcionais continuam 
melhorando ao longo dos anos.”
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Um AVC envolve não somente o 
paciente, mas também sua família e 
amigos próximos. Quem sofreu o AVC 
deve perceber que familiares, amigos e 
pessoas próximas são inseridas, na 
medida de suas possibilidades, ao 
programa de reabilitação.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Atividades Físicas:
Têm por finalidade manter as amplitudes 
articulares, melhorar a flexibilidade e a 
força muscular, estimular o equilíbrio e a 
coordenação motora, prevenir distúrbios 
circulatórios, favorecer a percepção 
corporal e estimular o uso da motricidade 
voluntária preservada. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Sempre que possível, os exercícios 
devem ser direcionados a 
atividades funcionais do dia-a-dia 
da pessoa visando maior 
independência.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
De acordo com o interesse e a 
motivação, o paciente poderá realizar 
atividades lúdico-desportivas adaptadas, 
natação e caminhadas, com objetivo de 
melhorar o condicionamento físico geral, 
reduzir os fatores de risco do AVC e 
proporcionar vivência e experiência em 
atividades em grupo, favorecendo a 
reinserção social.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
Treinamento nas A.V.Ds:
Atividades de vida diária (AVD) 
inclui: alimentação, vestuário, 
toalete, banho, transferências do 
leito e da cadeira e para a cadeira 
de rodas, locomoção, comunicação 
e interação social. 
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O treinamento nas AVDs implica a 
adaptação à condição atual e às 
sequelas que o indivíduo apresenta 
(hemiplegia, déficit de coordenação 
e equilíbrio, alterações cognitivas e 
visoespaciais, entre outras).
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
 Os indivíduos são estimulados a 
realizar as atividades de forma 
mais independente possível, dentro 
de sua nova condição motora e 
cognitiva.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
A indicação de andadores, muletas 
e bengalas para o treino de 
locomoção depende da 
motricidade, do equilíbrio e das 
condições cognitivas do paciente.
Edna Uematsu
Fisioterapia no A.V.C.
O ganho de independência nas 
AVDs requer perseverança e um 
treinamento sistemático diário, 
além da valorização das aquisições.
Edna Uematsu
Obrigada!!!

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