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ATPS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

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Universidade Anhanguera - Uniderp
CEAD - Centro de Educação a Distância
Hevenilton dos Reis da Silva, RA: 3327030253
Lidiane Lima Dias dos Santos, RA: 3331542476
Luciana Rodrigues dos Santos, RA: 3304503190
Luzia Maria Magalhães, RA: 3317529363
Silvânia Feitosa de Almeida, RA: 3306488652
 
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO 
A Escola Canarinho de Brasília
ATPS da Disciplina de História da Educação e da Pedagogia do Curso de Pedagogia (Licenciatura) da Universidade Anhanguera – Uniderp, Polo: Santa Terezinha.
	
Tutora Presencial, Profª. Regina Puper Cureal 
Taguatinga/DF
2012
Introdução
Considerando que somos resultado histórico de um intenso e eterno movimento de ações, interpretações e ressignificações, necessitamos reconstruir o passado. E isso é feito por meio de relato dos acontecimentos principais que resultaram em ações transformadoras dos indivíduos no tempo. Ou seja, é importante para contextualizar e entender o panorama atual, enxergando-o como resultado dessas transformações. Somos seres históricos, pois mudamos no decorrer do tempo, pelas ações e pensamentos à medida que esse tempo passa. É assim que vai se transformando a nossa cultura e nossa geração, vai assimilando com as dos nossos antepassados. Estamos no tempo, onde o presente não esgota na realidade, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Nós somos feitos de tempo; e o tempo é feito de memórias que o narram.
Construímos interpretações sobre a história da educação e a maneira como é transmitida à cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. O tempo é o sentido da vida e a concepção da historicidade, não sendo à mesma ao longo tempo que resulta na necessidade de trazer o passado aos acontecimentos, relatando a ação do ser no tempo por meio da construção de fatores mais relevantes. Tal que a memória não é idêntica e nem preservada ao longo do tempo, variando também a cultura.
E a educação não é um fenômeno neutro, alheio a isso, uma vez que ela também sofre os efeitos da ideologia, cultura e política dos povos. Estamos tão acostumados com a “instituição escola” que ás vezes, nos esquecemos de que nem sempre ela existiu, muito menos apresentou o modelo que hoje observamos.
A Origem da Educação Escolar no Brasil
Reforma Protestante
A Reforma Protestante foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo. Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também instigou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem seus votos religiosos.
A Contra Reforma Católica
Na tentativa de conter o avanço protestante a Igreja Católica reativou o Tribunal da Inquisição em 1542, para julgar àqueles acusados de propagar as ideias reformistas. Ali foram traçadas as estratégias para combater o avanço protestante. 
Organizou a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em seminários. Não poderiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30 anos. 
Estabeleceu que as crenças católicas poderiam ter dupla origem: as Sagradas Escrituras (Bíblia) ou as tradições transmitidas pela Igreja; apenas esta estava autorizada a interpretar a Bíblia. Mantinham-se os princípios de valia das obras, o culto da Virgem Maria e das imagens. A conseqüência mais importante deste Concilio foi o fortalecimento da autoridade do papa, que, a partir de então, passou a ter a palavra final sobre os dogmas defendidos pela igreja católica.
A partir da Contra-Reforma surgiram novas ordens religiosas, os jesuítas se organizaram em moldes quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus que permaneciam católicos. Criaram escolas, onde eram educados os filhos das famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais; fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica nas Américas e na Ásia.Em 1564, é criado o Índex, uma lista de livros elaborada pelo Santo Ofício, cuja leitura era proibida aos fiéis católicos.
Os jesuítas desejavam converter os indígenas ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá-los como mão de obra para seus empreendimentos agrícolas ou de mineração. A esses interesses, embora opostos em sua exterioridade, já que um estava mobilizado em torno de pretensões materiais e outro ligado à esfera espiritual, subjazia a marca da submissão: para os jesuítas, embora a causa dos índios estivesse atrelada à defesa da liberdade do silvícola diante do poder do Estado, a liberdade estava condicionada à conversão.
No entanto organizaram aldeamentos para afastar os indígenas dos interesses dos colonizadores e criaram as reduções ou missões. Nas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização que tinha como um de seus objetivos “educar o índio para a civilização”, também eram orientados ao trabalho agrícola, que garantia aos jesuítas uma de suas fontes de renda. As Missões e aldeamentos, na realidade, contribuíram decisivamente para facilitar a captura de várias populações pelos colonos, que conseguiam, às vezes, capturar aldeias inteiras nestas Missões.
A escola indígena, cuja responsabilidade foi da Igreja Católica no período colonial, foi uma imposição aos povos indígenas do Brasil. A escola indígena, durante o período colonial, teve como princípios a conversão religiosa e o uso de mão de obra para todo tipo de trabalho, além da função de integração entendida como uma das formas mais eficientes de destruição das culturas indígenas. Isso significou a destruição de suas formas de organização social, das regras de parentesco e do xamanismo, colocando em duvida à veracidade de suas instituições milenares. A partir de 1530 teve inicio a colonização com o sistema de capitanias hereditárias e a monocultura de cana-de-açúcar. A educação nessa época não era considerada meta prioritária já que o desempenho das funções na agricultura não exigia formação especial. Apesar disso, Os europeus enviaram religiosos para o trabalho missionário e pedagógico, com a principal finalidade de converter o gentio e impedir que os colonos se desviassem da fé católica. A atividade missionária facilitava sobre maneira a dominação metropolitana e, nessas condições, a educação assumia papel de agente colonizador. Toda escola jesuíticas eram regulamentadas por um documento. Eles não se limitavam ao ensino das primeiras letras, mas também, ensinavam curso de Letras que se estudava Gramática Latinas Humanidades e Retóricas e o na Filosofia estudava-se Lógica Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior para formação de sacerdotes esse modelo de educação durou 210 anos. No momento da expulsão dos jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Linha do Tempo Sobre História da Educação Brasileira
	ANO
	ACONTECIMENTOS
	
	
	1500
	Portugueses descobrem os índios, onde os tais são instruídos pelos adultos, onde o pajéé responsável pelos valores culturais.
	1549
	Chegadas dos jesuítas no Brasil
	1564
	Surge o primeiro colégio para os brancos na Bahia, com regime de internato.
	1577
	Padre Anchieta relata sua dura rotina, onde a escrita era à pena.
	1599
	A pedagogia dos jesuítas é consolidada, onde o método era a repetição, a memorização e provas periódicas.
	1759
	A pedagogia dos jesuítas é consolidada, onde o método era a repetição, a memorização e provas periódicas.
	1760
	A educação brasileira é organizada pelo Estado, com professores pagos, utilizando livros didáticos, onde só filho de fazendeiros, militares e autoridades têm acesso à escola.
	1808
	Criação de aulas avulsas de Cirurgia e Anatomia, na Bahia e no Rio de Janeiro, Primeira origem das Faculdades de Medicina.
	1824
	Mulheres são alfabetizadas em casa pelas mães e são treinadas nas prendas domésticas.
	1827
	Criação de colégios nas cidades mais populosas; as meninas têm acesso às escolas, onde as turmas são separadas pelo conhecimento e não pela idade. Criação das primeiras faculdades brasileiras, as escolas de Direito de Olinda e São Paulo.
	1829
	Professoras lecionam para meninas, o mesmo acontece com o sexo oposto, as turmas das meninas não eram numerosas.
	1837
	Colégio Dom Pedro II, só para meninos, onde havia aulas de gramática, latim, grego entre outros, depois ingressava nos cursos de Medicina, Direito e Engenhar
	1874
	São criadas escolas laicas e particulares, além de colégios femininos e protestantes, onde o material didático muitas vezes era importado.
	1883
	Nascem as escolas técnicas com o objetivo de qualificar trabalhadores para as indústrias.
	1889
	Com a Proclamação da República, o governo reforma o ensino, organiza uma rede de escolas normais e complementares com o aumento das mulheres nos cursos de formação para professores.
	1895
	Criada pela escola de jardim da infância.
	1920
	Surge a Escola Nova, o aluno se torna o sujeito mais importante da escola com novos métodos e reformas dos currículos escolares.
	1932
	 Universalização da escola pública, laica e gratuita, com mudanças nas práticas e saberes pedagógico.
	1942
	É criado o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), com o aumento das indústrias de base e fabricação no país.
	1962
	 Inicia se alfabetização de adultos
	1971
	Movimentos em defesa da escola pública entre outros é reprimido as disciplinas de História e Geografia é retirada e substituída por Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica, cria-se também o Mobral, com o objetivo de erradicar o analfabetismo.
	1988
	A nova Constituição obriga a União e os Estados a aplicar 18% a 25% da receita na Educação.
	1996
	É promulgada a LDB onde a educação infantil é inclusa como primeira etapa da educação básica e o Ministério da Educação E Cultura editam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
	1998
	O ENEM é criado para avaliar os conceitos aprendidos pelos estudantes do Ensino Médio, juntos com o SAEB e a Prova Brasil.
	2004
	PROUNI vincula a concessão de bolsa em faculdades e universidades ao desempenho do ENEM.
	2007
	Governo lança PDE (Programa de Desenvolvimento da Educação), com objetivo de diminuir a defasagem da educação brasileira em relação aos países desenvolvidos, pois a exclusão continua sendo um problema sendo há milhares de crianças entre 7 e 14 fora da escola.
História da Educação Escolar no Brasil Através de Seus Principais Estabelecimentos
Brasil Colônia
Com o propósito de superar as dificuldades das capitanias e centralizar política e administrativamente a colônia, D. João III em 1548 criou o Governo Geral. A criação desta política foi necessária para impedir o abuso excessivo de poder por parte dos donatários que seriam os proprietários das capitanias hereditárias, e combater com mais eficácia a pirataria e o contrabando de produtos comercializados, minimizarem a hostilidade dos indígenas e incentivar a economia. Algumas atribuições dos donatários passaram para uma nova autoridade, mas as capitanias continuaram a existir normalmente. O sistema de governo geral se manteve ate a chegada da família real portuguesa em 1808 apesar de algumas tentativas de divisão que ocorreram. Uma delas foi à divisão em dois governos, um na Bahia e outro no rio de janeiro de 1573 a 1578.
No dia 29 de novembro de 1807 o príncipe regente dom João e sua família partiram de Portugal para o Brasil e em 22 de janeiro de 1808 com a chegada de dom João a Bahia onde ficou pouco mais de um mês, teve inicio uma nova historia do Brasil, pois a colônia foi o grande beneficiário com a transferência da corte portuguesa, a presença da administração real criou aos poucos condições para a futura emancipação política da colônia. Porem após um período, logo os problemas começaram a vir à tona, pois as relações entre os portugueses recém-instalados e os brasileiros latifundiários e comerciantes tornaram-se extremamente tensas, pois somente os portugueses tinham acesso aos portos do governo e aos brasileiros restavam apenas os pagamentos de impostos usados unicamente para o sustento da corte e da família real.
 Apesar de todas as dificuldades Dom João reurbanizou o Rio de Janeiro, construiu escolas, bibliotecas e teatros o que contribuiu para uma renovação da cultura brasileira. Entretanto dom João teve de retornar para Portugal e pra seu sucesso foi nomeado D. Pedro como regente do reino do Brasil encerrando essa fase do qual se seguia tentativa de manter a unidade de luso brasileira.
Período Imperial (1822 - 1888)
Com a volta de D. João VI para Portugal em 1821, um ano depois D Pedro I seu filho, proclamou a Independência do Brasil e, outorga a primeira Constituição brasileira em 1824. Com ela veio a Lei Magna dizia que a "instrução primária é gratuita para todos os cidadãos".
Em 1827, a primeira Lei Geral de Ensino cria colégios e dá acesso às salas de aula também as meninas. O ensino mútuo é dinâmico e oral, são criadas as primeiras faculdades brasileiras de Direito a de Olinda e São Paulo. A escola dessa época era uma só para meninos só ensinava homens e na outra só para meninas lecionava professoras.
Em 1834, o ato Adicional à Constituição resolveu que as províncias passariam a ser responsáveis pela a administração do ensino primário e secundário. Surge então em 1835, a primeira Escola Normal do país localizada em Niterói. Em 11 de Agosto de 1827 o imperador D. Pedro I cria duas faculdades de Direito no País. Com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para curso secundário, é criado o Colégio Pedro II porem ele não consegui se organizar para que o objetivo desejado fosse alcançado. Por todo o Império pouco se realizou pela educação brasileira e muitos reclamavam da qualidade do ensino.
A República proclamada adotou o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária. Estes princípios seguiam a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira.
Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica.
Esta Reforma foi bastante criticada: pelos positivistas, já que não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico.
A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de frequência. Além disso, prega ainda a aboliçãodo diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação Brasileira.
Período da Primeira República (1889-1929)
Com a queda da monarquia me 1889, começou a primeira República, que durou até 1930. Pela Constituição de 1891 foi instaurado o governo representativo, federal e presidencial. Com isso, cresceu o interesse pela formação de professores. Devido à descentralização do ensino fundamental, a criação das escolas normais dependia da iniciativa pioneira de alguns estados, como o de São Paulo a Escola Normal foi criada em 1890.
A Constituição republicana de 1891, ao reafirmar a descentralização do ensino, atribuiu à União a incumbência da educação superior e secundária, reservando aos estados o ensino fundamental e profissional. Nas décadas de 1910 e 1920, desenvolveram intenso trabalho de conscientização, por maio de panfletos, jornais, bibliotecas, centros de estudos, peças de teatro, festas. Foi na década de vinte que ocorreu diversos fatos importantes entres eles a Semana da Arte Moderna. (1922).
Período da Segunda República (1930 - 1936)
A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial. A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão de obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes.
Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
Em 1934, foi criada a Universidade de São Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.
Em 1935 o Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, no atual município do Rio de Janeiro, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação.
Centro Educacional Canarinho
A escola canarinho nasceu de um sonho de uma Professora, Ivete de Azevedo Cianni, e seu esposo Humberto Cianni que vieram transferidos para Brasília no ano de 1970. O sonho de abrir essa escola realizará, no dia 2 de maio de 1974. Nesta data nasceu ali, numa pequena casinha na quadra 706 sul, em Brasília.
Este casal, por sorte ou desígnio de Deus, teve três filhas que herdou a vocação de sua mãe, onde tinha muito prazer de ensinar, educar, desenvolvendo se como uma brilhante educadora, onde tiveram também exemplos de incentivo se tornando três grandes Pedagogas. Cresceram e aprenderam junto com a escola, conhecendo cada  função ou atividade desempenhada, para que um dia com maturidade elas pudessem desenvolver trabalhos e dar continuidade nesta escola.
Com o passar do tempo à escola Canarinho foi se desenvolvendo se, e crescendo, com isso, veio a mudança de endereço, em um espaço maior e uma melhor instalação para seus alunos, tendo como endereço a quadra 906 sul em Brasília. O nome escolhido para essa instituição foi: ESCOLA CANARINHO, quer dizer pássaro alegre, cantador e brasileiro, símbolo da liberdade.
Seu projeto pedagógico trabalha com a liberdade da criança, observada pelo professor, com características peculiares e significativas: é multifacetada, multidisciplinar, interativa, tem aprendizagem não linear. Portanto, essa criança deve ser seduzida de forma criativa e dinâmica, por metodologias que valorizem seu potencial, acontecendo de forma lúdica. As diretrizes da escola são moldadas segundo:
Escola Ativa: Quando dinamizamos nosso trabalho procurando atender ás diferenças individuais e dando margem a criatividade da criança.
Piaget: Ao atentarmos ás estruturas mentais do desenvolvimento infantil.
Montessori: Ao darmos ênfase aos aspectos sensórios e desenvolvimento das percepções.
Natural: Ao realizarmos com a criança atividades que lhe permita um contato com a natureza, proporcionando lhe aprendizagens naturais.
A estrutura da escola e composta por um prédio com dois pavimentos, sendo de alvenaria com salas de aula espaçosas coloridas, limpas e arejadas, espaço preparado para receber as crianças com conforto e dedicação. Alem de uma sala de atividade de judô e balé, 02 banheiros infantis (masculino e feminino), bebedouro, cantina, dois banheiro adulto (perto da sala dos professores), coordenação sala pedagógica, sala dos professores, biblioteca, salas de jogos,  almoxarifado, secretaria, e sala da direção.
O administrativo é composto pela diretora e vice-diretora, orientadora pedagógica e a secretária.
O corpo docente é composto por 10 professores, com o apoio de monitores nas salas de crianças menores, zeladores que fazem a limpeza da escola, um porteiro, para a entrada e saída das crianças nos dois turnos matutinos e vespertinos com o número aproximado de 300 alunos, divididos em salas por períodos e por turnos específicos.
Desenvolvem trabalhos, brincadeiras no pátio, nos parques e brinquedos e passeios educativos. Os principais momentos vividos, narrados pela diretora tia Ivete foi à conquista de um grande sonho, e cada passo vivenciado pelos alunos, com realizações, conhecimento e aprendizagem, conservando, porém princípios e valores como ética, respeito, solidariedade continuam sendo a base na educação desta escola. A primeira turma formada por professores que foram alunos e hoje desempenham sua função como pedagogas na escola. As comemorações, festas juninas, aniversários, feiras literárias e projetos, alcançaram bons resultados e a satisfação mutua dos alunos, professores, pais e direção, que a cada início de ano, ao longo desses 36 anos, com vários desafios árduos no inicio, deu certo, e ao longo desse tempo metas foram cumpridas e a sensação do dever cumprido e a satisfação de um bom resultado ao termino de cada ano. Sempre ciente que todo trabalho é de suma importância, pois influência na formação do caráter do cidadão do futuro.
Escola Velha
Escola Nova
Uniforme Antigo Uniforme Novo
Atividades
Corpo Docente
Hino da Escola
 (Hino do Canarinho)
Nasceu num lindo ninho
E a mamãe o fez voar
Famoso canarinho
Que belo é seu cantar
Na escola canarinho
Nós vamos aprender
Com amor e com carinho
Brincar cantar e Le
Liberdade pra voar
Passarinho deve ter
Assim como um canarinho
Nós também queremos ser
Lá - lá - lá - lá – lá.
Referências Bibliográficas
(Abril, 2011) Revista Nova Escola_ Alfabetização; pag. (105-146). 
Docs.Google – Linha do Tempo: historia da educação no Brasil. 
Fabiopestanaramos. blogspot.com/2011/02/ educação-no-brasl-imperio.html.
PLT- História da Educação e da Pedagogia, Maria Lúcia Arruda Aranha- 187.
www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb14.htm.
www.ichs.ufop.br/conifes/anais/edu/edu2014.htm.
http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/marina_paes/historico_da_educacao.htm.
http://heloisa_c.sites.uol.com.br/hieduc1.htm.
http://jugular.blogs.sapo.pt/2008/09/.
http://www.snpcultura.org/pcm_do_tempo_livre_a_libertacao_do_tempo.html.

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